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Uma segunda chance para te amar

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Blurb

"Eu me apaixonei por ela enquanto estávamos juntos, e me apaixonei mais ainda, nos anos em que ficamos separados."

Após um término sofrido, Olívia e Colin se reencontram depois de 8 anos, mas um encontro inesperado entre os dois faz com que percebam que ainda se amam como anos atrás. Liv fica muito mexida ao ver Oli novamente e ao mesmo tempo apavorada porque durante todos esses anos escondeu um grande segredo: a filha.

Como vai ser quando Oliver descobri que tem uma filha? E será que eles terão uma segunda chance para amar?

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Prólogo
"Algumas escolhas podem mudar tudo. Cada bendito momento pro resto da sua vida, depende delas." – A escolha *** Olívia — Tchau Fer, até amanhã! – Digo enquanto despeço-me da minha amiga de trabalho. — Tchau até Liv. Amanhã cedo você abre o café não se esqueça. — Não esquecerei. – Falo rindo, fazendo um tchauzinho de costas para ela. Saio do café onde trabalho. Meu turno é apenas no período da tarde e noite, na parte da manhã estudo. Olho no relógio e já são 22h e ainda não recebi uma mensagem de Colin. Ele ficou de vim me buscar para gente ir para casa dele. Estranho! Resolvo mandar uma mensagem. "Amor cadê você? Estou preocupada combinamos que iria vir me buscar, eu já sai e nada de você." Olho nossa foto de perfil do seu w******p e dou um sorriso bobo, como eu o amo. Faz três anos que estamos juntos, tantos momentos lindos que passamos, lembro-me de quando ele se declarou para mim, dizendo que não me queria somente como uma amiga, e que já não aguentava esconder por mais tempo todo seu sentimento, já estava insuportável me ver com outros garotos. E eu sendo a romântica incurável que sou, me derreti toda, e eu revelei que também não era indiferente ao seu sentimento. Colin é tão doce, carinhoso, eu nunca duvidei do seu amor. Meu primeiro e único amor. Nunca poderei amar igual. As vezes você pense que somos novos, que não sabemos muito do amor ou que temos muito o que viver, mais eu sei que toda nossa história vai ficar gravada no meu coração, temos tantos planos para o futuro. Sei que ele vai ter responsabilidades grandes quando for ser o chefe do império de sua família, mais o amor supera tudo, não? Meu celular toca... Número que eu desconheço. — Alô? – Digo séria. — Senhorita King? — Sim, sou eu. — Eu sou o delegado Swan. – Na hora que ouço a palavra "delegado", eu congelo e sinto meu coração no mesmo estado. — Estou ligando porque um casal de amigos da senhorita passou-me este telefone e disse que você seria o álibi deles, você poderia vir até o departamento 13° para fazer o reconhecimento das pessoas. E confirmar o que eles me informaram. — Sim. Tum tum tum... É isso que ouço no final da ligação, perco o chão, o que teria acontecido para a polícia me ligar? Será esse o motivo de Colin ter sumido? Mais ele nunca faria nada para ir para cadeia? Sempre mostrou-se um homem íntegro. O mais de pressa corro até o local. 20 minutos depois... Pago o moço do táxi e subo correndo as escadas até a entrada da DP, entro olhando pros lados procurando por conhecidos ou alguém que possa me ajudar. Estou fria como gelo, mãos suando e coração acelerado. Deus só espero não ser nada r**m. Entro em um corredor e vejo uma recepção, por instinto olho para trás e vejo um casal de namorados se abraçando e a garota da um belo cheiro no pescoço do parceiro, com suas pernas em cima da dele, ela aproxima-se quase subindo em cima do garoto. Logo, serro os meus olhos forçando um pouco a minha visão, Eu conheço aquela jaqueta de couro chique, não, não... Eu me desespero, cambaleio para trás me segurando no balcão da recepção quando o reconheço. — Colin? – O chamo com a voz trêmula, quando balbucio seu nome, ele me olha empurra a garota só me