Saio de lá e ouço o Brian chamando por mim. As lágrimas escorrem pelo meu rosto, bato a porta com tudo, corro em direção ao carro do Bruce, pra minha sorte ele já estava lá, esperando por mim. Estou molhada por causa da chuva que caia lá fora e eu não tinha percebido.
— Vamos logo. — Peço.
— Tem certeza?
— Anda Bruce. — E então, ele acelera.
Não consigo mais conter as minhas lágrimas, não vou negar que o meu orgulho está ferido, encosto a minha cabeça na janela do carro e fico lá, olhando a chuva cair.
***
*** Bruce ***
Me chamo Bruce Lennox, tenho apenas 30 anos e comando o império dos meus pais, sou o mais novo CEO de NY.
Namoro a alguns anos a Mendy, mas eu não sinto nada por ela, e ao contrario de mim, ela me ama. Gosto do sexo com ela, ainda não encontrei nenhuma mulher que me satisfaça como ela.
— Bruce. — Ana que é a minha secretaria me chama. — Precisamos de uma substituta, não vou aguentar por muito tempo.
— Alguma candidata? — Estamos na minha sala revisando alguns contratos.
— Sim, aliás você pode escolher a dedo. — Ela ri. — Tem uma tal de Ana, Ashley... Scarlett... Stephany... Abigail... Emma... Mila...
— Espera.
— O que foi?
— Qual o sobrenome da Emma?
— Emma Parker.
— Marque ima entrevista com ela. — Peço.
— Huuuum. — Ana ri. — Mais alguma?
— Não.
Desde que eu assumi a direção da empresa, Ana trabalha comigo, posso dizer que ela é minha confidente. Ela sabe que eu não amo a Mendy, mas nunca revelei o nome do meu amor.
E ouvir o nome da Emma, me deixou entusiasmado, já tem dois anos que não nos vemos, eu acompanho a sua evolução pelas redes sociais. Por eu ser mais velho e ter a Mendy sempre em cima de mim, acabei tomando o posto de irmão mais velho, Emma sempre se metia em encrenca na escola, ela começou a se comportar depois que virou amiga da Claire. Ela namora o meu irmão mais novo que não liga pra vida e que só quer saber de curtição, ele começou a valoriza-la depois do câncer, Emma passava todos os dias ao seu lado, meus pais ficaram os dois anos aqui em NY, depois que ele melhorou os dois voltaram para a França e eu nuca mais vi a minha pequena do cabelo cor de ouro e olhos castanhos.
No dia que fiz a entrevista com ela, percebi que a minha paixão por ela, estava apenas adormecida.
Meu coração ficou acelerado quando ela se sentou na minha frente com aquela roupa social, ela estava muito elegante e quando começamos a conversar, percebi que ela não mudou nada, continua do mesmo jeito, linda, simpática e sorridente.
***
— Então é ela? — Ana entra na minha sala coma boca cheia de bolo.
— Ela o que?
— O seu verdadeiro amor. — Ela se senta na cadeira. — Nunca vi você olhar pra nenhuma mulher como olha pra ela.
— Desde quando te dei essa i********e? — Finjo estar com raiva.
— Desde o dia que você tentou me pegar eu falei que gosto de mulher.
— Ah, é verdade. — Massageei as minhas têmporas. — Me esnobou tanto, e agora vai ser mãe de trigêmeos.
— Não imaginei que a fertilização ia da tão certo assim. — Rimos.
Ana é casada com a Jess, elas decidiram aumentar a família, e na primeira fertilização, elas engravidaram dos trigêmeos.
— Vai, responda a minha pergunta. — Ela ordena.
— Sim Ana. Emma é o meu grande amor.
— Eu sabia. — Parece que ela acabou de ganhar uma batalha. — Viu crianças, o tio Bruce já tem uma nova tia pra vocês.
— Como assim? — Não sei se entendei muito bem o que ela quis dizer.
— Você sabe que não gosto da biscat& da Mendy e isso é reciproco, eu e as crianças amamos a Emma, ou seja, ela vai ser tia deles.
— Vai com calma Ana. Sei que você não se dá bem com a Mendy, mas ela ainda está comigo.
— Mas não vai ser a tia das minhas crianças. — Ela se levanta. — Acho que já está na hora de você ir ver a tia Emma. — Ela fala olhando no relógio que tem no seu pulso.
— Obrigado.
***
Estou aqui, dentro do carro e pensando se desço ou não pra falar com a Emma.
Até parece que voltei a ser um adolescente, toda vez que me aproximava ou falava com ela, meu coração acelerava. Não vou negar que fiquei chateado quando a vi beijando o idiot@ do meu irmão.
“— Esqueça isso Bruce.” Murmuro pra mim mesmo.
Desço do carro e caminho em direção da casa da minha menina, pois era assim que eu a chamava quando éramos mais novos, não sei que ela ainda se lembra.
Toco a campainha e alguns segundos depois...
— Oi, posso ajudá-lo?
— É Scarlett, não é? — Pergunto assim que uma moça baixinha de olhos verdes abre a porta e me cumprimenta.
— Sim, sou eu. — Ela franze a testa. — Quem é você?
— Bruce. Bruce Lennox.
— Não vai me dizer que é irmão do babac@ do Brian? — Ela faz cara de nojo, e eu já gosto dela.
— Sou. — Reprimo um riso.
— Ele não está aqui.
— Eu sei. — Ela me observa. — Eu vim ver a sua irmã. — Ela abre um sorriso enorme.
— Só um pouquinho. — Ela respira fundo e então grita. — Emma. — Sinto o meu ouvido arder. — Entra.
— Obrigado. — Ela volta a gritar. — Comunicação de irmãs? — Debocho.
— Se a comunicação melhor que essa, desconheço. — Por fim ela fala. — É pra você, é o Lennox.
— Lennox?
— Sim, eu gosto de chamar as pessoas pelo sobrenome.
— Então tá. — Dou de ombros.
Algum tempo depois a Emma desce reclamando do Brian, mas eu perco o ar quando vejo o pijama que ela está usando.
Que porr@! Meu p@u começa a dar sinal de vida. Consigo ver o seu corpo detalhadamente, seus sei0s são perfeitos e durinho$, acredito que caibam nas palmas das minhas mãos. Começo a imaginar minhas mãos percorrendo por todo o seu corpo.
Não me orgulho por ter quase a beijado, sei que ela namora o meu irmão e ele não a respeita do jeito que ela merece, e não seria do meu fetiche aproveitar da sua fragilidade, sei que é hipocrisia da minha parte dizer isso, pois o que eu mais faço é se aproveitar da fragilidade de algumas mulheres, mas a Emma é uma das poucas exceções.