LILIAN

5000 Words
LIVIA segurava a mão do seu noivo fortemente e depois o olhou e falou. - ELA, enganou-me esse tempo todo BETO. A LILIAN , chegava a falar-me algumas vezes que havia comprado alguma coisa para mim com o seu dinheiro. NA, verdade ela jogava-me na minha cara que eu vivia as suas custas enquanto eu não recebesse a minha herança. POR, isso eu quis expor os meus quadros para os vender e não depender do dinheiro que eu pensava ser da minha irmã. ROBERTO a olhava atentamente e depois beijou a sua mão carinhosamente e disse. - MINHA, vida você foi enganada.MAS, felizmente descobriu tudo a tempo de não perder mais nada da sua herança. O advogado a olhou seriamente e disse. - A sua irmã não vai ter mais acesso a sua herança. Você, agora é uma mulher rica LIVIA e deve decidir o que fazer a seguir. PORQUE, você foi enganada e por isso ficou sem um apartamento de alto padrão em frente a praia. Além, da sua irmã ter usado uma parte do dinheiro que pertencia a você e que estava em uma conta que era de vocês duas. ERNESTO disse com sinceridade. LIVIA o olhava e pensava parecer ser um pesadelo. A sua irmã mais velha que a criou a tinha roubado e sempre disse que era havia tão boa em emprestar-lhe dinheiro enquanto ela não recebesse a sua própria herança. - ENTÃO, era por isso que ela me ligou me pedindo eu deixar o testamento para ser lido quando eu tivesse vinte e cinco anos Eu, quero receber tudo o que a LILIAN e o RENATO roubaram-me de volta doutor ERNESTO. ELA disse com um olhar triste. - LIVIA, você quer que eu entre em contato com a sua irmã para você e resolva isso com ela? Perguntou o advogado com um olhar compadecido para a jovem, que fora enganada pela sua irmã mais velha. - SIM. por favor faça isso para mim doutor ERNESTO. EU, não quero ver a LILIAN e nem falar com ela nesse momento em que eu descobri que ela me enganou e fez-me de boba durante anos. ELA disse com lágrimas nos olhos castanhos claros. — EU, trouxe a sua cópia do testamento dos seus pais. Disse doutor ERNESTO estendo-lhe um envelope pardo. LÌVIA pegou o envelope com um olhar triste porque a sua irmã havia sido capaz de enganar ela para ter acesso a sua herança. UMA herança que se os seus pais haviam tralhado muito para conseguir, e deixar as suas filhas muito bem de vida se algo lhes acontecesse. O casal LIMA FERREIRA havia sido precavido e além dos seus bens, haviam deixado um seguro de vida que somente ele conseguiria permitir que as suas filhas tivessem uma vida confortável. A ambição de LILIAN era muito maior do que a sua irmã imaginava. ELA era uma mulher fútil e esnobe e sempre querendo estar presente em festas e em restaurantes de luxo. LIVIA fingia para si mesma que a sua irmã não era tão fútil como se tornara depois de se casar com o RENATO LEMOS que era um homem de família tradicional, embora não tivessem mais como manter a mansão da família quando ele se casara com a LILIAN. E depois que se casaram com comunhão de bens. O dinheiro da sua irmã fora usado para reformar a casa e assim conseguir que a mansão tivesse o mesmo brilho que tivera no seu auge. LIVIA nunca gostou de morar naquela casa com os pais de RENATO, que haviam se mudado a poucos anos para o interior. LOGO que fizera dezoito anos mudara-se para um apartamento que LILIAN dizia ser dela. MAS agora pensava que deveria ser seu, já que a herança de LILIAN fora toda convertida em dinheiro nos últimos anos pelo seu cunhado RENATO LEMOS. o abatimento de LIVIA - Eu, sinto muito m*l por você ter passado por isso meu anjo. Roberto disse suavemente. - Eu, vou fazer o que você pediu LÍVIA. E, eu acredito que a sua irmã irá entrar em contato com você mesmo assim. ERNESTO disse olhando para a LÍVIA. - Eu, não conseguirei falar com ela agora. A LILIAN, deixou-me sem chão depois disso. Eu, não sei, mas quem ela é. LÍVIA disse com um olhar vulnerável. ROBERTO a