Capítulo 8.

1089 Words
Shopping. ANY Chegando em frente ao Daniel, vejo o seu olhar de análise sobre mim, isso faz meu rosto corar imediatamente, então me lembro de que ele me viu de sutiã, escuto a sua voz me tirando dos meus pensamentos. - Até quando você vai ficar parada aí fora, bolsista? Já mandei você entrar no carro e não aceito não como resposta. Antes que eu pudesse responder, Daniel abre a porta do carro e fica me encarando de uma forma que não tenho como recusar. Após entrar no carro, Daniel fecha a porta e dá a volta no carro, entrando na parte do motorista, em seguida dando partida. Quando passamos em frente à escola, vejo a Eliza e as Gêmeas nos olhando com olhares de reprovação e repulsa, percebo seus cochichos e suas risadas diabólicas. Com a saída da escola, sinto o nervosismo tomar conta de mim, então me mantenho calada e focada na estrada, observando os carros em movimento. Vejo que paramos em frente a um shopping com o nome Martins escrito com letras grandes. - Chegamos, bolsista, você não pode andar comigo usando isso. Então percebo que ele estava apontando para os meus sapatos gastos e já surrados, então, sem esperar mais um comentário m*****o, respondo. - Se você me trouxe aqui para me humilhar, Daniel perdeu o seu tempo. Eu queria devolver seu blêizer, jogo em seus pés e me viro indo em direção à pista, e vou caminhando ignorando seus gritos. Perdida em meus pensamentos, sou surpreendida ao ver um carro vindo em minha direção e fico paralisada pelo medo. Então sinto mãos me puxando para longe, dando espaço para o carro passar, em seguida caindo em cima do Daniel, e na mesma hora meu coração acelera de uma maneira estranha. - Tá querendo se matar, oh, maluca? Agora, dá para se levantar, estamos no meio da rua, garota louca. Rapidamente me levanto, respirando ainda de forma irregular, assustada pelas reações que meu corpo deu ao sentir o peitoral de Daniel e seus gominhos bem definidos. Sentindo a minha i********e molhar, me repreendo imediatamente. Como um bom ogro, Daniel me tira do transe com sua seguinte frase. - Droga, garota, você me fez sujar a minha calça, quer ir embora andando, então f**a-se. Vejo um Daniel muito irritado indo embora, então me dou conta de que estou muito longe de casa. Balanço minha cabeça em frustração e vou caminhando. . {...} Daniel. Estava esperando a bolsista, encostado no meu carro, vejo quando ela vem se aproximando, noto que seu rosto é delicado e bonito, com feições suaves e angelicais, lábios carnudos e convidativos, e pela primeira vez imagino como seria beijá-los. Afastando esses pensamentos da minha cabeça, falo. - Até quando você vai ficar parada aí fora, bolsista, entrar no carro e não aceitar não como resposta? Abrindo a porta do carro para ela entrar, fico observando os seus lábios e a vontade de morder e sugar com força. Quando ela entrar no carro, fecho a porta e vou para o lado do motorista. Passando em frente à escola, vejo a Eliza e as gêmeas. Se ela acha que entro numa briga para perder, ela está enganada. Vou dirigindo pelas ruas até chegar em frente ao Shopping que é da família Martins. Além das escolas, meu pai tem outros negócios. Olhando para os seus pés, vejo que seus sapatos estão velhos e até com um pequeno buraco, então falo: - Chegamos, bolsista, você não pode andar comigo usando isso. Então escuto da sua boca as seguintes palavras: - Se você me trouxe aqui para me humilhar, Daniel perdeu o seu tempo. Eu queria devolver seu blêizer. E a desgraçada jogou o meu blêizer nos meus pés. Quem essa garota pensa que é para me tratar assim? Então ela começa a caminhar em direção à rua, grito diversas vezes para ela voltar e a maldita continua a andar. Percebendo sua falta de atenção no trânsito, vejo um carro se aproximando, em questões de segundo consigo tirá-la do canto para não ser atingida. Sinto o seu peso vindo sobre mim e caímos no chão com ela por cima. Na hora, sinto o meu coração acelerar e a repulsa que tenho de toques não sentir, apavorado com essas sensações que meu corpo apresentou. Para me livrar, falo: - Droga, garota, você me fez sujar a minha calça, quer ir embora andando, então f**a-se. Saiu de lá sem olhar para trás, inferno o que essa garota tem. Ao entrar no carro, recebo uma mensagem de texto. Marconi: Daniel, festa às 21:00 horas, na piscina, topa? Respondo à sua mensagem imediatamente, gatinhas bêbadas de biquíni não perderiam por nada. Ligando o carro e saindo em velocidade, sentindo a adrenalina pulsar nas minhas veias, então vem a Any nos meus pensamentos, será que ela conseguiu chegar em casa? Droga, essa garota está me irritando. Olhando para o céu, vejo que irá chover. Lembrando da aposta, decido voltar. Respiro fundo, voltando novamente, vou com o carro, dessa vez devagar, na esperança de vê-la. E parece que a sorte está ao meu favor novamente, vejo a Any andando lentamente, segurando o sapato rasgado em suas mãos. - Entra no carro bolsista, ou irá morrer de um resfriado e a última pessoa que esteve com você fui eu. - Vai se ferrar, Daniel, estou cansada de todos vocês, prefiro morrer ao entrar no carro com você. Sem paciência, saiu do carro, pegando-a no ombro e carregando como se fosse um saco de batatas, a coloco no carro e fecho a porta com força. Vejo-a tremendo de frio e isso me incomoda de uma forma que não sei explicar. - Você é um i****a, Daniel, me deixa sair do carro agora, quem você pensa que é para me carregar assim? Respiro fundo para não perder a cabeça, sabe Any? Seria melhor ter te deixado lá, mas, como foi por minha causa que você ficou assim, então me deixe me redimir, só confiar em mim. Sem esperar resposta, sigo em direção ao Shopping novamente, entrando lá, vamos direto para a loja de roupas. Antes de ouvir as suas reclamações, falo só confiar em mim. Logo uma vendedora vem nos atender, então falo para ela escolher roupas para se trocar. Mesmo reclamando, ela entrou no provador. Mas eu não estava preparado para aquela visão. Any saiu com um vestido de alcinhas finas rosa rodado que desenhava sua cintura, marcando os contornos de seu corpo perfeito. Me tirando o fôlego, então, em voz alta, falo: você está linda.
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