Saindo de fininho

1065 Words
Eram exatamente 20h30 , eu estava nervoso, andava de um lado para o outro e não sei o que diria para minha mãe como desculpar para ir encontrar Scarllet. Já tinha me arrumado. E faltava apenas meia hora para está na praça do perto do Colégio. Poderia falar com meu pai , ele me deixaria sair , porém escondido da minha mãe. Parecia que ia fazer algo de errado que estava sentindo uma certa adrenalina correr por minhas veias, e um friozinho na barriga já estava presente também, era como se fosse um misto de emoções, e que iria explodir a qualquer momento. Liguei a tela do celular novamente , para me retificar da hora , só tinha passado exatamente dois minutos, eu já tinha feito isso uns 10 vezes em menos de 1 minuto. Não sabia ao certo como lidar com “fugir de casa”. Minhas mãos estavam transpirando. Tentava inventar várias uma desculpa para poder sair , mas nada me vinha a cabeça. Meu celular vibrou e junto dele veio ... ●Marcelo Cara , soube da brigar que aconteceu no Colégio! Você pfvvvvv poderia me dizer exatamente como foi , até os mínimos detalhes. Queria muito responder Marcelo , mas se caso respondesse, iria me distrair, e tudo que eu não queria era perde a noção do tempo, e quando olhar para hora vê que já ultrapassou das 21h. Me sentiria h******l. Apenas esperei o tempo passar e com ele ideais iriam surgindo e eu saberia o que dizer para minha mãe ou talvez para o meu pai. “Você poderia fugir pela janela do quarto”. Seria uma ótima ideia , ate eu olhar para fora da janela , iria me ralar totalmente , pois existiria um pequeno jardim , no qual havia cactos e não estava nem um pouco afim de ficar cheio de espinhos furando de todos os lugares do meu corpo inclusive , a minha b***a. Essa ideia foi h******l. Lidar com o tempo era algo que desejava muito , mas tinha vezes que o tempo não passava e eu odiava ter que olhar para os ponteiros , e eles lentamente ir passando. Nem sei ao menos porque estou tão nervoso. Seria pelo fato de nunca ter mentido para os meus pais, exceto para concorda com Marcelo e sua conversa que salvou literalmente minha vida , e também pelo fato de me meter em uma brigar e ter ficado com um olho roxo. Provavelmente minha mãe diria “Não” se eu tentasse pedir para sair. Além disso , ela diria que estaria muito tarde , porque 21h pra ela , já é sinônimo de “tarde da noite” , e logo concluir que sair aquela hora seria perigoso. m*l sabe ela que perambulei pela rua , com uma garota. Olhei para a hora novamente e só faltavam 15 minutos para as 21h. Me desesperei, comecei a andar de um lado para o outro e nervosismo tomou contar de mim , e ... Peguei meu casaco ... e abrir a porta do quarto lentamente, bem devagar para que não fizesse nenhum barulho. O meu quarto ficar de frente com o da minha irmã e fiquei com medo da mesma abrir a porta e me ver saindo de fininho. Depois ela iria me subornar até fazer tudo que a mesma quisesse. Tudo para ela não falasse para minha mãe. É isso seria um cúmulo para mim. Aguenta Giovanna já é r**m , imagine com ela me subornando, seria bem pior. Fechei a porta do quarto com o mesmo cuidado que abrir. É fui andando pelo corredor... Cheguei na sala , a tv estava ligada e rezei mil vezes para não ser minha mãe. Quando olhei... ela estava lá, porém estava cochilando. É isso me fez respirar umas trezentas vezes antes de passar diretamente para a porta. Abrindo com a maior facilidade e olhando para trás, pra me certificar que ninguém estaria ali , me observando. Fechei a porta e me sentir vitorioso, por sair sem que ninguém percebesse. Andei rápido até enrolar na primeira esquina. Seguir rumo a Praça próxima ao Colégio. Quando cheguei lá, não havia ninguém e ... não sabia ao certo o que fazer , provavelmente ela ainda deve esta vindo. Resolvi me sentar em um dos bancos . [...] Já havia se passado vinte minutos , e nada de Scarllet chegar, me senti como se tivesse sido passado para trás. Olhei para os lados e algumas pessoas passavam pela Praça, olhavam para mim de um modo estranho e eu me sentir m*l por isso. Me levantei do banco , preste a ir embora. Quando... Sinto alguém me abraça por trás como hoje mais cedo no Colégio, puder concluir que era Scarllet , pois suas mãos eram pequenas e frágeis iguais a dela. - já ia embora ? – Questionou baixinho, e continuou me abraçando, dava para sentir sua respiração nas minhas costas. - ia , você não chegava , estão achei que não viria mais – falei, segurando em suas mãos. Em um ato, incessante de vê-la , virei-me de encontro com a mesma. Ela olhou para o meu olho machucado e por sim perguntou se estava doendo. Dei os ombros. - está um pouco, mas vai sair logo – falei com um sorrisinho nos lábios. A mesma colocou as mãos em volta do meu pescoço... - Essa marca , é linda – disse apontando para o machucado no meu olho. Apenas sorrir , pois sabia que aquilo estava extremamente inchado e roxo , estava h******l. - E aí , como ... – antes que eu pudesse concluir , a mesma se aproximou de mim e me beijou. O beijo se intensificou , e aparecia que nós dois necessitávamos daquilo para vive, minhas mãos se encontravam na cintura da mesma , ela me puxava cada vez mais para perto do seu corpo. Só paramos por falta de fôlego e ela mesmo assim depositou beijos pelo meu pescoço , me deixando inicialmente arrepiado. Não sabia ao certo o que isso significava , mas era muito boa a sensação. Ela olhou para mim e pela primeira vez na vida , vi seus olhos cheios de lágrimas , que queriam sair a qualquer momento do seus olhos. - Aconteceu alguma coisa ? – falo e acaricio seu rosto , no qual cair uma lágrima.
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