O café da manhã
ROBERTO estava na cozinha com a ELAINE quando LÌVIA entrou no cômodo sorrindo para eles.
ELE estava vestindo informalmente e vestia uma camiseta cinza e uma calça jeans e a olhou como um olhar cheio de calor quando a viu.
-BOM dia, LÌVIA! EU, espero não ter vindo muito cedo. ROBERTO disse sem conseguir tirar os seus olhos dela.
- BOM dia. É claro que você não veio cedo ROBERTO, veio no momento certo eu estou faminta. ELA disse timidamente ao se sentar na cadeira em frente à mesa da cozinha.
— FICO, feliz em ouvir isso LÌVIA. EU, espero que você goste do que escolhi para o nosso café da manhã. ELE disse ao cortar um pedaço de bolo de laranja e colocar em um prato em frente a LÌVIA que sorriu levemente.
— PELO que eu estou vendo você trouxe tudo o que eu gosto até os pães de queijo. OBRIGADA, por isso ROBERTO é um café da manhã especial. ELA disse e em seguida experimentou o bolo e os seus olhos expressivos mostravam para ele que LÌVIA aprovara o bolo de laranja.
— ELAINE, sente-se conosco para tomar o café da manhã. LÌVIA disse.
— OBRIGADA, LÌVIA, mas eu já tomei o café da manhã. LOGO, que eu acordei e já desembalei alguns livros e os coloquei na estante como você falou que queria fazer. EU, só não sei onde colocar as tintas e os quadros? ELAINE disse com um olhar calmo. ERA uma mulher alta e com os cabelos longos que estavam amarrados em um coque. PARECIA ser uma boa pessoa, e era muito dedicada ao trabalho.
NESSE momento ROBERTO a olhou surpreso e LÌVIA tinha certeza de que ficara corada porque sempre fora tímida e agora diante do homem que era a sua outra metade se sentia dominada por emoções desconhecidas por ela quando estava na presença de ROBERTO.
— LIVIA, você costuma pintar quadros? Perguntou ele com um olhar interessado.
— EU, estudei artes plásticas na faculdade porque eu sempre gostei de desenhar. E no ano passado, eu expus alguns dos meus quadros em uma galeria com uma amiga e vendi todos os meus quadros. EU, só estou começando e agora que eu estou aqui, pretendo aproveitar e me dedicar mais a pintura. ELA disse sinceramente.
— QUE, ótimo LIVIA. Você, trouxe algum trabalho seu que já esteja pronto para cá? Perguntou ele servindo o café para a LIVIA. ELES agora estavam sozinhos porque a ELAINE havia ido para a sala de estar atender o seu celular.
— SIM. E eu também tenho um que eu comecei antes de vir para cá. EU, vou mostrar para você logo que nós terminarmos o café da manhã. EU, espero que você goste a minha irmã, não acha os meus trabalhos muito bons. LÌVIA disse com um olhar pensativo.
— EU, tenho certeza de que eu vou gostar LÌVIA. E como foi a sua primeira noite aqui? ELE disse com um sorriso alegre.
— FOI, muito boa eu dormi muito bem e tão tranquilo aqui. Eu, escutei grilos quando fui dormir e pássaros pela manhã ao acordar. ELA disse se sentindo emocionada ao estar com o ROBERTO na sua casa.
DEPOIS do café da manhã ROBERTO insistiu em ver as suas pinturas e LIVIA foi com ele até o quarto que havia escolhido para ser o seu local de pinturas e onde ficariam também os seus desenhos.
— ESSA, pintura foi a última que eu terminei antes de decidir me mudar para cá. ELA disse enquanto desembalava o quadro que pintara do mar em um dia cheio de sol com a ajuda de ROBERTO.
— MAS, é uma linda pintura LÌVIA. Você, tem muito talento a sua irmã está enganada sobre isso. ALGUÉM, que pinta uma paisagem dessas tem muito talento, e você deve ter pintado muito o mar, não é? Perguntou ele sorrindo.
— EU, pintei o mar inúmeras vezes. EU, amo o mar e a natureza de um jeito que eu me sinto ligada a ela, de alguma forma você me entende ROBERTO? Perguntou ela olhando-o atentamente.
— CLARO, que sim LÌVIA. EU, também me sinto assim eu sou um fazendeiro, mas nunca permiti que derrubassem uma árvore sequer, na minha propriedade que não fosse replantada em outro lugar. ELE disse com sinceridade.