abraçou carinhosamente. - Minha vida. Eu, estou com você e sempre a protegerei de todos. Se, você não quiser falar com a sua irmã você não vai falar está bem? Perguntou ele com amor. - Ainda, bem que eu tenho você BETO. Doutor ERNESTO, eu agradeço-lhe muito por ter-me trazido o testamento dos meus pais. Eu, espero que o senhor possa me ajudar. Para, que eu consiga ter acesso a tudo o que eu herdei. Ela disse suavemente sentada no sofá segurando a mão do ROBERTO. O advogado a olhou com entendimento da sua situação. - Eu, posso indicar um especialista para ajudar você a cuidar da sua herança. Mas, eu vou-me encarregar pessoalmente de falar com a sua irmã ou com o advogado dela. Agora, eu preciso ir para a empresa. Doutor ERNESTO disse se levantando do sofá que estava do lado do casal. ROBERTO beijou a testa de LÍVIA e foi acompanhar o seu advogado até a porta. EDGAR estava cuidando do jardim e abriria o portão para o advogado que havia chamado um carro de aplicativo para o levar a empresa. Porque havia vindo até a casa de LÍVIA no carro do seu patrão. ROBERTO fechou a porta e voltou a se sentar do lado da sua noiva que parecia estar perdida naquele momento. - LÍVIA, me conta como você está se sentindo agora? O que está passando pela sua linda cabecinha nesse momento? Perguntou Ele olhando para ela com os olhos negros cheios de amor. Ela o olhou e começou a chorar e ROBERTO a abraçou carinhosamente. - Pode chorar anjo se faz você se sentir melhor. Eu, vou ficar bem aqui pertinho de você. Ele falou com a sua voz forte e LÍVIA sentiu-se protegida e continuou a chorar. Depois de algum tempo ela se acalmou e ficou envergonhada que o ROBERTO visse o rosto. - Me, desculpa por isso BETO. Mas, eu não consegui evitar, eu não quero que você pense que eu sou uma chorona. Ela disse com a voz fraca. - Eu, jamais pensaria isso de você, minha vida. Você, está sofrendo por ter se decepcionada com a sua única irmã. É, natural que você chore e eu sempre vou estar aqui para enxugar as suas lágrimas. Mas, eu espero que não seja preciso. Eu, só quero ver você sorrindo a partir de agora e se chorar que seja por estar feliz. Roberto disse suavemente beijando o seu rosto bonito. - Querido, eu preciso te contar uma coisa desagradável que está acontecendo aqui na casa. O FLÁVIO, tem sido visto com frequência olhando para a casa. Mais, precisamente olhando em direção ao meu quarto, que antes foi da ISABELA. Ela disse olhando para o ROBERTO que ficou com uma expressão preocupada. - Eu, verei as câmeras de segurança e depois vou falar com o FLÁVIO. Ele disse enquanto via a ELAINE entrando na sala com uma bandeja que continha café e bolo de cenoura com cobertura de chocolate. - Vamos comer bolo e depois eu olharei as câmeras de segurança. ELAINE, você está cuidando bem da minha noiva? Perguntou Ele sorrindo. - Eu, estou cuidando bem dela, sim, seu ROBERTO. Ela, contou-me sobre o noivado de vocês parabéns. Ela disse com sinceridade. ROBERTO sorriu e serviu um pedaço de bolo para a LÍVIA que sorriu levemente e disse - Querido, eu vou lavar o meu rosto e já volto. LÍVIA levantou-se e foi em direção ao banheiro que ficava na parte térrea da casa. Olhou para o espelho depois de entrar no banheiro e viu seus olhos vermelhos de tanto chorar. Roberto esperou LÍVIA se afastar e olhou para a ELAINE e disse. - ELAINE, a minha noiva está passando por um momento difícil agora. Eu, preciso que você fique de olho nela para mim. Eu, preocupo-me se ela estiver muito triste ou chorando muito, você deve-me avisar. EU, não quero que a LIVIA sofra, mais. Eu não pude fazer nada para protege-la de passar por isso tudo. SE, a irmã dela aparecer aqui você deve avisar-me imediatamente, por favor. ROBERTO disse com sinceridade olhando no rosto de ELAINE que percebeu que o seu antigo patrão estava mesmo apaixonado pela sua nova patroa. - EU, farei isso seu