(Esther)
Ergui meu rosto o olhando nos olhos.
- Está com fome? Ele me perguntou.
Assenti com a cabeça e ele sorriu.
- Eu vi a Olívia fazendo um bolo de chocolate que parece estar uma delícia! Vamos até a cozinha?
- Vamos! Falei. Pither e eu saímos do quarto em sigilo, e descemos as escadas pé por pé. Arriscando sermos pegos pelo Doutor Álvaro ou pela insuportável da Déborah.
Quando chegamos na cozinha, Pither abriu a geladeira enquanto eu sondava a porta. Para ver se ninguém estava vindo. Assaltamos o bolo da cozinheira e colocamos em cima do balcão. Pither e eu pegamos um pedaço bem farto e mordemos, fechando nossos olhos em seguida.
- Humm... Falei. - Esse bolo tá bom!
- Está mesmo! Ele disse pegando um pouco do seu brigadeiro e passou na ponta do meu nariz.
- Isso não vale! Peguei um pouco e joguei no dele também. - Agora sim! Dei uma risada baixa e abafada.
Pither mordeu seu bolo disfarçando e passou brigadeiro na minha bochecha. Eu o encarei fazendo cara de brava.
- O Senhor está me sujando inteira! Falei tentando me limpar naquele escuro da cozinha.
- Deixa que eu ajudo! Ele disse me lambuzando mais de chocolate.
- Para Néto! Eu vou ter que tomar banho outra vez! Falei percebendo o quão suja eu estava.
- Agora é sério! Pither tocou com seus dedos meu rosto e beijou minha face em seguida. Fechei meus olhos enquanto ele beijava o canto de minha boca, pude sentir sua respiração na minha pele.
- Acho que você precisa de um banho! Ele disse me olhando. Seus olhos brilharam sobre o escuro daquele lugar. Senti minhas mãos formigarem na hora, e minha respiração ficar curta.
Colocamos o bolo de volta na geladeira e voltamos para o quarto. Quando eu fui puxar a maçaneta Pither me segurou.
- Não! Vamos para o meu quarto hoje... Ele sussurrou no meu ouvido.
Pither me puxou pela cintura me levando para o seu quarto. A gente ria baixinho se escorregando pelo corredor. Quando chegamos na porta do seu quarto, olhamos para se certificar que ninguém nos via.
Ele puxou a maçaneta e entramos no quarto. Pither acendeu as luzes, e eu fiquei parada observando ele fechar a porta atrás de mim. Meus olhos varreram todo o seu quarto, eu nunca imaginei que seria tão bem arrumado assim.
- Eu nunca tinha vindo aqui antes! Falei.
- Veio Sim! Ele disse sorrindo. - Mas saiu correndo da porta, que nem prestou atenção em nada!
Nessa hora lembrei-me do dia em que vi Pither só de toalha, e saí feito doida e envergonhada. Pither entrou no banheiro, e eu fiquei analisando seu quarto... Sua cama dava duas da minha, e o colchão era muito mais interessante que o meu.
Sorri ao ver seus porta retratos na prateleira, a maioria eram fotos de sua mãe com ele. Pither era tão fofinho quando pequeno, que me fez sorrir. Ele tinha uma foto de seus pais juntos, e uma dele sozinho na faculdade. Continue olhando e vi uma foto minha bem no canto da prateleira, quase escondida para que só ele soubesse que estava ali. Eu lembrei da foto, estava sorrindo distraída no restaurante, e ele fez questão de revela-la e colocar ali.
Pither tinha muitos quadros contemporâneos na parede. E sua mobília era bem retrógrada, isso deixava um mistério no ar. Bem a casa dele!
Senti ele tocar na minha cintura pelas costas e beijar delicadamente no meu pescoço. Ele estava sem camiseta, e a sua pele quente me fez arder em um completo desejo. Respirei fundo quando senti sua boca roçar pela minha clavícula, e fechei os olhos quando ele mordeu o lóbulo da minha orelha. Quando sua voz rouca saiu em meio ao meu ouvido, quase perdi os sentidos.
- Eu já liguei o aquecedor da banheira, hoje você vai tomar banho comigo de hidromassagem!
(Pither)
O homem pode conhecer mil mulheres! Sair com ela uma ou duas noites... Eles podem até transarem, mas ele sabe que se houver sentimento as coisas vão ser diferentes! Não será só um encontro casual! Ou uma a mais numa noite qualquer! Ele vai querer mais... Mais que uma noite, mais que uma vez, mais que uma hora... Quando ele perceber que não esta fazendo mais sexo, e sim amor! Ele vai entender o quanto mudou, já não será mais eu, e sim o nós... Nós vamos ao teatro! Nós não gostamos de picles, nós iremos a festa!... Esse é o início de uma grande paixão. E pra quem não acreditava em contos de fadas, estou até apostando num... ''Final Feliz''. Um Para Sempre só meu e dela.
