A cidade

5000 Words
LÌVIA saiu da sua casa e foi passear pela cidade.ESTAVA andando perto de algumas lojas quando algo lhe chamou atenção e entrou em uma delas. - Boa tarde! Eu, já vi você moça? Me, desculpa perguntar, mas eu tenho certeza de que já a vi. A mulher mais velha disse. Ela era mais baixa que LÍVIA e com cabelos curtos e pintados de castanhos claros, deveria ter uns sessenta e poucos anos. LÍVIA a olhou surpresa e sorriu enquanto segurava a boneca que havia escolhido para dar a ANA SOPHIA. - Boa tarde. Eu, sou nova na cidade, mas talvez a senhora já tenha-me visto por aí. Eu, comprei a antiga casa dos SIQUEIRA. Ela disse observando a mudança de expressão no rosto da mulher. — Aquela, casa é muito antiga e talvez eu já tenha passado pela sua casa e visto você. O meu nome, é BEATRIZ RODRIGUES muito prazer em conhecer você. — O prazer, é meu dona BEATRIZ.O meu nome é LÍVIA FERREIRA. Ela disse estendendo a mão para cumprimentar a mulher. BEATRIZ sorriu para a moça bonita que lhe lembrava alguém que deveria ter conseguido no passado. — Você, está gostando da nossa cidade LÍVIA? Perguntou a mulher. — SIM. EU, estou gostando da cidade. E gostei, também da sua loja eu vou levar essas três bonecas para dar de presente. LÍVIA disse suavemente enquanto olhava ao redor e viu tapetes de crochê e várias outras peças com bordados lindas. Ela escolheu mais algumas coisas para a sua casa. — Eu, sei que deve ser difícil mudar para uma cidade nova E se, você quiser conversar com alguém eu estou aqui. Eu, também não nasci na cidade e quando cheguei aqui com a minha mãe, conheci muitas pessoas boas que nos ajudaram muito. Ela disse com sinceridade. — E faz, muito tempo que a senhora veio para cá? LÍVIA perguntou. - Sim. Eu, me mudei a quarenta anos. E eu era apenas uma jovenzinha quando vim para cá. E, eu conheci o meu primeiro amor na casa onde você mora. Ela disse com um olhar saudoso. — É, mesmo dona BEATRIZ? E quem era o rapaz? Perguntou LÍVIA com um sorriso. — Era, o ARTUR SIQUEIRA o antigo dono da sua casa. Nós, namoramos quando éramos jovens e eu pensei que nos casaríamos até que ele conheceu a DALILA e tudo acabou entre nós. Ela disse com um olhar conformado. — Eu, sinto muito que o seu primeiro amor não tenha dado certo. Ela disse a senhora que parecia pressa as suas lembranças. — Mas, nós fomos felizes durante um bom tempo. E, depois ficamos amigos até a DALILA descobrir e fazer um escândalo. Me, desculpa LÍVIA você acabou de conhecer-me e eu já estou contando as minhas histórias tristes. BEATRIZ sorriu e embrulhou as bonecas em belos pacotes de presentes. — Obrigada, nós nos vemos por aí então dona BEATRIZ. Ela disse ao se despedir da boa senhora. Percebeu que a mulher ficou a acompanhando com o seu olhar até ela entrar no seu carro azul. Foi direto para a casa se arrumar para esperar o seu namorado. Ele iria buscar ela para conhecer a sua filha. O encontro com a ANA SOPHIA Estava sentada desenhando quando o ROBERTO chegou. ELAINE havia aberto a porta para ele. E quando eu ele se aproximou ela sorriu e esperou que ele a beijasse nos lábios. — Eu, senti a sua falta LÍVIA. Eu, não pude vir hoje tomar o café da manhã com você. Que, lindos desenhos meu anjo. Ele disse ao ver o caderno que ela estava desenhando com um lápis. — Você, gostou BETO? Perguntou ela com um olhar sério. — É, claro que sim LÍVIA. Você tem, muito talento nunca duvide disso. Ele disse suavemente acariciando o seu rosto bonito. — Nós, temos algum tempo antes de irmos para a sua casa? Perguntou ela com um olhar doce. — Temos, sim, LÍVIA. Você, quer me mostrar alguma coisa? Perguntou Ele com um sorriso suave. — Você, parece que me conhece a muito tempo e não a apenas a alguns dias. Eu, terminei o quadro e quero que você veja e me diga o que achou. Lívia disse suavemente. Eles subiram até o quarto que era agora o