Capítulo 12: Bônus Dominique e Claire.

1674 Words
Quando os olhos de Dominique e Claire se cruzaram, foi amor à primeira vista. Dois corações quebrados pelo tempo e relacionamentos passados, agora batiam descompassados somente pelo entreolhar dentro de um aeroporto e de quebra, na presença de duas mulheres que sempre torceram por seus amigos. Debby, conhece como a palma da mão toda a história de Claire vivida com o ex Rafael Mendes. Um brasileiro que veio a Toronto por um intercâmbio para terminar seu curso de Publicidade. Os dois se conheceram nos corredores da universidade, quando estavam no primeiro ano. Claro que a doce raposinha como Dominique a apelidou se encantou pelos traços do homem de 1,87m afrodescendente bem distribuídos seus músculos naquele corpo da cor do pecado. Algo que é raro acontecer, Rafael tinha os olhos verdes o deixando ainda mais sexy. O que tinha de malemolência, tinha de cafajeste. O que muitos pensam que Claire era quase do mesmo jeito que sua amiga maluquinha e igual a Chloe com o lema pega e não se apega, ter sido pelo último relacionamento sério antes de levar a vida louca de cada dia com um e alguns momentos sozinha sem querer nem saber de homens, o que quebrou primeiramente seu coração foi, esse Deus de Ébano. Rafael foi o primeiro que Claire confiou em se entregar por completo e meses depois de um namoro quase como um casamento já que dividiam um pequeno loft próximo a Universidade, que o mundo da nossa ruiva desabou. A campainha numa manhã de domingo após se amarem no chuveiro depois de uma corrida matinal em torno do quarteirão, estavam tomando café da manhã, quando surpreendentemente, uma mulher com uma imensa barriga de aproximadamente 6 meses de gestação, estava frente a porta olhando para o seu até então namorado e ela que abriu a mesma. Não eram preciso palavras para saber o que aquilo significava. Claire encarou seu até então namorado que estava branco feito papel. Seus olhos arregalados e sua boca aberta como um O dizia que aquela moça grávida, não era nada mais que um relacionamento deixado no Brasil. No momento em que sentiu seu chão se afundar, teve uma frieza desconhecida até mesmo por ela que colocou a mulher para dentro do pequeno apartamento e ao acomodá-la no sofá, sentou-se frente a mulher que estava com a ponta do nariz rosado e os olhos marejados. Parecia que segurava o choro. Tanto quanto Claire, mas a diferença é que não tinha os hormônios da gravidez para fazê-la ficar com aquele semblante. Rafael que estava estático parecendo uma estátua no lugar, engoliu em seco, quando Claire calmamente o chamou para se sentar. E antes mesmo que ele pudesse falar, foi interrompido pela pergunta direcionada a moça que estava tão abalada quanto ela. Ali, descobriu que a moça de nome Milena, era sua esposa e tinham três anos de casados e quando ficou grávida, foi quando Rafael recebeu a carta de aceitação para o intercâmbio e fazer seu curso de um ano. Claro que aquilo foi um choque para a ruiva e mesmo que estivesse apaixonada por aquele homem que lhe mostrou o que era prazer e mesmo sendo cafajeste, abriu seu coração para o amor. Pelo menos da parte dela foi esse sentimento que tinha por Rafael. Quando contestada pela mulher quem era ela, a mesma lhe disse apenas que não era ninguém, somente uma iludida que acreditou que havia encontrado o amor, mas tudo não passava de uma mentira. Bateu suas mãos sobre os joelhos sorrindo fraco e se levantou. Caminhou até o quarto e enquanto escutava uma discussão vindo da sala acalorada, Claire arrumava suas coisas para seguir ao dormitório já que alguns dias antes, conheceu Debby que procurava alguém que se desse bem para dividir o espaço que tinha na ala feminina. Quando passou por eles com suas coisas, Rafael tentou se explicar, mas recebeu um belo tapa na cara de Claire que friamente com o indicador riste ao seu rosto, exigiu que a esquecesse e que ela não era amante de ninguém, pois, assim era que ela se sentia. Olhou para a moça que estava com os olhos vermelhos e rosto molhado pelas lágrimas e a aconselhou a ser feliz, não se apegando a alguém que não a respeitava e nem ao casamento que jurou perante a sociedade e Deus que lhe seria fiel. Depois desse dia, assim que saiu por aquela porta, nunca mais ouviu falar de Rafael ou sua esposa. Com o passar do tempo, Claire ainda tinha esperanças de viver um amor verdadeiro se envolvendo com alguns caras e quando achou que estava vivendo um amor, sofreu novamente uma grande decepção, até que se entregou a libertinagem como sua amiga e a irmã da sua amiga-irmã de Clara, Chloe. Até o dia que seus olhos se encontraram com Dominique e sentiu em seu coração que poderia viver esse sentimento de novo, mas e o coração quebrado, será que era capaz de se entregar? Por mais que a raposinha quisesse fugir, tudo a levava a ficar cada vez