Capítulo 2

1504 Words
Andrei Sudorov -Fazia tempo que você não vinha aqui..., senti saudades. – Reconheço a voz de Kristhina, ela diz entrando no escritório do bordel. -Não vim aqui para isso, saia e feche a porta. – Falo sem tirar os meus olhos dos relatórios. Odeio essas porras*, ver relatórios de lucros do bordel não é trabalho para mim. -Que m*l* humor..., deixa eu te ajudar a desestressar. – Ela diz se aproximando e vem para de trás de mim. -Eu estou ocupado, saia e feche a porta..., agora! – Falo já me irritando elevando a minha voz. -Mas... – Ela tenta falar, mas corto a sua fala. -Mas nada p***a*, sai! – Ela me olha assustada e sai fazendo o que mandei. Fico ali mais um pouco e bebo um pouco de uísque tentando absorver alguma coisa que estou lendo. Na verdade, a minha cabeça é que está bem longe e se não estivesse presa em meu pescoço, diria que ela estaria indo de encontro a Sônia, parece estranho, mas, não tiro ela da minha cabeça desde que Alef declarou o nosso casamento. Bom, na verdade foi um pedido, e não tinha como eu recusar. Não sei exatamente quando e como isso aconteceu, mas, quando vi, estava desejando a irmã do meu melhor amigo e do meu chefe. Até onde me lembro, comecei a observá-la quando ela tinha os seus quinze anos, e eu vinte e sete, eu sei pareço um pervertido, mas, Sônia não parecia mais uma simples garota. O seu corpo evoluiu muito criando curvas surpreendentes, ela deixou os seus cabelos crescerem, os seus s***s* cresceram, as suas coxas e pernas engrossaram e p***a*, não podia vê-la que ficava louco imaginando mil e uma coisas na cabeça, e não era somente isso, ela não é como as outras garotas ou mulheres da Máfia e isso me fazia desejá-la mais ainda. Tive que evitar de ir à casa de Alef por um tempo, pois qualquer falha minha, o Dom Makevier poderia mandar arrancar a minha cabeça fora, pois ele era super ciumento com ela. Depois da emboscada que acarretou na morte deles, foi questão de tempo para o conselho começar a pressionar Alef para ele se casar, pois, ele foi nomeado Dom. Dois anos se passaram e cá estamos, Alef não casou, e a pressão caiu sobre Sônia. Confesso que no começo, senti um ódio percorrer o meu corpo só de imaginar Alef a entregando para um qualquer, mas para a minha surpresa, foi a mim que ele decidiu. Fiquei totalmente sem reação, pois bastava uma única resposta minha e Sônia enfim, seria minha! Por mais que a desejasse, nunca pensei que ateria, era algo que para mim, seria impossível, e a prova disso é que, quando Alef me fez o pedido, eu fiquei sem resposta. Pensei que poderia se uma brincadeira de m*l gosto dele, ou que, só queria me testar por ter de alguma forma percebido algo da minha parte, e estava certo, ele só uniu o útil ao agradável. E desde então, não consigo tirar a nossa conversa da cabeça. Flashback On Eu tive que vir na mansão dos Ivanov e quando estava indo embora, avisto Sônia sozinha no jardim. -Podemos conversar Sônia? – Pergunto chamando a sua atenção. -Claro..., sente-se! – Ela diz timidamente e me acomodo ao seu lado. Sinto o seu perfume delicioso e respiro fundo aproveitando esse aroma que ela tem. -Como você está? – Pergunto quebrando o silêncio, Sônia encara o jardim e faço o mesmo. Ela parece distante, observando a árvore a nossa frente. -Não sei ao certo..., mas acredito que você já saiba disso... – Acredito que ela ainda esteja processando tudo. -Sinto muito pela situação..., mas creio que deveríamos conversar sobre o assunto. – Ainda não tivemos uma conversa e ela tem direito de fazer as suas perguntas. -Continue.... – Ela diz decido ser sincero. -Quero que saiba que não tenho a intenção de machucá-la..., quero ao máximo poder fazer dar certo e preciso saber se está disposta a tentar..., não tenho a intenção de ter um casamento de faixada ou de aparências..., acredito que depois de casados, o melhor a decidir é darmos uma chance de verdade um ao outro. – Falo tentando ser o mais claro possível. Se vamos nos casar e passar a vida juntos, temos que tentar ter algo concreto, pois casamento de aparências nunca dá certo. -Como faríamos isso? – Ela pergunta e sua voz sai baixa como se estivesse com medo. -Podemos começar sendo amigos..., quero saber