seu estúdio e ela abriu a porta e ROBERTO viu o quadro terminado em destaque no quarto. ELE entrou no quarto e foi até o quadro e ficou o observando atentamente o que deixou LÌVIA ansiosa. QUERIA muito que o ROBERTO gostasse do seu trabalho, depois de alguns segundos ele a olhou com surpresa e alegria no seu olhar. — O seu trabalho é ótimo LIVIA. É, tão verdadeiro e colorido eu adorei. QUANTO, você cobraria por ele LÌVIA? EU, quero esse lindo quadro na minha sala de estar. Perguntou ele com um sorriso suave. — SE, você quer o quadro ele agora é seu. ACEITE, como um presente meu, BETO eu fico tão feliz que você tenha gostado. ELA disse sorrindo docemente. ROBERTO a olhava e pensava em como podia existir alguém tão doce e linda. A cada dia se sentia mais ligado a LIVIA e pensava que deveria ter muito cuidado com os sentimentos de LÌVIA por isso, havia decidido que o namoro deles seria bem diferente dos seus outros relacionamentos com outras mulheres. LIVIA era especial para ele ROBERTO havia percebido isso no momento em que a viu pela primeira vez. — EU, aceito o seu lindo presente LÌVIA. MAS, você terá que aceitar um presente meu também, combinado? Perguntou ele pegando a sua mão e a beijando com carinho. — E, o que você quer me dar BETO? Perguntou ela preocupada. — NÃO, se preocupe LÌVIA.AINDA, não é uma aliança de noivado eu vou esperar um pouco para pedir a sua mão em casamento. ROBERTO disse deixando-a com o rosto enrubescido. LIVIA era muito tímida, mas ficou feliz ao ouvir que o seu namorado pretendia pedir ela em casamento apesar de se conhecerem a tão pouco tempo. — VAMOS, para a minha casa LIVIA? A, minha filha já deve ter chegado lá e está ansiosa por conhecer você meu anjo. ROBERTO disse ainda segurando a sua mão e a olhando atentamente. — OH! meu, anjo você parece estar nervosa. LÌVIA, a minha filha vai adorar você e eu tenho certeza disso. NÃO, existe nenhuma possibilidade de que ela não goste de você, se é isso o que lhe preocupa LIVIA, esqueça isso querida. ELE disse sinceramente sabia que ANA SOPHIA gostaria da sua namorada. — EU, estou mesmo preocupada com isso BETO. Você, vai levar o quadro quando ele estiver seco e aí eu embrulharei para você. ELA disse enquanto eles desciam a escada da casa dela de mãos dadas. Lívia olhou para a propriedade enorme onde ROBERTO havia parado em frente esperando que o portão automático se abrisse. O portão de alumínio escuro abriu-se permitindo que LÍVIA visse encantada muitas palmeiras e plantas com flores durante o percurso até a mansão de ROBERTO. LÌVIA ficou surpresa ao ver a grande e linda casa de seu namorado. ERA uma mansão composta de dois andares em estilo colonial misturando modernidade existiam muitas portas de vidro e janelas enormes e na frente uma enorme piscina. SAÍRAM do carro e LÌVIA pegou o pacote de presente que havia comprado para a filha do seu namorado. ROBERTO a observou enquanto ela olhava para a mansão e depois colocou a mão em seu ombro e perguntou com um olhar ansioso. — O que, você achou da minha casa LÌVIA? — É, linda BETO você mora aqui a muito tempo? Perguntou ela enquanto entravam na casa. — EU, mandei construir essa casa para mim quando voltei para a cidade. OS, meus pais deixaram para mim uma casa para mim na cidade. MAS, eu vendi-a depois de algum tempo havia muitas lembranças tristes naquela casa. ELE disse com um olhar longe por um momento. — BETO, você está bem? Ela perguntou o olhando preocupada. — ME, desculpe meu anjo. POR um momento eu fiquei pensando em meus pais. EU, sinto muita falta deles, eu sei que você me entende não é LÌVIA? ELE disse a olhando com um olhar pensativo. — EU, entendo BETO.EU, também me lembro dos meus pais todos os dias em que eu acordo de manhã, e tento só me lembrar dos bons momentos em que estivemos juntos. ELA disse com sinceridade. FOI quando ela viu uma linda menina