Victória . Eu pressiono meus lábios com força, balançando a cabeça. Com medo de que, se eu me permitir falar, arruíne este momento com um comentário sarcástico ou comentário espertinho ou alguma outra forma de autossabotagem. É como se uma frágil trégua se estabelecesse entre nós, um cessarfogo temporário que ainda não estou preparada para deixar expirar. Eu posso sentir o subir e descer de seu peito contra minhas costas, o baque de seu batimento cardíaco contra meu corpo. Seguro e firme, assim como ele. Forte. Duro. . — Eu acho que sua amiga me odeia.— Caio resmunga, passando os dedos pelos fios sedosos do meu cabelo molhado debaixo da água. . — Ela é apenas protetora.— Eu sorrio, relaxando conta o corpo dele. . — Sim, eu percebi isso.— ele reflete, e eu posso ouvir o sorriso em