- você é minha, sempre foi! - ele tenta tocar meus braços de novo. - não... por favor - digo com aflição, o afastando. - o que houve? - pergunta ao notar o meu medo de sua aproximação - eu não vou te machucar... - preciso saber mais - explico quase implorando - o que a minha mãe quis dizer com "o medalhão vai te proteger dos nossos verdadeiros inimigos"? - pergunto como se pudesse escutar as vozes da minha mãe ecoando nas profundezas da minha mente. - como você perdeu a memória do nosso mundo, você foi morar com a sua tia, teve uma vida humana, e embora não saiba, encenou muito bem - ele sorri - sua mãe quis te proteger do risco dos mesmos homens que a mataram, virem atrás de você. - eles ainda estão vivos?. - é claro que não. Foram mortos no mesmo dia em que tudo aconteceu... -