com os olhos escuros e os cabelos castanhos escuros os observando sentada no sofá preto da sala de estar enorme de ROBERTO. ELA estava com um ursinho marrom no colo e havia uma moça vestida de branco com ela que deveria ser a babá. ROBERTO segurou a mão de LÌVIA e foram até a menina e ele a pegou no colo e depois olhou para a LÌVIA. LÌVIA, essa é a minha linda filha ANA SOPHIA. QUERIDA, essa moça bonita é a namorada do papai, o nome dela é LÌVIA e ela gosta muito de crianças. ELE disse e depois beijou o rosto da menina que sorria com um olhar curioso para a LÌVIA. — Você, é uma menina muito linda ANA SOPHIA. EU, estou muito feliz em conhecer você, o seu pai fala de você o tempo todo. EU, trouxe um presente para você, mas se não gostar pode me falar e eu comprarei um outro que você goste, está bem? ELA disse para a menina que olhou curiosa para o pacote de presente que LÌVIA lhe entregou. QUANDO ela abriu o pacote sorriu ao ver a linda boneca de pano com cabelos encaracolados e com brincos, a boneca vestia um vestido rosa com Flores brancas e no seu cabelo havia uma presilha com rosas de pano. A menina abraçou a boneca e disse. — EU, gostei dela é tão bonita não é papai? ROBERTO olhou para a LÌVIA sorrindo e depois a convidou a se sentar do seu lado no sofá enquanto ele se sentava com a sua filha no colo. — ANINHA, o que você deve dizer quando recebe um presente? Perguntou ele para a menina que era tão parecida com ele. TINHA os mesmos olhos e longos cabelos escuros do ROBERTO e o seu rosto tinha as suas feições. — OBRIGADA. Eu, gostei muito da boneca onde você comprou? ANA disse interessada. — EU, fico contente que você gostou ANINHA, eu posso chamar você assim também? Perguntou ela Lívia sorriu ao ver a menina abraçando a boneca que tinha lhe dado. — Eu, achei ela linda. Eu, a vi e pensei. OH! nossa que boneca linda eu acredito que se eu fosse pequena iria querer para mim. MAS, eu devo-lhe dizer que mesmo eu não sendo pequena eu comprei uma boneca para mim. — Eu, comprei em uma loja de uma senhora muito simpática que se chama BEATRIZ. A loja dela é lá perto da farmácia. Ela disse com um sorriso suave. — Eu, deixo você me chamar de ANINHA. Papai, eu posso ganhar uma outra boneca como essa no meu aniversário? Perguntou a menina olhando para o ROBERTO. — Eu, vou comprar outra boneca como essa no seu aniversário, minha filha. E, agora nós podemos mostrar a casa para a LÍVIA. Ele disse beijando a testa da sua filha. Logo em seguida foram ver a casa. LÍVIA ficou deslumbrada com a beleza da mansão. Tinha enormes janelas e portas de vidro e mesmo assim parecia muito segura, inclusive para a ANA SOPHIA. As janelas dos quartos eram muito altas e certamente a menina nunca as alcançaria. Estavam no quarto da menina que mostrava a LÍVIA a sua coleção de bonecas que era grande As duas estavam conversando sobre as bonecas e o ROBERTO as olhava sorrindo. Sabia que a sua filha iria gostar de LÍVIA. A sua namorada era tão meiga. Depois de meia hora ele disse. — VAMOS descer para almoçar agora? Perguntou Ele enquanto olhava para elas que estavam ainda olhando a coleção de bonecas da sua filha. Se fossem ver todas as bonecas de ANA SOPHIA demorariam a tarde inteira. - Ah! Papai eu quero mostrar todas as minhas bonecas para a LÍVIA. A menina disse olhando para ele sorridente. — Você, terá muito tempo para mostrar as suas bonecas para a LÍVIA. Ela, vai vir aqui muitas vezes não é LÍVIA? Perguntou ele fazendo com que ela enrubescesse. Ela era muito tímida e isso o encantava nela. — Se, vocês me convidarem eu vou ficar muito feliz em vir aqui, ver as suas bonecas ANINHA. Ela disse com um sorriso suave. ANA SOPHIA deu a mãozinha para LÍVIA e as duas desceram a escada conversando e a menina levava nos braços a boneca que acabara de ganhar de LÍVIA. — E, como será o nome da sua nova boneca ANINHA? Perguntou