ROBERTO. EU, gosto muito da LÌVIA ela é uma moça muito boa e gentil com todos nós vamos ficar de olho. E, ela falou para o senhor sobre o seu FLÀVIO estar sempre olhando para a casa? Perguntou ELAINE preocupada com a mão na sua boca pensando se deveria ter lhe contado. ALGO que a LIVIA ficara de contar ela mesma. - A LÌVIA, contou-me sobre isso. DIGA, ao EDGAR para ficar atento, mas eu vou falar com o FLÀVIO hoje mesmo sobre isso. ELE disse vendo a sua noiva se aproximar com um olhar de desamparo que o comoveu. - LÌVIA, sente-se o bolo está com uma ótima aparência e deve estar delicioso. A ELAINE, é uma ótima cozinheira e faz deliciosos bolos. ELE disse com um sorriso sincero. - OBRIGADA, seu ROBERTO. Disse ELAINE envergonhada com o elogio do seu patrão, ele era muito simpático com todos e sempre fora assim, desde que chegara na cidade e fora procurar um emprego na casa dele. CONSEGUIRA o emprego mesmo sendo nova na cidade e ele nem pediu que investigassem as suas referências algo que foi muito bom para ela. Mas, isso não deixava de a fazer se sentir culpada por não contar a verdade mesmo que não conseguisse o emprego. ELAINE havia sido presa, depois de uma falsa amiga testemunhar contra ela depois de ter acertado com uma madeira na cabeça do marido dessa amiga que estava a tentar m***r ela e ter ferido o homem com gravidade. NEM o seu marido EDGAR sabia disso, mas pensava que um dia teria que contar a verdade a todos. Antes que alguém a descobrisse. ELAINE estava a pensar nisso enquanto olhava para o ROBERTO que fora tão bom para ela, e para o seu marido não era justo esconder a verdade nem dele e nem de LIVIA. E o mais importante não poderia esconder que fora presa do seu marido. LIVIA se sentou e sorriu ao ver o seu noivo pegando um pedaço do bolo com uma colher e levando até a sua boca. - QUERIDO, eu não estou doente eu posso comer sozinha, mas obrigada por fazer-me sorrir. EU, amo você BETO. E eu fico pensado agora se eu não o tivesse encontrado o que seria de mim agora? ELA disse com um olhar triste que ROBERTO não gostou de ver nela. ELE teve vontade de ir falar pessoalmente com a LILIAN, mas não poderia deixar ela sozinha naquele momento. MAS falaria com LILIAN pelo telefone e lhe diria exatamente o que pensava dela. - MEU, anjo você não deve pensar nisso porque você me encontrou. E estamos juntos e nada vai nos separar. Vamos pensar sobre o que faremos em SAÔ PAULO no final de semana? ROBERTO disse para distrai-la dos problemas com a sua irmã - EU, quero ir a uma casa que os meus pais deixaram-me. PELO que está detalhado no relatório dos bens que eu herdei ela está vazia agora. MAS, era a casa onde nós morávamos antes do acidente. LIVIA disse pegando a colher de sobremesa e experimentando o bolo de cenoura com cobertura de chocolate. O passeio de LIVIA - Está delicioso não é querido? Perguntou sorrindo levemente. - Agora, eu estou aliviado ao ver o seu sorriso encantador novamente anjo. Roberto disse deixando a sua noiva corada. Ele ficou até depois do jantar na casa dela. E só precisa ir embora depois que conversaram bastante e percebeu que LÍVIA parecia estar voltando a ser alegre como sempre. Quando LÍVIA foi se deitar viu no seu smartphone muitas mensagens da sua irmã e as ignorou. Dormiu e sonhou com o ROBERTO a beijando no jardim quando era jovem e então reparou em um rosto os observando do lado de fora da casa. Era a NORA que os olhava com lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Depois se viu discutindo com a NORA e ela lhe dizendo que amava o ROBERTO. Acordou sobressaltada e com o coração disparado. Então tentou se acalmar respirando devagar. Essas lembranças estavam vindo a tona em quase todo o momento. Iria falar com dona BEATRIZ no dia seguinte sobre isso, talvez ela soubesse como ajudá-la. Mas o Roberto havia pedido que não contasse a ninguém sobre a sua vida