SonhoVSrealidade

1004 Words
Ouso a voz de Marcelo ecoar longe. Meu ouvido não consegui capitar todos os sons , os quais estou arrodeado. Estou em meu mundo paralelo , somente eu e meu subconsciente em uma batalha interna para sabe o que aconteceu na noite anterior. Se for verdade mesmo não sei como reagir em uma situação como essa. Scarllet tem a capacidade de me deixar pensativo e tomar decisões erradas. Como a de beber. Estou vidrado. Parado. Em transe. Estou sufocado pelo sentimento da dúvida isso me faz querer ir atrás da menina que me fez ficar com dúvidas. - Cara ... você está ouvindo o que estou falando – Marcelo estala os dedos na frente dos meus olhos fazendo com que todo o meu raciocínio voe para tão distante. Olho para o mesmo e apenas afirmo estar ouvindo o monte de palavras amontoadas que o mesmo diz. Coloco o suco em meus lábios secos e bebo como se minha vida dependesse daquele suco. Estava morto de fome , e como de costume me concentrei na comida. Fechos Fechou os olhos e mais um flash de Scarllet falando em meu ouvido sobre ter pedido ajudar a Marcelo para vim até a minha casa , já que a mesma não sabia onde era. Respiro e abro os outro e então... -Ontem você por um acaso viu Scarllet? - perguntei olhando para o mesmo que lança um sorrisinho s****o nos lábios. - esbarrei com ela no mercado. Ela perguntou se você estava bem , falei sim. Depois ela perguntou se sua casa ficava perto de lá. Apenas dei as informações necessárias para que ela soubesse chegar até a sua casa – explicou Marcelo , enquanto pegava no cabelo e enrolava o mesmo. - Ah sim – falei , dando um suspiro alto e demorado . -Ela foi na sua casa ? – perguntou arqueando as sobrancelha. Apenas fiz que não e continuei comendo até que acabasse a última gota de suco juntamente com o biscoito. - cara ... – penso em falar sobre o que estava acontecendo comigo . Porém tinha medo do que Marcelo poderia acha. Sem sombra de dúvidas me acharia doido. - diz Tentei fazer uma analogia na minha cabeça sobre como poderia explicar essa situação tão delicada. - é você já teve a sensação de que um sonho poderia ter mesmo acontecido na vida real. Sendo que você acha que não aconteceu , mesmo que talvez tenha acontecido... – falo rapidamente e o mesmo faz um sinal para que eu parasse de falar. - Você tá bem ? – ele me perguntou , colocando a mão em minha testa. - Não. – falo me levantando indo até o banheiro. Joguei água no rosto. Para que caísse na real. Literalmente eu estava doido. Doido em ter um sonho e*****o com Scarllet , me sentir triste por sabe que meu espírito de um virgem ainda prevalece. Não basta ter somente um sonho desse , mas também pensar que ele é real. Literalmente estou ficando fora de si. O que um sonho pode fazer? Enquanto me olhava meu reflexo no espelho. Alguém sai dentro da cabine do banheiro. Olho pelo espelho para a pessoa que continua me encarando. Bernardo estava com um sorrisinho sacana nos lábios , ele ficou ao meu lado. - Como andar sua vida com ... a estranha.. . Quer dizer Scarllet – fala com um tom de deboche como se aquilo fosse me deixa m*l ou algo do tipo. Mas eu apenas sorrir agradavelmente e ... - Estamos bem , obrigado – apenas fui em direção a porta e sair. Sair desnorteado. Era como se eu tivesse saído da minha própria algo. Algo me afligia, de uma forma desconhecida. Antes de fazer qualquer bobagem, de ir na casa de Scarllet tenho que pensar. Pensar ... [...] - filho , nós vamos para casa da sua avó – minha mãe falou , já pegando as chaves do carro. Todos os meus planos de ir na casa de Scarllet foram por água a baixo , minha mãe fazia visitas semanas na casa de minha avó. Não que fosse totalmente necessário, mas ela gostava de sabe como vovó estava de saúde. Tinha pensado e repensado em como poderia chegar na casa de Scarllet sem que minha mãe notasse que sair. Estou preocupado ao extremo. O celular de Scarllet não atende e eu já liguei pela milésima vez. Não queria que a mãe de Scarllet tivesse que mandar ela pra casa do pai que fica em outro país. Mas o fato é que ela já está cansada demais para limpar toda a sujeira que Scarllet vem fazendo nos últimos três anos . Scarllet se tornou rebelde, uma adolescente bêbada que faz tudo por impulso e que se acha f**a por fazer coisas inapropriadas , ainda vale ressaltar que ela fumar escondido da mãe. Até entendo o lado da mãe dela por não querer mas quebrar a cabeça com sua impulsividade. [...] Tudo estava preto , não conseguia enxergar nada, só ouvia passo perto de mim , literalmente estava amedrontado com a sensação de medo. Suava frio. Minhas mãos transpiravam , mas não conseguiu ver as mesmas. Apenas uma voz ecoou nos meus ouvidos, era uma voz conhecida. Eu conhecia muito bem pra falar a verdade. O fato que não conseguia ver nada a minha volta. - Adeus Pierre – a voz de Scarllet soou próximo ao meu ouvido. Enquanto dava Passos pequenos tentando me segurar em alguma coisa. Mas nada , exatamente nada estava próximo à mim. As palavras de Scarllet me causou um efeito de tristeza e meus olhos marejaram , conseguia sentir as lágrimas percorrendo toda a extensão do meu rosto. - Por favor... volte ... não me deixe aqui – grito. Mas já era tarde demais. Estava sozinho na sala preta. Não conseguia enxergar apenas sentir um aperto no peito como se tivessem tirado uma parte de mim. Era uma sensação de vazio. Apenas chorei igual um bebê. A dor não poderia ser descrita.
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