LÍVIA para a menina. — Eu, não sei ainda LÍVIA. Vou pensar depois eu falo. ANA SOPHIA disse quando desceram a escada. — Você, é muito esperta eu sei que vai escolher um nome bem bonito para ela. LÍVIA disse enquanto acompanhava o ROBERTO até a sala de jantar onde almoçariam. Já estavam sentados a mesa quando a funcionária da casa começou a servir o almoço. Era uma mulher com uns quarenta anos e era muito gentil. Depois do almoço eles foram para o jardim e estavam lá quando o smartphone de ROBERTO tocou e ele olhou e disse. - MINHAS, queridas me desculpem, mas eu terei que atender o celular. Eu, já voltarei está bem? Perguntou Ele enquanto atendia o celular e se afastava um pouco delas para atender o celular. ERA a SILVIA, a sua assistente com algumas perguntas sobre o contrato que fariam para comprar uma outra fazenda vizinha a dele. LÌVIA estava gostando muito da pequena ANA SOPHIA. E a menina também parecia ter gostado dela. ENQUANTO o ROBERTO estava no celular elas ficaram caminhando pelo jardim enorme da mansão. — EU, moro com a minha mãe e com o meu pai. EU, tenho dois quartos um aqui e o outro no apartamento da minha mãe. E, eu tenho muitas bonecas e brinquedos aqui, e no apartamento da minha mãe. A minha, mãe vai se casar novamente, você sabia disso LÌVIA? O noivo dela é bem legal e me dá muitos presentes. Mas mesmo assim eu prefiro o papai, eu amo muito o meu papai. ELA disse com um olhar doce que fez com que a LÌVIA quisesse abraçar ela de tão fofa que ela era. ANA SOPHIA havia conquistado a namorada do seu pai assim como ROBERTO havia feito. — ANINHA, você tem um pai e a uma mãe que te amam muito. MAS, você é tão linda e doce que todos que lhe conhecem devem gostar de você. EU, conheci você hoje e já gosto muito de você. ELA disse sorrindo para a menina que estava sorrindo , mas de repente ficou séria. — TEM, uma menina nova na minha escolinha que não gosta de mim. O nome dela, é CAROLINA e ela é muita chata e ela fica me chamando baixinha, o tempo todo. ANA SOPHIA disse com um olhar triste. — ANINHA, isso deixa-te triste não é? Você já falou isso para a sua mãe? Perguntou LÌVIA a olhando com carinho. — A minha mãe, está muito ocupada agora LÌVIA. ELA, está tão feliz a preparar o casamento dela com o noivo e eu não quero deixar ela triste. A menina disse com um olhar preocupado. LÌVIA ficou triste porque se lembrou de como foi difícil para ela, quando era criança e sofria de gagueira por ser muito tímida e as outras crianças ficavam a rir dela. — ENTÃO, você deve contar ao seu pai ANINHA.EU, tenho certeza de que ele vai ir à escola resolver isso para ficar tudo bem para você na sua escolinha. LÌVIA dizia quando o ROBERTO chegou e escutou uma parte da resposta dela a menina. — QUAL, é o problema querida? CONTE, para o papai. Perguntou ele pegando a filha nos braços carinhosamente. — EU, contei para a LÌVIA que há uma menina nova na minha escolinha que fica me chamando baixinha. E, eu não gosto disso papai, eu fico triste porque eu não sou baixinha não é papai? Perguntou ANA SOPHIA olhando para o pai dela. — ANINHA, você não é baixinha minha princesinha. EU, vou até a sua escolinha e vou resolver isso hoje mesmo. ELE disse olhando para a filha que sorriu alegremente. O dia passou muito rapidamente pensava LÌVIA ao ver a tarde chegar. ESTAVA se sentindo em casa na mansão de ROBERTO com ele e a sua linda filhinha. SABIA que estava sendo ingénua , mas já conseguia se visualizar morando naquela casa com o ROBERTO e a ANINHA que era uma garçotinha muito fofa.LÌVIA adoraria conviver com ela e esperava um dia ter filhos bonitos como era a filha de ROBERTO é claro que os seus filhos seriam dele.NAÔ se imaginava tendo um filho de outro homem. ROBERTO tinha decido que não iria à empresa naquela tarde e ficou com a sua filha e com a LÌVIA e sentiu que agora a sua família estava