Varinha mágica, parte final

646 Words
Assim que cheguei em casa, fui direto para meu quarto separar as roupas de bela, recatada e do lar. Deu um pouco de trabalho, já estava quase na hora de me encontrar com Black e organizar o que faltava, portanto, fui me arrumar. Tomei meu banho e sequei meu corpo. Os cabelos não foram molhados para não estragar o penteado, então os prendi num coque durante o mesmo e depois soltei. O corpo estava completamente tatuado, novo em folha. Chegava a reluzir. Fiz aquela maquiagem que não podia faltar, escurecendo os olhos, base no rosto e o tom vermelho sangue nos lábios para combinar com as unhas que eu também tinha feito em uma manicure clandestina do México na periferia. Ela até colocou caveirinhas em cada unha que brilhavam no escuro. Com aquele aplique nos dedos, pareciam garras e não unhas, na verdade. Tão afiadas que cortavam só de olhar. Usei uma saia de couro combinando com o salto de cano longo também de couro puro. Um cinto dividindo a camiseta vermelha tomara que caia. Bem... Devido ao aperto que fazia, estava quase caindo mesmo. No centro até o decote possuía ligas semelhante a um espartilho, dividindo ao meio e dando mais definição a minha cintura fina. Quase fiquei sem respirar. Por fim, uma jaqueta até a lombar de manga estendida e alguns acessórios como pulseiras e colares de ouro que Black me deu. Não podia faltar as argolas. Eu adorava argolas. E eram grandes. Uma de cada lado da orelha. Coloquei a arma na cinta-liga cobrindo com a saia, dei PLAY em Man Down de Rihanna para tocar e desci as escadas mascando chiclete sabor vingança. Uma destruição a cada estouro. De longe, vi a porta se abrir e por trás dela o meu esquadrão todo a me esperar, vestidos no mesmo estilo que eu. Kyle estava montada na Dragqueen das trevas, Punk. Rebecca com os cabelos cacheados, soltos, bem Heavy Metal. Yumi era daquelas Japas roqueiras e sanguinárias. Valentina... Estava como sempre, pois, não precisava de disfarce. — Viado, você disse o milagre, mas não revelou o santo!? — Kyle sugeriu. — É alguma festa a fantasia? — Yumi, tímida, perguntava. — Alguém vai morrer? Diz que sim. — Valentina. Sem mais. — Aí miga, eu tô nervosa. Não paro de comer! — Com um sanduíche nas mãos, Becca comentava. — Eu conto para vocês no caminho. — Disse. — O que está acontecendo aqui? — Jason chegou por trás em seguida. Provavelmente havia voltado agora do treino de Hockey com os garotos. — Ariana? — Ele me encarou dos pés à cabeça ainda decidindo se ficava com medo ou e******o. — Jay. Que bom que chegou. — Disse e todos saíram da frente. — Me empresta o seu carro? — Perguntei de cara lavada. — Quê?! O quê!? Você tá louc... Eu tirei minha Taurus de dentro da cinta liga, destravei e apontei na cara dele. — Please, love? — Pisquei. — Todo seu, minha gatinha. — E jogou a chave para mim. — Te vejo mais tarde. — Passei por ele, segurei seu queixo e dei um selinho. Sem entender nada, mas, sem estar surpreso também, retribuiu e entrou em casa. — Você sabe dirigir? — Yumi perguntou. — Claro. — Respondi. — É só saírem da calçada e ninguém se machuca. — Acenei para todos. — Vamos que a viagem é longa e a conversa também. — Murmurei. Enquanto isso, lá dentro de casa, Jason nos observava pela janela bastante... BASTANTE curioso. Ele pegou o telefone e discou um número. — Brad, está livre? — Perguntou. — Fala mano, estou sim. — Brad respondeu. — Ariana está aprontando com as garotas. — Disse. — Ah cara, de novo?! — Resmungou. — Vou pegar a moto e jajá colo aí. — Ele já sabia o que fazer quando se tratava da gente.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD