Aquela noite foi um tanto que estranha para ele. Esperar que ela viesse deitar, sentir o movimento que o colchão fez quando ela deitou na cama, por mais que tivesse memórias de um momento assim, aquilo era totalmente novo. Era como Patrick dissera, mesmo que já se lembrasse de algumas coisas, veria tudo de uma forma diferente agora. — Você deve estar adorando isso, não é? – disse ela sarcástica enquanto o abraçava na cama. — E como não estaria? — Eu sei que não estaria se soubesse de tudo. — Não vamos falar disso, ok? Você sempre usa essa desculpa para se afastar e se isolar de mim e eu não quero que você faça isso agora. Eu quero apenas que você aja normalmente... Não tente ser uma pessoa que você não é. Quero que você seja como foi lá na sala. — Quer que eu fique sempre chorando? —