LÌVIA mostrou ao ROBERTO os seus desenhos que havia feito do mar e o seu quadro inacabado de uma árvore de hibiscos rosas que ficava em frente à casa em que morava com a LILIAN, que fora deixada para elas pelo seus pais.
— ESSA, árvore fica na casa que os meus pais deixaram para mim e para a minha irmã em SANTOS. ELA disse com um olhar saudoso.
— EU, espero conhecer a sua casa em SANTOS e também a sua irmã. ELE disse com um olhar sincero.
— ROBERTO, eu levarei você na minha casa em SANTOS e também para conhecer a cidade que é muito bonita e eu sei que você vai gostar de toda a região. ELA disse ao olhar para ele.
— EU, quero convidar você para conhecer a minha casa da cidade e a minha filha ANA SOPHIA pode ser essa semana? EU, vou ficar com ela, porque a mãe dela vai fazer uma viagem com o noivo. E como, eu falei nós compartilhamos a guarda com a minha ex esposa CLARA. OS, meus dias de ficar com a ANA seriam somente no fim de semana já que ela ficou comigo no início dessa semana. ROBERTO disse olhando ansioso para ela.
— EU, gostaria muito de conhecer a sua casa, e principalmente a sua filha ROBERTO. EMBORA, eu pense que talvez seja um pouco cedo para conhecer a sua filha, afinal nós acabamos de nos conhecer. ELA disse suavemente o olhando com seriedade.
-LÌVIA, eu sei que nos conhecemos apenas ontem. MAS, para mim, parece que eu estava esperando por você a minha vida toda. Ele disse emocionado.
LÍVIA o olhava com os olhos brilhando de emoção. E sentia o seu coração disparado dentro do seu peito.
— ROBERTO, eu também me sinto assim. Quando, eu vi você ontem naquela padaria foi como se eu tivesse o reencontrado. Ela disse com a voz doce.
Ele a olhava com os olhos negros emocionado.
— Eu, estou tão feliz por você me falar isso LÍVIA. E eu, também senti-me como se estivesse encontrando novamente você depois de um longo tempo. Ele disse com um olhar sobre ela.
Ela sorriu com os olhos castanhos claros brilhando de emoção. O olhar deles se encontraram e os dois ficaram se olhando durante algum tempo. Até que o smartphone de ROBERTO começou a tocar.
Ele sorriu e depois beijou a mão dela carinhosamente.
— Me, desculpa por isso LÍVIA. Mas, eu terei que atender tudo bem? Perguntou Ele como que pedindo autorização para atender o seu celular com o olhar.
— Claro, que sim ROBERTO. Ela disse com um sorriso encantador que o fez sentir o seu coração disparar. - Bom dia SILVIA. Eu, estarei aí logo resolverei isso. Não, se preocupe. Ele disse com suavidade e desligou o seu smartphone.
— Você, terá que ir agora ROBERTO? Perguntou ela com um olhar meigo.
- Sim. Infelizmente, eu terei que ir agora. Acabei, por esquecer que eu tinha marcado uma reunião hoje cedo. Ele disse se levantando devagar e a olhando com carinho.
— Eu, entendo que você precisa ir ROBERTO. E, desculpa-me por ter feito você se esquecer da sua reunião. Ela falou timidamente.
ROBERTO sentiu o seu coração se encher de emoções diversas ao ouvir as palavras doces de LÍVIA.
— OH! meu anjo, você não tem porque se desculpar. A culpa, é apenas minha. E essa, reunião e nem nada é mais importante para mim, do que eu estar perto de você LÍVIA. Disse ROBERTO fazendo com que ela enrubescesse e então ele sorriu encantado com a timidez dela.
— Você, deixa-me sem graça ao dizer essas coisas ROBERTO. Ela disse sorrindo levemente.
— Você, é muito linda LÍVIA. E é tão doce e sincera. Ele disse ao se levantar da cadeira.
LÍVIA o acompanhou até o portão e ROBERTO prometeu pedir que alguns trabalhadores viessem aumentar o muro e trocar o portão antigo, ainda naquele dia.
