- A LÍVIA, ficou vermelha mamãe. ELA está bem? Perguntou a Ana Sophia.
- Está, sim, querida. É que, a LIVIA é muito envergonhada. E, ficou assim porque o seu pai falou-lhe palavras bonitas, porque ele gosta muito dela, filha. CLARA disse para a filha.
- Eu, não quero que você fique envergonhada querida. Mas, eu tenho que lhe entregar a sua aliança. Ele disse suavemente olhando para ela.
ROBERTO levantou-se e se aproximou de LÍVIA pegando a sua mão carinhosamente. E após beijar a mão dela demoradamente colocou a aliança de ouro branco e tinha umas pedras de diamantes na sua volta. DEPOIS ROBERTO entregou-lhe a aliança que seria usada por ele, para que ela colocasse no seu dedo. LIVIA pegou a aliança e a colocou no dedo de ROBERTO com as suas mãos, tremulas e pegou a mão dele e a beijou.
LÍVIA sorriu ao olhar para ele. ROBERTO a abraçou com amor e deu-lhe um beijo leve e emocionado nos seus lábios.
- PAPAI, você vai chorar? Perguntou a ANA SOPHIA surpresa ao ver o rosto emocionado do seu pai.
- QUERIDA, o seu pai está feliz. ÀS, vezes algumas pessoas choram quando estão muito felizes. CLARA disse sorrindo alegremente. NUNCA tinha visto o ROBERTO tão emocionado.
- EU, chorei quando vi você pela primeira vez ANINHA. PORQUE, estava muito feliz assim como eu estou hoje. MAS, não se preocupe o papai não vai chorar hoje. SÓ, no dia do meu casamento com a LIVIA que será logo eu espero. ELE disse com um olhar apaixonado para LIVIA que sorria também emocionada. HAVIA mesmo derramado algumas lágrimas as quais o seu noivo enxugara com o seu lenço.
- EU, penso que nós devemos esperar algum tempo BETO. DEPOIS, que a CLARA e o HENRIQUE voltarem da lua de mel deles. LIVIA disse não pretendia esperar muito tempo para se casar com o homem a quem amava e por quem voltou a vida.
CLARA e HENRIQUE pareceram estar surpresos com a sua decisão, mas o ROBERTO não.
- QUE, ótimo não é ANINHA? AGORA, além de duas casas você poderá ter um irmãozinho ou mais de um. HENRIQUE disse com um sorriso que escondia algo.
CLARA ficou corada e olhou para o seu noivo nervosa e ROBERTO e LÌVIA sorriram com surpresa.
- EU, gostaria de ter uma irmã mais um irmão não. ANA SOPHIA disse com a sua voz meiga.
LOGO a CLARA tratou de mudar de assunto e mais tarde LIVIA viu ela afastada falando com o seu noivo com um olhar sério.
- PARECE que ela não queria contar sobre a sua gravidez agora. LIVIA disse para o seu noivo.
- A CLARA, só quer contar para a ANA SOPHIA sobre a sua gravidez, depois do seu casamento. ACHO, que o HENRIQUE está a levar uma bronca. EU, estou tão feliz por finalmente ficarmos noivo oficialmente, anjo.
- EU, também BETO. EU, queria muito que a minha irmã não tivesse-me roubado e assim ela poderia estar aqui conosco. LIVIA disse com uma leve tristeza que logo foi apagada por um lindo sorriso. ROBERTO a beijou nos lábios levemente aproveitando que a sua filha havia ido falar alguma coisa com a CLARA.
- NÓS, estamos juntos agora LIVIA. E logo, seremos uma família muito feliz. EU, amo você demais e farei tudo para que você seja imensamente feliz. ELE prometeu com um brilho emocionado no seu olhar.
A conversa com os suspeitos
ROBERTO encontrou o FLÁVIO no seu supermercado na manhã do dia seguinte. FOI ao seu escritório e FLÁVIO pareceu não estar surpreso ao ver ele.
— BOM dia. EU, preciso falar com você FLÁVIO. Disse ROBERTO entrando no escritório.
- BOM dia. PODE, se sentar meu amigo, fique a vontade. FLÁVIO disse se sentando em frente ao ROBERTO na sua cadeira confortável.
- você, não parece estar surpreso por eu estar aqui FLÁVIO. DISSE ROBERTO após se sentar olhando para o homem que poderia ter assassinado a sua primeira namorada.