passada o que faria então? Pensava LÍVIA preocupada. Ela estava trabalhando no seu novo quadro após falar com o ROBERTO quando o smartphone tocou e ela viu que quem ligava era a sua irmã. Resolveu atender e dizer algumas verdades a ela O que você quer LILIAN? Quer me cobrar o dinheiro que disse ter me emprestado? Eu, não quero brigar com você. Eu, só pretendo ter o que você pegou de mim de volta. Ela disse com firmeza. LÍVIA, eu não posso te devolver o dinheiro agora. Eu, não tenho como, ah! minha irmã eu sinto muito por tudo. Eu, precisei vender o seu apartamento porque tive muitos gastos com a sua faculdade e com a escola da LAURA. Ela disse. É sério isso Lilian? Você, vai colocar a culpa em mim por ter me feito assinar uma procuração para você vender o meu apartamento? Eu, sei muito bem que os nossos pais deixaram o dinheiro para a minha faculdade separado da herança. Eu, só tenho que lhe dizer uma coisa pague o dinheiro que me deve, ou vou cobrar juros muito altos caso isso não ocorra. E LILIAN, eu vou ter esse dinheiro de volta. Ela disse desligando o seu celular em seguida. Ela ficou nervosa e pensou que não conseguiria trabalhar agora. Resolveu sair e ir até à loja da dona BEATRIZ. Pegou o seu celular e bloqueou o número da sua irmã e do seu cunhado e em seguida avisou a ELAINE que iria sair. Não percebeu ninguém a seguindo e depois relaxou um pouco. Entrou na loja de artesanato depois de deixar o seu carro azul no estacionamento. - Bom dia. Disse a senhora com um sorriso simpático. - Bom dia. Eu, posso falar com a senhora dona BEATRIZ? Perguntou ela com seriedade. - Sim, é claro podemos conversar a loja está vazia. E essa hora normalmente é de pouco movimento. Disse a BEATRIZ. - Dona BEATRIZ, eu quero lhe falar sobre a minha casa. Me, falaram que a senhora entende de coisas sobrenaturais. LÍVIA disse suavemente. - Venha cá, sente aqui LÍVIA. A senhora disse indicando uma cadeira nos fundos da loja e se sentou em outra cadeira. Disse BEATRIZ. - O que está acontecendo na sua casa LÍVIA? Perguntou ela seriamente. - Eu, e a moça que trabalha na minha casa estamos escutando um choro de mulher lá no quarto em frente ao meu. Onde, era o quarto do casal SIQUEIRA. Ela disse suavemente olhando para a senhora que a olhava abismada. - Mas, o casal SIQUEIRA está vivo. Talvez, seja por ter sido a maior dor que a DALILA sofreu na sua vida. A sua dor foi tão forte, que impregnou a casa e manteve-se lá até agora. BEATRIZ disse com gentileza. - E o que se pode fazer a respeito disso? Perguntou ela seriamente. A senhora a olhava com seriedade. - Eu, já ouvi falar sobre algo assim em uma cidade longe daqui. Uma, amiga minha que é especialista nesses assuntos me contou que o caso era bem parecido com a história da DALILA. Uma, mãe que perdeu a sua única filha e que vivia exclusivamente para ela que morreu em um acidente de moto. BEATRIZ disse olhando para ela calmamente. - E conseguiu resolver o caso com essa casa? Perguntou ela curiosamente. - Sim. A moradora que comprou a casa, foi falar com a antiga dona que já estava mais conformada com a sua perda depois de fazer alguns anos de terapia. E contou sobre o que ouvia e sentia na casa antiga dela. E a mãe da moça foi até lá com ela na casa e após conversar um pouco calmamente, o choro parou agora eu soube que está tudo bem na casa. EU, penso que deva ser a mudança na energia dessa mãe, que mudou o que restava de tristeza na casa e acabou por ficar tudo normal. Ela disse suavemente. - A senhora acredita que eu devo convidar a dona DALILA para vir aqui? Perguntou ela seriamente olhando para a senhora. - Eu, acredito que esse é o único jeito de parar com o choro que vocês estão a ouvir. BEATRIZ disse olhando para ela enquanto pegava a sua mão e olhava a sua palma - Eu, posso ler a sua mão LÍVIA? Perguntou ela seriamente. - Porque, a senhora quer ler a minha