Andréia O Edson me olhou de um jeito diferente, seu olhar penetrou minha alma, senti meu coração bater descompassado. Ele parecia paralisado, o povo gritava. — Beija, beija, beija. Sua mão direita fez carinho no meu rosto, seus olhos passeavam entre meus olhos e minha boca. Ele se aproximou de mim, minha respiração ficou mais curta e meu coração bateu muito forte, mas no último momento, eu recuei. Dei um passo para trás e tirei a alça do violão do pescoço, coloquei no suporte, me dirigi para sair do palanque, quando senti alguém puxando meu braço... — Espera um pouco, olhos verdes, precisamos conversar — disse Edson Dei um beijo carinhoso em seu rosto. — Outra hora, olhos azuis. Desci correndo as escadas, sentia algo diferente crescendo em mim. Não, não podia ser, não podia estar go