— Eu, vou pedir também que instalem um sistema de segurança com câmeras e alarmes. Ela disse suavemente. Deveria ter pensado nisso antes, mas, quando finalmente chegou na cidade sentiu medo, por aquela casa ser tão desprotegida e sabia que a LILIAN também pensaria assim por isso faria tudo antes que a sua irmã chegasse à cidade. A LILIAN era uma pessoa com uma personalidade forte e costumava querer saber o que a sua irmã fazia e aonde ia, por isso também LÌVIA se sentia aliviada por estar longe dela e ter a sua independência finalmente.
ROBERTO a olhava com um olhar carinhoso quando chegaram ao portão e pegou a sua mão.
— LÌVIA, eu queria ficar o dia todo com você, mas infelizmente eu tenho mesmo que ir a essa reunião. EU, não sei se vou conseguir almoçar com você hoje, mas se você aceitar jantar comigo eu a levarei para conhece o restaurante de um amigo meu na cidade vizinha, o que você acha? ELE perguntou segurando a sua mão com carinho.
— EU, entendo ROBERTO é o seu trabalho. E quanto ao jantar, eu vou aceitar você tem sido uma boa companhia para mim. E eu estou me sentindo em casa nessa cidade por estar sempre com você. ELA disse com um sorriso suave.
— FICO, feliz em ouvir isso meu anjo. Você, não se importa que eu a chame assim LÌVIA? EU, sei que nós ainda não temos i********e para apelidos, mas eu não consigo evitar de ser carinhoso com você. Perguntou ele com um olhar preocupado.
— EU, não me importo que você me chame assim ROBERTO. EU, até gosto isso me lembra que eu queria te perguntar se posso lhe chamar BETO? Porque, para mim, ROBERTO, parece tão formal e eu sinto que seremos próximos. ELA disse o olhando com firmeza apesar de se sentir tremula ao falar isso.
ELE a olhou surpreso e viu que LÌVIA parecia ter superado a sua timidez e ficou feliz ao ouvir ela dizer que seriam próximos. O problema era que ninguém o chamava BETO que sempre foi o seu apelido desde criança. A muitos anos decidira que seria assim, desde que a sua primeira namorada foi assassinada.
ISABELA o chamava assim, e quando ele ouvia alguém fazer isso se lembrava dela e então pedira a todos os seus amigos e conhecidos e até os seus pais que não mais o chamassem de BETO.
MAS sentia que LÌVIA poderia fazer isso sem que trouxesse lembranças do seu primeiro amor.
— É, claro que sim meu anjo. LÍVIA, você pode-me chamar como você quiser desde que faça isso sempre. ROBERTO disse com um sorriso feliz. DEPOIS de beijar a mão dela ele soltou-a e entrou em seu carro. ENQUANTO LÌVIA ficava o olhando do outro lado do muro baixo após fechar o portão.
A visita perturbadora
LÌVIA entrou na sua casa pensando em como estava feliz naquele momento. DURANTE a manhã mesmo haviam chegado os funcionários de uma empresa de construção de um amigo de ROBERTO e a tarde já estavam terminado o muro e haviam trocado o portão social por outro mais alta e de um material mais forte e haviam deixado um espaço e depois colocaram um portão para a entrada do carro que antes não havia.. ELA se sentia mais protegida agora. JÁ havia entrado em contato com a empresa de segurança da cidade de ÁGUAS LINDAS para que instalassem um sistema de segurança em sua casa.
ELA estava do de fora do novo portão social com a ELAINE depois de chegarem do único supermercado da cidade quando um carro branco de luxo parou do lado do carro de LÌVIA. O homem desceu e veio em direção a elas com um sorriso simpático enquanto olhava para a LÌVIA com interesse. ELE era alto, mas não tanto como o ROBERTO e tinha os cabelos loiros já começando a ficar grisalhos nas têmporas e os olhos eram verdes e frios. ELE deveria te quase a mesma idade de ROBERTO. O homem aproximou-se e LIVIA começou a sentir-se m*l, com uma tontura e dor de cabeça que apareceu de repente e também sentiu medo daquele homem.
-BOA tarde. O meu, nome é FLAVIO NOQUEIRA e eu sou o dono do supermercado.EU, soube que você se mudou ontem e vim me apresentar. ELE disse com um sorriso que parecia ser gentil.
— BOA, tarde seu FLÁVIO. O meu nome é LÌVIA FERREIRA e essa aqui é a minha amiga ELAINE. ELA disse ao olhar para o homem. ESTAVA se sentindo m*l novamente e sentia que era por causa da presença daquele homem perto dela.
