Helena.
Hoje foi o dia marcado para encontrar o Dante Martins o dono de quase toda a cidade e da escola elite, estou um pouco nervosa com esse encontro apesar de ser relacionado ao trabalho, ouvir boatos que ele era muito bonito e atraente, mais intimidante da mesma proporção, mais o que esperará de um homem milionário, afastando esses pensamentos, vou até o banheiro e tomo um banho lavando os meus cabelos e fazendo uma hidratação, pois quero usá-los soltos. Em seguida, vou para o quarto e escolho uma calça preta e uma blusa social branca, passo um batom rosa e o meu perfume coffe. Pegando a chave no meu Fusca sigo em direção a cede geral da Escola Elite, vou passando pelas ruas ouvindo reclamações por andar devagar, então colocando a cabeça para fora e xingando todos sigo mais calma para a reunião, ao chegar no estacionamento vejo olhares para mim e alguns admirando o meu bebezinho branco há quem ame carros clássicos. Subindo ao elevador, vejo várias salas com setores diferentes, cada uma direcionada a uma área específica. Entrando na sala, me sento e aguardo o Sr. Dante chegar. Fico um pouco distraída olhando os quadros ao redor e, quando escuto passos, vejo um homem de cabelos grisalhos, olhos escuros e intensos, com um corpo definido e com pequenas marcas de expressões em seu rosto. Percebo o seu olhar de desejo e lascívia, e isso me faz molhar entre as pernas. Quebrando o silêncio constrangedor, falo:
- Olá, Sr. Dante, é um prazer conhecer pessoalmente. Em seguida, cumprimentando com a mão.
Ao tocar sua mão, pude sentir correntes elétricas passando pelo meu corpo e incendiando. Se antes já estava molhada após tocar em suas mãos, estou pingando de t***o.
Após responder às suas perguntas sobre meu modo de trabalhar, respondo todas com nervosismo, mas para disfarçar mordo a ponta da caneta. E quando de repente sinto sua mão na minha e seu corpo colado no meu, escuto a seguinte frase que saiu de sua boca.
- Se você morder mais uma vez a ponta da caneta, te darei algo maior para colocar em sua boca.
Sinto o meu rosto corar imediatamente com suas palavras sujas, involuntariamente solto um gemido, demonstrando toda a minha excitação e aproveitando os seus lábios nós meus, sentindo suas carícias em meu corpo, me fazendo incendiar, paramos o beijo por falta de ar. E então vem a seguinte frase de sua boca. “Te pego para jantar sábado à noite”. Fico paralisada assimilando tudo que aconteceu. E o vejo sair sem esperar minha resposta.
{...}
Any.
Depois que o Daniel foi embora, seguir minha caminhada pelas ruas de Nova York, passando pela Quinta Avenida, uma das ruas mais conhecidas, por suas lojas e grifes. Fico encantada pelas vitrines com roupas e bolsas luxuosas. Após um longo período, sinto as minhas pernas protestarem de cansaço e meus pés latejando.
Olhando para o céu vejo que em breve cairá uma chuva, apresando os meus passos o mais rápido que consigo e sentindo que o universo estava contra mim sinto as primeiras gotas molharem o meu rosto, respirando fundo e tomando coragem sigo em frente, apesar dos pingos que antes eram finas aumentarem, mas não me importo, não tem como dá mais errado do que já deu. E como aquela história se entrou na chuva e para ser molhada.
Mais eu estava errada a situação pode piorar, sim, praguejando o Daniel por me colocado nessa enrascada, continua a andar mais para o meu azar, com a chuva os meus sapatos que já estavam gastos acabaram descolando, respirando fundo e com os olhos cheios de lágrimas, vendo o meu único sapato nessa situação me bate um desespero e uma vontade de gritar para aliviar a minha dor. Então, retirou os sapatos e vou descalço, sentindo a dureza do chão. Vou pensando na minha trajetória e na felicidade que sentir ao saber que fui aceita na escola Elite Dante Martins.
Quando surgiu a vaga, eu pensei que conseguiria melhorar a minha vida e da minha mãe, porque um bom estudo abre portas, eu quero conseguir cursar uma universidade.
Sou tirada de meus pensamentos pela voz do Daniel, que estranhamente voltou para me buscar, mas eu não vou aceitar ir novamente com ele. Estou decidida de que me manterei o mais longe possível dele e de seus amigos.
- Entra no carro bolsista, ou irá morrer de um resfriado, e a última pessoa que esteve com você fui eu.
Tomando uma coragem, respondo: vai se ferrar, Daniel, estou cansada de todos vocês, prefiro morrer ao entrar no carro com você.
Então, como um ogro, Daniel saiu do carro vindo em minha direção, me colando no seu ombro como se eu não pesasse nada, e para minha surpresa, sinto uma sensação desconhecida no meio das minhas pernas, com o seu cheiro invadindo o meu ser, ele me coloca no carro e fecha a porta com força. Estou sentindo muito frio, mas não quero parecer fraca, então falo:
Você é um i****a, Daniel, me deixe sair do carro agora, quem você pensa que é para me carregar assim?
Então ouço suas palavras para confiar nele, e sem ouvir os meus protestos, Daniel vai para o shopping, ignorando todas as minhas falas de negação. Ao entrar na loja, me sinto deslocada e percebo o olhar de hostilidade que a atendente lança sobre mim. Escolho um vestido rosa de alças finas, que desenharam bem o meu corpo.
Ao sair do provador, ouço as seguintes palavras de Daniel: você está linda. E mais uma vez sinto o meu coração bater de forma irregular.