fazendo ter certeza que não estou tendo uma fantasia. Minhas lágrimas já se fazem presente no meu rosto. — Amor eu posso explicar, não é nada disso que está pensando. Não digo nada, mais quando vejo a garota me olhar com cara de surpresa e alívio ao mesmo tempo, coloco minha mão na boca e vejo Camilla minha melhor amiga, era amante do meu namorado. Fico incrédula no que está à minha frente! — Amor? Princesa, olha para mim. Nao chora, eu vou te explicar tudo quando saímos daqui. – Ele coloca a suas mãos em meu rosto fixando meus olhos no dele, eu só conseguia chorar. Vejo o desespero em sua voz. — Senhorita, King? – Olho para trás, enxugando minhas lágrimas. — Vejo que conhece o casal. Me acompanhe até a minha sala. Somente acento com a cabeça e sigo o tal delegado. Entro na sua sala, mais meus pensamentos está repetindo a mesma cena, e não ouço nada o que aquele homem diz. Não acredito que o amor da minha vida teve a coragem de me trair com minha melhor amiga. Mais porquê? Eu não era tudo o que ele sempre quis, como ele mesmo dizia? Eu realizava todas suas fantasias na cama, a gente se completava como nada nesse mundo, sempre mostrei o quanto eu o amava. Tantas perguntas... Meu estômago vira uma bola, só de imaginar novamente aquela cena. — Senhorita King? – Pisco freneticamente segurando minhas lágrimas. — Sim? O que dizia? — Você confirma que o Sr.Jones e a Sra. Cater estava com você nesse exato momento? Olho o documento que ele mostra. — Sim, eles estavam comigo. – Minto, o que quero é sair dali correndo o mais rápido possível. — Obrigada. Eu irei liberar seus amigos. Dr.Swan abre a porta e saio, passo pelo corredor olho para trás e vejo Colin brigar com Camilla, nervoso andando de um lado pro outro puxando os cabelos que eu amava bagunçar. Colin me olha com os olhos vermelhos e vem correndo em minha direção, e eu faço o que seria mais correto, saio correndo, vejo que está chovendo e não me importo desço as escadas em uma velocidade precisa. — Amor? Liv? Espera... – Ele grita e continuo correndo naquela rua vazia, porém, ele é mais rápido do que eu, e sinto ele me puxar contra o seu peito. — Me solta, seu cretino. — Não. — Me solta, Colin eu te odeio. – Começo a soltar vários socos contra seu peito. — Não me fala isso, eu não suportaria ser odiado pela a única mulher que amo. – Fala segurando meus punhos. — Seu desgraçado você me ama e quantas mais? – Falo rangendo os dentes. — Eu te amo princesinha. — Não, você não ama. Você nunca amou. — Como não Olívia? Está maluca? — Você só amava o quanto eu amei você. Ele pega em minha cintura com firmeza. Eu sinto meu corpo reagir ao dele em meio aquela chuva, tantas decepções e meu amor por Colin... Ele me encara sério. Quando vejo os seus lábios molhados já estão colados nos meus. O empurro para longe de mim, Colin me olha inconformado eu até entendo eu nunca resisti aos seus beijos que se encaixavam tão bem em meus lábios, e por esse olhar e por todos os outros eu juraria que ele sentia o mesmo. — Espero que tenha aproveitado. Porque esse foi o último. — Não fala isso. — Você não entendeu? Acabou. – Dou ênfase na última palavra. — Você não pode está falando sério. — Estou. Você acha que ficaria com você, depois do que fez? — Conta para ela Colin, já está na hora dela saber a verdade. De onde essa v***a saiu? — Cala a p***a da boca Camilla. — Se não falar, eu conto. Colin fuzila com os olha a garota que dizia ser minha amiga, depois volta a me olhar com tristeza. — Amor juro que as outras não tiveram importância a única que eu amo é você. Espera, ele disse outras? — Outras Colin? — Sim querida, se achou que eu fui a única que Colin ficou, está enganada. E me desculpa, mas é a verdade. Eu vou para cima dela, pronta para quebrar cada osso daquela c****a cínica. Mais Colin me pega no colo, jaga-me em seu ombro e nos tira da chuva, me levando para debaixo de um toldo de uma loja próxima. — Me solta eu vou