- EU, não estou surpreso ROBERTO. EU, soube que você viria falar comigo no momento em que encontrei a LIVIA na padaria. FLAVIO disse.
- ENTÃO, você também sabe porque eu estou aqui. EU, quero saber o porquê de você estar a vigiar a casa da minha noiva? Perguntou ROBERTO seriamente.
- EU, não sabia que ela era sua noiva e que vocês estavam tão próximos. ELA, era nova na cidade e parecia tão indefesa que eu fiquei preocupado com a sua segurança. ELE disse com um sorriso sarcástico.
— Você, quer que eu acredite que você estava preocupado com a LÍVIA ? E por isso vigiava a sua casa? Perguntou ROBERTO ironicamente.
- Claro que sim. Era, por isso que eu estava olhando a casa. Aquela, casa tem uma história triste você sabe disso melhor do que eu. Pode, ser perigoso para ela ficar lá sozinha. FLÁVIO disse secamente.
- Você, fala isso porque nunca prenderam o assassino de ISABELA? Perguntou Ele enquanto olhava nos olhos de Flavio.
- Sim. Foi, por isso mesmo que eu me preocupei. A ISABELA, tinha uma família morando com ela. E isso, não impediu o assassino de entrar lá e cometer o crime contra ela. FLÁVIO disse por que sabia que a ISABELA sempre fora o seu ponto fraco. Quando se falava nela, ROBERTO só pensava na dor que sentiu ao perdê-la.
- Eu, vim te falar que você não precisa mais, se preocupar com a minha noiva LÍVIA. Eu, contratei um segurança para tomar conta da segurança dela. Então, Flávio fique longe da casa dela. Ela disse suavemente
- O que é isso ROBERTO? Você, está ficando muito ciumento agora? Perguntou Ele rindo secamente e com os olhos verdes frios. E foi então que ROBERTO se deu conta que não conhecia aquele homem.
ROBERTO se levantou e o olhou com firmeza e disse.
- A Minha noiva é muito especial. Então, está tudo certo agora. Logo, a Lívia vai se mudar para a minha casa depois do nosso casamento. Ele disse olhando para o rosto de Flavio.
- Eu, não vou mais viajar a casa da sua noiva Roberto. Mas, eu espero que você a proteja bem. Flávio disse ironicamente.
- Eu, a protegerei com a minha vida se for necessário. Ele disse com a mão na maca da porta enquanto olhava para o FLÁVIO.
ROBERTO saiu da sala com o pensamento longe. Pensava no dia em que chegou tarde ao encontro com a sua namorada. Havia se atrasado por alguém ter furado os pneus da sua bicicleta. Ele estava na escola fazendo um trabalho de grupo e a Isabela havia voltado para casa com algumas amigas, lembrava- se dá última vez em que a viu se afastando com um sorriso meigo no seu rosto e os cabelos ruivos longos balançando ao se virar ao se despedir.
ROBERTO respirou fundo e foi ver a sua noiva.
Os planos
LÍVIA acabara de contar a RENATA, a sua amiga o que a sua irmã havia feito. E RENATA se mostrara indignada com a LILIAN. E também ficara triste por LÍVIA não ter contado que ficara com pouco dinheiro depois da sua irmã se negar a lhe emprestar o dinheiro que na verdade era seu.
LÍVIA havia convidado a amiga para vir a cidade e contaria com a sua presença no seu casamento. RENATA sempre tentou lhe abrir os olhos para que visse que a sua irmã não era como LÍVIA a via.
Pensava nisso estando no jardim dos fundos quando veio em sua mente. A imagem dela como ISABELA vestindo azul sentada no banco antigo que fora retirado dali após o crime.
LÍVIA fechou os seus olhos para tentar ver quem a atacava. Mas não conseguiu ver e ficou com uma dor de cabeça, por forçar a suas lembranças.
Roberto entrou no jardim dos fundos não mais como fazia quando era jovem. Que era pulando o muro dos fundos que era baixo naquela época e ainda permanecia assim quando a LÍVIA comprou a casa
Chegando na entrada da casa que Elaine abriu para ele foi encontrar a sua namorada.
Ele viu LÍVIA sentada no novo banco com a cabeça baixa e se aproximou dela rapidamente.
- LÍVIA, meu anjo está tudo bem com você? Perguntou ele com preocupação.
Ela o olhou com amor e o abraçou forte.
