Banho de cachoeira

1278 Words
Nossa que vergonha. Encontrar nosso futuro sócio em uma situação tão constrangedora. Tento me manter calma. E quando percebo que estou com uma minúscula camisola fica ainda pior. Subo me troco ainda com aquelas palavras do Eliezer na cabeça. Ele mais uma vez ia me agredir. Agora é sempre assim. Qualquer coisa é tapas e xingamentos. Fico tão triste em saber que alguém que tanto amei me trate assim. As vezes nem sei se é amor. Mais desde a volta da viagem algo em mim mudou. Aquele carinho que sentia por ele foi transformando em raiva cada vez que me trocava de roupa e olhava os roxo na minha pele e pensar que ele quase me abusou. Mesmo depois de eu só lhe dar amor e carinho por todo tempo que ficamos juntos. Não sei oque fiz pra merecer só ódio de quem eu só amei. Me troco rapidinho e desço. Augusto me fala que veio cedo pra poder resolver logo a questão dos gados e vai embora. Não sei oque é mais sua voz me deixa tensa e tímida ao mesmo tempo. Juliano me disse que ele é exigente e isso me deixa nervosa, porém confiante pois nosso gado é bem cuidado. Vou na cozinha e fatinha esta lá. Sérgio a chamou pra me ajudar a preparar algo pra Augusto e seus peão comer. - Fatinha, meu amor. Obrigada e desculpe te acordar. Vamos preparar so um lanche rápido. - Não se preocupe minha menina. Sérgio me disse que o patrão colocou aquele moleque pra correr daqui. Dei risada pois nem tinha pensado nisso. Augusto e um homem muito forte, alto e tem uma barba linda. Fatinha me olha com aquela cara e eu dou um sorriso - Não pense demais dona Fátima. Ele está aqui a negócio. Vou lá chamar ele pra comer. Paro na porta e ele esta olhando o celular. Vou até ele e o chamo pra comer. Fatinha claro nos deixa sozinhos. Essa Fátima e fogo viu. Sentamos e comemos e ele puxava assunto e eu estava super com vergonha de pensar a cena que ele presenciou. Falamos da fazenda e logo terminamos e eu lhe mostro seu quarto. Deixei ele no seu quarto e vou pro meu. Deitei e dormi rápido. Acordo as 5hs com o celular despertando. Vou até a janela como faço todos os dias, abro e vejo o sol nascendo ao longe do horizonte. Faço minha oração de agradecimento por mais um dia, me banho, me visto e desço pra tomar um café preto. - Bom dia Fatinha. Olho e ela já havia feito um mundo veio de comida. - Que isso fatinha, dormiu essa noite não mulher. - Temos visita minha menina. Tem que caprichar. - Eita que já tinha esquecido disso. Quando falo isso vejo aquele homem forte e muito cheiroso atrás de mim e logo mais a trás meu pai descendo as escadas. - Bom dia sr. Augusto. Bom dia paizinho. - Bom dia Senhorita Melissa. Só Augusto, já esqueceu. Dou um sorriso e vou até meu pai e lhe dou um abraço e um beijo na testa. - Papai esse é o sr... Esse é o Augusto. Ele chegou ontem e não quis lhe acordar. Ele veio ver o gado e o processo de confinamento e criação. Meu pai parece abatido. Quando vai levantar o braço pra cumprimentar o Augusto ele sente dor no braço. - Papai tá tudo bem? - Tá sim filha. Bom dia sr. Augusto. Eu sou o Carlos. E um prazer receber o senhor. Vamos tomar um café e depois minha menina lhe mostra tudo na fazenda. - Obrigado sr. Carlos. 