ELISA
Mais um dia qual fico acordada pensando em que eu faço da minha vida.
Olhei nos jornais, na internet anúncios de emprego e nada. Tem sido dias difíceis, mais infelizmente se não encontrar a vaga qual eu quero terei que desistir e trabalhar em outra área que não seja o marketing
Dou um longo suspiro fitando o teto, giro minha cabeça para o lado e o dia já está quase amanhecendo.
Laura viajou com o namorado a trabalho e faz vinte dias que não a vejo. Mariano é um homem rico e um bom partido para ela, se amam de verdade. São amigos desde da infância com o amadurecimento acabaram se declarando um ao outro e estam juntos até hoje.
Minha irmã nem precisou de esforços para encontrar o amor e eu estou aqui largadas às traças pela vida.
Não vi mais o Eric, e aquele jantar foi o único e último dia emocionante na minha vida, aquele homem é realmente maluco.
Dou um sorriso lembrando do seu atrevimento que me deixou irritada e alegre ao mesmo tempo, nenhum homem nunca teve a audácia que ele.
Mais foi só, apenas um momento.
Penso, penso... E nada.
— Se eu pudesse ter um negócio só para mim.
Dou um impulso na hora da cama sentando com um grande sorriso no rosto.
— É isso! Uau Elisa dessa vez você se superou. Por que não abrir a minha própria empresa de marketing?
Pulo da cama e desvio de algumas bagunças no chão do quarto, pego alguns papéis, meu notebook, caneta e vou até à sala e me esparamo ali mesmo.
O tempo passa e minha bagunça só aumentou, tomei café, almocei, comi de novo tudo ali mesmo, apenas levantei para pegar comida, beber água e ir ao banheiro o resto fiquei exatamente aqui onde estou.
Ouço à porta abrir e finalmente minha irmã caçula chega olho para trás e ela está com Mariano que a ajuda com as malas.
— Deus Elisa o que aconteceu aqui?
Laura olha por toda nossa sala e seu companheiro apenas ri.
— Boa noite Lisa. – Mariano abana as mãos.
— Noite? Já é noite?
— Você pirou de vez.
Levanto pisando em alguns papéis, coloco minha caneta atrás da orelha e olho para ela com expectativa e esperança.
— Jesus tenho até medo. Espere.
Laura faz um gestos com a mão, vira-se para o namorado e se despede.
Mariano faz um tchau de longe para mim faço o mesmo e logo à porta se fecha.
— Elisa pelo amor de Deus, você enlouqueceu só pode. Olha essa bagunça, caixa de comida por todos lados e esse cheiro estranho?
Laura começa a mecher o nariz como um cachorro farejando algo. Chega próximo de mim...
— Por Deus minha irmã, você está fedendo, tem um pedaço de frango até nos cabelos.
— Acho que devo ter esquecido de tomar banho. – Digo encolhendo os ombros sem graça.
— Vá tomar um banho enquanto organizo essa bagunça e depois que voltar ao normal você me conta sua ideia. Agora já pro banho.
Corro para o banheiro e faço o que me pediu, acho que até o pouco de vinho que tomei na volta do dia para me manter focada subiu a sua porcentagem de álcool.
Laura é o oposto de mim, totalmente centrada, organizada, o quarto dela é Impecável. Só não vejo bagunça em nossa casa porque ela mesmo arruma e me força arrumar.
Meu quarto ela desistiu, guerra perdida. Curvo os lábios em um leve sorriso, mais não sei sou assim eu me entendo na minha falta de organização.
Volto para sala e tudo está tudo no seu devido lugar, até os meus papéis empilhados em cima da mesa certinho.
— Uau Elisa! – Minha irmã me olha e coloca meu notebook de volta na mesa de vidro.
— Essa ideia é incrível minha irmã! – Continuou.
— Você gostou mesmo?
— Sim.
— Imagina Laura, terei minha independência, serei minha própria chefa, não terei que ser humilhada vai ser um sonho.
— Me explique a ideia central.
— Será uma empresa de marketing que irá oferecer seus serviços as empresas. Vou oferecer pessoas especializadas na área por um certo preço e tempo que também vai variar seus valores.
— Tipo um aluguel de marketing?
— Isso.
— Acho que pode funcionar.
— Pensa comigo. O que as empresas procuram além de qualidade é econômica porque ao invés efetivar um grupo de marketing poderia apenas alugar pessoas específicas na área por um tempo por um único preço.
— Isso é realmente genial. – Laura dá um sobressalto.
— E melhor Elisa, as pessoas nessas áreas não sofreriam porque se te conhecessem podem trabalhar para você, por um bom salário que oferecia dentro da porcentagem de serviço. Isso abriria muitas oportunidades para pessoas...
— Exatamente minha irmã.
— Mais só tem um problema.
— Qual?
— Dinheiro.
Sento no sofá e faço cara de desânimo.
— Sim eu pensei nisso.
— Posso pedir para Mariano investir no seu projeto. Sabe que ele é um ótimo investidor e não é atoa que é um dos melhores nesse ramo.
Laura senta do meu lado com sua mão espalmada no meu ombro.
— Obrigada minha irmã. – Coloco a mão na sua perna.
— Mais preciso fazer isso por mim mesmo. Vou lutar pelo meu novo objetivo, e fazer dar certo. – Sorri com esperança.
Me jogo para trás no sofá e Laura faz o mesmo.
— Mais por favor não hesite em pedir ajuda ao Mariano caso as coisas não fluírem.
Olho para ela e acento com a cabeça.
— Agora me fala já tem um nome?
— kkk Ah com certeza eu tenho um nome.
Olho para frente.
— Sable, seu marketing perfeito.
Faço um gesto como se estivesse vendo o letreiro.
