Bêbada

1104 Words
Tiago Assis Wanessa comeu e ficou quieta na varanda, eu queria saber mais sobre o que tinha acontecido e eu fui até ela, no mesmo momento meu celular tocou e eu percebi ser o número da morena. Eu deveria ter ligado pra ela antes LIGAÇÃO ON — Oi Samy— disse voltando para a sala — Diz que você resolveu aquele problema e que você não matou aquela garora na sua casa!— ela estava nervosa — Para de falar essas coisas pelo celular, a menina está aqui comigo, mas não estamos em casa — E onde você está? — Também não sei, o Dimas só pediu para que eu entrasse no helicóptero e pegasse a via do destino que havia me dado, não faço ideia se ainda estou na Califórnia. — Teve algum problema?— ela pergunta — Kalebe vai saber te dizer melhor, você não pode se preocupar esqueceu? Não quero te ver irritada— Samy não pode passar por mais transtornos, quero que ela viva as melhores alegrias daqui em diante. — Eu sei, só liguei para saber se estava bem — Estou ótimo— respiro fundo e vejo o corpo da Wanessa transpassando pelo local, mas m*l lhe vejo o que carrega nas mãos, apenas um copo. Provavelmente está bebendo água— Não quero você na minha casa por esses dias eu estou em missão — Tudo bem, eu te ligo depois Kalebe está me esperando para dormir — Se cuida — Você também LIGAÇÃO OFF Encerro a ligação e vou avaliar alguns dos capangas que tomo conta pela câmera que tenho no meu computador. Quando percebo que está tudo correto eu apago as luzes para dormir e subo para o meu quarto. A porta estava aberta e as janelas da varando também trazia um vento gelado no corpo, fui fechar e quando olhei para o lado a Wanessa estava sentada no chão com uma garrafa de vodka — GAROTA PÕE ESSA p***a LÁ, QUEM MANDOU VOCÊ PEGAR A BEBIDA DOS OUTROS?— ela me olhou de relance e seus olhos estavam com lágrimas — Eu não vou beber mais— Wanessa tenta se levantar mas acaba caindo — Te deixo cinco minutos sozinha e você aparece bêbada, qual é o seu problema?— lhe ajudo a ficar de pé e ela me empurra — Pode me soltar eu estou bem Seu corpo vai cambaleando até a minha cama e ela deita ali — Wanessa esse não é seu quarto— ela se vira e começa a falar chorando — Eu sei que não é, eu posso dormir aqui hoje. Só hoje?!— pediu em soluços — Wanessa!— eu queria que ela saísse mais seu choro me deixa imóvel a qualquer reação — Sabe o que ele dizia pra mim?— não faço ideia de quem está esteja falando mas sento ao seu lado— ele disse que me amava, e que nós íamos casar, o filho da p**a do Lúcio disse que ia pedir os meus pais a minha mão em namoro e tudo que ele fez foi matá-los na minha frente, ele tentou por diversas vezes me forçar a tirar a minha virgindade com ele e eu não quis Tiago. Eu apanhei tanto durante esses quatro anos por isso, ele me bateu tanto que já não sinto tanta dor quando levo p*****a!— as suas palavras me causam raiva— ele me trancou em uma jaula e prometeu que assim que eu fosse comprada ele iria m***r o meu comprador, para eu ser apenas dele, ele passou aquelas mão sobre o meu corpo me deixando, AH...— ela grita parecendo lembrar de algo e passa a mão pelo corpo, parecia que queria tira a sensação enquanto esfregava as pernas e os braços — Você não está sozinha cara, isso vai passar e eu vou achar esse filho da p**a— quem é esse desgraçado?! — Não vou, ele nunca vai me deixar em paz, ele nunca vai aceitar as nossas condições e quando eu voltar ele vai me dar uma surra pior — Eu não vou deixar ele fazer nada com você — Por favor Tiago, me salva dele— seu abraço me apertava tanto quanto os outros, e só então eu percebi que se tratava de abraços de socorro — Vamos dormir, amanhã falamos melhor sobre isso, quando você estiver boa — Não quero acordar e lembrar do que aconteceu naquele dia. Prefiro a morte, isso é torturante demais. — Não diga besteiras. Eu faço você esquecer, vamos dormir. Vou apagar a luz!—digo e assim faço. Logo depois cubro seu corpo, ela não me parece bem — Deixa a luz do abaju acesa— ela acendeu a luz e eu não questionei. Wanessa ficou encarando meus olhos sem olhar para nenhum lugar Não sei se desvio ou permaneço lhe olhando — Nós temos que dormir— disse outra vez — Eu prometi que nunca mais ia me deixar ser levada por um rosto bonito, e o seu é lindo— a cachaça batendo firme Isso vai da m***a — Wanessa, você tá bêbada! Você precisa dormir— a miserável colocou a mão no meu rosto e chegou mais de perto querendo me beijar. Afastei sei corpo, sei que isso pode dar problema depois. — E só um beijo— ela veio pra cima de mim e começou a me beijar, eu continuei e ela começou a se esfregar em mim — Na boa, precisamos parar. Você está bêbada e não sabe o que está fazendo— seguro na sua coxa para tirar seu corpo de cima do meu e ela sobe mais a minha mão na direção da sua bunda — Não deixe com que outro faça isso, eu não quero perder minha virgindade com qualquer pessoa, mesmo que o Lúcio venha aparecer, faça ele saber que você chegou primeiro Caralho, eu esperei tudo, menos isso. Será que isso é verdade? — Eu seria um m***a se fizesse isso com você inconsciente, vamos dormir— meu p*u esta gritando pra fuder com ela. — Eu não quero, quero t*****r— sua voz embargada e lenta me deixava sem saber o que fazer — Vamos t*****r, mas antes eu quero sentir seu corpo deitado por cima do meu — Só isso?— ela pergunta fechando os olhos — Sim, só cinco minutos — Tá bom, só não me engana — Eu não vou— disse e ela deitou sobre mim feito uma criança pedindo colo. Wanessa não demorou para adormecer e comigo não foi diferente Essa viagem me deixou acabado e espero acordar melhor amanhã.
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