— O seu nome é muito bonito assim como você, se não se importa que eu diga. A ELAINE, eu conheço a muitos anos.ELA trabalha para o ROBERTO, o meu melhor amigo a muitos anos, não é? Perguntou ele a ELAINE.
— É verdade, seu FLÁVIO, mas agora eu e o meu marido vamos trabalhar aqui para a LÌVIA.O seu ROBERTO sugeriu e nós aceitamos a LÌVIA precisa de ajuda aqui. ELAINE disse olhando para o homem.
ELE as olhava atentamente e se aproximou mais até ficar a poucos metros de LÌVIA o que a fez se sentir assustada e pensou que talvez esse homem poderia estar envolvido em sua morte em sua vida passada por isso a presença dele a fazia se sentir m*l. MAS ela falou ser amigo de ROBERTO, e então teria que ver ele sempre? Pensou ela aborrecida.
— O ROBERTO, fez a gentileza de permitir que a ELAINE e o EDGAR ficassem aqui, trabalhando comigo. ELA disse com um olhar sério.
— ENTÃO, você e o ROBERTO já se conhecem? Perguntou ele com um olhar curiosamente interessado.
— SIM. E ele tem-me ajudado muito com tudo o que eu preciso para deixar a casa mais confortável. AGORA, nós teremos que entrar porque ainda temos muitas coisas a fazer. EU, já estive no seu supermercado hoje e ainda temos que guardar tudo o que compramos. ELA disse enquanto pegava uma sacola que continha frutas. QUERIA se afastar daquela presença incomoda e então percebeu que o homem a olhava com admiração e ficou preocupada.
— EU, posso ajudar a vocês duas a levar as suas compras para a sua cozinha. O FLÁVIO ofereceu-se já pegando em duas sacolas já que LÌVIA deixara o portas malas aberto.
ELA olhou com resignação para o amigo de ROBERTO e depois para a ELAINE que havia percebido que ela não gostara da atitude do dono do supermercado.
FLÁVIO as ajudou a levar as sacolas de compras até a cozinha e depois olhou em volta da cozinha e disse.
— AH! nossa, a quanto tempo que eu não entro aqui. Acho, que a última vez eu vim aqui foi no dia do último aniversário da ISABELA.
— Eu, agradeço muito por o senhor ter nos ajudado com as compras. LÍVIA disse tentando ser gentil com o amigo de ROBERTO.
O homem a olhou com admiração nos seus olhos verdes e frios. E LÍVIA sentiu um arrepio de medo percorrendo o seu corpo.
— Não, precisa me agradecer LÍVIA. Foi, um prazer poder lhe ajudar. E se você, precisar de mais alguma coisa pode contar comigo sempre. Você, sabe onde me encontrar mais eu vou deixar o meu cartão aqui e assim você pode entrar em contato comigo. Ele disse lhe entregando um cartão. Quanto ela estendeu a mão para pegar o cartão ,apenas por educação já que não pretendia nunca entrar em contato com aquele homem por sua própria vontade. Ela sentia medo daquele homem, e quando Flávio tocou na sua mão ao lhe entregar o cartão LÍVIA sentiu vontade de correr para longe dele. Mas controlou-se e ficou firme até que ele finalmente resolveu ir embora.
— Eu, vou-me retirar agora porque tenho que ir para Girassol ainda hoje. Ele disse com um sorriso amistoso.
— Está tudo, bem seu Flávios nós não precisaremos mais de sua ajuda. Agora, só precisamos guardar os mantimentos nos armários. MAS, eu agradeço por ter nos ajudado. ELA disse com um olhar agradecido.
— SE, você quiser pode ir comigo até GIRASSOL. E conhecer a cidade vizinha e assim nós poderemos almoçar juntos e conhecer-nos melhor. O homem disse com um olhar cheio de interesse.
LÌVIA o olhou surpresa e tentou esconder a sua repulsa a aquela possibilidade de passar algum tempo sozinha com aquele homem.
EU, prefiro ficar aqui na minha casa seu FLÀVIO. COMO, você pode ver tenho muitas coisas para arrumar aqui ainda. MAS, agradeço o seu convite para o almoço. LÌVIA disse procurando com os olhos a ELAINE. Estava assustada por estar sozinha com o FLÁVIO. LOGO viu depois a ELAINE entrando na cozinha e se sentiu aliviada.