- Querido, eu tentei me lembrar do que aconteceu naquele dia aqui nesse jardim. Mas, eu... não consegui ver quem me acertou na cabeça. Ela disse encostando a cabeça no ombro do ROBERTO que acariciou os seus cabelos curtos dizendo.
- Acalma- se meu anjo. Não, te fará bem forçar a suas lembranças assim. Logo, nós conseguiremos descobrir quem cometeu o crime. Roberto disse suavemente.
Após acalmar a sua noiva e dar lhe um beijo apaixonado ele se sentou ao lado dela no banco e ela disse.
- Eu, estive pensando em fazermos uma armadilha para o assassino. Já, que eu ainda não consigo me lembrar do último rosto que eu vi na minha vida passada.
- Nada, disso LIVIA. Eu, não concordo com nada que a coloque em risco. Ele disse com firmeza.
- A NORA, sabia sobre os nossos encontros aqui no jardim. LÍVIA disse o olhando seriamente.
- Como, você pode saber disso LIVIA? Perguntou ele com preocupação.
- Eu, tive uma lembrança outro dia. Eu, me vi discutindo com ela depois de ver ela nos olhando aqui no jardim. E ela chorava muito quando nos viu. Ela disse suavemente acariciando a mão dele carinhosamente.
- A NORA pode ser a assassina. E, eu namorei com aquela mulher terrível perdoe-me oh! meu anjo. Ele disse nervosamente.
- Eu, pensava em deixar eles saberem quem eu fui. E talvez o assassino resolvesse vir aqui novamente. E dessa, vez seria pego e não conseguiria me m***r. Ela disse suavemente olhando para o ROBERTO.
- Nem, pense nisso meu anjo. Eu, não quero que saibam sobre a sua vida passada. Porque, isso pode ser perigoso e desagradável para você. Imagina, você sendo perseguida por pessoas que querem saber como foi que tudo isso aconteceu? Ele disse gentilmente.
- Eu, não iria gostar mesmo disso Roberto. Você, está certo meu amor. Ela disse calmamente.
Depois de algum tempo eles entraram e foram para a sala de estar.
Estavam lá quando a ELAINE entrou depois de pedir licença.
- Eu, preciso falar com vocês dois. Ela disse com um olhar perturbado.
- Aconteceu, alguma coisa com o PEDRINHO? Perguntou LÍVIA preocupada porque estava se afeiçoando ao filho da ELAINE.
- NÃO. Eu, preciso contar uma coisa muito importante para vocês. Eu, escondi um erro do meu passado e agora alguém descobriu sobre isso e quis me chantagear para que eu lhe desse uma cópia das chaves dessa casa. ELAINE disse com um olhar sério e com o rosto marcado pelas lagrimas.
- Sente- se aí, ELAINE. E nos conte tudo sobre isso por favor. Pediu ROBERTO com um olhar sério.
ELAINE os olhava nervosamente enquanto se sentava no sofá em frente a eles.
- Eu, sinto muito por ter escondido o meu passado do senhor quando vim para a cidade. Eu, não contei nada sobre esse meu erro, porque pensei que não conseguiria o trabalho. Eu, estava desesperada e sem dinheiro para me sustentar. ELAINE disse com lágrimas nos seus olhos.
- Tudo bem. NÓS, podemos entender isso. Agora, nos conte quem pediu a chave dessa casa? perguntou ROBERTO preocupado.
- Foi, a dona NORA. Ela, me parou na farmácia e me pediu que lhe entregasse a chave. Ou, então contaria a vocês e ao EDGAR, sobre eu ter sido presa na minha antiga cidade. Eu, apenas tentei defender uma amiga que estava apanhando do seu marido. Eu, o acertei com uma madeira na cabeça. O homem, ficou gravemente ferido e então eu cumpri pena durante dois anos. ELAINE disse com um olhar sério.
- VOCÊ, fez bem em nos contar ELAINE. Eu, não esperava outra coisa de você ELAINE. Obrigado, por ter nos contado tudo e eu entendo que você não tenha me contado quando eu a contratei, mas você poderia ter me contado depois de me conhecer melhor. E eu a você ELAINE. ROBERTO disse com um olhar sério.
- Nós, podemos fazer uma armadilha para a NORA. O que você acha querido? Perguntou LÍVIA olhando para o seu noivo.
- Podemos, fazer isso, mas você não estará sozinha em nenhum momento. Ele disse seriamente.
ROBERTO a abraçou forte e depois falou para a ELAINE.
