Resgate de Bens

1152 Words
Wanessa Freeman Breno parou o carro em frente a minha antiga casa. Nunca pensei que o meu lugar de alegria se tornaria o pior lugar para se estar — Acha que consegue entrar?— Breno pergunta — Mesmo que seja difícil eu preciso— abro a porta do carro e quando chego na frente da porta da minha casa a secretária eletrônica me identifica e abre o portão — Wanessa Freeman acesso liberado— ela diz — Issso é un sistema inteligente de reconhecimento facial?— Breno pergunta assustado — Sim! Meu pai tinha medo que alguém invadisse a nossa propriedade e tentasse fazer o pior, então ele se uniu a alguém que não faço ideia de quem seja e mandou com que esse sistema se unisse as metralhadoras embutidas nas paredes. Caso alguém tentasse seria metralhados. Apenas por segurança — Sei pai era muito inteligente — Sim ele era, eu que fui i****a demais por deixar pessoas erradas entrarem na minha vida, mas vamos seguir. Meu quarto fica na quarta porta a esquerda do segundo andar A casa estava totalmente empoeirada e eu pude ver alguns bichos rastejante pequenos passearem pelo local. O jardim que sempre foi tão vivo, parecia um pântano de tantas árvores enrascadas uma na outra, e as flores que deveriam brotar nessa época do ano, se encontram mortas E triste demais ver que isso aconteceu aqui, é h******l olhar para um lugar e ver que foi exatamente ali que os meus pais morreram... Sigo até meu quarto com o Breno e ele deixou alguns seguranças na porta, quando eu cheguei tudo permanecia perfeitamente no lugar, apenas com muita sujeira, mesmo com as janelas fechadas. A casa estava com cheiro de casa abandonada — Lembra onde está as joias? — Sim— digo e coloco a mão na parede, minhas digitais são reconhecida e o cofre aparece das camuflagens— Você pode pegar aquela caixa pra mim por favor Breno — Claro— ele diz e me ajuda a guarda as joias, e eu sigo para o quarto da minha mãe e coloco a digital no porta joia delas e pego todas— Meu Deus!— Breno exclama— vocês tinham muitas joias — Sim, meu pai amava nos presentear desse jeito. Agora podemos ir — Ok então vamos — O acesso do meu pai sempre foi restrito, eu nunca ousei tentar por as mãos, será que se eu colocar vai da m***a?— Breno me olha preocupado — Eu tenho muito o que viver ainda Wanessa, me desculpe, mas essa casa é cheia de armadilhas— ele fala olhando para todos os lugares — Eu vou tentar— digo indo na direção do cofre do meu pai — Você tem certeza, eu não acho que é uma boa ideia — Agora já era— coloco minha mão e fecho meus olhos quando o terceiro cofre abre — Pu-ta que pa-riu!— Breno fala e quando eu olho tem duas arma e um pen-drive na parte de cima, e a divisória da parte de baixo tem uma mala grande preta, abri para ter certeza do que tinha e era diversos talão de dinheiro. Fiquei em choque e o Breno está do mesmo jeito— Pega tudo e vamos sair daqui Wanessa, esse pen-drive com toda certeza tem alguma coisa importante, meu Deus— ele estava nervoso — Tá bom me ajuda— seguro a arma e ele toma de minhas mãos — Wanessa não faça isso— ele tira a arma da minha mão— essa p***a pode fazer um estrago— ele pega a arma e verifica cada detalhe— eu nunca vi uma dessas, na verdade nenhuma das duas. Será que é do tipos raros — Não faço ideia, não entendo nada de armas. Quero muito ver o que está nesse pen-drive — Então vamos ir embora— ele disse e assim fizemos. Deixei as câmeras de segurança ativadas, o sistema do alarme também permaneceu com sua função e seguimos para o galpão. Assim que chegamos o Dimas estava nos olhando de cima a baixo e parecia irritado — Onde vocês dois estavam?— ele pergunta — Tivemos um imprevisto pai— Breno fala — Eu já avisei para você tomar cuidado com a p***a da sua vida Breno, o imprevisto era urgente na casa da Wanessa sem a minha autorização? E se alguém pegasse vocês dois lá? Vocês estariam mortos c*****o!— ele está muito irritado — Desculpa Dimas, a culpa foi minha—falo chateada comigo mesma por colocar o Breno nessa situação — Está tudo bem Wanessa— Breno fala me confortando, mas eu sei bem que não está nada bem, o olhar do Dimas chega dar medo — Está tudo bem?— Dimas devolve a pergunta mais irritado ainda— Eu não sei o que faço com você Breno, já está na hora de crescer — Dimas ele me ajudou bastante, conseguimos algumas coisa que pode me ajudar...— ele corta a minha fala — Você não entende de nada ainda Wanessa. O Breno sabe como as coisas funciona no nosso meio, você é filha do meu amigo e o Breno é meu filho, sabe o conflito que vai gerar na minha cabeça caso um de vocês dois morram? Não faça mais isso sem a minha autorização, estão escutando? — Sim senhor— falamos juntos — Mas o que vocês foram fazer lá?— ele pergunta de braços cruzados — Eu quero morar em outro lugar, queria pegar algumas joias para pagar o lugar onde pretendo morar e achamos algumas coisas — Se você queria mais conforto, podia ter dito! Dinheiro não é problema — Na verdade eu não quero morar com o Tiago, quero um lugar apenas pra mim. Não é sobre conforto — ele fica olhando pra mim e depois para o Breno— Não é isso que o senhor está pensando — Não mesmo— Breno fala— estou ajudando ela porque o senhor pediu e não tem nada haver com isso aí não. — Eu não falei absolutamente nada, mas vocês estão se acusando — O olhar do senhor já determina tudo, mas ela quer morar porque quer da o Tiago a liberdade dele. — Exatamente— concordo— já estamos vendo tudo pra hoje — Hoje?— Dimas diz assustado — Sim hoje pai, vamos Wanessa. Depois falamos com o senhor— Breno segurou na minha cintura e foi me retirando da sala — Breno!— disse quase brigando com ele, a forma que sua mão me toca é de maneira íntima — Não diz nada, só sai! Se continuarmos aqui o meu pai vai nos encher de perguntas— assim fizemos— ele estava com um olhar de desconfiança sobre nós, é melhor que pense que temos alguma coisa do que te faça milhares de perguntas. Acredite, meu pai consegue arrancar qualquer tipo de informações nossas.
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