Capítulo 74: O resultado é...

1462 Words
Com seus olhos arregalados e no rosto uma expressão indecifrável, Lana e Breno se entreolharam naquele misto de ansiedade e temendo terem se enganado. Até que voltam seu olhar para a bela loira que curva seus lábios em um imenso sorriso e pronuncia as palavras de alívio por sua pequena travessura com aqueles dois. - Positivo! Lana é minha sogra graças a Deus! – Os dois se olham com tanta emoção, que estavam com suas visões nubladas por lágrimas de felicidade. Abrindo os braços, não eram preciso palavras para expressar o que aquela senhora sentia e indicava ao seu filho. Breno mais do que depressa, se joga naqueles braços que sentiu uma felicidade imensa por estar com sua verdadeira mãe. Não que ele não fosse amado por Darla, mas sentia desde pequeno que faltava algo na sua vida até descobrir que fora adotado encontrando alguns documentos no escritório da mansão Armstrong e ao invés de interroga-los sobre a sua origem, já que nunca admitiu mentiras e se mentiam sobre de onde vinha escondendo que era adotado, sabia que mentiriam ainda mais se os encurralasse em busca da verdade. Por isso, secretamente investigou chegando a descobrir que o pai que não constava no seu registro encontrado no meio daqueles documentos, chegou a sua verdadeira certidão de adoção com os nomes de Lana e Antero. Sabia que o pai havia falecido em um acidente, mas não sabia até sua mãe revelar toda a história na sala do apartamento da sua namorada, que constava sua morte também, que não foi um simples acidente. Haviam algumas lacunas sem ser preenchidas sobre a sua vida que sua mãe quem deu todas as respostas por algo que Harold escondeu muito bem, até mesmo seu nome verdadeiro que é Pietro. Agora estavam ali, abraçados e chorando emocionados por confirmar o que já sabiam desde que Lana pôs seus olhos sobre seu menino. Havia um elo invisível entre eles que os deixavam mais conectados do que nunca. Mesmo Chloe tentando parecer durona naquele momento, estava sorrindo e se debulhando em lágrimas também. - Oh meu Deus, obrigada! Muito obrigada por meu menino não ter morrido naquele maldito acidente. Que felicidade ter meu pequeno em meus braços de novo! – Lana se afasta do seu filho cobrindo seu rosto de beijos como fazia com ele quando pequeno e Breno sorri pelo carinho recebido. Enxugando o rosto banhado por lágrimas, Chloe se aproxima cautelosamente. Percebendo sua aproximação, os dois se afastam e olham para ela consternados pela felicidade que transbordava de seus corações. De repente, Lana ficou séria a fitando e colocou as mãos sobre seu b***o os cruzando e então, tentando parecer enraivecida, disparou. - E a senhorita hein! Nos enganou direitinho. Se eu fosse cardíaca estava agora morta do coração. – A encara com os olhos estreitos. Chloe a encara e engole em seco e sorri sem graça. - Me desculpa Lana! – Pede cabisbaixa. Breno segurou o riso, porque percebeu que sua mãe estava fingindo estar brava e de repente, Lana puxou sua nora para um abraço quando caminhou na sua direção séria. - Não precisa se preocupar minha querida, eu só estava brincando. Mas que você nos deu um susto, isso deu. A abraçando de volta, Chloe respira aliviada e sorri timidamente. Enquanto estavam abraçadas, as duas sentem braços fortes as envolvendo e um beijo no topo da cabeça de cada uma delas. As duas se acomodam ainda mais naquele abraço e sorriem. - Nossa como estou feliz com as duas mulheres da minha vida em meus braços! – Breno diz emocionado e feliz. - E nós estamos felizes demais de estar com você meu amor! – Chloe responde sorrindo. Desfazendo-se do abraço, Breno sugere algo para as duas que estão muito felizes que não se cabem em si pelo imenso sorriso que sustentam. - O que as mulheres da minha vida me dizem de irmos comemorar essa nossa vitória de descobrir que tenho uma mãe gatona e uma namorada quase noiva maravilhosa? – As olha com aqueles olhinhos suplicantes difícil de resistir. Se entreolhando, Chloe e Lana acenam de cabeça concordando e como se combinassem, em uníssono assentem. - Sim! Os três se abraçam coletivamente e saem do laboratório rindo e conversando. Enquanto seguiam para o estacionamento, Chloe mandou uma mensagem para todos pedindo