completa. DEPOIS do lanche da tarde ele levou a sua namorada para a casa dela deixando a ANA SOPHIA com a sua babá HELOISA. - EU, gostei muito do dia de hoje BETO. A sua filha, é uma menina tão doce e linda eu gostei muito dela. LIVIA disse enquanto o seu namorado a levava para a sua casa. — ELA, também gostou muito de você LIVIA. E eu, fiquei tão feliz em ver vocês juntas. Eu, vou até a escola da ANA SOPHIA. E, deixarei você terminar de arrumar o quarto para a visita da sua irmã amanhã. ROBERTO disse quando parou o carro em frente a casa de LÍVIA. Ela relutava em se afastar dele e ficou o olhando dentro do carro. - Eu, quero que você conheça a minha irmã amanhã, ROBERTO. Ela disse suavemente. Ele olhava-a com carinho e segurava a sua mão entre as dele. - Eu, também quero conhecer a sua irmã LIVIA. Mas, eu temo que ela não aprove o nosso namoro. Ele disse com um olhar preocupado. - Mas, por que você pensa assim ROBERTO? Eu, estou tão feliz namorando com você. Ela disse sinceramente. - Meu anjo, eu sou mais velho do que você. E divorciado com uma filha pequena, e isso pode incomodar a sua irmã. Você, falou-me que ela é muito protetora em relação a você. Ele disse suavemente acariciando a sua mão carinhosamente. LÍVIA olhou-lhe e lembrou que a sua irmã sempre tentou se manter no controle da sua vida. Desde que tinham perdido os pais LILIAN agia assim,sempre querendo saber onde ela estava e com quem estava. As vezes ela tentava até escolher as suas amizades, mas agora ela pensava que a sua irmã agiria diferente. Já que ela a veria tão feliz como nunca havia estado antes. LÍVIA apertou a mão de ROBERTO com carinho e olhou no fundo dos seus incríveis olhos negros. - ROBERTO, eu sou adulta e eu estou feliz em estarmos juntos. Eu, amo a minha irmã mais terá que entender e aceitar o nosso namoro. Ela disse com firmeza e recebeu um beijo nos lábios que a deixou emocionada. - Eu, fico feliz em ouvir isso meu anjo. Eu, virei aqui amanhã para conhecer a sua irmã. Mas, só posso vir a tarde, tudo bem para você? Porque, se você quiser eu posso vir mais cedo. ROBERTO pensou que poderia cancelar uma reunião com o seu advogado. - Está, tudo bem BETO. O importante, para mim é que você venha aqui e conheça a LILIAN. Ela disse suavemente e depois ele a beijou nós lábios novamente. E a acompanhou até ao portão e ficou olhando ela fechar e entrar na casa. LÍVIA após entrar ligou o alarme que mandará instalar em sua casa. Ela estava preocupada agora porque pensava agora que talvez a sua irmã realmente lhe causasse problemas por causa do seu namoro com um homem mais velho e divorciado. LILIAN LÍVIA dormiu depois de ficar acordada até muito tarde. No dia seguinte estava tomando o café da manhã quando ouviu um carro buzinar no seu portão. ELAINE olhou a câmera que filmava o portão e disse a ela. - É, um carro branco com uma mulher de cabelos escuros. - Deve, ser a minha irmã. Que, estranho ela me falou que só chegaria a tarde. Ela disse com um olhar preocupado. Ela deixou o seu copo de suco sobre a mesa e foi pessoalmente abrir o portão para a sua irmã. Estava vestindo uma saia preta e uma blusa rosa com listras brancas. Quando o portão se abriu ela olhou para a sua irmã com um sorriso no seu rosto. Depois de estacionar o carro dentro da propriedade de LÍVIA a sua irmã mais velha saiu do carro e a abraçou forte. - Minha, irmãzinha como você está? Eu, fiquei tão preocupada com você. Nós, nunca ficamos longe uma da outra. LILIAN disse acariciando os cabelos da sua irmã mais nova. - Eu,nunca estive tão feliz minha irmã. Vamos, entrar eu quero que veja a minha casa por dentro. LÍVIA disse enquanto entrava na casa abraçada a sua irmã. Quando entraram LÍVIA percebeu que a sua irmã ficou impressionada com a beleza da casa. - É, muito bonita mas também é grande demais para uma pessoa só. Você, vai conseguir um valor