Capítulo 4.

993 Words
Perseguição. Assim que as pessoas do evento foram indo embora, nós que estávamos trabalhando sentimos até um alívio. Não estou reclamando, pois amo trabalhar, mas foram 8 horas servindo mesas e limpando a sujeira que vês ou outra, um convidado derramava por pura diversão. Quando todos os convidados foram embora, começamos a limpar o salão recolher as taças e pratos. Observando, percebo que a comida não foi nem mexida. Que desperdício enquanto uns passam fome, outros nem tocam na comida. Após recolher todas as taças e pratos, começamos a varrer depois lavamos o salão que era enorme. Ficamos durante 2 horas fazendo a limpeza, quanto mais limpávamos, mais sujeira surgia. Quando deram às 00:00, já estava tudo limpo e pronto para ser entregue. O gerente nos chamou para agradecer pelo nosso trabalho fazendo o nosso pagamento. Saiu e noto que não tem nenhum táxi. Como o horário já está avançado e é impossível pegar o ônibus, então não tenho opção a não ser ir caminhando. Vou passando pelas ruas e já começo me arrepender de ter saído tão tarde. Estava muito escuro e as ruas sem movimentos , vou caminhando apresando os meus passos, sinto os pelos do meu corpo se arrepiarem, sinto os meus músculos tensos e meus pés latejando. Mas não estava preparada para o que aconteceria, escuto vozes que antes eram distantes se aproximarem, vou caminhando mais rápido, sentindo minha respiração acelerada e meu coração saindo pela boca de tanto medo que estou sentindo, vou escutando os meus perseguidores se aproximando cada vez mais. Vejo uma rua e corro para lá para minha infelicidade e um beco, meus olhos se enchem de lágrimas e o medo me consome. “Calma, gatinha, não precisa fugir, nós só queremos brincar um pouco com você”. Sinto as minhas pernas falharem e meu corpo perde as forças. Sou virada com força e sinto dores nos meus braços com o impacto sou arremessada na parede e sinto a minha cabeça batendo minha visão escurecendo. Sou encurralada na parede e sinto mãos me tocando em lugares onde nunca fui tocada o desespero me envolver e me impulsionar a reagir então sem pensar tento me solta e sinto minha blusa sendo rasgada e meus s***s a mostra em seguida cinto lábios muito nojentos e fedidos a bebidas e cigarros, que me dão anciã de vômito. Quando pensei que era o meu fim, vejo o Daniel nesse momento, não sei se era um anjo ou o Demônio em pessoa que veio me socorrer ou me levar de vez. Assisto o Daniel jogar um dos meus perseguidores no chão e acertar com um taco de basebol. Em seguida, vejo tirando o segundo homem de cima de mim e batendo neles ao ponto de ficarem desacordados. Fico encolhida na parede em posição fetal, mas ainda sinto a adrenalina e a agitação involuntário do meu corpo. As lágrimas banham minhas faces. Daniel: - Você tem duas opções, garota, ou para de chorar e entra no carro, ou fica aí, não rua, não tenho paciência para choros, então vou dar 3 minutos. Any: - Eu vou, não me deixe sozinha aqui, por favor. Entro no carro assim que ele abre a porta e percebo seu olhar sobre mim e isso me deixa com vergonha. E de repente lembro que minha blusa foi rasgada estou usando sutiã fofinho de gatinhos e minhas bochechas começam a ficar em um tom avermelhado. Então, ele me cobre com seu blêizer que tem o seu cheiro forte e masculino. Não é de perfumes, mas um cheiro natural que é viciante e atraente. Sem perguntar, ele me leva até em casa, eu fico surpresa por ele saber o caminho. Ao descer do carro, eu agradeço pela ajuda dele e não ouço nada de sua boca, apenas um acenou de cabeça e vejo o carro saindo, então me dou conta de que não entreguei o seu blêizer. Preciso devolvê-lo amanhã na escola, entro em casa sentindo um alívio enorme aqui e o meu refúgio é minha força para enfrentar todos os obstáculos. Vivo com minha mãe, aqui somos só nós duas. Meu pai faleceu há 1 ano. Vou caminhando nas pontinhas dos pés para não fazer barulhos, sigo para o corredor e, assim que giro a maçaneta da porta do quarto, ouço minha mãe chamando. - Any, que horas são essas, menina? Você não sabe que é perigoso esse horário, você nunca mais vai trabalhar em eventos e vou falar com seu chefe quem ele pensar que é. - Mamãe, me desculpa preocupar a senhora, eu acabei perdendo o horário, mas graças a hoje nós vamos ter alimento a semana toda. - Você é uma filha maravilhosa, Any. Sou grata por seus esforços, minha filha, mas não precisar trabalhar tanto assim, eu conseguir uma faxina e nós vamos passar mais folgadas das contas esse mês. Então, não se cobre tanto você ainda tem a escola para se preocupar e manter boas notas. - Certo, mamãe, agora irei deitar, pois estou muito cansada. - Vou preparar um chocolate quente, assim você se sentirá melhor. Entro no meu quarto, tiro a minha roupa, entro no banheiro, deixo a água fria levar todos os eventos de hoje e tento relaxar. Passo shampoo nos cabelos, faço uma hidratação, deixo agir, após enxaguar vou me secar com a toalha, visto o meu pijama da pequena sereia. E uma calça de tecido molinho e confortável e uma camiseta com a pequena sereia nela. Olho para a mesinha que tenho no quarto e lá está o meu chocolate quente, pego a xícara e sento na cama e fico tomando. Depois que termino, coloco na mesinha e deito na minha cama, sentindo-me abraçada pelos lençóis fofinhos de cor rosa, sinto os meus olhos querendo fechar e o sono e o cansaço me consumindo. Então me recordo que amanhã tem aula e que eu vou precisar devolver o blêizer do Daniel. Sinto o sono me abandonar…
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