- VOCÊ, deve contar a verdade ao EDGAR. E, nada muda aqui não é LÍVIA? NÓS, ainda confiamos em você e queremos que fique trabalhando aqui ou na minha casa quando nos casarmos. Perguntou ele sua-a noiva.
- SIM. Eu, confio em você do mesmo jeito que antes ainda mais por você ter tido a coragem de nos contar algo que para você deve ter sido tão h******l. E, nós vamos precisar muito da sua ajuda. LÍVIA disse enquanto a ELAINE se levantava do sofá.
- PODEM contar sempre comigo. Mas, o que eu devo dizer a dona NORA? Ela, me pediu que entregasse a chave amanhã. Porque, ela soube que o senhor vai viajar. ELAINE disse com um olhar sério.
- Eu, vou fingir que saí da cidade e volto para essa casa em outro carro. Enquanto, isso a LÍVIA ficará aqui com o meu segurança de confiança. Eu, vou contratar uma mulher para fingir ser você e enganar a NORA. ELE disse com uma voz séria.
ARMADILHA
ROBERTO conseguiu uma mulher para fingir ser a sua noiva. ERA a esposa do segurança OTÁVIO. ELA era da mesma altura e com uma peruca ficaria parecida com a LÍVIA de costas. ERA como ela deveria ficar no quarto de ISABELA.
ELAINE entregou a chave da casa para a NORA no dia seguinte na porta da padaria.
LÍVIA sentiu medo mais sabia que depois do que acontecesse naquele dia a sua vida mudaria para melhor.
ROBERTO foi com o seu carro que não tinha vidro escuro até a saída da cidade para que todos pudessem ver ele saindo da cidade. E depois entrou em outro carro que já o esperava que tinha vidros escuros. Estava ansioso, mas sabia que a LÍVIA estava protegida pelo segurança no quarto que antes fora de RAFAEL o irmão mais velho de ISABELA.
ESTAVAM com câmeras instaladas pela casa e principalmente pelo quarto de ISABELA que agora era de LÍVIA.
ROBERTO deixou o carro no começo da rua. E foi andado até a casa entrando pela porta dos fundos aberta pela ELAINE. Ele foi para o quarto onde estava a sua noiva e respirou aliviado ao ver LÍVIA segura. A abraçando com amor e a aconchegando ao corpo.
- TUDO, certo por aqui? Perguntou ele a sua noiva.
- Sim. Eu, estou um pouco ansiosa, mas, aliviada por saber que talvez tudo se resolva agora. Ela disse com sinceridade no olhar.
Foi quando a NORA apareceu no portão da casa olhando para os lados. Depois usou a chave para abrir o portão e rapidamente ela entrou e foi até a porta principal e entrou devagar. Foi a sala de estar e depois na sala de jantar procurando a LÍVIA que ela pensava estar sozinha na casa
DEPOIS subiu a escadaria devagar parecia pretender pegar a dona da casa de surpresa.
Ela viu a porta do quarto de ISABELA entreaberta e foi até lá. Girou a maçaneta e entrou estava escuro propositalmente. Haviam tirado as lâmpadas do quarto para que NORA não acendesse a luz.
- VOCÊ, não deveria ter vindo para a minha cidade LÍVIA. EU, esperei muitos anos para conseguir a atenção do ROBERTO. E agora que finalmente ele me viu como uma mulher, depois de tantos anos de espera. Você aparece com essa cara de boazinha, e um jeito de indefesa fazendo com que o ROBERTO sentisse pena de você e ficasse proximo.EU não permitirei que nem você e nem ninguém o festa de mim de novo, garota estúpida. Ela disse se aproximando. E então a OLÍVIA a esposa do segurança OTÁVIO ligou um gravador que continha a voz de LIVIA dizendo.
- O QUÊ, você está fazendo na minha casa? Perguntou a voz.
- Eu, vim para terminar com a sua estada na minha cidade e tirando você da vida do meu homem. ELA disse com um sorriso malévolo se aproximando devagar de OLÍVIA pensando ser a LÍVIA. ELA tirou da sua bolsa uma seringa e foi em direção a OLÍVIA.
OTÁVIO já estava na porta do quarto de LÍVIA. E entrou quando ela levantou a mão para aplicar a injeção na OLÍVIA.