mão dona BEATRIZ? Perguntou ela sinceramente. - Quando, eu vi você pela primeira vez. Eu, tive a impressão de que a conhecia de algum lugar. Por isso, eu quero ler a sua mão LÍVIA para saber o porquê de você ser tão familiar para mim. Ela disse com um sorriso simpático. ELA pensou um pouco e depois disse. - Pode, ler a minha mão dona BEATRIZ. Mas, só se me contar tudo o que está vendo. LÍVIA disse com um olhar sincero. - Eu, vejo um passado nessa cidade. Você, veio resgatar alguma coisa de uma outra vida em que você viveu aqui. MAS, ainda não descobri o motivo de você me ser tão familiar, podemos ter nos conhecido nessa cidade e então você pode ser a reencarnação de alguém que eu conheci aqui. BEATRIZ disse surpresa olhando para ela. - Você, vê mais alguma coisa? Perguntou ela seriamente. - Sim, você veio completar algo que você não terminou no seu passado. BEATRIZ disse olhando para a sua mão atentamente. Ela usava óculos e parecia realmente ver algo. - E, como eu vou saber qual é essa missão que eu devo terminar? Perguntou LÍVIA olhando para a senhora. - Você, só precisa prestar muita atenção ao seu redor querida. E, logo descobrirá o que você deixou inacabado na sua outra vida. e assim poderá cumprir a sua missão querida. BEATRIZ disse olhando para a LÍVIA que pensou que era uma pena que não poderia contar toda a verdade sobre o que sabia da sua vida passada a dona BEATRIZ. - Eu, ficarei atenta sempre dona BEATRIZ. A senhora, sabe se o casal SIQUEIRA vem a nossa cidade esse ano? Perguntou ela com seriedade. - Sim. Eles, viram para visitar o túmulo da ISABELA no dia do aniversário dela. Eu, não posso falar com o ARTHUR SIQUEIRA para não despertar o, ciúmes da DALILA . Ela disse com um sorriso simpático. LÍVIA sorriu aliviada, por um momento temeu que a dona BEATRIZ descobrisse sobre ela ser a reencarnação de ISABELA. E depois começou a falar sobre as bonecas que havia comprado ali. E em seguida comprou mais algumas peças para a sua casa e após se despedir saiu da loja em direção ao seu carro azul. Estava abrindo a porta quando ouviu uma voz feminina que a fez sentir um arrepio de medo que percorreu o seu corpo. E então ela se virou e viu a NORA parada a olhando com ódio nos seus olhos. - Enfim, eu encontro-te sozinha. Quem, você pensa que é para chegar na minha cidade e pegar o meu homem? Perguntou ela com a voz raivosa. LÍVIA a olhou surpresa e pensou em como se livraria daquela situação. Nunca havia se deparado com alguém tão agressivo com ela. Olhou ao redor e viu que a dona BEATRIZ estava a sair da sua loja, mas não tinha olhado para onde elas estavam. E decidiu reagir e enfrentar a sua provável assassina. - Eu, sou a mulher que o ROBERTO ama. E quanto a cidade, ela é agora minha também já que eu estou morando aqui Ela disse com um olhar firme. - Se, você não tivesse aparecido aqui. O Roberto teria, voltado para mim. Ele, ainda pode fazer isso quando perceber que vocês não tem nada em comum. Olha, para você, é apenas uma mulher jovem e bonita. E que, não tem nada para conversar com um homem tão sofisticado como o ROBERTO. Ela disse sorrindo friamente. - Ele, não pensa assim já que me pediu em casamento. LÍVIA disse entrando no seu carro e fechando a porta do carro com as suas mãos trémulas. Ligou o carro olhando para a mulher que a olhava com uma expressão de surpresa e depois de ódio. A mulher gritava insultos para ela alto e as pessoas que estavam no estacionamento começaram a olhar para elas. E a dona BEATRIZ olhou também com preocupação. LÍVIA deu um leve aceno com a cabeça ao passar por perto de onde ela estava ELA respirou aliviada depois de se afastar do estacionamento. AQUELA NORA parecia completamente sem controle algum. COMO eu poderia ser amiga dessa mulher, mesmo em outra vida? Pensava ela olhando para uma mulher que atravessava a rua com uma menina de mão dadas na faixa de