MENINA REBELDE

1124 Words
EMANUELLY (MANU NARRANDO) DIA SEGUINTE....... A manhã começa calma, com o cheiro de café fresco e pão torrado preenchendo o ambiente da cozinha. A luz suave do sol entra pelas janelas, iluminando a mesa onde meu pai , minha mãe , Rafa e eu estamos reunidos para o café da manhã. No entanto, a aparente tranquilidade m*l disfarça a tensão no ar. meu pai, que desde a noite anterior tá incomodado com a ausência do Porsche vermelho na garagem,porque ouvi os gritos de fúria dele ontem , mais a Rafa me cobriu como sempre e eu fingir estar dormindo.Mais eu sei que ele não vai adiar a conversa, ainda mais com a expressão que ele tá me olhando. Ele toma um gole de café,me observando de canto de olho, eu evito o olhar dele e finjo estar concentrada demais no meu prato. — Manu? ele diz, com a voz firme, quebrando o silêncio matinal. — Quero uma explicação sobre o Porsche. Ontem à noite, ele não estava na garagem. Onde está o carro?porque não está onde sempre fica se você não saiu? ele me pergunta autoritário Minha mãe levanta os olhos do café, percebendo o tom sério na voz do meu pai, enquanto Rafaella permanece em silêncio, torcendo para que a situação não escalasse. Paro de comer por um momento, claramente desconfortável. Eu hesito, mexendo no garfo no meu prato, sem saber como começar. Meu pai já sabe que algo não está certo. porque sou rápida em todas as respostas , mais dessa vez eu tô mais lenta e sem saber o que disser então começo a mentira.... — Pai... eu começo , com a voz baixa, quase como se eu estivesse pedindo desculpas antes mesmo de contar. — Eu emprestei o Porsche para a Laura... Ela precisava do carro pra resolver umas coisas e... faço uma pausa, engolindo em seco. — Roubaram o carro dela ontem à noite! eu digo de cabeça abaixada Por um instante, o silêncio foi ensurdecedor. meu pai ficou imóvel, o rosto rígido, sem acreditar no que acabara de ouvir. Seus dedos se apertaram ao redor da xícara de café, enquanto uma onda de fúria subia por seu corpo. Ele respirou fundo antes de soltar as palavras, sua voz carregada de raiva contida. — Você emprestou o Porsche... e ele foi roubado? Sua voz era baixa, mas as palavras pareciam vibrar de indignação. — Como você pode ser tão irresponsável, Manu? Esse carro não é brinquedo pra você sair emprestando pra qualquer um! ele era uma responsabilidade exclusiva sua! meu pai diz firme e irritado Minha mãe tenta intervir, tocando levemente o braço do meu pai para acalmá-lo, mas ele a ignorou, fixando o olhar em mim, eu olho para o chão,tentando parecer claramente arrependida e sem saber como justificar minhas ações. — Eu... eu não sabia que isso ia acontecer, pai... Eu só queria ajudar a Laura! eu digo, com a voz trêmula, mas sem levantar o olhar. — Não sabia? — meu pai explode, levantando da mesa, com fúria evidente. — Isso não é desculpa! Você não tem noção da gravidade do que fez. Agora o carro está desaparecido, e você nem se deu ao trabalho de me contar antes? meu pai diz andando de um lado para outro Rafaella, que até então estava quieta, olha pra mim arregalada, com um misto de pena e repreensão, sabendo que não tem nada que pudesse fazer para aliviar a situação. — A partir de agora, Manu, você está de castigo! meu pai decretou, sua voz fria e implacável. — Não vai sair de casa por um bom tempo, e pode esquecer o carro. Acabou a brincadeira. Se não sabe como cuidar das coisas, vai aprender do jeito mais difícil.Vou acionar o seguro antes que deem as quarenta e oito horas! ele avisa extremamente em fúria Eu, ainda sentada, em silêncio, sem forças para discutir. O peso das palavras do pai caía sobre mim como uma sentença. mais sem carro eu não aceito ficar , antes que meu pai ultrapasse a porta eu respondo; - Não posso ficar sem carro! eu ainda tenho o áudio e é ele que vou usar ora ir pra faculdade! além do mais você sabe que está aparecendo vários b***s de trabalho pra mim na ária da administração e eu não posso perder porque a grana é boa! explico me levantando da cadeira Minha mãe olha para meu pai , tentando remediar a situação, mas ele tá de decisão tomada. O silêncio voltou a dominar o ambiente, agora mais pesado, carregado de tensão e decepção. O que deveria ter sido um simples café da manhã de família, tá se transformado em uma discussão amarga, deixando a casa envolta em uma nuvem de ressentimento. o silêncio é quebrado pelos passos firmes do meu pai, voltando até onde eu estou de pé ao lado da mesa, minha irmã e .inha mãe ficam apreensivas. - Como ousa me levantar a voz , dentro da minha casa mocinha? não foi essa a educação que eu te dei! se precisa tanto do carro que pensasse antes! meu pai diz firme - Pai ......você sempre é tão rígido comigo e eu nunca tenho a liberdade de fazer nada! olha eu já tenho 24 anos........sou de maior e tenho que pedir pra sair, isso é errado! porque você sempre faz questão de me colocar em uma bolha me recolhendo do mundo! se me tirar o carro, vai me tirar a única coisa que eu tenho! explico abalada - ok.....se quer um carro então junte o que está ganhando com seus b***s e compre um! ou peça pra sua amiguinha outro! meu pai diz irritado e sai - ok.....sabe que se eu cobrar a Laura vai me dar não é? e ae como vai ser? vai me impedir de usar o carro? pergunto curiosa - O carro não.....mais vou cortar sua mesada e não vai mais sair! ele me diz bravo - Não sou sua pressioneira! se me proibir eu fujo....e volto com tudo pras pistas! eu digo com raiva quando um estalo é ecoando por todo o ambiente e eu sinto meu rosto esquentar e arder , coloco a mão esfregando onde levei a bofetada covarde - Agora você virou covarde também pai? como ousa me bater? só porque é meu pai se acha no direito de me agredir? eu vou sair desta casa e quero vê se você vai mais poder me monitorar! digo e saio correndo pro meu quarto - Dessa vez você foi longe de mais Grego! como teve coragem de encostar na Manu? minha mãe pergunta perplexa - Pai......você nunca fez isso........Rafa diz e sai incredula meu pai sai batendo porta e queimando pneu pela rua a fora.
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