- ME, solta... o que você está a fazer aqui OTÁVIO? Perguntou a NORA fora de si, tentando se livrar do forte segurança. E então ROBERTO entrou no quarto seguido pelo RODRIGO o delegado da cidade de ÁGUAS LINDAS.
E então a OLIVIA retirou a peruca de cabelos curtos e ondulados e os seus cabelos castanhos claros caíram sobre os seus ombros e ela olhou para a NORA.
- O que, significa isso tudo NORA? O que, tem nessa seringa que você pretendia aplicar na minha noiva? ROBERTO perguntou furioso.
NORA os olhava surpresa e ficou calada com um olhar perdido. O delegado aproximou-se e colocou foi colocar as algemas nela dizendo.
- A senhora está a ser presa por invasão e por uma possível tentativa de homicídio contra a dona LIVIA LIMA FERREIRA.
- MAS, eu não fiz nada e ela nem está aqui agora. EU, entrei aqui apenas para fazer uma visita para a jovenzinha que é tão sozinha. ROBERTO, você não se envergonha de namorar uma garota tão jovem? Perguntou ela sorrindo ao olhar para o ROBERTO.
- EU, quero saber o que contém essa seringa NORA? Perguntou ROBERTO ignorando as palavras de NORA.
- APENAS, um calmante para a moça dormir um pouco melhor. JÁ, que dizem que essa casa é m*l assombrada pelo fantasma da minha amiga ISABELA. ELA, foi assassinada aqui delegado e ela tinha um namorado que não estava aqui para proteger a ISABELA, não é ROBERTO? Ela dizia coisas para deixar ROBERTO perturbado.
LIVIA olhava no antigo quarto de RAFAEL a NORA tirando uma seringa com um líquido branco e indo em direção a OLIVIA que fingia ser ela. LIVIA viu o olhar c***l no rosto de NORA e sentiu um arrepio percorrer o seu corpo todo e em seguida fechou os olhos e viu-se como a ISABELA com o seu vestido novo azul esperando o seu namorado pretendia-lhe contar naquele dia sobre a discussão com a sua melhor amiga NORA. Depois de ela ter confessado que amava o seu namorado e que pretendia contar aos pais de ISABELA que eles estavam se encontrado no jardim dos fundos escondidos de todos. ISSO quando ISABELA a viu os observando atrás das plantas que subiam no muro baixo. ISABELA sentou-se no banco e esperava ansiosamente pelo seu namorado sabia que ele falaria com os seus pais que sabiam do namoro deles e aprovava e tudo ficaria bem com eles. ESTAVA com saudades de ROBERTO o amava muito, pensava nele quando ouviu um barulho atrás dela e em seguida virou-se com um sorriso feliz certa de que era o ROBERTO. E ficou surpresa quando viu quem era. NORA estava a vestir uma blusa branca com um coração vermelho com o seu nome dentro dele.
- O que você faz aqui NORA? Perguntou ISABELA brava.
- EU, vim encontrar-me com você amiguinha. Um, encontro definitivo ISABELA sempre a mais bonita, e talentosa a minha mãe fala para mim. Seja, como a ISABELA que é uma moça tão inteligente e namora o herdeiro mais rico da região e está com o futuro garantido, mas, mesmo assim ainda é a melhor aluna. Disse NORA a amiga que a olhava perplexa e depois assustada quando viu que a NORA pegava uma enxada esquecida pelo jardineiro ali perto do banco onde estava sentada.
ISABELA viu com horror à enxada vir em direção a sua cabeça e pensou em ROBERTO, em como o amava e que não queria morrer para não deixar ele sozinho. E caiu na grama olhando para o rosto da sua assassina que sorriu com os olhos cheios de ódio ao olhar para ela. ISABELA sentiu muita dor fortíssima na sua cabeça e fechou os seus olhos azuis.
LIVIA chorou copiosamente ao relembrar a sua morte na sua vida passada e sentiu a dor forte ma sua cabeça e ficou tonta e nauseada. E pensou que NORA tinha que pagar pelo, o que tinha feito com ela e com o ROBERTO os separando.
ELA bebeu um copo de água e olhou no monitor de segurança que mostrava o seu quarto e viu que o delgado colocava as algemas em NORA e então decidiu ir até lá. MAS, antes desligou o monitor e o sistema que gravava o áudio no quarto dela.PRECISAVA ter uma conversa com a NORA e não poderia ser ouvida.
ELA entrou no quarto e percebeu os olhares de todos se voltarem para ela com surpresa, menos o de NORA que a olhava com ódio.
