Capítulo 3.

1682 Words
Any. Assim que entrei no Palac’Bife todos os 200 funcionários já estavam prontos em fileiras, recebendo instruções de como seria o evento, e assinamos um contrato de confidencialidade. Fomos em direção ao carro da empresa, onde cabiam 20 pessoas por carro, chegando no salão do evento entramos pelos fundos, e começamos as preparações. Os cozinheiros já estavam fazendo pratos espetaculares, o aroma gostoso que emana das comidas era divino, e o meu estômago começa a fazer barulhos na mesma hora. Os convidados começaram a chegar, pessoas muito bem arrumadas com seus vestidos bonitos e elegantes mostrando suas joias de diamantes, alguns eu só havia visto pela televisão. Escuto o chefe nos chamar para começar a servir champanhe aos convidados. Ficaram encarregadas 50 meninas para servir as mesas, e entre elas estava eu, trabalhando o mais rápido possível, pois o hoje iria render uma bela grana extra. Estava tudo indo muito bem, o evento estava arrecadando muito dinheiro para a instituição das crianças queimadas do Hospital Alberto Leads, uma causa muito nobre e louvável. Eu estava servindo no meio do salão quando avistei os 5 alunos mais ricos da Escola, o grupinho que todos têm inveja, admiração e deitam no chão para eles passarem. Acabo falando em voz alta. – Não entendo o que eles têm de tão bom, são um bando de riquenhos mimados que têm tudo o que querem sem saber o que é um dia árduo de trabalho, aposto que até o sapato deles, os funcionários que colocam no pé celestial deles, que ridículo. Balanço minha cabeça com desdém. E então escuto a voz do “Demônio”. Atrás de mim, droga, agora eu estou lascada de verdade, eu e minha boca grande. Daniel: - Um então você se achar melhor que a gente? Bolsista não é hipocrisia, falar tão m*l de nós e viver na nossa sombra comendo das migalhas que oferecemos. Fico sem reação, acabei pensando e falando em voz alta, como sou tola, sentindo-me mais uma vez humilhada por esse Demônio, faço uma careta assim que ele passar. Volto ao meu serviço ansiosa para que esse evento acabe. Fico evitando a mesa deles, já basta tudo que aguento na escola. Volto para cozinhar na parte em que estavam saindo os drinks. E vejo uma pequena confusão, uma das garçonetes acabou se desequilibrado e quebrando vários copos, o que fez um deles cortar suas mãos. O gerente estava bem nervoso, pois não poderia ter erros.Com uma pessoa a menos o trabalho aumentaria, mas em compensação, o pagamento será bem melhor do que pensei. Vou andando no meio do salão e escuto alguém me chamar, eu conheço bem aquela voz, e a voz que torna os meus dias miseráveis e infernais, Eliza. Eliza: - Faz tempo que tenho chamado você Any devo prestar uma queixa ou seu chefe? Então sinto um empurrão e acabo derrubando a bandeja com champanhe molhando os sapatos de Eliza, nesse momento sinto o meu sangue gelar e minha alma saindo do meu corpo. Deus como vou pagar por isso imediatamente começo a me desculpar até suplicar por perdão mais conhecendo a Eliza nunca que ela iria deixar passar. Daniel: - Saia daqui e limpe essa bagunça, se não conseguir nem levar uma bandeja sem derramar peça alguém que tenha competência. Vou limpando tudo o mais rápido possível pra sair logo dali. Quando passo o pano perto dos pés de Eliza, sinto ela pisar em minha mão com a ponta do sapato. Fico ali sentindo a dor do esmagamento, sem poder expressar a minha dor e angústia. Quando sinto o peso de seu pé aliviar sobre minha mão me levanto e sigo para cozinha novamente com lágrimas nos olhos, vejo o horário e para minha alegria já era 19 horas sem perde tempo vou fazer a minha refeição saiu pelo corredor e entro numa sala onde os funcionários ficam, aliviada, pois terei algumas horas de paz. Em outra parte do salão. Eliza: - olha só o meu sapato, aquela vaca molhou, diz alisando os sapatos. É uma edição limitada, apenas 2 pessoas no mundo têm. Se o Daniel não tivesse intervindo, eu teria feito ela limpar com a língua. Tenho ódio dessa garota. Mayara: - Vamos arranjar um jeito de punir ela mais dessa vez têm que ser algo que faça sair da escola de vez. Maria: - A gente pode mandar quebrar o armário dela, ela vai ficar arrasada. Eliza: - Deixa de ser burra, Maria, falo revirando os olhos, você pela primeira vez na vida tem razão, Mayara, mas o que faremos? Hum, já sei, mas precisaremos da ajuda do Daniel para isso. Mayara: - Mas ele não vai topar participar disso. Eliza:- Vamos usar o seu ego, qual homem não quer dormir com uma virgem? Vamos, já ficamos muito tempo no banheiro. Daniel: - Saiu do banheiro com uma cara ótima para quem teve um sapato de 1 milhão manchado com champanhe, Eliza. Eliza:- Aquela vaca não perde por esperar, mas