Você já...

959 Words
- Você está louco, nosso filho entrou em um brigar. – a voz da minha mãe ecoava em toda a nossa casa , a mesma estava nervosa e como de costume colocou as duas mãos na cabeça. - pelo menos ele não apanhou tanto – meu pai falou e olhou para mim, com um sorriso. – Ele ficou pior que você? - perguntou. Apenas fiz que sim. - pare de induzir nosso filho a brigar – lançou um olhar severo para meu pai, que deu os ombros. Minha mãe andava de um lado para o outro, parecia que a qualquer momento ela iria explodir com uma bomba. Varias vezes ela dizia para si mesmo que “não estou acreditando”. O silêncio reinou, e eu ... bom, estava m*l por ter decepcionado ela, isso que eu tanto temia. Nada posso fazer parar reverter a situação a qual me encontrava. Meu pai também ficou em silêncio, mas invés dele me dar umas broncas assim como minha mãe, ele apenas sorriu pra mim , para me deixar melhor. - Pode começa me contando como você e seu amigo se encheram de tapas? – minha mãe estava na minha frente. Ela se sentou na cadeira e ficou olhando para mim. - Eh.... eu .... – antes que pudesse pelo menos parar de gaguejar ela tomou a frente e voltou a falar. - que eu saiba foi por causar daquela garota lá, por que você não deixou eles se resolverem ? – questionou levantando uma sobrancelha. - Porque ele iria bater nela , mãe, não poderia deixar isso acontecer – falei baixo , me recusava a olhar para a mesma, tinha medo de receber umas bofetadas dela, na minha cara que já esta dolorida. - Ah então quer dizer que você defendeu ela ? – questionou. Apenas fiz que sim. - Marina .... nosso filho salvou essa menina de uma agressão, não culpe ele por não apoiar uma brigar entre um homem e uma mulher – meu pai falou e minha mãe olhou para ele inconformada parecia que ele tinha dito algo errado. - Então nosso filho..... ah esquece – falou saindo da cozinha com mais de mil. Meu pai conversou comigo. Fazia muito tempo que a gente não conversava tanto assim, eu ate sorrir um pouco. Falamos sobre várias coisas , diferente da minha mãe, meu pai era um sossego em pessoa , falava que eu estava certo por tomar certa atitude, falou sobre varias coisas ate ... -Pierre você já ..... – ele parou a pergunta no meio , dando várias conclusões para completar seu questionamento. - Já ? – questionei e olhei para o mesmo. - já.... transou com alguém? - perguntou e olhou para mim. Fiquei envergonhado. Ele apenas chegou mas perto dando leves batidas na minhas costas e sorriu. – Não precisa responder.... se caso ... tiver feito ... espero que tenha sido com uma pessoa que você realmente gostava , caso não , escolha com quem fazer isso, e faça ser especial tanto para você quanto para a menina. – naturalmente ele falou , o que me fez sorrir. – Você gosta da menina que salvou da agressão? - Eh .... scarllet ? Sim ... gosto dela . Ela é minha amiga – falo. Ele olha pra mim... - só amiga ? – questionou. - sim , só amiga. Fico pensando no quanto a mesma já me ajudou. Apesar dela ser irritante e sempre esta brava comigo, gosto muito dela e faria de tudo para que nada acontecesse com a mesma. - Tem certeza ? – questionou mais uma vez. Meu pai parecia que sabia que tinha algo entre nós dois. Algo que nem mesmo eu sabia. - Não tenho certeza. Não sei o que sinto por ela. Apenas gosto de estar com a mesma – falo rapidamente e ele apenas sorrir , me deixando mais relaxado. - Então diga para ela – disse. - Ela vai rir da minha cara – falo. Se eu tivesse coragem ... [...] Minha mãe ainda estava neurótica, ela não parava quieta. Na hora do jantar todos estavam na mesa , mas a única que solto uma piada foi Giovanna. - Kkkkk isso no seu olho , tá h******l – falou sorrindo, sua voz tinha um tom sarcástico e zombador. - Não te perguntei – falo , não dando a mínima pra ela. - ah .... pelo que eu soube , você defendeu uma garota , que cavalheiro – falou , não estava mais aguentando, a minha irmã. - por que você não vai procurar o que fazer, invés de ficar tirando sarro da minha cara – falo normalmente. Continuo comendo. - pelo visto alguém já tirou sarro da sua cara , ate ficou a marca – ela sorriu o que me deixou bufando de raiva. - ah vai ..... – antes que eu pudesse concluir. - parem os dois, estamos em refeição e vocês ficam insultando um ao outro – minha mãe falou. Sabe minha fome? Ah sim perdi literalmente , ela se foi, assim como eu. - perdi a fome – falo me levantando e saindo da sala de jantar. Ouvi a voz da minha mãe mais tudo que eu queria era ir para meu quarto e ficar lá até a raiva passar. Precisava de um tempo só pra mim... Cheguei rapidamente no meu quarto e deitei na cama, quando estou ... quase cochilando ... sinto meu celular vibrar. Era uma mensagem , o número era desconhecido. Desconhecido Me encontra ás 21:00 Na praça próxima do Colégio. Bjs: Scarllet. Aquela mensagem me fez sorrir. Depois que saímos do Colégio mais cedo , não se falamos. Então provavelmente ela pegou o número da sua mãe para mandar mensagem. ........
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