Ilha da masmorra. É assim que a gente a denominou. Fazia um pequeno tempo desde que tivemos uma horrível experiência lá. Estar de volta, sem saber o que nos esperava diria que se tornou um pouco... Suicida. Ninguém ali faria aquilo pelo Donnie. Até eu me perguntava por que enviei meus amigos até lá para se sacrificarem por ele. No fundo, ele talvez fizesse parte da equipe.
Donnie, a galera e eu... Só não queríamos admitir isso.
Durante o vôo, Yumi segurava a mão de Becca, Kyle, Valentina não e até a de Layla. As lágrimas estavam escorrendo e todo aquele drama canceriano que era boa de fazer. Não podíamos descartar a possibilidade de que nossa j**a corria perigo. Nesse exato momento, homens da masmorra deveriam estar esperando todos eles que serviam de isca viva para levá-los ao interior daquele buraco o qual suamos tanto para poder sair.
Estavam a poucos metros de chegarem.
Amanhecia e o sol ainda não raiou, mas tinha claridade.
Jéssica ia manobrando o avião para aterrissar e o fez com maestria.
À medida que a aeronave foi pousando naquele solo, os primeiros raios de sol iluminavam toda sua lataria branca. Os feixes entravam pelas janelas de vidro e as garotas colocavam a mão no rosto para tentar ver algo, mesmo que quase impossível. A velocidade foi diminuindo até parar. Se encaravam firmemente e engoliam o choro. Era nítido que seus corações quase saíam pela boca. Jéssica abriu a escotilha de embarque e a escada automática pousou ao chão. Yumi foi a primeira a se posicionar, seguida dos demais, saindo um a um de dentro do avião.
Desceram de olhos fechados e formaram uma fila um ao lado do outro.
E a surpresa veio, quando eles abriram os olhos, sem soltar as mãos!
— Mas que porra... — Valentina começou.
— ... é essa? — Yumi terminou.