— EU, entendo que você prefira ficar aqui arrumando a sua nova casa dessa vez. MAS, eu espero que você aceite o meu convite para almoçar quando a sua casa estiver arrumada. E, LÌVIA você não precisa me chamar de seu FLÀVIO, afinal eu não sou tão velho assim, não é? ELE disse com um sorriso enquanto mantinha os seus olhos sobre ela que se sentia muito m*l por isso.
— TALVEZ, possamos almoçar juntos com o ROBERTO. O senhor, quer dizer você falou que é amigo dele. ELA disse e viu os olhos verdes de Flávio parecerem surpresos.
— LÌVIA, você está me dizendo que você e o ROBERTO estão juntos? Perguntou ele a olhando atentamente.
— EU, acredito que você não deveria-me perguntar isso FLÁVIO. NÓS, acabamos de nos conhecer, mas eu vou responder a sua pergunta mesmo assim. SIM, eu e o ROBERTO estamos juntos. ELA disse com um olhar sério.
ELE olhava-a e o seu rosto mostrava um misto de emoções, de surpresa e descontentamento. FLÁVIO então se controlou rapidamente e sorriu dizendo.
— EU, não imaginava que vocês estavam juntos. O ROBERTO, até poucos atrás estava em um relacionamento sério com a NORA uma mulher que nós conhecemos desde criança. EU, não deveria ter dito isso desculpe-me LÌVIA eu não quero atrapalhar o relacionamento recente de vocês. ELE disse com um olhar falsamente preocupado.
— TUDO, bem FLÁVIO. EU, já conheci essa mulher e sei sobre esse antigo relacionamento do ROBERTO. ELA disse com firmeza o olhando.
— ENTÃO, eu devo desejar a vocês que o seu namoro seja longo e feliz. ELE disse com um olhar frio que desmentia as suas palavras.
— FOI, um prazer conhecer você LÌVIA. E eu espero que logo nos vejamos novamente. MAS, não se esqueça você pode me ligar se precisar de alguma coisa, o ROBERTO está sempre muito ocupado e talvez não esteja tão disponível quanto eu. ELE disse caminhando em direção a porta da cozinha para o alívio de LÌVIA que estava com a mão tremula e logo que o FLÁVIO saiu ela sentou-se na cadeira da mesa e deu longo suspiro e fechou os seus olhos por um momento.
— LÌVIA, você está bem? Perguntou ELAINE tocando a sua mão preocupada.
— EU, estou-me sentindo um pouco tonta eu acredito que deve ser devido ao calor. ELA disse com um olhar suave.
— VOU, trazer um copo de água para você. LOGO, você se sentirá Melhor. ELAINE disse enquanto pegava água no filtro da cozinha. ELA trouxe o copo e o entregou a LÌVIA que sorriu levemente em agradecimento. ESTAVA se sentindo fraca parecia que tinha perdido toda as suas forças depois do encontro com aquele homem que pretendia evitar a todo custo.
— OBRIGADA, ELAINE eu já me sinto um pouco melhor. ELA disse a mulher que a olhava com preocupação.
— LÌVIA, você me deu um grande susto. Porque, estava tão pálida parecia ter visto um fantasma. ELAINE disse se sentando do seu lado em outra cadeira.
— EU, sofro de pressão arterial baixa isso as vezes acontece comigo. LÌVIA disse por que isso poderia acontecer novamente e não queria que ninguém soubesse o motivo por estar ali, além é claro de ROBERTO. mas não agora que haviam acabado se conhecer.
LOGO que ela se sentiu melhor voltou a ajudar a ELAINE a guardar as compras e em seguida subiu para o seu quarto para tomar um banho pois estava certa de que assim se sentiria melhor.
LÌVIA passara a tarde arrumando a casa com a ELAINE e o EDGAR e no fim da tarde quando se lembrou de que o ROBERTO a levaria para jantar ela ficou ansiosa por vê-lo e foi escolher uma roupa que a deixasse mais bonita para que visse nos olhos dele admiração.
O jantar
NO seu quarto os seus vestidos já estavam todos pendurados no seu armário. NÃO costumava usar muito vestidos mais a sua irmã LILIAN insistia que devia ter muitos vestidos caso precisava ir a algum lugar mais sofisticado. ONDE os seus jeans e camisetas não fossem bem-vistos. HAVIA escolhido um vestido preto e branco que lhe ficava bem e colocara seus brincos preferidos que haviam pertencido a sua mãe que eram de pérolas pequenas e pretas com prata e um colar também de pérolas que formava um conjunto que o seu pai tinha dado a sua mãe.
