Cap.3 precisamos fugir

1297 Words
Cap.3 precisamos fugir — mãe! — Se levantou assustada — já entregou todas as encomendas? — perguntou demonstrando preocupação. — já — Vamos embora! — anunciou a puxando apressada como se estivesse fugindo, Madson não tinha ideia do que estava acontecendo, seguiram para seu carro e saíram em alta velocidade, sua mãe sempre mantendo os olhos na estrada pelo espelho retrovisor se certificando que ninguém estava lhe seguindo, Madson apenas de encolheu no banco amedrontada sem perguntar mais nada. — Que droga! — bradou ao ver uma moto a seguindo. — aqui! — jogou o telefone no colo de Madson. — ligue para Matheus, agora! — Madson fez sem questionar, em seguida recebeu um pedaço de tecido lançado em seu rosto. — Cubra seu rosto, e não deixe eles te verem — explicou quando mais três motoqueiros se aproximaram do carro, então pisou fundo no acelerador, apesar de seu carro mordendo as motos também eram velozes. Perguntou Matheus sem delongas como se já soubesse que isso aconteceria. — Sim! Tem vários motoqueiros sorriu entre os dentes, com o sniper rifle posicionado. — Estamos a 3 minutos de distância — Gritou Do banco da frente desesperada. Assim que ela cruzou a rua com os três motoqueiros Matheus conseguiu os ver apenas esperou a posição e conseguiu derrubar um facilmente, enquanto os outros dois ficaram confusos, mas continuaram a seguir, mas quando o segundo caiu o terceiro tentou fugir. — Amadores — Suspirou Matheus ao derrubar o terceiro, elas puderam seguir para o galpão, já que Matheus às estava esperando anteriormente, um prédio abanDonado, onde ele chamava torre de vigia, a quase 10 quilômetros do local secreto. — Matheus avisou para vocês não se arriscarem! — Bradou Lincoln enquanto a esperavam na frente do galpão, após passarem pelo portão. — Não esperava que eles me reconheceriam — E Madson? — Perguntou preocupado ao encarar a garota com o rosto ainda coberto. — Ninguém a viu, no mínimo pensam que é só uma das garotas que trabalha lá — Avisou a puxando para dentro rapidamente, não demorou muito para Matheus chegar de moto, então seguiram juntos para a rea secreta subterrânea onde foi construído como se fosse uma casa, 3 quartos 1 sala cozinha banheiros. — O que aconteceu realmente? — perguntou Lincoln impaciente enquanto todos se reuniam na sala. — Descobrir que minha conta foi bloqueada hoje — contou com o olhar perdido. — Ah! — fez Matheus fingindo surpresa batendo palmas. — Você trabalha a anos ilegalmente naquele lugar, pensa que a máfia não iria investigar sobre você? Mãe! Você é tão ingênua, nem consigo acreditar que foi você que me ensinou o que sei hoje — Resmungou indignado. — Porque a senhora também não me ensinou a ser uma — protestou repentinamente, puxando o pano que cobria seu rosto. — Fique calada — As vozes enviaram em apenas um único som contra ela que se sentou aborrecida no sofá. — Bom, qual é a nossa situação agora? — A única que ainda tem dinheiro é a Madson — Então todos os olhares foram direcionados a ela. — Eu? Eu nem sequer sabia ter conta bancária — Mas tem, para sua faculdade — Vocês me tiraram da escola quando tinha 14 anos — Disse indiferente com as pernas suspensas no braço da poltrona. — olha essa garota! — Resmungou Matheus. — A única que está livre da caçada nessa floresta de pedra e ainda tão sem modos! — Bradou furiosa a fazendo se endireitar na poltrona. — Mas voltando ao assunto, ainda temos dinheiro, porém ficou no meu escritório, alguém precisa voltar e pegar aquela mala — começou Matilde. — Tem uma parte secreta embaixo da mesa, com certeza eles reviraram tudo por lá, mas não conseguiram