- Ah! minha vida, você não precisava vir aqui e ver essa mulher. ROBERTO disse a abraçando e LIVIA mantinha o olhar sobre a NORA viu a expressão dela mudar, de ódio para surpresa quando ouviu o modo como ROBERTO a chamou. ELA ouvira várias vezes ele chamar ISABELA assim.
- EU, quero falar sozinha com a NORA. EU, quero saber o porquê de ela tentar m***r-me, BETO. ELA disse olhando para a mulher que sabia ser uma assassina sem coração e falsa como ninguém.
ROBERTO olhou para a sua noiva e viu que ela estava decidida a falar com a NORA.
- NÓS, podemos deixar ela algemada na cadeira e ficarmos do lado de fora durante alguns minutos doutor RODRIGO?
O delegado olhou para o homem mais rico da região.
- EU, só peço que a senhorita não se aproxime demais dessa mulher para não se colocar em risco. O DELEGADO RODRIGO disse com preocupação olhando para a jovem moradora da cidade e agora soubera que já era a noiva do ROBERTO.
- CERTO, eu vou permanecer longe dela. EU, sei o quanto a NORA é perigosa para mim. LIVIA disse se sentando na sua cama calmamente após receber um forte abraço de ROBERTO que a olhava com preocupação.
- QUALQUER, problema grite meu anjo. EU, estarei aqui do lado da porta e virei a correr. E, quanto a você NORA não tente nada contra a LIVIA ou então a sua situação vai piorar muito. ROBERTO disse antes de encostar a porta depois todos já terem saído.
- O que você quer falar comigo ladra de homens? Perguntou NORA com um olhar cheio de raiva por ter sido pega em flagrante dessa vez.
- EU, quero ter uma conversinha definitiva com você NORA RIBEIRO ALVES. ELA disse sorrindo ao ver a surpresa no rosto da mulher mais velha.
- COMO, você sabe o meu sobrenome? Perguntou ela rapidamente.
- EU, sei de muitas coisas NORA. EU, inclusive sei que você esteve aqui nessa casa a vinte e três anos atrás. PARA, ter um encontro definitivo com a ISABELA, não foi assim que você falou
NORA a olhava com uma expressão perturbada.
- Como, você...pode saber disso garota? Perguntou NORA fracamente.
LÍVIA a olhou com frieza.
- Eu, falei para você que eu sei de muitas coisas. Você, veio aqui e ficou a olhar a ISABELA e o BETO namorando. E, vendo isso você chorou muito. Depois, discutiu com a ISABELA e ameaçou contar aos pais dela. Sobre, os encontros secretos dos dois por estar com inveja e raiva da sua melhor amiga. LÍVIA disse com um olhar sério.
NORA estava desorientada e não sabia o que pensar sobre tudo o que aquela jovem que lhe roubara o seu grande amor dizia.
- SÓ, eu e a ISABELA sabíamos disso. Ela, não teve tempo de contar para ninguém sobre a nossa discussão. NORA disse com um olhar longe.
- É, verdade ela não teve tempo mesmo. PORQUE, você não deu tempo para que ela fizesse isso. LÍVIA disse com sinceridade.
- COMO, você soube de algo que só eu e a ISABELA sabíamos? Perguntou ELA olhando-a com temor.
- VOCÊ, entrou no jardim dos fundos onde ela esperava o ROBERTO e viu a ISABELA de costas vestindo um vestido azul. Foi, até ela após falar algumas palavras desagradáveis para a ISABELA a acertou com uma enxada na sua cabeça. NA, sua têmpora esquerda. LÍVIA disse tocando a sua própria cabeça delicadamente.
NORA a olhava com uma expressão horrorizada e amedrontada ao ouvir a LIVIA e depois ver a marca que havia na cabeça da jovem mulher exatamente no mesmo local onde havia acertado a cabeça de ISABELA.
- VOCÊ, é a ISABELA renascida? Perguntou a assassina assustada com os seus olhos bem abertos cheios de medo e a sua boas tremendo horrorizada com o que vira e ouvira.FECHOU os olhos tremendo muito.
- NÃO. ISSO, não está a acontecer deve ser um pesadelo e quando eu abrir os meus olhos estarei na minha casa deitada na minha cama. NORA disse e depois abriu os seus olhos devagar e viu a LIVIA com a mão na sua marca de nascença com um olhar fixo nela.