OS cabelos curtos estavam secos e brilhantes e quando se olhou no espelho sorriu porque estava realmente muito bonita. Passou um perfume suave e antes havia passado um batom rosa escuro em seus lábios.
OUVIU quando o carro chegou e sentiu o seu coração disparar estava se sentindo ansioso por finalmente o encontrar novamente. Sabia que estava a ser egoísta ao pensar assim, mas queria que o ROBERTO tivesse largado a neurão e voltado para ficar com ela.
OLHOU pela janelas e viu quando ele se aproximou do portão e finalmente entrou com o seu carro preto e o deixou do lado do se carro na frente da casa. SAIU da janela e pegou a pequena bolsa preta que levaria ao jantar.
SE voltou mais uma vez ao espelho e depois desligou a luz do quarto e saiu fechando a porta.DESCEU a escada cuidadosamente porque estava a usar sapatos de saltos o que não costumava fazer sempre.
QUANDO ROBERTO a viu logo depois de descer a escada os olhos negros dele a olhavam com admiração como ela queria mais havia algo mas,algo mais profundo que LÌVIA não soube identificar no momento em que os seus olhares se cruzaram.
-LÌVIA, você está deslumbrante hoje. Eu, esperei ansioso por ver você novamente e agora você aparece-me assim. ELE disse com um sorriso feliz entregando-lhe um vaso com orquídeas brancas e cor de rosa.
ROBERTO estava a vestir uma camisa social cinza e uma calça preta e o seu perfume a madeirado veio a LÌVIA que sorriu alegre ao senti-lo tão próximo dela. SENTIRA tanta falta da presença dele durante o dia todo principalmente quando aquele FLÁVIO apareceu mais cedo a olhando com interesse e malícia.
— OBRIGADA. Você, também está muito bem com essa roupa BETO. ELA disse sorrindo alegremente e percebeu que ele não se incomodou que ela o chamasse pelo seu apelido.
— PODEMOS, ir agora LÌVIA ? EU, reservei uma mesa para as oito horas e temos que percorrer uma estrada para chegar a GIRASSOL. ELE disse pegando a sua mão e a beijando carinhosamente.
O pedido
ELES saíram depois de LÌVIA deixar a orquídea que ganhou em uma mesa da sala de estar. ROBERTO abriu a porta do carro para que ela entrasse e depois a fechou com cuidado e entrou no carro e sorriu ao olhar para ela.
ESTAVAM a chegar na cidade vizinha quando o assunto do FLÁVIO veio à tona. DEPOIS de terem conversado sobre a reunião de ROBERTO e a arrumação da casa de LÌVIA.
-BETO, eu conheci um homem hoje que falou que era seu amigo. EU, estava chegando do supermercado com a ELAINE e ele parou o carro dele no meu portão e se apresentou. O nome dele é FLÁVIO e ele ajudou-nos a levar as compras até a cozinha. ELA disse olhando para ele com atenção.
— O FLÁVIO, foi até a sua casa? ELE, é meu amigo mesmo eu o conheço a muitos anos. MAS, eu não entendo o porquê de ele ir a sua casa. ROBERTO falou preocupado. SABIA que a LÌVIA era muito inocente e parecia não se dar conta de quanto era linda.
EU, sei que ele é seu amigo, mas eu vou ser sincera com você BETO. EU, não gostei do jeito como ele olhou para mim, quando esteve na minha casa. ELA disse com sinceridade.
— COMO, ele olhou para você meu anjo? Perguntou ROBERTO a olhando rapidamente enquanto estacionava o carro em um estacionamento de um restaurante que parecia ser chique.
— ELE, me olhou com aquele olhar que alguns homens olham para as mulheres. PERCORRENDO, todo o meu corpo e, eu não gostei desse olhar sobre mim BETO. EU, sei que ele é o seu amigo, mas eu não quero ter contato com ele. O FLÁVIO, me convidou para almoçar com ele aqui nessa cidade e eu falei para ele que eu e você estávamos juntos, eu pensei que assim ele iria embora mais rápido. ELA disse com um olhar sincero.
— EU, sinto muito por isso LÌVIA. MAS, não se preocupe, agora que o FLÁVIO sabe que nós estamos juntos ele vai te olhar com muito respeito ou então, eu terei uma conversa séria sobre isso com ele. EU, vou cuidar sempre de você, minha querida. ROBERTO disse pegando a sua mão com carinho.
