Capítulo 4

2977 Words
***Matheus*** Entramos no restaurante e procurei o meu pai. Vi ele sentado com dois caras e duas mulheres. Desde que a minha mãe foi embora, não vi o meu pai com ninguém. O que é uma droga, talvez se ele arrumasse uma namorada, se esquecesse de mim, mas isso vai ser resolvido hoje! Vou ter a minha paz e libertação. Todos estavam vestidos formalmente. Menos, é claro, a Luíza e eu. Me aproximei da mesa e segurei a mão da Luíza. Ela me olhou quando apertei com força. Droga! Não queria mostrar que estava nervoso, mas foi involuntário. Paramos em frente à mesa e meu pai arregalou os olhos ao me ver, depois seus olhos foram para ela e a olhou de cima para baixo. — O que é isso, Matheus? — Pai, essa é a Luíza, minha namorada. O homem ao lado engasgou com o vinho que bebia e as mulheres olhavam de boca aberta na nossa direção. Todos eles sabiam que a Luíza era filha do Heitor. — Isso é algum tipo de piada, Matheus? — Pelo tom de sua voz, ele estava muito irritado e isso era música para meus ouvidos! — Claro que não! Acha que ia brincar com isso? — Tudo bem, mas que roupas são essas que estão usando? — Ele me disse que depois daqui ia me levar em um lugar mais divertido, então coloquei essa roupa. Para depois daqui — ela respondeu antes que eu conseguisse e vi meu pai ficar vermelho de raiva. Segurei o sorriso. — Matheus, você está me desafiando? — Por que eu faria isso? — perguntei, fingido e vi ele apertar as mãos com força. — Podem me dar licença um minuto? — falou com seus amigos e levantou da mesa. — Vem comigo. Luíza me olhou e eu fiz sinal para ela esperar ali. Segui com meu pai para um lugar mais reservado. — O que você tem na cabeça, Matheus? Está namorando a filha do Heitor Mendes? E ainda traz ela aqui no meu jantar importante? Eu tenho certeza que fez de propósito! Para me irritar! Por que não fez isso pelo menos em outra ocasião? Agora eles não vão assinar o contrato comigo depois da sua cena ridícula! — Eu não fiz de propósito — falei fingido. Ele veio para cima de mim querendo me acertar, mas parou olhando para trás de mim. Me virei também e a Luíza estava ali olhando a gente. Estava séria. — Algum problema? — perguntei. Ela tirou os olhos do meu pai e me olhou. — Só vim ver se estava tudo bem. — Não se meta na nossa vida sua garota mimadinha! Vi em seu olhar que ele não disse algo bom. — Eu não sou mimadinha! — Filha de papai então? — Meu pai riu debochado. Luíza fechou os olhos e apertou as mãos com força. — f**a-se a sua opinião sobre mim! — A olhei surpreso e meu pai também. — Você gostando ou não eu estou namorando o seu filho e não vou deixá-lo porque pensa que sou alguma coisa ou por causa da minha família! Ficou um grande silêncio depois do que ela disse. Ainda tinha as mãos apertadas e olhava meu pai com raiva. Olhei de um para outro e eles se encaravam. Fiz um barulho com a garganta — Bem... Acho melhor você entrar ou pode perder mesmo seu precioso contrato. — Não quero ver você na minha casa nunca mais! Está me ouvindo? — Segurou minha camisa com as mãos. Nessa hora Luíza se aproximou e empurrou ele para longe de mim. O que nos deixou surpresos. — Não toque nele, seu doente! Ele me olhou com a testa franzida e depois voltou a olhar ela, que o encarava de cara feia e não desviava o olhar. Meu pai passou por nós com uma certa distância de mim e voltou para a mesa. Luíza soltou o ar que provavelmente prendeu. Ela acabou de fazer meu pai ficar com medo? Ficamos em silêncio um longo momento. Ainda estava tentando entender o que aconteceu naquele lugar. Luíza respirava ofegante e não me olhava de jeito nenhum. Me aproximei e coloquei as mãos em seus ombros, ela se assustou e pareceu ficar tensa. — Você foi incrível. — Parece que sim... — Tem alguma coisa errada? Ela balançou a cabeça em negação, mas eu vi que era mentira. Fiz com que virasse de frente para mim. — O que aconteceu lá dentro? — Nada. Podemos ir embora? — Claro. Saímos do restaurante e seguimos para o