Eu peguei na mão de Esther e a levei até o banheiro. Ele era um pouco diferente do dela por isso Esther entrou analisando cada detalhe, com seus olhos curiosos. Eu me lembrei que tinha dito a ela que a noite não se tratava de sexo. Eu só queria companhia, por isso me virei e olhei pro seu rostinho meigo.
- Fica a vontade, eu vou te esperar lá no quarto! Falei tocando seu rosto com a ponta dos dedos.
- Você não vai tomar banho comigo? Ela perguntou docemente, fazendo meu coração quase explodir de tanta paixão.
Na verdade se eu entrasse naquela banheira eu não ia ficar só tomando banho de espuma. Eu ia querer mais! Seria uma tortura ver ela nua e não poder toca-la.
Dei meia volta e parei atrás de Esther, puxei sua camiseta manga longa pra cima, deslizando por sua cabeça. E passando por seus braços quando observei sua pele, percebi que estava toda arrepiada. Mordi os lábios quando abri o fecho do sutiã, tocando seu ombro em seguida com meus dedos.
Esther fechou seus olhos quando rocei meu nariz por sua pele macia, puxei seus cabelos pro lado os colocando pra frente. Dei beijos delicados sobre a sua nuca.
Sua respiração ficava curta a cada toque, apreciando todo aquele jogo de sedução.
Toquei no elástico de sua calça, a puxando para baixo. Fazendo a descer por suas pernas, Esther ficou inquieta esperando eu tirar a sua calcinha. Mas eu me levantei e voltei a olhar no seu rosto, seus olhos ainda fechados, e sua boca carnuda ali exposta só pra mim.
Esther abriu seus olhos e fitou os meus, eu estava sério, acredito que quando eu ficava e******o minha expressão mudava. Seus olhos varreram todo o meu corpo até chegarem minha calça de moletom. Eu sei o que ela procurava, e seu rosto corou quando se deparou com a minha ereção. Esther tentou desviar a sua atenção, mas eu peguei sua mão colocando dentro de minha calça. Eu não faço cerimônias!
Queria que ela soubesse como me deixava louco de t***o e desejo! Somente em vê la assim nua.
Esther já foi minha duas vezes, mas ainda sim vi timidez nos olhos dela! Isso era o que mais me chamava a atenção. Ela tentava esconder sua vontade louca de ficar comigo! m*l sabia que falhava absurdamente! Pois eu via como sua artéria pulsava sobre a jugular só de me sentir daquele jeito.
- O que você quer? Perguntei pausadamente.
Esther não respondeu. Seus olhos me olhavam com paixão, mas seus lábios eram interrompidos por um leve bloqueio.
Levantei uma de minhas sobrancelhas sem me pronunciar, ela sabia que precisava pedir se quisesse continuar.
- Eu quero você! Ela me respondeu lindamente.
Encostei-me na borda da banheira jogando uma toalha sobre o granito. Minha intenção era f***r ela alí mesmo! Mas Esther me surpreendeu se aproximando de mim e beijando minha boca ardentemente.
Ela me fez sentar sobre o granito ao lado da banheira. Com seus lábios ainda colados em mim, senti ela beijar o canto de minha boca até a curva do meu queixo mordiscando.
Há dias Esther e eu estávamos afastados e eu sabia que a maioria das noites ela assistia televisão. Me deixando curioso em saber o que a minha garota tanto via nas madrugadas. Logo mais comecei a entender, quando ela desceu com sua língua no meu pescoço. E sussurrando no pé do meu ouvido "- Você é uma delícia sabia?!"
Abri meus olhos e sorri, tentei fazer menção de um comentário. Mas fui interrompido por sua mão que deslizava de meu peito por minha barriga, e encontrou o caminho até debaixo de minha calça. Na minha frente vi uma Esther que jamais eu tinha visto antes! Ela ganhou coragem e puxou com rapidez a minha calça levando minha cueca boxer junto. Vi ela se encaixar entre as minhas pernas, e pensei " Não, ela não vai fazer isso, ela não vai fazer... Aaaaaah! Ela fez!" Joguei minha cabeça para trás impulsionando sobre a mármore, sentindo turbilhões de emoções explodirem dentro de mim. E o sangue bombar pelas veias, me fazendo delirar de tanto t***o.