mais próxima ao belo homem que chegou com Chloe. Mesmo que sinta a insegurança de quem sabe acontecer o mesmo que sua amiga-irmã Clara de tentar contra a sua vida, algo lhe dizia para seguir em frente naquela quase relação. Com Dominique não era diferente. Sofreu uma grande decepção com Brigite e seu pai. Tinhas seus receios e ao conversar com sua amiga, a quem confiava cegamente sabendo de toda a sua história, resolveu seguir os conselhos de Chloe e se jogar. Sabia que Claire tinha os seus fantasmas e suas dores, assim como ele. O que facilitava se curarem e não cometerem erros que foram cometidos com eles nas suas relações passadas. Um beijo após o almoço, os dois acabaram dando sendo presenciados a distância por Debby o que acreditavam estarem sozinhos na sala, que ficou feliz pela amiga e pelo pouco que sabia do belo loiro, também ficou com o semblante alegre por saber que a ruiva estava em boas mãos. Aquele beijo incendiou o corpo de ambos que ansiaram por mais, só que o medo os travou naquele momento. Claro, que depois de não conseguirem descansar a tarde, que Claire pintou seu cabelo o deixando num ruivo mais vivo e Debby realçando seu loiro dando apenas um toque rosado nas pontas, resolveu ir conversar com aquele homem que desde que se entreolharam, sentiu o coração errar as batidas, ao entrar no quarto daquele Deus grego, se deparou com a visão do paraíso. Estava completamente como veio ao mundo e sua protuberância semiereta, a deixou com um calor entre as pernas. Sentindo-se desnorteada e quase cometendo uma loucura, saiu daquele quarto atordoada e se abanando, chegando a cozinha se deparando com Debby que a encarou desconfiada. Papo vai, papo vem, acabou revelando a amiga o que havia acontecido e como estavam com os cabelos prontos já que não conseguiram dormir após o almoço, perceberam Chloe entrando na cozinha. Claro, que foi motivo de chacota entre as amigas e quando Dom ressoou com sua voz rouca, acabou revelando-se atrás dela e com certeza escutado tudo. Tamanha era a vergonha, que acabou correndo para o quarto e ao fechar a porta, respirou aliviada e rindo pelo jeito adolescente que pareceu ser. Agora estavam ali, desde que saíram, para fazer com que Claire não se sentisse m*l ou envergonhada com o que aconteceu mais cedo e na cozinha, agradecendo mentalmente pela conversa descontraída sem tocar no assunto, a ruiva estava toda solta na conversa. Dentro da boate, Dominique percebeu certos olhares cobiçosos em direção a sua raposinha e um ciúme descomunal o apossou. Mesmo que não demonstrasse, Claire percebeu que havia um desconforto no olhar daquele homem, mesmo sendo carinhoso com ela. Quando também percebeu mulheres o olhando maliciosas, sentiu seu sangue ferver e num só gole, tomou seu drink rosa e em voz alta, falou próximo ao seu ouvido que iria dançar. Aquela voz doce e cheia de uma pitada de fúria o que lhe indicava o mesmo que ele, ciúmes, o deixou arrepiado e e******o. Piscou para sua amiga, avisando que iria para o mesmo lugar que Claire e Chloe entendeu. Enquanto Claire balançava seu corpo ao ritmo da música, sentiu braços fortes envolver sua cintura. Suas mãos que estavam para o ar, enlaçou o pescoço daquela parede de músculos que sabia bem quem era. A respiração quente e inebriante, se chocava contra sua pele causando arrepios e sensações que nunca havia sentido antes. Nem mesmo quando pensava estar no seu “conto de fadas”, teve tais sensações. Os corpos balançavam no mesmo embalo, até que sentiu o toque quente dos lábios em seu pescoço e a voz rouca e embargada sussurrar em seu ouvido. - Estou com uma vontade louca de repetir aquele beijo. – Mordiscou o lóbulo da sua orelha e sorriu. Soltando-se do seu pescoço, olhou-o de soslaio e sorriu. A meia luz deixava entre eles um clima ainda mais intenso. Seus olhos brilhavam. Apenas gesticulou com seus lábios sem som o que tanto queria. - Então beija. Virou-a sem se desgrudarem e ao subir uma das mãos a sua nuca, puxou-a de encontro aos seus lábios tomando-a em um beijo calmo, com todo o sentimento que estava aflorando em seus corações. Parecia que não havia mais ninguém naquela boate além deles. Os corações batiam no mesmo compasso e as línguas bailavam na mesma sintonia. Seus corpos dançavam lentamente como se tocasse uma música lenta. Não era o ar o inimigo naquele momento e sim, duas mulheres que chegaram perto deles os interrompendo. - Nossa, que calor me deu viu! – Zomba Debby. - Ai amiga nem me fale, eu também estou aqui com a boca seca. – Chloe grita rindo. Com os lábios selados, deram selinhos enquanto se afastavam, mas os corpos continuavam unidos e agora abraçados. Os dois riram enquanto curtiam a noite entre os quatro, até que... Continua... Eita que até aqui deu calor kkkkk Será que vai acontecer o que nessa boate?
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