muito maior do que pagou, quando decidir vende-la. LILIAN disse a olhando seriamente. - E, o que faz você pensar que eu venderia a minha casa recém comprada ? Perguntou ela com um olhar sério. - Querida, eu sei que você logo vai se cansar de morar em uma cidade estranha. E, em uma casa grande como essa e vai voltar para casa. De, onde você não deveria ter saído LIVIA. Ela disse com um olhar confiante. LÍVIA olhou para a sua irmã e pensou que deveria convencer ela de uma vez por todas de que não era mais uma criança. ELAINE entrou na sala e perguntou. - Você, precisa de ajuda com a bagagem da sua visita LÍVIA? Ela percebeu que a sua irmã ficou desconfortável com o modo que a sua nova funcionária falava com ela. Ela era muito formal e exigia que todos os seus funcionários a tratassem por senhora LEMOS. - Não. Obrigada eu, e a minha irmã podermos carregar a bagagem dela,ELAINE. Você, deve conhecer a minha irmã mais velha, LILIAN. Lili, essa é a ELAINE ela tem me ajudado muito aqui na minha casa nova. Ela disse suavemente. - Muito prazer, em conhecer a senhora. A sua irmã, é muito boa pessoa e eu e o meu marido estamos gostando muito de trabalhar para ela. ELAINE disse olhando para a LILIAN. - Ela, é mesmo uma boa pessoa. E tão boa, que eu tenho sempre que ficar de olho nela. LILIAN disse seriamente. - ELAINE, você pode cuidar das minhas plantas hoje? Perguntou ela tentando afastar a sua funcionária e amiga da sua irmã que estava no seu modo arrogante. - Claro que sim. E, depois farei um almoço especial como você pediu. Ela disse ao sair da sala - Você, poderia ter sido mais gentil com ela Lili. A ELAINE, e o marido, dela estão me ajudando e são boas pessoas. Ela disse a sua irmã. - Você, está-me recriminando irmãzinha? Perguntou LILIAN com seriedade. - Eu, sei que nós somos muito diferentes. Mas, nós fomos educadas para tratar bem a todas as pessoas sem nenhuma distinção. LÍVIA disse suavemente. - Sim. E também, fomos educadas a respeitar os mais velhos. E os ouvir com toda atenção quando nos aconselham querida irmã. LILIAN disse enquanto olhava para a irmã dela. - Eu, ouço os seus conselhos, mas eu não sou obrigada a fazer o que você diz. Ou, devo lembrar a você de que sou maior de idade Lili? Pera LÍVIA. Depois disso subiram com a pequena mala que LILIAN trouxera. E LÍVIA a deixou no quarto de hóspedes e saiu para ver como estava indo o almoço. LÍVIA agora tinha certeza de que a sua irmã viera até Águas Lindas para convencer ela a voltar para Santos. Almoçaram juntas e haviam conversado sobre a filha de LILIAN a LAURA que tinha quinze anos e viajará com o pai dela RENATO para o interior do estado para visitar os avôs paternos. Durante a tarde LÍVIA mostrou o seu novo estúdio a sua irmã que ao ver o seu último quadro pronto disse. - Querida, eu acredito que você deve estudar mais um pouco. Para, poder ter um trabalho com mais qualidade. Se, você fosse estudar em PARIS como eu sempre quis. Você, se tornaria uma grande artista. LILIAN disse olhando a irmã nos olhos com frieza. - Porque, você faz isso sempre comigo LILI? Sempre, quer me diminuir ou ao que eu faço. LÍVIA disse tristemente. - Eu, não estou te diminuindo minha querida. Eu, sempre quero o melhor para você. E nesse caso , eu acredito que você deve ir estudar em PARIS depois de vender essa casa ou alugar para alguém. Ela disse passando a mão levemente em um móvel do quarto para ver se tinha poeira e em seguida limpando as mãos em um pano como se suas mãos tivessem sujas de poeira. Estava tudo muito limpo LÍVIA tinha certeza disso porque verificara pessoalmente por saber como era a sua irmã. - Eu, vou dizer pela última vez Lili. Eu, não vou estudar em PARIS. Ficarei, morando aqui nessa cidade e sabe o porquê? Eu, estou feliz e completamente saudável aqui. Ela disse aborrecida. LILIAN nem sequer havia perguntado sobre a sua