encontrar a mala — precisamos desse dinheiro para fugir — É tanto dinheiro assim? — 150 mil — É um valor simbólico, ele pode nos manter por alguns meses em outro país — Mas Madson tem mais de 990 mil — Como pode dar tanto dinheiro assim? Ela nem trabalhou para ganhar isso! — bradou caio — Mas eu nem sabia ter dinheiro! Eu não tenho nem 10 reais agora! — bradou irritada se levantando os deixando sozinhos. — Agora que ela saiu diga qual a real situação — perguntou Lincoln a Matheus. — Já cercaram a cidade, não vamos poder sair, e esse esconderijo não será secreto para sempre — contou, mas não perceberam que Madson estava a alguns metros os ouvindo. — Alguns assassinos de Teodoro foram recrutados, outros estão na cova, todos os corpos estão sendo triturado e jogado para os cachorros, ninguém nunca vai saber o que está acontecendo — Não há uma saída segura? — Você sabe que a nossa única saída é aquele selo — comentou indiferente se sentando na poltrona que estava outrora a irmã. — Não temos como negociar com o capo — Comentou Lincoln incomodado. — Não! É uma ideia inaceitável, vocês não vão vendê-la por um selo — o único que tem essas idéias loucas é Lincoln, não vamos tratá-la como uma daquelas garotas, você sabe muito bem qual pode ser o futuro dela se for desaprovada, o casamento não vai durar, e vai ser como as meninas que eu cuido, a maioria era casada com um desses crápulas, e eles as jogaram ali sem destino, recusadas até pela própria família — A mãe tem razão, se a mulher não for como ela, é óbvio que não tem vez no nosso mundo — concordou Matheus indiferente. — E ela por mais que seja inteligente e atraente, isso não vai significar muito já que a criação de Dona Matilde c******a, deixou aquela criança rebelde! — bradou Caio. — Então, vamos ter que protegê-la até o último fio da espada! — Bradou e tanto Matheus quanto sua mãe concordaram com fervor, exceto Lincoln que ainda estava com o pé atrás. — 3 contra 1 é inquestionável, você não pode fazer nada, pai — comentou Matheus com orgulho. — Eu ainda sou o sottocapo! — Bradou furioso— Nós te respeitamos como tal, mas a nossa garota não vai parar nas mãos de nenhum assassino. — Não me façam sentir como se eu não amasse minha filha, mas já pensaram que é apenas um jeito de salvar pelo menos ela? Eu estou no topo da lista dos caçados, além de que você Matheus, está do meu lado, sua cabeça está sempre a prêmio, e sua reputação só aumenta por causa de todas as figuras públicas e importantes que você matou para Teodoro subir ao poder— Não me orgulho disso, mas eu não vou morrer por causa disso — fez convencido. — e ainda vamos proteger a todo custo nossa irmã. "Mesmo prestes a morrer ainda pensam em me proteger, se eu tivesse uma ideia de quem poderia ser essa pessoa para quem o pai pensa em me entregar, tenho uma vaga memória…" Pensou forçando a mente a se recordar "No dia que eles me tiraram da escola, eu havia ouvido um homem… Eu tinha visto ele conversando com meus pais no escritório, eu só conseguia ver seu braço todo tatuado, mas até onde eu sei, pode ser qualquer pessoa, porque até Matheus tem tatuagem por todos os lados mesmo que ele tente esconder de mim." Continuava a pensar enquanto andava pelo corredor. — ah! — fez se lembrando de algo voltando rapidamente até a sala. — Eu tive uma ideia! — Gritou chamando atenção dos quatro. — Eu posso ir até ao prédio e pegar o dinheiro — Você não vai sozinha naquele lugar — Mas eles não me conhecem, além disso, eles podem pensar que sou funcionária de lá — E esse é o problema! — retrucou Matheus indo em sua direção.
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