APRESENTAÇÃO TSUNAMI

948 Words
Desde muito pequeno metia os apavoros nos muleques. Nasci e me criei no Helipa, todo mundo me conhece como Tsunami, mas meu nome real é Victor. Poucas me chamam assim. Onde tu perguntar de mim, certamente vai ver estremecer a base. A minha fama é de ser c***l, mas só sou com aqueles que merecem, não sou muito piedoso! Tenho 31 anos, e metade do corpo tatuado, procuro manter a forma numa academia que montei em casa. Aqui comando a facção Águia, herdada por meu pai, que aos meus 13 anos vi ele e minha mãe serem executados sem dó e sem piedade por pura falsidade e traição. A partir daquele dia já que me pouparam vida jurei matar um a um. Era questão de tempo! - Fala aê tiu - diz Andrezinho, meu braço direito no comando - Fala aí, qual a boa? inquiro - Tem carga nova na área, vai conferir? - ele pergunta acendendo um cigarro - Hoje não vou, estou cansado quero colar no baile e pegar uma novinha - digo rindo e completo: Preciso me aliviar! Minha vida era muito boa, mulheres, carros, dinheiro. Eu não tinha muita família, não tinha muitos amigos fiéis também. Era cercado pelos meus soldados apenas, mas que eu precisava sempre estar de olho, pois por qualquer gorjeta a mais poderiam tentar me matar. Embora eu seja esse tipo durão, se tinha alguém que me fazia falta era minha mãe. Eu era apaixonado por ela e pela forma com que ela me protegia. Por mim ela lutou bravamente. Embora meu pai fosse um safado de carteirinha, minha mãe nunca o abandonou. Tinham muitas brigas sim, mas no final éramos uma família feliz. No dia que me tiraram eles, ali foi embora meu amor pelas pessoas, admiração e nasceu a sede de vingança e assim vivo dia após dia mergulhado no ódio, na mágoa e com a esperança de que quem tirou minha rainha de mim pague caro com a própria vida. Assim que chego no baile, estava lotado e eu subo para meu camarote, lá já haviam algumas garotas que me esperavam. Antes de ir sempre pedia para selecionar as melhores e ver quem aguentava minha pancada. Nem no sexo eu não tinha piedade, e a maioria das mulheres que passavam pela minha cama não voltavam. Eu não era nada carinhoso e elas só faltavam chorar quando estavam no colo do papai. Eu não era muito de ficar no meio do povo, tinha que zelar pela minha segurança, mas enquanto estou observando pelo espelho do camarote, foco numa novinha bem gostosinha na pista. Ela dançava de uma forma que me hipnotizava, e aqui eu era a ordem e eu a lei. Então não existia não para qualquer comando meu... - Vai lá e traga ela aqui - digo mandando um soldado buscar a moça Vejo que ele chega nela lá embaixo, aponta pra cima e ela n**a com a cabeça. - Mas que porr.a está acontecendo? inquiro pensativo Vejo quando meu soldado entra encolhido e sem que ela o acompanhasse. - Ela não quis subir patrão, disse que não tem interesse - ele diz e aquilo me faz ferver o sangue - Então eu mesmo vou até lá - digo saindo do camarote. Vou me esquivando das pessoas esta cheio até chegar nela. - Preciso que me acompanhe - digo pegando em seu braço - Quem é você? - ela inquire puxando o braço - Venha, eu não peço eu mando - digo bravo - Mas não mesmo - ela diz e puxa seu braço e eu a solto a agarrando pela cintura. essa mulher nem tamanho tinha - Me solte agora seu tarado - ela grita e desfere um tapa em minha cara Mas quanto atrevimento dessa garota, quem ela pensa que é? Será que não sabe com quem está falando? Seguro ela pela cintura novamente agora a arrastando para um corredor onde tinham menos gente. - Você sabe com quem está falando? - inquiro bravo - Não sei e não me interessa saber - ela diz valente - Ah menina você não tem nem tamanho - digo debochando - Tenho tamanho suficiente pra fazer você descer do seu camarotizinho e vir até aqui - ela diz e aquilo me irrita profundamente Então aperto ela contra a parede e vejo ela respirar ofegante. - Não queira saber quem sou capaz posso facilmente acabar com você - digo baixo em seu ouvido e vejo sua pele arrepiar - Me solte agora, eu quero ir embora - ela diz me empurrando - Deixo você ir quando eu quiser - digo e quando solto a mão dela ela desfere outro tapa em minha cara Mas que porr.a essa mulher enlouqueceu! Não sei por que não mandei sumirem com ela, por muitos menos algumas minas nem desceram da favela mais. Agora essa desgraçada já me desferiu 2 tapas ardidos na cara. - Vou deixar você sair daqui viva, mas vou te achar garota você está fudida na mão - digo deixando que ela saia correndo. Chamo um dos meus homens e peço para que vá atrás dela e veja onde ela morava, e procurar sabe tudo dela. Ela assinou a sentença dela comigo. Passo a mão em meu rosto e sinto ader, a baixinha tinha a mão pesada e sabia de certa forma se defender. Certeza ela não sabia quem eu sou, por que senão já estaria se rastejando os meus pés. Convencido? Não, jamais! Mas conhecia bem meu potencial e ela seria minha. Decido ali que minha noite havia acabado, e retorno para minha casa pensando sobre quem era a marrenta, mas certamente pela manhã já teriam informações sobre ela!
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