carro. Luíza sentou no banco da frente e ficou olhando para fora do vidro. Dirigi por um tempo e ficamos em silêncio. — Vou trocar de roupa. Não olhe pelo retrovisor, senão vai bater o carro! Dei uma risada ao ouvir isso e ela pulou para o banco de trás, quando fez isso, olhei seu traseiro e logo recebi um cascudo na cabeça. — Ai! — Olha a pista! Que droga! Resmunguei contrariado e continuei dirigindo. Sem querer olhei o espelho retrovisor e ela puxava o vestido para cima com dificuldade. — Se quiser eu te ajudo... Ela me olhou pelo espelho retrovisor e logo recebi um chute pelo banco. — Ficou maluca? Eu estou dirigindo! — Então para de me olhar! Fiz um movimento forte com o carro e parei perto da calçada. Olhei para trás e ela estava com os olhos arregalados e segurava o banco com força. — O que você está fazendo? — Você acha que vou conseguir dirigir com você trocando de roupa aí atrás? — Por que não conseguiria? — Sério essa pergunta? — Ri nervosamente. Ela ergueu as sobrancelhas e eu respirei fundo. — Porque por mais que não queira olhar, eu olho! — E por que isso acontece? A olhei sério e ela desviou o olhar. Em pouco tempo abri a porta do carro e saí dele batendo em seguida. Fui até a porta de trás e abri, joguei as roupas que ela colocaria para o banco da frente e entrei no carro fechando a porta e trancando. Ela me olhava com os olhos arregalados. Me aproximei dela e a encarei bem de perto. Percebi que engoliu em seco. — Acontece porque você é linda e eu já estou começando a perder o controle. Vi seus olhos se abrirem mais ainda quando falei isso. ***Luíza*** Estava nervosa com o que poderia acontecer naquele jantar maluco, mas não tinha como voltar atrás. A cara do pai dele foi cômica! Até que foi divertido ver ele ficando vermelho quando falei sobre o vestido. Só que eu percebi que algo ia dar errado quando ele chamou o Matheus para conversar a sós. — Você não tem vergonha de usar uma roupa assim, menina? — uma das mulheres perguntou me olhando de cima para baixo. — Eu uso o que eu quiser, obrigada! — Não deveria usar esse tipo de vestido. Você é muito baixinha e quase não tem s***s. Olhei para mim mesma e depois para ela. — Até tem uma cinturinha bonitinha, mas deveria usar pelo menos um enchimento nos s***s. Peguei a faca que estava perto dela e enfiei na mesa entre seus dedos, a mulher deu um gritinho e me olhou assustada. — Se meta com sua vida! Saí de perto quase correndo e fui até o Matheus e o seu pai. Para piorar tudo aquele homem tentou bater em Matheus. Sei que ele é forte e grande e que poderia derrubar o Mauro com um único soco, mas também sei de histórias de que ele maltratava o filho desde criança e aquilo foi o limite pra mim! Já estava irritada pelo comentário da v***a lá dentro e ele ainda tentou bater no Matheus? Ah não! Isso não ia ficar assim! Fomos para o carro e o comentário dela ficou martelando na minha cabeça... Como vou ter uma “noite de amores” com o Matheus se nem sou tão bonita assim? Ele deve pensar como ela... Que tenho s***s pequenos, ou que pareço ter doze anos de idade. Resolvi tirar aquele maldito vestido de mim, queria colocar fogo nele! Falei com Matheus para não olhar e pulei para o banco de trás para tirar aquela droga. Assim que sentei, percebi que ele olhava minha b***a e dei um cascudo nele, estava dirigindo! Quando ele parou o carro bruscamente, fiquei assustada. Mais ainda com o que ele me disse quando sentou no banco de trás. Não consegui reagir, só fiquei encarando-o com os olhos arregalados. Matheus se aproximou de mim e eu cheguei para longe disfarçadamente, mas não adiantou, pois eu já estava encostada na porta, então não tinha como fugir. — Posso te ajudar a tirar isso? — Apontou para o vestido. Maldito vestido! Concordei com a cabeça sem desviar os olhos dele. Se afastou de mim me fazendo franzir a testa. Então agarrou as minhas pernas e me fez deitar no banco, fiquei com as pernas encolhidas em cima dele e a cabeça encostada na porta do carro. Matheus