— Adorei kkkk.
Começamos rir ali no sofá mesmo abraçadas e suspiramos juntas.
— Maninha você podia usar essa determinação para ser mais organizada né.
— Vou tentar.
— kkkk Acredito só vendo.
— Que tal uma comida saudável.
— Tenho alergia kkk
— A pizza no chão e o frango que retirei do seu cabelo mostra isso. Kkkk Amanhã vamos caminhar.
— A não Laura detesto fazer exercícios.
— Gente eu não sei como consegue ter um corpo lindo desse e comendo besteiras.
— Talvez seja as folhas verdes que quase me obriga a comer diariamente. Kkk
— Talvez. Mais ainda...
— Vou deixar a chance para as pessoas que queira seu tempo como personal.
— Sou a melhor.
— Sempre kkk.
...
Na manhã seguinte antes de Laura ir ao trabalho passamos no melhor café da cidade.
Como levantei cedo para procurar emprego na rua mesmo fomos caminhando até lá e não kilometros quais ela queria me arrastar.
Ficamos na fila esperando nossa vez de sermos atendidas e conversando sobre coisas aleatórias.
— Um café expresso extra forte, sem gordura e açúcar. – Minha irmã pede.
— Deus Laura esse café é para acordar defunto kkkkk.
Ela beberica seu pedido assim que está pronto e geme.
— Delicioso.
— Eca!
— Por favor um café expresso normal, com açúcar e creme.
— Vai morrer com tanta gordura.
— Mais morro feliz kkkk.
— Kkkk Boba.
Quando estamos saindo fico distraída enquanto minha irmã ainda me enche por causa da minha escolha e esbarro em alguém.
— Ops! Me desculpa.
Seguro no braço másculo do homem de blusa social azul clara. Olho para cima e meu coração quase para.
Logo aquele sorriso travesso aparece em seus lábios.
— Vai com calma bombom.
Logo em seguida reparo novamente naquele corpo de tirar o fôlego, sua calça preta social, a blusa com três botões aberto e uma corrente no pescoço, cabelos bagunçados e molhados.
Esse homem é tão lindo.
— Oie Eric. – Falo ignorando aquele apelido e o meus arrepios.
— Eu não parei de pensar em você esse últimos dias e nesse momento estava pensando no nosso último encontro. E encontro você justo aqui.
— Pois é. Temos que ir, tchau Eric.
Puxo o braço de minha irmã que já está com um sorriso largo no rosto. Saio apressada de lá.
— Quem é aquele homem lindo Elisa?
— Um lunático, doido varrido, problema. – Falo rápido e ofegante.
Laura me breca e nos para.
— Pelo visto mexeu muito com você o tal Eric. Ele não me pareceu um doido varrido.
— Depois eu te conto, conheci ele na noite do encontro horrível com o Dr. Palmito.
— Uau! E você não me conta isso.
— Você viajou logo cedo no dia seguinte lembra?
— É mesmo. Mais você foi rude com aquele homem.
— Rude é ele por ser tão intrometido e irritantemente lindo.
— Você está gostando dele Elisa?
— Pegou a doença dele Laura? Lógico que não agora meu foco é outro. Desisti do amor isso não é para mim.
— Tá bom.
— Merda.
— O que?
— Ele saiu do café, droga e agora está vindo na nossa direção.
— Fique aqui e converse com ele.
— Não!
— Tchau maninha.
Ela sai correndo literalmente.
— Elisa espere. Não fuja.
Finalmente chega até mim e novamente aquele sorriso beijavel.
Jesus Elisa acalme-se.
— Antes de você fugir ia dizer que é meu dia de sorte por encontrar você.
Apenas dou um sorriso mais não respondo nada.
A tensão entre nós dois é realmente instantânea. Seu sorriso se mantém firme nos seus lábios brilhantes.
— Você ainda continua linda, do jeitinho que me lembrava.
Seus olhos verdes focam tão intensamente sobre meu todo que minha barriga borbulha que me deixa até sem graça.
— Queria me apresentar formalmente. Muito prazer Eric Parker.
E pela primeira vez ele se apresenta como uma pessoa normal. Estendendo a mão.
— Muito prazer Eric Parker, Elisa Thompson.
— É um grande prazer conhecer você assim como duas pessoas em um dia normal.
— Então como você está?
— Bem e você?
— Melhor agora. Elisa queria convidar você para jantar.
— Não posso.
— Por que?
— Estou saindo com alguém.
— Não vai me dizer que...
— Sim, com ele mesmo. – Minto me referindo ao Allan.
— Ele é um i****a. – Fala naturalmente como se fosse um elogio.
— Não fale assim.
— Ele proporcionou à garota dele o pior jantar.
Da um passo à frente.
— Quando poderia proporcionar a melhor noite a você. – Diz em tons mais baixos e lento.
Engulo seco.
— Então i****a.
— Talvez você tenta razão. – Reviro os olhos.
— Claro que tenho razão, quem em sã consciência deixa uma mulher como você escapar?
— Ninguém me deixou escapar.
Ele se aproxima mais como se quisesse provar alguma coisa.
Seu cheiro agora é mais nítido e me deixa mole.
Se curva um pouco e não me toca, apenas fica próximo do meu ouvido.
— Bombom, você merece coisa melhor. Ele não é o cara certo para você.
Sossura com sua voz incrivelmente sexy, me fazendo arrepiar todos os meus pelos.
Seu sorriso se alargou quando ele também percebeu que meu corpo reagiu.
Droga!
Preciso mesmo ficar longe desse homem.
... ♧ ...
Bom é isso. Será que rola uma ajuda da parte de Eric.?
Bom vamos descobrir no próximo.
Comentem e clique no coração.
Beijos amores.