- VÁ, embora ISABELA e me deixa em paz… por favor eu faço o que você quiser é só me dizer o que eu tenho que fazer. NORA pediu com lágrimas escorrendo pelo seu rosto pálido e assustado ela encolheu-se e estava a tremer muito.
LIVIA se sentiu um pouco vingada, mas agora poderia fazer o que precisava. TERIA justiça e poderia agora viver em paz com o seu grande amor.
- EU, só quero que você faça uma coisa para mim NORA. SE, você fizer isso eu a deixarei em paz senão eu vou visitar você na prisão e lembrar você das nossas conversas de quando eu era a ISABELA. E você, sentia uma grande inveja de mim e do meu namoro com o meu amor eterno. LIVIA disse com um olhar maduro que para a NORA pareceu ver a ISABELA ali na sua frente novamente.
NORA começou a chorar muito e LIVIA a olhava atentamente. PENSANDO no quanto aquela mulher lhe fizera m*l. E o quanto sofrera por causa dela, na sua outra vida e nessa também, porque desde que nasceu sentia fortes dores de cabeça sem ter nenhum problema de saúde. E quanto aos seus sonhos que a deixavam assustada e triste, quando sonhava com o seu assassinato cometido por aquela mulher que estava ali na sua frente. TINHA ímpetos de avançar nela e bater na sua cara mas não desceria ao nível dela.
- EU, juro que eu me arrependi muito ISABELA. EU, não planejei nada daquilo eu só pretendia-te entregar para os seus pais, mas eu vi que o ROBERTO iria se atrasar para o encontro de vocês. PORQUE, eu vi que o pneu da bicicleta dela estava furado e eu peguei uma carona com o pai de DENISE e cheguei aqui antes dele. EU, queria apenas brigar com você e deixar você nervosa, mas, quando eu vi a enxada eu pensei que poderia-me livrar de você para sempre e ter o ROBERTO apenas para mim. NORA disse com um falso olhar humilde.
- NÃO, minta para mim NORA. Você, quer mesmo receber as minhas visitas até o fim da sua vida não é? LIVIA disse com firmeza agora ela se sentia segura para enfrentar a NORA e sabia que essa segurança vinha da sua outra vida, porque sempre havia sido muito ingénua e ate´mesmo fraca por ter sido criada pela sua irmã que fazia tudo para que ela fosse dependente dela.
- ESTÁ, bem eu vou falar a verdade eu planejei tudo ISABELA. EU, furei o pneu da bicicleta do ROBERTO para que ele se atrasasse e eu pudesse chegar aqui e surpreender você sozinha no jardim dos fundos. EU, quis mesmo tirar a sua vida ISABELA você consegue entender o porquê disso? EU, sempre quis o ROBERTO para mim e não suportei ver vocês dois juntos e felizes. EU, não me arrependo de ter feito isso ISABELA. PELO, menos eu consegui ficar com o ROBERTO durante alguns meses e eu tive ele para mim, e teria conseguido ele de volta se você não tivesse voltado. PORQUE, você voltou ISABELA para me destruir? Perguntou ela com um olhar de ódio novamente.
- EU, voltei para ficar com o homem que eu amo e que só amou a mim na vida dele toda. Você, não consegue separar um amor como o nosso NORA. EU, também voltei para fazer justiça contra a minha assassina e é isso o que eu vou fazer. VOCÊ, deve contar ao delegado o que você fez naquele jardim a vinte e três anos atrás. E, só assim eu te deixarei em paz na prisão.NORA ,e eu aconselho você a não contar nada sobre a nossa conversa para ninguém. PODEM, pensar que você está louca e não será bom para você se ficar em um hospício.EU ,vou visitar você eu quero que você pague pelos seus crimes e só assim ficara livre da minha presença. LIVIA disse com um olhar sério.
- ISABELA, você não merece o ROBERTO. EU, o amo muito mais do que você e o faria mais feliz do que você. MAS, eu vou fazer o que você quer, só para não ver você nunca mais. VOCÊ, promete que se eu assumir que te matei você não vai-me ver na prisão? Perguntou a NORA com um olhar ainda assustado se fingindo de forte.
- VOCÊ, não tem o direito de pedir-me nada NORA.MAS, eu não tenho motivos para querer ver a mulher que tirou a minha vida uma vez e tentou fazer isso novamente hoje. FALE, a verdade você não tem para onde fugir é a sua única alternativa. LIVIA