que se encontrem com eles num restaurante próximo ao centro. Assim que entra no carro surpresa por sua sogra deixar o banco da frente livre para ela, avisa aos dois o que combinou com todos. - Bom, já falei com o pessoal. Vamos para aquele restaurante que há no centro amor e comemoraremos juntos. – Fala guardando o celular na bolsa. - Minha querida, não precisa se preocupar. Eu posso fazer algo no apartamento para todos. – Diz Lana compreensiva. Na verdade, Lana não estava muito segura de sair assim na rua. Desde que retornou para Toronto indo trabalhar diretamente no apartamento de Chloe, que m*l saía do lugar onde morava além de trabalhar. Parecendo ler os seus pensamentos, Breno a tranquiliza olhando-a pelo espelho retrovisor. - Mãe, não fique assim. Ninguém irá fazer m*l a senhora mais eu prometo. Ao ouvir seu filho chama-la de mãe, parecia que Lana esquecia de tudo o que a preocupava. Seus olhos o encararam com um brilho intenso e um sorriso maior que o coringa. - Não sabe como me deixa feliz em ouvi-lo me chamar assim! Meu coração chega acelerou. – Seus olhos marejam. Chloe segura na mão de seu amado dando um leve aperto e antes de colocar o cinto, se vira no banco olhando para trás e fala algo para Lana suavemente. - Lana querida, sabendo agora que você é minha sogra, não quero mais te ver fazendo tantos trabalhos no apartamento. Irei contratar outra pessoa para ficar em seu lugar. – Sorri dando uma piscadela. Emburrada, Lana cruza os braços indignada e vira o rosto para o lado. - Mais agora veja, só porque sou sua sogra, não tem porque deixar meu trabalho. - Mãe! – Breno a interrompe dando partida no carro e sinalizando para sua namorada pôr o cinto que faz prontamente. - Nada de mãe! Eu a vida inteira sempre trabalhei e não quero ser tida como uma madame. Se a Chloe não quiser mais meus serviços, procurarei outro lugar. – Os dois se entreolham e Chloe a responde suavemente. - Longe de mim não tê-la em minha casa Lana, mas contratarei alguém para ajuda-la nas tarefas. Melhor assim? - Não está tão bom, mas melhorou. Agora sim, podemos continuar nossa conversa animadamente. – Sorri se virando para olhá-los com um sorriso descruzando os braços. Os três riem e seguem animados ao restaurante que não demora muito e todos estão a sua espera vindo de vários lugares em que estavam. Quem estava com um semblante preocupado era Karl. Desde a discussão e sua saída da casa para não se encontrar com Penélope que não tem notícias dela. O mesmo, procurou as autoridades logo cedo, por sua empregada avisar que a senhora não estava na casa quando ligou para saber dela já que o celular não funciona dando sempre desligado, que registrou um boletim de ocorrência a respeito do carro e da ex-esposa ter praticamente desaparecido. Ao sentar-se na mesa e por uma coincidência ou destino, sentou-se ao lado de Lana que sorriu tenra para o mesmo tendo em retribuição um sorriso mesmo triste, mas feliz por saber que no fim, Lana conseguiu ter seu filho vivo ao seu lado novamente. Chloe quem percebeu o pai abatido e o indagou pelo olhar quando se encararam. O mesmo, sorri e lhe diz que depois se falavam gesticulando os lábios sem emitir nenhum som para ninguém perceber. Dando de ombros e assentindo, todos rapidamente se enturmam e comemoram o resultado do exame ter sido positivo entre Lana e Breno. Longe dali em um bordel de quinta na periferia de Toronto, uma mulher que estava amarrada em uma cama, acordava do que parecia ser um sonho, mas ao avistar o lugar fétido e presa a grade da cama, viu que estava apenas num pesadelo, ou não? Olhando ao redor e tentando se soltar sem sucesso, a mulher pigarreia e começa a gritar. - Ei! Tem alguém aí? Socorro! – Até que a porta a sua frente se abrir, revelando uma silhueta em meio a claridade do outro cômodo e o disjuntor de onde a mulher está acende uma lâmpada que a faz estreitar os olhos incomodada com a luz. - Hum, a bela adormecida finalmente acordou! – Uma voz tenebrosa ressoou naquele cômodo seguido de uma gargalhada maléfica a fazendo c******r. Reconheceu aquela voz e empalideceu. Continua... Mais uma que o inferno só está começando... é Penélope, m*l imagina o que te espera!
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