- Agora que eu não te largo mais! Falei com minha voz ainda mais rouca. Devido a luxúria que fazia meus olhos revirarem sobre a órbita.
Esther esfomeada me sugava completamente. Meu coração batia feito um tambor, e eu me segurava para não acordar a casa toda.
- c*****o! Gruni. Observando ela fazer movimentos bruscos. Ela me estimulava tanto que tive medo de gozar em sua boca.
Eu queria muito dar prazer a ela, mesmo sedento em continuar deixando ela fazer oral em mim. Me afastei a levantando comigo e pegando ela no meu colo entrelacei suas pernas sobre mim. Sentei me com ela nos braços, e provei mais de sua pele, vendo ela soltar seu corpo para trás quando sentiu eu morder sem dó seus m*****s.
- Neto... Ela me chamou.
- Diga me minha safadinha! Falei entre os dentes ainda devorando seus s***s fartos.
- Eu preciso... Disse me ofegante. Parei e encarei seus olhos sorrindo porquê precisava ouvir ela dizer.
- Fala pra mim, quero te ouvir... Então ela se virou tremendo sua boca, seu olhar continha desejo absoluto.
- Preciso de você dentro em mim! Ela disse sem pudor.
Toquei em seu sexo e pude sentir o quanto ela estava molhada. Coloquei dois de meus dedos dentro de sua v***a. E ela gemeu alto de encontro ao meu rosto! Esther ja estava ensandecida enquanto eu brincava com seu c******s, a fazendo perder o juízo de tanto prazer.
Ela gemia alto, e eu mordia os lábios tentando fazer minha garota chegar no seu ápice. Sorri quando enfim ela chegou no seu primeiro orgasmo, Esther gozou lindamente em minha mão.
- Espera ai que não terminamos ainda! Falei observando a respirar com dificuldades contra o meu peito.
Ela abriu seus olhos sorrindo maliciosamente.
- Você quer que eu entre em você? Perguntei sacanamente. Ela assentiu com a cabeça, ainda com sua respiração fraca.
- Sim! Quero... Ela disse quase implorando.
- Posso meter meu p*u em você? Perguntei invasivo. Ela balançou sua cabeça em aprovação, seus olhos sedentos.
- Quero te sentir duro e grande dentro de mim!
Acabei com aquele suspense na mesma hora, levantei seu quadril e a encaixei diretamente por cima de mim. Dessa vez ela pedia um sexo violento, fulgaz e prazeroso.
Mesmo a tendo pela terceira vez, eu sabia o quanto ela era apertadinha. Dessa vez eu não fui muito bonzinho, fiz penetrar sem dó, ela gemia eloquente nos meus ouvidos me fazendo perder o resto do juízo que ainda me restava. Quando enfim senti que estava dentro dela, ergui seus quadris para que Esther soubesse que dessa vez os movimentos seriam controlados por ela.
Fiz ela pular sem dar trégua sobre mim. Uma onda de prazer me engolfava enquanto gotas de suor escorriam pelo seu corpo.
Toquei no rosto de Esther enquanto ela ainda se movia entrando e saindo dentro de mim. Ela me olhou em estado de êxtase e aproveitei sua atenção para mim.
- Me promete que eu vou ser o único homem da sua vida, e ninguém mais vai te tocar como eu te toco?
Esther arregalou seus olhos surpresa com a minha petição. Posso parecer impulsivo e controlador! Mas eu não suportaria ver outra pessoa sequer olhando de torto pra ela.
- Eu te amo Neto! Amo de verdade! E serei somente sua enquanto viver!
Esse foi o tiro certo que eu precisava para fode-la com mais intensidade. Esqueci que eu estava na casa do meu pai! Girei Esther sobre o meu corpo a deixando de quatro sobre a toalha. Não me pergunte quantas estocadas dei pois eu perdi os sentidos me impossibilitando de contar. Meti freneticamente admirando seu corpo exuberante exposto só para mim.
Eu amava essa garota demais! Rosnei feito uma animal raivoso! Quase não pude me conter, quando ela rebolava em cima de mim me fazendo delirar. Esther jorrou em mim pela segunda vez, e então eu pude sentir a luxúria explodir dentro de mim. Ela gemia eufórica, bati várias vezes na sua b***a, e então gozei feito um maluco. Entrando em um colapso pós orgasmo.
Só aí que percebi que eu estava sem preservativo. Mas já era tarde meu corpo já estava embargado e eu tinha ejaculado mais do que o necessário.