que atitude foi essa sua em? Não me diga que ficou comovido pela pobre Any? Daniel: - Você sabe que não gosto de chamar atenção em público, c*****o, e nós estamos em um evento social de caridade. Eliza: - Vamos fazer uma aposta se eu ganhar fico com sua Ferrari amarela. Se você ganhar, eu te deixo escolher o que quiser, falo no ouvido dele. Daniel: - Estou fora, minha Ferrari e meu bebezinho. Eliza: - Está com medo de perder a aposta, Daniel? Sabe, Any, é virgem, você teria que dormir com ela até a nossa formatura, mas acho que você não consegue. Daniel: - Interessante mais não há mulher alguma que regista a mim, vou aceitar sua oferta, espero que não se arrependa depois Eliza brindamos a isso então... Algumas horas depois. Taylor: - Não aguento mais ficar aqui nesse evento, fala já sem paciência, vamos sair daqui. Preciso tomar uma bebida forte e fuder umas bucetas. Ainda bem que Eliza decidiu ir embora, não aguentava mais tanta encheção, se eu ouvisse mais uma vez sobre sapatos e bolsas, cortaria minhas orelhas fora. Falo revirando os olhos. Marconi: Vamos para o Talas, vai ter show ao vivo. Taylor: Vamos, não aguento mais ver essas velhas plastificadas piscando para mim. Todos nós rimos, não teve jeito. Entro no meu carro, mandei um de meus seguranças ir buscar, não dava para ir ao talas de limusine. Vou passando pelas ruas e pelo horário está bem vaga e sem trânsito olho para o relógio que marca 00:00, passo em frente a um beco e avisto uma mulher correndo e dois caras a perseguindo. Saiu do meu carro e pego um taco de basebol. Os caras estavam amontoados prendendo a garota na parede, o outro tentava beijá-la à força. Com o taco de basebol, começo a acertar as pernas do que estava tentando beijá-la e é o desgraçado caiu no chão gritando igual a um bebê chorão. Puxo o segundo cara de cima dela e encho-o de murros e chutes, até ver que estão desacordados. Após, dá uma boa lição neles. Vou falar com a garota que ainda não sei quem é, pois, ela está encolhida desesperada na parede chorando muito. Daniel: - Você tem duas opções, garota ou para de chorar e entra no carro. Ou ficar aí na rua, não tenho paciência para choros, estão vou dar 3 minutos. Any:- Eu vou, não me deixe sozinha aqui, por favor. Assim que ela se levantou, eu vir que a sorte estava ao meu favor. Sorriu de lado para ela, não um sorriso bom, mas o de um animal feroz que achou a sua prezar. Fomos em silêncio até o carro. Eu, como um bom predador, abro a porta da Ferrari. Para ela entrar, vejo que sua blusa branca está rasgada, mostrando o seu sutiã branco de gatinhos. Olho para o seu rosto, suas bochechas em um tom avermelhado, mãos tocando uma na outra, demonstrando seu nervosismo. Retiro a parte de cima do meu terno e entrego para ela. Então, quebrando o silêncio, escuto sua voz baixa e trêmula. Any: - Você pode me deixar em casa, por favor? Eu quero dormir para esquecer esse dia, sei que é pedir muito mais. Antes dela terminar a frase, eu respondo. Daniel: - sabe bolsista, você tem noção de quanto você foi imprudente? Sabe o que esses homens poderiam ter feito com você? Sinto o meu sangue ferver de raiva como esses malditos ousam tocar no que será meu. Vou seguindo até a sua casa. Vejo sua expressão de surpresa e desconfiança, sorrio sarcasticamente, reparando suas expressões, paro em frente a uma casa simples com flores na frente. Pronto, chegamos, bolsista. Any: -Obrigado pela ajuda Daniel. Se não fosse por você, não sei o que teria acontecido comigo. Acenou com a cabeça e saiu dali, pegando a pista principal e indo para o Talas. Depois dessa noite, eu preciso encher a cara. Marconi: - Pensei que você não vinha mais, cara. Senta aí e bebe. Taylor: - Que mancha é essa de sangue na sua roupa, Daniel? Olho para minha blusa e xingo em voz alta, aqueles desgraçados. Minha blusa da Itália malditos Marconi: ‘Fala logo o que aconteceu, cara. Daniel: - Estava saindo do evento, passei em frente a um beco e vir uma garota sendo perseguida, fui ajudar e bingo era a Any. Marconi: - Cara, essa aposta que você fez com Eliza sabe que essa garota é insana. Você tem certeza de que vai seguir adiante? Taylor: - já pensou que você pode acabar apaixonado pela Any? Daniel: - Já foi feita e agora não tenho como retroceder, a bolsista será minha. Amor, eu não conheço esse sentimento, já faz muito tempo que sou morto por dentro. Olho para o palco e vejo uma dançarina quase sem roupas, uma calcinha minúscula, vinda na minha direção. Peço já sem paciência, não tenho tempo para mi-mi-mi… ‐De joelhos e sem toques. Fico tomando a minha bebida e apreciando o trabalho que essa v***a faz com a boca, e que boquinha quente.
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