😎😎😎😎😎 Tomamos nosso café e seguimos pra lida da fazenda. Dei uma olhada nas vacas de leite, inspecione tudo e chamei Augusto pra ver o gado no pasto. - Augusto você anda a cavalo? - Se eu ando. Eu sou apaixonado. Crio gado, mais os cavalos e minha paixão. Nossa ele fala num amor dos cavalos. Vou pegar meu garanhão pra ele montar. - Que bom. Então vamos a cavalo. Entramos nas baías e ele fica encantado com meus cavalos. Também sou apaixonada por eles. - Augusto esses são meus bebezinho de quatro patas. Vou pegar o Tristão pra você e eu vou com a lua. Essa foi minha primeira égua. Papai me deu de aniversário de 18 anos. Nunca gostei de égua, só os cavalo mesmo, mais a lua é minha paixão, meu xodó. Lua e uma égua branca de olhos claros. Sempre lhe arrumo. Ele é minha companheira. Monto nela e sumo nos pastos e me desabafo com a brisa. - São lindos seus cavalos. Pelo jeito é sua paixão também né. - E sim. Vamos lá? Depois dos cavalos selados vamos andar pela fazenda. Estava chegando perto da cachoeira e com esse calor não tem melhor. - Augusto posso te mostrar um lugar ? - Será um prazer. Pego a trilha e logo temos a vista da cachoeira. - Eita que é esse lugar é lindo demais Melissa. Vamos dar um mergulho? - Sério, você quer mesmo entrar. Eu pensei em te chamar mais não pensei que iria aceitar. - Porque não. Esse lugar é perfeito. Já trabalhamos, agora é divertir um pouco. Logo ele tira o chapéu, a camisa e a bota e pula de calça. 💭Jesus que homem e esse. NOSSA SENHORA DOS AGRABOY GOSTOSO. - Vem logo. A água tá ótima. Nossa nem tô acreditando. Eliezer nunca quis nem conhecer a fazenda. Sempre quis banhar aqui com ele. Queria lhe mostrar os lugares que amo nessa fazenda, mais ele sempre esta trabalhando. Nunca saímos pra lugar nenhum. Nosso namoro consiste em ficar no apartamento dele e na fazenda. Ele odeia tudo que amo. E agora aqui com Augusto eu posso ver que posso encontrar alguém que me ame como sou e goste das mesmas coisas que eu. Tiro meu chapéu, bota e pulo de roupa. A calça jeans atrapalha e claro. Costumo banhar somente de lingerie, pois sempre estou sozinho ou quando estava com Valentina. Esse era nosso refúgio. - Nossa, Melissa, obrigado por me mostrar esse lugar lindo. Na próxima trazemos roupas de banho. - Esse é meu lugar favorito na fazenda. Eu te agradeço pela companhia. No fim o Augusto bruto, rústico e sistemático não é tão bravo assim. Kkk - Então é isso que falam de mim?! Dou um sorriso e ele joga água em mim. - Juliano me botou tanta pressão que estava até com medo de te conhecer. Mais apesar de tudo estava confiante no nosso contrato, pois trato esses bicho com muito amor e dedicação. - Seu trabalho é impecável minha linda. Dou um sorriso bobo ao ver ele me chamar assim. So meu pai me trata com tanto carinho assim. Devo estar um pimentão agora. Mais esse homem deve ser comprometido com certeza. - Seu trabalho e impecável. E quanto ao Juliano eu me resolvo com ele depois. Sou muito exigente mais não é isso tudo não. - Vocês são amigos ? - Muito amigos. Mais depois que casou nos afastamos um pouco. O trabalho também tem me deixado muito ocupado, muitas viagens, apesar que ele as vezes vai comigo, pois temos alguns negócios juntos. A esposa sempre vai junto. Eles são ótimos amigos. - Entendo. A esposa dele é minha prima, somos como irmãs. Sinto falta dela também. A conversa foi ótima o banho de cachoeira foi perfeito. Quando chegamos na sede ja era hora de almoço. Chegamos todo molhados e todos nos olhando, afinal nossos risos eram altos. Há tempos não tinha uma companhia tão boa. Estava distraída e vejo quem eu não queria ver.
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