cap 03

1119 Words
— Parece que você está fazendo sucesso com os pais das crianças. — Ela fala sorrindo — Não tenho tempo para isso. — Falo desconversando — O que te deixa tão ocupada??— o trabalho ou um namorado? — Não seja intrometida. — Falo saindo da sala e ela me segue. — No final de semana vamos ter uma festa, quer me acompanhar? — Ela pergunta — Festa? Que tipo? — pergunto interessada afinal preciso me enturmar. — Na casa do Marcelo. — Ela fala. – Marcelo? O mesmo que você disse ser o dono da comunidade? — Pergunto. — Não precisa ter medo, meu namorado é o principal soldado dele então somo um pouco próximos. — Ela fala algo que me deixa bem interessada, claro que não vou perder a oportunidade de conhecer esse homem cara a cara. — Fechado eu vou sim. — Sério? A que bom então vamos nos falando até lá, vou na casa do meu namorado agora. — ela fala se despendido. Volto para casa, mas é impossível não notar o olhar das pessoas para mim, parece que estou vivendo em uma vila onde só tem robô e as pessoas são controladas, poucos falam comigo como se eu fosse alguma aberração, sério de todos os lugares que já vivi resolvendo casos esse é sem dúvidas o mais louco. Meu telefone toca em uma ligação do meu chefe e atendo rápido. — Clarisse, como estão as coisas por aí? — Ele pergunta — Oi! Chefe, ainda não tive muita evolução, mas acabo de ser convidada para uma festa que o Marcelo vai da então acredito vou conseguir conhecê-lo. — Isso é ótimo, mas não esqueça ele é extremamente perigoso, um sociopata e muito inteligente. — Ele fala alertando — Não vou esquecer disso, não se preocupe. — Falo tranquila. — O Eduardo quer falar com você. — Meu amor, como esta tudo por aí? Tem dormido bem, esta se alimentando corretamente? Estou com muita saudade. — Falou ele — Esta tudo bem, não se preocupe. — Respondi — Quando vem me ver? — ele pergunta. — Não posso te responder isso agora, eu sinto que as pessoas não confiam em mim preciso me enturmar e ganhar a confiança das pessoas, não posso ir e vir a hora que eu quero. — Tudo bem. Não esquece que eu te amo. — Ele fala — Eu também te amo. — Falo e encerro a ligação. ...----------------... ...Marcelo Onorato... Recebo a visita da Alice junto do Gabriel. — E aí novidades? — Pergunto serio sentado no sofá da minha sala. — Sofia aceitou vim a festa. — Alice fala — Foi fácil demais... — falo passando a mão pela barba pensativa. — Por que acha isso? — Ela pergunta. — Disse onde seria a festa? — Indaguei — Claro que disse.... Ela não esbanjou nenhuma reação de insatisfação. — Estou cada vez mais curioso, mandaram uma mulher dessa vez. — Falo sorrindo. — Você acredita que a mandaram Marcelo? — Gabriel pergunta. — Ainda não tenho certeza. — Os olhos da Alice ficam assustados. — Não acredito que ela esteja espionando. — Alice fala visivelmente preocupada com a professora. — Minha pequena, continue de olho nela, me conte se ver algo suspeito, esta responsabilidade está nas suas mãos e eu não gosto de falhas. — Falo alertando percebendo que ela gosta da professora. — Sim, senhor. — Ela fala com o olha preocupado. — Perfeito. Gabriel avisem para todos se recolherem cedo hoje temos trabalho a fazer. — Falo me levantando — Entendido. — Ele sai com Alice para cumprir minhas ordens. Pego as fotos da professora e desço até o galpão onde o X9 que mandaram da outra vez está preso. Desço e ele me olha assustado. — Olá meu amigo. — Falo debochando e ele apenas me olha com ódio. — Seu dia está próximo. Falo sorrindo. — Eu suponho que temos uma colega sua aqui. — falo jogando as fotos no chão onde ele está sentado. Ele olha as fotos sem nenhuma reação que a entregue dessa vez. — Quem é ela? — Pergunto — Não sei, nunca vi. — Ele responde — Acredito que não diria se a conhecesse não é mesmo! — Falo e ele não tem nenhuma reação. — Se eu confirmo que se trata realmente de uma pessoa mandada o fim dela será pior que o seu. — Falo me sentando próximo a ele que me olha de olhos arregalados. — Vou ficar com ela para mim, me servindo na cama, já viu como ela é gostosa. — Ele me olha de olhos arregalados, mas não diz nada. — Que idiotas me mandaram uma mulher, o que eles esperam que uma mulher faça, me seduza? — Dou uma risada alta. — Sabe por que eu desconfio dela? — Pergunto-lhe. — Não por quê? — Ele fala com os dentes trincados. — Seus olhos denunciaram no dia em que recebi as fotos dela. Eu deveria te agradecer. — Falo irônico. — Eu não a conheço só a achei bonita também. — Ele fala se justificando. — Tudo bem. — Falo me levantando. — De qualquer forma vou vê-la de perto, e tomar minhas conclusões. — Falo saindo do galpão. ...ClarisseMendes... Todos foram avisados para se recolher até as 22 horas hoje, não é que eu fiquei andando por aí, além disso, mas o significado disso me deixou nervosa. Ele vai m***r alguém hoje?? Eu não posso mandar uma viatura aqui eu nem sei onde vai ser e ainda seria suspeito Fico andando na sala de um lado pro outro. — O que eu faço, o que eu faço? — me perguntei várias vezes. Resolvo ir até à casa da Alice como quem não quer nada, chego em frente a casa de bato na porta. — Sofia, o que faz aqui a essa hora? — ela pergunta olhando pro relógio. — Ainda são 20:30 da noite, estou assustada com o que vai acontecer hoje. — falo para ela — Vem entra.— ela fala me convidando a entrar — Eu nunca vivi nada parecido então eu estou bem assutada sabe.— falo tentando arrancar algo dela — Melhor você não se envolver nessas coisas, eu fecho as portas e as janelas coloco fones de ouvido e tento dormir. — Alice fala eu sei que ela é uma garota boa envolvida com pessoas erradas. — Eles sempre matam alguém nesses dias? — pergunto curiosa. — Não, às vezes é para fazer carregamento de mercadorias. — ela fala e põe a mão na boca se arrependendo de ter falado. — Não se preocupe vai ficar entre nós essa conversa. — falo tentando deixá-la mais confortável.
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