deslizou as mãos pelas minhas pernas lentamente. Seu toque fez meu corpo se arrepiar. Ele alcançou o vestido e enfiou os dedos por dentro dele. Eu não sei se ele só vai me ajudar a tirar o vestido ou se está querendo algo mais. Isso me preocupa. E se ele só quiser me ajudar? Me tremi inteira quando as mãos dele encaixaram na minha cintura. Já tinha deslizado o vestido até ali, passou as mãos no meu quadril lentamente e agora estava na cintura. A respiração dele estava forte e rápida e seus olhos estavam presos no meu corpo. Talvez ele realmente me quisesse... Agora o vestido já estava bem próximo aos meus s***s, se ele puxasse mais, ia me ver sem nada, pois não coloquei sutiã porque o vestido é tomara que caia. Levantei a cabeça para olhá-lo. Seus olhos correram da minha barriga até as pernas e voltaram por todo meu corpo, vi seus olhos pararem em meus s***s e engoli em seco. Sentei no banco e fiquei de costas para ele. Ficou um grande silêncio e eu fechei os olhos com força. Droga! Depois do que aquela vaca disse estou com medo... Senti as mãos de Matheus em minha barriga e seu peito em minhas costas e suspirei. Ele deu um beijo no meu ombro nu e senti um arrepio mais forte. — Que foi? Quer que eu saia do carro pra você terminar? — sussurrou no meu ouvido. Fechei os olhos e apertei as mãos dele. Meu Deus! Quanto poder ele tem sobre mim! Queria que ele arrancasse aquele vestido e me fizesse ir ao céu! — Você ainda quer me ajudar? — perguntei baixo e senti que sorriu. Estava com a boca em meu pescoço. — Quero muito. Sorri. Acho que mesmo eu sendo pequena e estranha, ele me quer sim. Melhor parar de pensar naquela v***a e aproveitar esse deus grego nesse carro... Virei de frente para ele e segurei o vestido que estava todo enrolado perto dos meus s***s. Matheus estava sério e tinha os olhos grudados em mim, mas não em meu rosto. Olhava a parte que seria descoberta. Puxei bem devagar e vi ele engolir em seco. Isso está acontecendo mesmo? Ou será que estou sonhando de novo que algum bonitão me pega de jeito? Tirei o vestido e joguei no banco da frente. Matheus me olhava respirando rápido e tinha a boca um pouco aberta. Estava só de calcinha na frente dele. Ele não se mexia, parecia em transe. Eu nem sabia o que fazer... Se pegava a roupa e colocava, ou se me aproximava dele, ou não sei... Eu não tenho experiência com essas coisas... Abaixei o olhar ao pensar nisso. Merda! Por que eu tenho que pensar? Seria muito mais fácil se não ficasse perdendo meu tempo com isso! Um suspiro saiu da minha boca sem pedir permissão. Matheus se aproximou depressa e segurou um dos meus s***s com a mão. Olhei seu rosto e ele me encarava. Seus olhos brilhavam de desejo. Sorri ao perceber isso e ele sorriu de volta. Lentamente aproximou seu rosto do meu e quando tocou meus lábios com os seus, amoleci. O cheiro dele era maravilhoso, sua mão encaixou perfeitamente em meu rosto e quando senti sua língua na minha, um gemido involuntário saiu da minha boca. Ele se afastou e sorriu quando isso aconteceu. Agarrei a camisa dele e puxei-o para outro beijo. Ele suspirou em surpresa e agarrou minha cintura com as mãos. Em um movimento rápido, me puxou para o colo dele. Agora apoiava os joelhos no banco do carro e Matheus estava entre minhas pernas. Ele me puxou para bem perto dele e consegui sentir sua excitação. Aquilo só me fez ficar com mais vontade ainda. O beijo dele era incrivelmente gostoso. Nunca tinha provado um beijo tão bom! Ele tem um gosto viciante. Procurei o fim da camisa dele e segurei para tirá-la. Matheus sorriu abertamente e deixou que eu tirasse. Joguei para frente do carro e encarei seu peito. Isso é uma obra prima! Foi esculpido por deuses, só pode! Deslizei a mão do peito até sua barriga e escutei ele resmungar, mas não entendi o que disse. Quando chegou na calça, hesitei e depois enfiei um dedo por dentro da cueca. Matheus gemeu e apertou minhas coxas com força. Mordi o lábio e abri o botão da calça dele. Olhei