do que gosta, dos seus sonhos, vontades, e assim, podemos construir algo..., não sou perfeito Sônia, mas tenho caráter..., você não é como as outras, merece ser feliz e se deixar..., quero lhe proporcionar o melhor. – Falo tentando mostrar um lado leve da situação, pois acredito que vai depender de nós dois. -É verdade que gosta mesmo de mim? – Ela pergunta e o seu rosto ru pborizar. Porra*, assim fica difícil me controlar. -O seu irmão é um linguarudo... – Ela deixa um pequeno sorriso escapar e continuo. – Mas é verdade, e confesso que fiquei feliz pelo pedido dele em nos unir..., mas, ao mesmo tempo, tive receio de você não aceitar. – Falo nervoso, pela primeira vez na vida uma mulher me deixa nervoso. -Andrei! – Ela diz e a olho lhe dando atenção. – Sempre ouvi que era um bom homem, é de confiança e não é à toa que é braço direito de meu irmão..., é um homem bonito, percebi que é bem humorado também, mas preciso saber de mais algo. – Entendo perfeitamente e aceno pedindo para ela continua. – Sei bem como o nosso mundo funciona, e sei que não dá para fugir dele..., e se vamos tentar, precisamos ser sinceros um com o outro..., não quero me casar para ter que passar por humilhações, já presenciei muitas coisas que me deixam temerosa..., já ouvi homens se gabarem por traírem suas esposas e, as cobranças por filhos... – Agora entendi bem aonde ela quer chegar. -Eu entendo o seu receio..., e é por isso estou aqui, para esclarecermos tudo Sônia, não tenho a intenção de fazê-la nenhum m*l*, quero poder viver bem e se concordar, garanto que tudo ocorrerá bem..., quanto a ter filhos, você ainda é nova, quero que tenhamos a chance de aproveitarmos os nossos momentos e depois, poderemos conversar sobre isso..., e eu não penso em filhos no momento. – Sônia parece um pouco mais aliviada com a minha posição. -Tudo bem..., acho que podemos fazer dar certo. – Sorrio levemente em ouvir isso dela. Não falamos mais nada por um tempo e ficamos ali só no silêncio mesmo. Flashback Off Depois disso, ficou difícil de nos vermos para poder conversarmos, Sônia parecia preocupada e foi quando Alef me disse que era por causa de uma amiga, e foi quando Alef me informou que tinha escolhido a jovem que seria a sua esposa. Fiquei impressionado em como ele fez tudo, somente para se casar sem mesmo nem conhecer a mulher. Isso sim que é desejar alguém, fora que, ele pode fazer praticamente tudo! Mas depois que a vi de perto, entendi um pouco do que ele viu, Lya realmente é uma jovem muito bonita, mas na minha visão, nenhuma outra chega aos pés de Sônia. Nunca na vida me senti dessa forma, praticamente obcecado, e desde que foi decido sobre o nosso casamento, nada, realmente nada consegue me tirar a ansiedade da espera pelo grande dia. Fico imaginando-a vestida de noiva vindo em minha direção e ficando ao meu lado, e só de imaginar que logo ela será minha e que a terei por completo, p***a*, é inexplicável. Como deve ser beijar os seus lábios? Sou louco para ter as minhas mãos em seu corpo sentindo a maciez da sua pele, sentir o seu perfume natural, e quando imagino como devem ser os seus gemidos, p***a*, perco qualquer juízo. Essa espera é uma tortura. Depois de sair do bordel, vou diretamente para a casa do Alef deixar os relatórios, e durante o percurso, tento o máximo não pensar nela. Depois de alguns minutos, chego aos portões da mansão e a minha entrada é liberada, estaciono o carro e entro indo em direção ao seu escritório e conversamos sobre trabalho, até ele tocar no assunto. -Então..., como se sente sabendo que vai se casar em poucos dias? – Ele pergunta arqueando a sua sobrancelha. -Normal..., um dia teria que me casar. – Tento não transparecer a minha falta de controle. -Sei..., você não me engana Andrei, mas como sou legal..., vou fingir que acredito em você. – Ele diz negando* com a cabeça. -f**a-se*, já fiz o que tinha para fazer aqui..., vou indo! – Falo me levantando. -Tudo bem..., mas se quer saber, ela ficou linda no vestido de noiva. – Ele diz todo cínico e me irrito só de imaginar que terei que esperar. -Filho da p**a*! – Falo saindo do escritório. Se eu pudesse, enganava esse o****o*!
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