pedestres. ENQUANTO esperava o semáforo ficar verde. LIVIA parou na padaria para comprar para pão, porque estava com vontade de comer. NORMALMENTE evitava carboidratos, mas desde que chegara na cidade e entendera que havia sido ISABELA. uma pessoa que morreu muito jovem. pensava que deveria comer tudo o que estivesse com vontade de comer, já que não tinha nenhum problema de saúde que a impedisse no momento. E também não exagerava em nada, a sua irmã sempre a impediu de comer guloseimas e chocolates o que não a impediu de comprar e comer escondido de LILIAN, foi uma das poucas transgressões que fez contra as ordens da sua irmã. LIVIA estava na fila da padaria quando sentiu um arrepio de medo percorrer o seu corpo e quando se virou. VIU o FLÀVIO a encarando com um olhar enigmático, ele se aproximou devagar de LÌVIA. -BOA tarde LIVIA. PORQUE, você não esteve mais no meu supermercado? EU, sempre vejo a ELAINE e o marido dela lá agora. fazendo o que devem ser as suas compras no meu supermercado. ELE disse como se ela lhe devesse alguma explicação. DEPOIS do que a sua irmã fizera com ela não tinha que temer ninguém e nem ser muito educada com um suspeito de ser o seu provável assassino em sua outra vida. -BOA TARDE. A ELAINE e o EDGAR podem fazer as minhas compras para mim. EU, prefiro ficar em minha casa com o BETO. ELA disse friamente. O homem a olhou com surpresa em seus olhos verdes e depois olhou em volta e sorriu. ELE, permite que você o chame de BETO? Perguntou ele com surpreso. SIM. ELE, é o meu noivo porque ele não permitiria? ELA disse enquanto pegava uma nota para pagar o funcionário da padaria. DEPOIS de receber o seu troco e agradecer LIVIA começou a andar em direção a saída da padaria e foi seguida pelo FLÀVIO. - EU, não sabia que vocês já estavam noivos LIVIA. ELE disse depois de seguir ela. LIVIA então se virou e o olhou em seus olhos com firmeza. EU, quero saber o porquê de você ficar parado olhando para a minha casa. quase todas as noites e algumas vezes de durante o dia? ELE se surpreendeu com a sua pergunta tão direta e a olhou desconcertado por ter sido pego em uma situação comprometedora. — PORQUE, você fala isso LIVIA? ELE disse com um sorriso falso. era um homem ainda atraente e deveria ter sido muito bonito quando era mais jovem, mas havia algo nele que a fazia sentir uma grande aversão por ele. - EU, tenho um sistema moderno de segurança que me deixa ver tudo o que acontece no entorno da minha casa e dentro dela também. EU, gostaria de pedir que você parasse com isso. ME, incômoda muito saber que tem alguém vigiando a minha casa. ELA disse com sinceridade e depois abriu a porta do seu carro azul e colocou a sacola com pães e frios no banco dianteiro. - LIVIA, eu não quero que você pense m*l de mim. VAMOS conversar em uma mesa da padaria enquanto tomamos um suco, para eu poder lhe explicar o porquê de eu estar algumas vezes na frente da sua casa. ELE pediu, mas LIVIA sabia que não suportaria ficar perto dele nem mais um segundo e então entrou em seu carro rapidamente disse. -EU, não quero saber o motivo, de você fazer isso FLÁVIO. EU, só quero que você pare ou então eu vou tomar as providencias necessárias para que isso ocorra. LIVIA ligou o carro e pelo retrovisor viu o FLÀVIO correndo atrás do seu carro e pensou no grande alívio que sentiu ao se afastar dele e sorriu por se sentir segura e ter sido firme com ele. QUANDO chegou em casa encontrou o ROBERTO no portão com a ELAINE e o EDGAR e o PEDRO o filho deles. TODOS a olhavam com preocupação e LIVIA sorriu para os acalmarem depois de sair do carro foi até o noivo e o abraçou. ME, desculpem eu deveria ter ligado, mas acabei deixando o celular sem bateria. EU, estive na padaria e comprei pão, vamos entrar para tomarmos um lanche e eu explico tudo. ela disse a todos olhando para o seu noivo que a olhava com preocupação. DEPOIS do