seu rosto e ele mordia o lábio inferior. Sem me controlar, me aproximei e beijei a boca dele, eu queria morder aquele lábio carnudo! E o fiz, quando paramos o beijo, dei uma leve mordida em seu lábio. Ele me apertou com força e me levantou um pouco de seu colo, com isso aproveitou que meus s***s ficaram perto de seu rosto e beijou um deles. No mesmo momento tirava sua calça. Aproveitou e puxou minha calcinha tirando de uma perna só. Matheus me puxou de volta para sentar em seu colo e quando fiz isso, gememos juntos. Ele tinha tirado tudo e quando sentei, foi em cima do seu m****o. Engoli em seco ao olhá-lo. Acho que aquilo ia doer! Meu ex-namorado não era... grande assim e foi doloroso. — Algum problema? — Não — menti. — Tem certeza? Concordei com a cabeça. — Vem cá então... — sussurrou e me puxou para um beijo. Ficamos nos beijando por um bom tempo. Sentia as mãos de Matheus correrem por todo meu corpo e ansiava para senti-lo dentro de mim, mesmo que fosse doer muito. Apertei os braços dele com força quando ele deslizou a mão até minha i********e e olhei seu rosto. Ele mordeu o lábio mais uma vez e fez movimentos circulares, me fazendo fechar os olhos e gemer seu nome. Em pouco tempo me beijou intensamente e me puxou um pouco para cima, depois, segurando minha cintura com uma das mãos, me guiou para que sentasse. Senti ele se posicionar em minha entrada e mordi o lábio com força. Matheus tinha a testa colada na minha e olhava meu rosto. Senti ele começar a deslizar para dentro de mim e o apertei com força. Logo ele parou e eu o olhei confusa. — Você é virgem? — Não. Ele balançou a cabeça, concordando. — Mas... — falei quando começou a deslizar, ele parou. — O que? — Bem... Eu só fiz isso uma vez. Ficamos em silêncio depois do que eu disse. Droga! Não deveria ter dito isso! Agora ele deve achar que tenho doze anos mesmo... Matheus me tirou de cima dele. Maravilha! Ele não vai fazer mais nada comigo por não ter experiência. Mas para a minha surpresa, ele me colocou deitada no banco e deitou por cima de mim. Nossas pernas estavam fora do banco, pois não tinha um espaço muito grande. Apesar do carro ser espaçoso, nós dois deitados ali, não caberia. Matheus me beijou lentamente e eu arranhei suas costas. Com isso ele apertou minha cintura com força. Matheus colocou seu m****o na minha entrada de novo e começou a entrar em mim naquela posição. Senti uma leve ardência e fechei os olhos com força. Ele me beijou calmamente e com isso relaxei um pouco e ele conseguiu entrar mais em mim. Mesmo doendo, sentir ele me preencher, me encheu de t***o e relaxei mais. Finalmente ele estava dentro de mim. Suspirei e segurei seus braços. Ele me olhou nos olhos e começou a se movimentar lentamente. Apertei os braços dele. Era uma mistura de dor e prazer e estava me deixando maluca! Agarrei sua nuca e o trouxe para perto de mim lhe dando um beijo. Ele gemeu com isso e me apertou. Estava com um dos braços apoiados no banco e a outra mão na minha cintura, ele escorregou a mão e apertou um dos meus s***s. Soltei um gemido e ele gemeu comigo. Agora começou a se movimentar mais rápido e apertava meus s***s com gosto. Fechei os olhos ao sentir uma sensação maravilhosa me envolver. Não senti isso na minha primeira vez, minhas pernas estavam ficando bambas e o Matheus não parava de se mexer em cima de mim. Abri os olhos quando ele se mexeu. Matheus segurou minhas pernas e acelerou mais ainda. Estava com os joelhos no chão do carro. Chamei seu nome ao sentir uma coisa boa me envolver, tão boa que achei que ia desmaiar. Matheus respirava ofegante e não parava de se mover. Senti ele apertar minhas pernas com força e segurei suas mãos. Olhei seu rosto e ele mordia o lábio enquanto se movia dentro de mim. Virei os olhos quando o orgasmo me invadiu e gritei seu nome. Ele também gritou o meu e parou de se mover ficando um tempo parado dentro de mim. Merda a gente não usou camisinha...
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