acabar com aquela vagabunda. – Esperneio em seu ombro. — Não. Ele me desce e fica de frente para mim. Dou alguns passos para frente viro de costas, passo mão pelo meus cabelos molhados. Respiro fundo, procurando forças para dizer o que estou preste a dizer. E viro-me e fixo meu olhar no dele. — Colin... – Ele me interrompi com um abraço no qual eu não retribuo. — Não continue, eu conheço esse tom da sua voz e sei que não irei gostar das suas próximas palavras. — Me solta. – O empurro e vejo lágrimas descendo pelo seu rosto, nunca o vi chorar, só quando ele caiu da sua bicicleta quando éramos crianças. Nem na morte da sua mãe ele não se permitiu chorar. Se fazer de forte era um de seus defeitos, e vê-lo tão vulnerável meu coração apertava. — Eu preciso dizer. — Pode dizer. Mas saiba que irei te convencer do contrário. – Diz sério limpando as lágrimas. — Você costumava dizer que me amava, o que aconteceu? Nós nunca íamos para cama brigados, porque toda vez a gente tinha aquele sexo de reconciliação por alguma briga boba. Mas dessa vez não será assim... — Você está louca? Não aconteceu nada. Você ainda é tudo que eu preciso, a única perto o suficiente para ser o ar que respiro. Eu ainda sou aquele onde você busca abrigo, só estava fingindo ser quem não sou. Mas com você sou eu mesmo. Querida você pode pegar esse coração, curá-lo, quebrá-lo ao meio, ele é todo seu só não me deixe. Não me odeia, eu não suportaria. — Eu não te odeio Colin, não, eu não poderia nem se eu quisesse. Eu só odeio toda a dor que você está me fazendo passar. E quer saber eu me culpo por ter te deixado você fazer isso. Você me amou com suas piores intenções, e eu nem vou me questionar, porque você acabou de me destruir. Por todos esses anos estava no céu e agora estou vivendo o meu inferno e isso dói. Eu te dei meu corpo, minha mente, eu só podia está louca. Não sei o que estava pensando até agora, todos me diziam que não era esse cara tão maravilhoso e eu achava que era inveja, mais pelo jeito até você se convenceu. Respiro fundo e ele continua parado com os braços cruzados, só me escutando. — Eu fui uma tola ou você foi um ladrão? Encontramos o amor um em um milhão, e agora é apenas uma página rasgada da história que eu vivi sozinha. E tudo que eu te dei se foi, achei que tínhamos construindo uma dinastia com nosso amor, que o céu e nem o inferno não poderia abalar, algo que nunca ninguém tinha feito, que não poderia ser quebrado. Te dei cada pedaço de mim e não vou arriscar perder mais, não sei como ficar tão perto e tão distante de você. E tudo desabou... Enxugo minhas lágrimas e ele faz o mesmo e pega nas minhas mãos. — Você não pode me deixar, não pode deixar de me amar. Quem ama uma vez nunca deixa de amar. — Você está certo Colin, não amarei ninguém outra vez. Mais eu preciso me desapaixonar e depois de tudo que aconteceu, nós dois sabemos disso... E seria ótimo se me deixasse tentar... Você vai sentir minha falta, mas não estarei aqui à sua espera. — Para mim não acabou Liv. Sei que vai seguir e mesmo com a dor, vai se lembrar de mim... Me solto das suas mãos, quando eu faço menção de me virar Colin me puxa para um beijo, cheio de paixão o mesmo toque de todas as nossas brigas que nos levava ao sexo. Mas além, de todo amor que energia naquele beijo, eu sentia a necessidade e o desespero da nossa despedida. Depois de um tempo, paramos para recuperar o fôlego e colamos nossas testas. — Adeus Colin Jones. — Adeus Olívia King. E esse foi o fim da nossa história... Sigo meu caminho e dessa vez ele me deixa segui -lo. Depois de algum tempo esperando o táxi. Já estou à caminho de casa, encosto a cabeça no vidro e me permito chorar, recordo-me de algo que descobrir hoje cedo, desço meu olhar em direção à minha barriga e passo a mão acariciando-a! "NO MEU VENTRE TEM UM NOVO MORADOR E DENTRO DE MIM BATEM DOIS CORAÇÕES..."

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