LÌVIA o olhou com timidez e disse.
— EU, falei que estávamos juntos para que ele fosse embora e não voltasse BETO. EU, não quis forçar uma situação para que você tivesse que assumir um namoro comigo.
— LÌVIA, você não precisaria fazer isso meu anjo. MAS, de qualquer maneira é importante que eu lhe diga o que eu sinto por você. Esse sentimento que é muito forte, e é algo novo para mim e eu quero muito que você seja a minha namorada, você aceita LÌVIA? Perguntou ele a olhando com atenção.
Ela olhou-o com um sorriso encantador e disse
— Eu, quero muito ser a sua namorada BETO . Ela disse o olhando seriamente.
Ele sorriu aliviado parecia ter prendido a respiração durante os poucos segundos que LÍVIA demorou a responder ao seu pedido de namoro.
— Obrigado, por me dar uma oportunidade de fazer você feliz. Eu, prometo que você não vai se arrepender disso. ROBERTO disse quase que solenemente.
E ela acreditou nele. Estava tão feliz , LÍVIA nunca tinha namorado antes e agora iria namorar com o homem que esperou por toda a sua vida.
— Eu, sei que não vou me arrepender BETO. Ela disse suavemente.
Ele se aproximou devagar e tocou o seu rosto com as mãos fortes dele, que naquele momento pareciam estar segurando uma jóia delicada e preciosa.
ROBERTO tocou com os dedos os lábios macios de sua jovem namorada . E depois a beijou gentilmente e LÍVIA se deixou beijar. E se sentiu que finalmente a sua espera terminará ,agora que sentia a proximidade do homem que amou e que amaria também nessa vida sentiu que agora estava completa.
Depois do primeiro beijo deles ROBERTO a olhou com os olhos negros emocionados e disse.
— Eu, nunca me senti tão feliz. Como,eu me sinto quando eu estou com você LÍVIA.
— Eu, também me sinto assim BETO. Eu, me sinto protegida e querida quando eu estou com você. Ela disse timidamente nós braços dele sentindo o perfume que emanava do seu corpo.
— Embora, eu quisesse continuar abraçando você meu anjo. Acho, que devemos entrar agora. Você, deve estar com fome não é? Perguntou Ele a olhando com carinho.
— Eu, também queria ficar aqui abraçada a você. Eu, sei que não deveria falar essas coisas. A minha irmã iria me dar uma bronca se me ouvisse. Mas, eu estou mesmo com fome BETO. Ela disse sorrindo docemente.
— Então, vamos jantar meu anjo. LÍVIA, não pense no que a sua irmã diria. Você, pode me falar qualquer coisa sempre seja você mesma. Ele disse com seriedade.
Eles entraram no restaurante de mãos dadas sendo recebidos pelo dono do local. Um homem baixo e com cabelos grisalhos e um bigode espesso.
— Boa noite! Como, você está meu amigo ROBERTO? Perguntou o homem mais velho.
— Boa noite! Eu, estou ótimo HENRY. Eu quero-lhe apresentar a minha namorada LÍVIA. Ele disse com um sorriso suave com as mãos nos ombros dela que sorriu ao o ouvir apresentar ela ao seu amigo como a sua namorada.
— Muito, prazer em conhecer você LÍVIA. E, você colocou um sorriso no rosto do meu amigo que eu nunca tinha visto antes. Eu, fico feliz por vocês dois. HENRI disse com sinceridade.
Logo depois foram conduzidos até uma mesa de frente a enorme janela de vidro do restaurante.
Depois que fizeram os pedidos ficaram conversando durante todo o jantar. LIVIA se sentiu importante porque ROBERTO a escutava com atenção e lhe fazia perguntas sinceras sobre a sua vida.
Depois que terminaram o jantar saíram após se despedir de HENRI.
LÍVIA foi levada para casa pela primeira vez pelo seu primeiro namorado e estava exultante.
ROBERTO despediu-se de LÍVIA com outro beijo nos seus lábios macios e a abraçou forte e depois a acompanhou até a porta da casa e ficou a observar até ela entrar e só depois disso ele foi embora.
Continuaram a se ver todos os dias e no dia em que conheceria a filha dele ficou nervosa. Temia que a criança não gostasse dela e foi em uma loja que vendia artesanato e estava a olhar algumas bonecas de pano quando a dona.