Capítulo 39.

953 Words
Lua. Após irritar o pintinho e o ver subindo as escadas, sentir que meu trabalho estava concluído, sorrio satisfeita, sou mesmo uma mulher sensacional. Fazer o que nasci para brilhar. Como meus lábios estavam sangrando, fui procurar um kit de primeiros socorros para limpar o ferimento. Não encontrando, vou em direção ao quarto da Isabel, sei que ela passará a noite fora e no sofá e que não vou dormir. Chegando lá, tiro minha roupa aliviada, esse vestido estava espetando minha pele, indo em direção ao banheiro, tomo banho e lavo meus cabelos, que são curtinhos, e muito práticos para economizar tempo. Saindo do banheiro, pego uma camisa grande que vai até minhas coxas do meu cantor favorito jay-z. Dando de cara com o pintinho sentado na cama, pelo menos estou vestida dessa vez, ele estava olhando hipnotizado para minhas pernas. Olho divertidamente para ele e pergunto. Lua: - Tá maluco o pintinho? Veio fazer o quê? Sei que sou irresistível. Falo com sarcasmo. Então, fico esperando sua resposta. O vendo ficar vermelho, será infarto? Para tirar minhas dúvidas, me aproximo e dou um tapa na cabeça dele. Lua: - Tá morrendo, pintinho, está vermelho e passando as mãos em cima do coração. Tiago: - Que garota, grosseria, vim aqui te entregar um curativo para ajudar na cicatrização dos seus lábios. E para de bater na minha cabeça, sua maluca. Lua: - Meu rosto está mais em cima, se você olhar mais uma vez para minhas pernas, vou de dar uma surra. Sem paciência, vou para cima dele, dá umas pancadas quando ele inverte as posições, ficando deitado por cima de mim, na cama, e o defunto segura minhas mãos e fica olhando para os meus lábios. Lua: - Nem ouse pintinho, ou te farei ser um defunto. Tiago: - Fica quieta pelo menos uma vez, Lua. Então sinto seus lábios encostando nos meus suavemente, dando alguns selinhos. Sem paciência, afasto meus lábios do seu e pergunto. Lua: -Você não sabe beijar usando a língua, pintinho? O vejo ficando mais vermelho, essa cor combina com ele. Tiago: - Você foi a primeira mulher que beijei, Lua. Mas estou só ensaiando para quando aparecer a mulher certa. Não me aguentei e dei uma gargalhada, mas não era de diversão. Lua: - Corre ou eu te mato, pintinho. Então o vejo se levantar e colocar o curativo em cima da mesinha próximo à cama, e saí quase correndo em seguida. – Purpurina mesmo. Como já estava deitada, fechei os olhos e fiquei lembrando dos lábios do pintinho. Só posso estar sendo castigada, me debato em cima da cama e coloco o travesseiro tampando o meu rosto e tento me sufocar, até que tenho uma ideia, acabo falando em voz alta. - Vou ensinar o pintinho a beijar, assim ele não passa vergonha, já basta se pequeno, como não gosto dele, não sentirei nada e só aulas. Com essa ideia maluca rondando minha cabeça, adormeço. Ouvindo a campainha tocar, vou tentando, com muito esforço, abrir os olhos, com a insistência do som emitido, me levanto e vou em direção à porta da casa. Nossa, que campainha de som forte, só pode ser coisa de rico mesmo. Abrindo a porta, vejo a Any entrar. Ela estava tão desorientada que não ouviu minha voz. Preocupada, vou seguindo-a e falo novamente até que ela me responde, após saber de toda história, de gente s*******o, como assim a porrah de uma aposta? Estamos no jardim de infância agora. Com a saída da Any, e depois dessa história, o sono foi embora, então fiquei aguardando a hora certa para dar uma lição nesses patetas. Com o passar do tempo, vou descendo as escadas, vendo que apenas dois estavam ali, disputando para ver qual p***o era maior. Os vejo trocar socos e fico sentada só observando. Até que vejo o pintinho aparecer para separar a briga, quando estavam os três reunidos. Sorriu vitoriosa. Vou para cima dos três patetas, dando uma rasteira no Marconi e em seguida um chute no Taylor, e derrubo o pintinho com os meus braços. Eles não estavam revidando, isso estava me deixando mais irritada. Lua: - Vocês são três patetas, que tipo de pessoas sabem da porrah de uma aposta, indecente dessa é não faz nada para impedir. Falo dando uns tapas na cabeça deles, e gritando a todo vapor. Marconi: - Não temos culpa, a gente não participou disso. Taylor: - Que merda. Tiago: - Eu nem sei o que está rolando aqui, sua maluca. Lua: - Idiotas, cansei de vocês, vou subir e pegar minhas coisas para ir embora. Emily: - Eu vou também, e espero que a Any fique bem. Lua: - Isabel, você vem com a gente. Após arrumadas, saímos de lá e ficaram os três patetas sentados no sofá com cara de cachorrinhos, tentando causar algum remorso em nós . Rosno para eles e saiu. Ainda vou dar uma lição no Daniel, que garoto burro. Lua: -Meninas, vamos à casa da Any, ela está precisando da gente. Então saímos e entramos no táxi. Como não sabíamos o endereço da Any, ligamos para o seu celular e a mãe dela atendeu, e nos ensinou o caminho. Pedindo para o motorista, paramos em um mercantil. Ele ficou nos esperando voltar. Entramos e compramos vários doces e salgadinhos, sorvete e refrigerante. Vai ser o dia das meninas. Voltando para o táxi, recebo uma mensagem de texto do Tiago, como ele tem meu número. Mensagem on-line. Tiago: - O Xuxa, vamos ao cinema? Lua: - Por que eu iria com você? Tiago: - Olha, garota, você dificulta tudo. Lua: - Calma, pintinho, e eu escolho o filme. Tiago: - Te pego a noite. Mensagem Off-line.
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