Cauê ( Índio)

1022 Words
CAUÊ NARRANDO Depois do jantar estava de boa, fumando um cachimbo que não tem nada de paz, quando a Rosana me ligou, uma püta ruiva peituda, dona de uma raba digna de uma Cavala. Essa é uma das minhas preferidas, vem atrás e não faz cü doce quando quer, tem umas que corre atrás mas na hora do vamos ver arrega. Já colei no Barraco dela, matei a sede de leite da cachorr@, m*l respirei recebi uma ligação do Micael, pegaram o filho da püta de um noivado X9 que está me dando trabalho a uns dias. — Valeu aí Rosana, mas já vou meter o pé. — Já, pensei que iamos passar a noite juntos. — Outro dia.  Me vesti passei o rádio para geral e fui para a salinha, assim que cheguei lá o Zoiudo estava com a expressão de cansado, não sei porque o cara tá de boa só amarrado, eu que tô no rala o dia todo não estou tão cansado assim.  — Olha quem apareceu — Falei na ironia. Ele não falou nada, apenas levantou os olhos e me encarou, já fui logo dando o papo reto se eu tivesse medo de cara feia não me olhava no espelho. — Pronto para responder às minhas perguntas? — Falei de forma amigável. — Não vou responder nada, quero ver quem vai me obrigar? — Ele respondeu de forma malcriada Filho da püta, X9 pior raça e ainda quer ter razão de alguma coisa, cüzão do Caralhø. Vai comer grama pela raiz. — Você quer ver mesmo? então eu vou te mostrar — Falei já com ódio .  Acendi o isqueiro, peguei uma chave de f***a que estava em cima da mesa e esquentei um pouco, em seguida enfiei no Olho dele, bora ver agora se é macho mesmo.  O zoiudo começou a gritar me chamando de Filho da püta, fiz questão de lembrar ele que a püta nessa história não é a minha mãe e sim a dele, que pariu um x9 desgraçado.  — Não vou falar nada, seu ïmbecil — Ele esbravejou. — Sabe o que mais me deixa püto é tu acha que eu estou de volume na caminhada, tu não me conhece PORR@ — Gritei sem paciência.  Me exaltei legal quando ele me chamou de imbecïl, vivo nos corre dou a vida pela minha comunidade, não dou mole para morador safädo, mas na hora que o bicho pega sou o primeiro a meter os peito e defender meu povo. Não deixo nunca meu morro na mão, não tenho paciência pra conversa fiada, mas sempre que precisam estou aqui para servir. E um cüzão desse me chamar de imbecïl, depois de ter traído o comando e a própria comunidade. Quem trai o seu comando, trai o seu povo e isso é inaceitável. independente de qual foi a história, Qual lado tem a razão e qual lado está errado ele não vai sair vivo dessa, Tramou contra mim, ele mesmo pediu a sentença. E essa se paga com a vida. — Só quero te lembrar que há um tempo atrás tu não era ninguém, tua mãe e teus irmãos passavam fome, eu e minha família estiramos as mãos, e é assim que tu me agradece.  Fiquei sentado olhando para ele naquela posição deprimente e mesmo assim não baixava a crista, pelo menos é corajoso. Embora sua coragem não vai adiantar de nada nesse momento, vou mostrar para ela o que um índio é capaz de fazer. Só pode tá me tirando de Otarïo, esse arrombadø. — Você fala demais, aproveita para bater a língua nos dentes e responder tudo que eu vou perguntar — Falei puxando o cabelo dele. — Vai se füder — Ele gritou na minha cara. Enfiei a chave de f***a na sua mão, o sangue espirrou e acabou sujando a minha camisa mais uma que eu vou ter que jogar no lixo, olha o prejuízo, já dei o papo para ele como é que funciona, eu sempre dou duas opções ou fala tudo que eu quero saber e morre mais rápido, ou não responde fica me enrolando e vai morrendo aos poucos igual uma peneira vazando água. Sempre faço isso com minha pistola, dessa vez não vou gastar balas farei com a chave de f***a. — Porque você foi bater pro outro comando, as fita do meu morro? — Porque eu quis — Respondeu com ironia. — Resposta errada.   Enfiei a chave de f***a só que agora no braço ele gritou fazendo caretas de dor, refiz a pergunta mais três vezes e fazendo a mesma sequência com a chave, quando ele viu que eu não iria parar. ele respondeu que estava devendo ao outro comando e eles prometeram perdoar a dívida. — Menino Obediente, viu como é fácil falar — Fui Sarcástico.  Perguntei como ele conheceu o Outro comando já que era de Morro Rival, ele estava um pouco fraco e eu precisava saber de tudo então autorizei que os moleque descem água, apenas isso.  zoiudo Falou que conheceu o outro comando através da minha ex-cunhada Leyla a irmã da Layane, ele já namorou com ela, pelo visto se reconciliaram.   Em uma festa, a Leila apresentou os dois, sempre tive consideração pela Família da Laiane, mas depois dessa acabou. Foi então que resolvi fazer a pergunta, a Leyla é traíra, ele confirmou, mas não se aproximou do comando rival só por causa de dinheiro — E Foi por causa de que então?  Zoiudo começou a falar que foi para se vingar de mim, porque acabei com a vida da Laine. Fiquei nervoso, comecei a gritar, Esse é um assunto que mexe muito comigo, ouvir o nome da Laiane me dá uma sensação de revolta. O céu se fechou começou os trovões, enquanto a ira crescia dentro de mim, peguei a minha pistola e mandei o Zoiudo abrir a boca, atirei na boca dele e dei uma ordem ao Águia. — Me Traga a Leyla, quero conversar com aquela püta. Fiquei esperando, até que o águia me trouxe a Leyla se esperneando, agora vou ensinar a ela como acabar com a vida de alguém.
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