saúde. - E, isso tudo é por causa daquele homem com quem você dizia sonhar? Perguntou ela com frieza. LILIAN era uma mulher que costumava ouvir o que ela contava sobre os seus sonhos e até aquele momento parecia acreditar no que ela dizia. - LILI, você não acredita nos meus sonhos? Perguntou LÍVIA - Eu, acredito que você sempre foi muito frágil. E depois do acidente, com os nossos pais. Os, sonhos se tornaram mais frequentes e a sua saúde piorou muito. Você, deveria continuar a tomar os seus remédios e voltar para casa. Lilian disse roça os seus cabelos longos. - Eu, pensei que você acreditava nos meus sonhos. LILI, eles são uma lembrança de uma outra vida em que eu vivi aqui nessa cidade. Ela disse com convicção. LILIAN sentou- se no sofá que havia no quarto e ficou olhando pela janela durante algum tempo e depois olhou para a sua irmã mais nova. - Você, acreditava nos sonhos LÍVIA. Eu, só queria te acalmar e fingi que acreditava. Mas, eu não acredito em vidas passadas e nem em nada parecido. Você, só tem esses sonhos por estar tentando fugir da realidade LÍVIA. Ela disse deixando a irmã com os olhos lagrimejantes. - Eu, estou muito decepcionada com você Lili. Nós, sempre fomos tão próximas e eu pensava que você me entendia. E que, acreditava em mim LILIAN . Ela disse deixando as lágrimas escorrem pelo seu rosto bonito. LÍVIA foi para o seu quarto e chorou muito e depois olhou no seu relógio logo após ouvir uma batida na porta e a voz da sua irmã a chamando. O encontro com a cunhada LÍVIA lembrou-se que o ROBERTO deveria vir conhecer a sua irmã. E agora que ela se revelara uma pessoa que não acreditava em nada do que ela dizia. Estava muito preocupada com o que ela diria ao ROBERTO. TOMOU um banho e vestiu um vestido marrom e fez uma leve maquiagem para esconder do seu namorado que chorara. Quando saiu do quarto olhou para a sua irmã mais velha e pediu. - LILI, pelo amor que você sente por mim. Eu, peço-lhe trate bem o meu namorado. Você, é a minha única irmã e eu não quero brigar com você. Ela disse suavemente. - Eu, vou tentar querida por você, eu farei isso. Embora, eu deva-lhe dizer que eu pesquisei sobre esse homem. E, sei exatamente quem ele é. Um homem bilionário, mas muito mais velho que você e divorciado e com uma filha pequena e com uma ex esposa na mesma cidade. Ela disse olhando para LÍVIA. - Só, tente ser simpática e educada com o ROBERTO. LÍVIA pediu e depois disso foram para a sala de estar. Estavam sentadas conversando sobre o tempo quando o ROBERTO chegou e LÍVIA foi abrir a porta para ele. Ela recebeu-o com um sorriso encantador no seu rosto e recebeu as rosas-brancas que ele costumava trazer todos os dias para ela. ROBERTO também havia trazido um buquê de rosas amarelas para a sua irmã. A sua irmã estava os olhando atentamente em pé do lado da entrada da porta da sala de jantar. ROBERTO estava vestindo uma camisa social preta e uma calça da mesma cor. Ele olhou para a LILIAN e percebeu no olhar dela uma certa hostilidade. Enfrentaria isso, ou qualquer outra coisa por LÍVIA. - BETO, essa é a minha irmã LILIAN. LILI, esse é o ROBERTO o meu namorado. Ela disse olhando para a sua irmã com um olhar sério. - Muito prazer, em conhecer você LILIAN. A sua irmã, fala muito de você. Eu, trouxe essas rosas para você. Ele disse entregando as rosas a LILIAN que havia se aproximado do casal. Ela olhou-o e depois pegou as rosas-amarelas com certa relutância. - A minha irmã, fala muito de mim. Porque, eu sou a sua única família senhor ALCÂNTARA. LILIAN disse seriamente. - A LÍVIA, contou-me sobre isso. E, em como vocês são próximas. E, eu devo-lhe dizer que a sua irmã é uma mulher muito especial. Mas, não precisa me chamar pelo meu sobrenome pode chamar-me ROBERTO. Disse ele gentilmente. LILIAN se parecia fisicamente com a LIVIA.
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