lanche - EU, não acredito que você acabou encontrando os dois hoje? ROBERTO disse nervoso. - BETO, eu não fui procurá-los. ELES, vieram até mim e eu só respondi à provocação da NORA e inquiri o FLÁVIO sobre ficar a espionar a minha casa. ELA disse com um leve sorriso para desanuviar o ambiente, ao ver a preocupação do seu noivo. ROBERTO a abraçou com amor e sorriu depois de beijá-la nos lábios. - LIVIA, você pode estar correndo perigo de vida.EU, não suportaria perder você, novamente,minha vida. ROBERTO disse com os olhos marejados de lágrimas. - EU, sei disso querido. E, eu prometo não sair mais de casa sozinha enquanto não descobrimos quem esteve no jardim dos fundos naquele dia h******l. ELA disse com um olhar sincero. - ÓTIMO. Eu, contratei um segurança da minha confiança para ficar o tempo todo aqui na casa. E sair, com você, quando eu não puder fazer isso. O nome dele é OTÁVIO, e ele é como um irmão para mim e não estava morando na cidade naquela época. ROBERTO disse com um olhar sincero. - TUDO, bem BETO. EU, fui conversar com a dona BEATRIZ sobre esse choro que eu e a ELAINE estamos a escutar lá no quarto do casal SIQUEIRA. ELA, falou-me que o casal SIQUEIRA deve vir a cidade, como fazem todos os anos no aniversário de ISABELA. LIVIA DISSE ao noivo. - ELES, vem sim todos os anos. E costumam ficar na minha casa. MAS, por que você e a dona BEATRIZ falaram deles hoje? Perguntou Ele enquanto acariciava o seu rosto delicado. - A dona BEATRIZ disse, que soube de um caso parecido com o que aconteceu aqui. E que, uma visita da mãe da moça que perdeu a sua vida e que sofreu tanto naquela casa resolveu o problema. LÍVIA disse suavemente após se sentarem no sofá segurando a mão dele. - Então, você quer que eu convide a dona DALILA a vir aqui? Perguntou Ele abismado. - Você, faria isso por mim não é? Eu, sei que é muito difícil que ela aceite. Mas, não tem problema se ela não aceitar. Eu, não fico tão incomodada com o choro, mas a ELAINE pareceu perturbada. Perguntou ela com um sorriso suave. - Eu, posso tentar querida. Mas, eu não vou prometer que a trarei e depois você vai ficar morando pouco tempo aqui. Ele disse suavemente. - Porque, você fala isso? Perguntou ela seriamente. - Você, se esqueceu que aceitou se casar comigo? Perguntou Ele sorrindo. - Eu, vou gostar muito de morar naquela casa tão bonita com você e a ANA SOPHIA. Ela disse com a sua voz doce. ROBERTO a beijou nos lábios suavemente e depois a olhou encantado com a sua beleza e com o que ela o fazia sentir. - Querida, você não deveria ter falado com o FLÁVIO. Eu, vou falar com ele e contratei um detetive para descobrir onde os dois estavam no dia do assassinato de ISABELA. Ele disse sério. O almoço de noivado LÍVIA estava sentada no sofá da sala depois do almoço de noivado. A CLARA e o HENRIQUE o seu noivo estavam presentes com a ANINHA. Quando foram a São Paulo LÍVIA havia algumas roupas mais adequadas a uma esposa de um homem rico. Costumava usar apenas jeans e blusas simples, vestidos apenas de vez em quando. Apesar da sua irmã comprar algumas roupas chiques que ela nunca usava. O apartamento do seu noivo era enorme e ficaram lá todo o final de semana. CLARA se mostrara uma mulher muito agradável e gentil. E ajudara a LÍVIA a escolher um vestido especial para o seu noivado. Ela vestia-o nesse momento. Era verde-escuro, a sua cor favorita e LIVIA usava um par de brincos de brilhantes que havia ganho da sua mãe no seu último natal. ROBERTO pegou uma taça de vinho branco e disse. - Eu, estou muito feliz hoje. E quero brindar a minha noiva LÍVIA que trouxe luz para a minha vida. Ele disse com um sorriso feliz. Vários rostos viraram para olhar a LÍVIA que ficou enrubescida- A LÍVIA, ficou vermelha ela está bem? Perguntou a Ana Sophia. - Está, sim, querida. Disse CLARA sorrindo muito.
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