Wanessa Freeman
Breno parou o carro em frente a minha antiga casa.
Nunca pensei que o meu lugar de alegria se tornaria o pior lugar para se estar
— Acha que consegue entrar?— Breno pergunta
— Mesmo que seja difícil eu preciso— abro a porta do carro e quando chego na frente da porta da minha casa a secretária eletrônica me identifica e abre o portão
— Wanessa Freeman acesso liberado— ela diz
— Issso é un sistema inteligente de reconhecimento facial?— Breno pergunta assustado
— Sim! Meu pai tinha medo que alguém invadisse a nossa propriedade e tentasse fazer o pior, então ele se uniu a alguém que não faço ideia de quem seja e mandou com que esse sistema se unisse as metralhadoras embutidas nas paredes. Caso alguém tentasse seria metralhados. Apenas por segurança
— Sei pai era muito inteligente
— Sim ele era, eu que fui i****a demais por deixar pessoas erradas entrarem na minha vida, mas vamos seguir. Meu quarto fica na quarta porta a esquerda do segundo andar
A casa estava totalmente empoeirada e eu pude ver alguns bichos rastejante pequenos passearem pelo local. O jardim que sempre foi tão vivo, parecia um pântano de tantas árvores enrascadas uma na outra, e as flores que deveriam brotar nessa época do ano, se encontram mortas
E triste demais ver que isso aconteceu aqui, é h******l olhar para um lugar e ver que foi exatamente ali que os meus pais morreram...
Sigo até meu quarto com o Breno e ele deixou alguns seguranças na porta, quando eu cheguei tudo permanecia perfeitamente no lugar, apenas com muita sujeira, mesmo com as janelas fechadas.
A casa estava com cheiro de casa abandonada
— Lembra onde está as joias?
— Sim— digo e coloco a mão na parede, minhas digitais são reconhecida e o cofre aparece das camuflagens— Você pode pegar aquela caixa pra mim por favor Breno
— Claro— ele diz e me ajuda a guarda as joias, e eu sigo para o quarto da minha mãe e coloco a digital no porta joia delas e pego todas— Meu Deus!— Breno exclama— vocês tinham muitas joias
— Sim, meu pai amava nos presentear desse jeito. Agora podemos ir
— Ok então vamos
— O acesso do meu pai sempre foi restrito, eu nunca ousei tentar por as mãos, será que se eu colocar vai da m***a?— Breno me olha preocupado
— Eu tenho muito o que viver ainda Wanessa, me desculpe, mas essa casa é cheia de armadilhas— ele fala olhando para todos os lugares
— Eu vou tentar— digo indo na direção do cofre do meu pai
— Você tem certeza, eu não acho que é uma boa ideia
— Agora já era— coloco minha mão e fecho meus olhos quando o terceiro cofre abre
— Pu-ta que pa-riu!— Breno fala e quando eu olho tem duas arma e um pen-drive na parte de cima, e a divisória da parte de baixo tem uma mala grande preta, abri para ter certeza do que tinha e era diversos talão de dinheiro. Fiquei em choque e o Breno está do mesmo jeito— Pega tudo e vamos sair daqui Wanessa, esse pen-drive com toda certeza tem alguma coisa importante, meu Deus— ele estava nervoso
— Tá bom me ajuda— seguro a arma e ele toma de minhas mãos
— Wanessa não faça isso— ele tira a arma da minha mão— essa p***a pode fazer um estrago— ele pega a arma e verifica cada detalhe— eu nunca vi uma dessas, na verdade nenhuma das duas. Será que é do tipos raros
— Não faço ideia, não entendo nada de armas. Quero muito ver o que está nesse pen-drive
— Então vamos ir embora— ele disse e assim fizemos.
Deixei as câmeras de segurança ativadas, o sistema do alarme também permaneceu com sua função e seguimos para o galpão.
Assim que chegamos o Dimas estava nos olhando de cima a baixo e parecia irritado
— Onde vocês dois estavam?— ele pergunta
— Tivemos um imprevisto pai— Breno fala
— Eu já avisei para você tomar cuidado com a p***a da sua vida Breno, o imprevisto era urgente na casa da Wanessa sem a minha autorização? E se alguém pegasse vocês dois lá? Vocês estariam mortos c*****o!— ele está muito irritado
— Desculpa Dimas, a culpa foi minha—falo chateada comigo mesma por colocar o Breno nessa situação
— Está tudo bem Wanessa— Breno fala me confortando, mas eu sei bem que não está nada bem, o olhar do Dimas chega dar medo
— Está tudo bem?— Dimas devolve a pergunta mais irritado ainda— Eu não sei o que faço com você Breno, já está na hora de crescer
— Dimas ele me ajudou bastante, conseguimos algumas coisa que pode me ajudar...— ele corta a minha fala
— Você não entende de nada ainda Wanessa. O Breno sabe como as coisas funciona no nosso meio, você é filha do meu amigo e o Breno é meu filho, sabe o conflito que vai gerar na minha cabeça caso um de vocês dois morram? Não faça mais isso sem a minha autorização, estão escutando?
— Sim senhor— falamos juntos
— Mas o que vocês foram fazer lá?— ele pergunta de braços cruzados
— Eu quero morar em outro lugar, queria pegar algumas joias para pagar o lugar onde pretendo morar e achamos algumas coisas
— Se você queria mais conforto, podia ter dito! Dinheiro não é problema
— Na verdade eu não quero morar com o Tiago, quero um lugar apenas pra mim. Não é sobre conforto — ele fica olhando pra mim e depois para o Breno— Não é isso que o senhor está pensando
— Não mesmo— Breno fala— estou ajudando ela porque o senhor pediu e não tem nada haver com isso aí não.
— Eu não falei absolutamente nada, mas vocês estão se acusando
— O olhar do senhor já determina tudo, mas ela quer morar porque quer da o Tiago a liberdade dele.
— Exatamente— concordo— já estamos vendo tudo pra hoje
— Hoje?— Dimas diz assustado
— Sim hoje pai, vamos Wanessa. Depois falamos com o senhor— Breno segurou na minha cintura e foi me retirando da sala
— Breno!— disse quase brigando com ele, a forma que sua mão me toca é de maneira íntima
— Não diz nada, só sai! Se continuarmos aqui o meu pai vai nos encher de perguntas— assim fizemos— ele estava com um olhar de desconfiança sobre nós, é melhor que pense que temos alguma coisa do que te faça milhares de perguntas. Acredite, meu pai consegue arrancar qualquer tipo de informações nossas.