Capítulo 5
1107 Words
Leana
Aquele cretino do Diego sabe de alguma coisa, mas duvido que ele vá contar. Confesso que estou bem receosa ainda mais depois do que ele disse sobre eu ter que me preparar. Será que meu marido é um velho horroroso? Socorro..
Sentei no sofá emburrada, os dois irmãos estavam mexendo em seus respectivos celulares enquanto minha irmã roía as unhas e eu chacoalhava a perna. Meu celular vibrou e o da Lalá também.
Um número desconhecido havia nos encaminhado uma mensagem.
_ Ué, que estranho..
Disse minha irmã ao abrir o vídeo. Era uma filmagem da minha irmã se espatifando no chão e logo em seguida aparecia um vídeo de *s**o e meu nome escrito embaixo do vídeo. Realmente a mulher era bem parecida comigo, mas só porque era albina,nada além disso. Não aparecia seu rosto, ela estava de lado e os cabelos estavam em seu rosto. Diego e Emanuel pularam do sofá e tomaram os celulares das nossas mãos.
_ Que *m***a é essa?
Perguntou Emanuel, visivelmente irritado. Eu estava em choque, como alguém pode ser tão baixo a esse ponto?
_ Eu.. eu estou em choque!
Falei enquanto olhava pra minha irmã que já estava preparada para uma crise intensa de choro.
_ Você.. você ..
Emanuel não conseguia terminar a frase, mas seu rosto começou a ficar vermelho como se fosse explodir.
_ Eu? Eu o que?
Perguntei espantada com a raiva que ele estava emanando. Diego se colocou entre nós dois.
_ É fake, não seja t**o!
Disse Diego.Por sorte ele está aqui pra controlar a situação, mas me senti muito ofendida com tudo e senti a necessidade de enfrentar Emanuel. Me levantei e fiquei frente a frente com ele.
_ E se fosse eu? E daí? Você não tem nada a ver com isso!
Ele voltou a me olhar, só que dessa vez de uma maneira extremamente estranha. Eu vi uma vez esse olhar e foi na tia Olivia, nada de bom veio depois daquilo porque ela arrastou o rapaz que estava fazendo bullying com a gente na praça da cidade para um canto. Depois disso não vimos mais o rapaz.
Diego me olhou e deu um sorriso debochado. Ele se afastou de Emanuel e meu celular voou a uma boa distância, se espatifando em vários pedacinhos.
Emanuel se aproximou de mim, até achei que ele fosse me beijar, mas ele deu um sorriso extremamente sem graça e ameaçador.
_ Você não pede por esperar branquinha.
Ele me deu as costas e saiu. Sabe, tô começando a achar que uma grande tempestade vem aí..
_ Mana, o papai vai acabar descobrindo sobre a nossa fuga..
Disse minha irmã.
_ Eu sei, mas vai descobrir também quem fez essa m***a de vídeo.
Eu posso aturar um castigo e sermão do papai, mas não posso aturar pessoas me difamando dessa forma e debochando da minha irmã.
_ Espera.. acho que o vídeo sumiu..
Disse ela observando o celular.
_ Realmente sumiu..
Comentei ao tentar abrir o vídeo e não conseguir.
_ Foi o Antony, devem agradecer a ele assim que possível.
Disse Diego.
_ Como ele..
Eu ia perguntar, mas Emanuel voltou segurando seu celular na mão e falando com alguém em outra língua. Coloquei minhas mãos no rosto extremamente envergonhada. Sabe, eu sei e todos sabem que não sou eu, mas só a ideia de me imaginarem *nua e exposta dessa forma já me deixa envergonhada. Levantei e corri pro meu quarto. Não contive algumas lágrimas. Me joguei na cama e tapei minha cabeça, a porta bateu atrás de mim.
_ Estou bem mana, só quero ficar um pouco sozinha!
Falei enquanto mantinha o travesseiro na minha cabeça. Eu só queria ser normal, assim como as outras meninas da minha idade, mas além de pertencer a organização mais perigosa do mundo e ser filha do chefe, eu nasci albina. Minha pele é sensível, meus olhos são sensíveis e meus cabelos tão brancos quanto a neve. Nunca tive problemas com a minha aparência mas ultimamente tenho repensado bastante, talvez se eu fosse parecida com a minha irmã as pessoas me aceitassem melhor.
Eu estava deitada de barriga pra cima, com o travesseiro me sufocando, talvez fosse melhor morrer logo.
Senti uma mão grande e quente na minha cintura e tirei o travesseiro rápido.
_ o que você quer ?
Perguntei irritada e com vergonha.
_ Desculpa pelo surto, eu te dou um celular novo.
_ Não preciso de nada que venha de você, agora sai daqui antes que eu chame meu irmão!
Emanuel começou a rir. Nossa, ele é cheiroso. Ele aproximou o rosto do meu e uniu nossos lábios. Arregalei meus olhos com a surpresa, mas misteriosamente não senti vontade de me afastar, apenas aceitei. Era meu primeiro beijo e enquanto nossas línguas se tocavam suavemente as mãos dele brincavam com o meu corpo me fazendo ferver.
Primeiro ele alisou minha cintura, depois minha barriga e por último o vale dos meus s***s. Quando ele mordeu e lambeu meu ouvido eu quase soltei um gemido alto. Enlacei minhas pernas na cintura dele e o trouxe ainda para mais perto. Ele esfregou sua ereção na minha região intima me tirando suspiros.
_ Ainda é cedo, mas um dia terei você nua e sentando no meu *p*u *grosso.
Ele levantou e me deixou ali, na mesma posição. Minutos depois da porta ter batido eu pisquei e voltei pra realidade sem ao menos lembrar do que ele havia dito pra mim. Meu deus, que sensação foi essa que dominou meu corpo?
Me enfiei debaixo do chuveiro tentando apagar a labareda insana que Emanuel havia criado no meu corpo.
_ d***a, era só o que faltava..
Resmunguei enquanto me esfregava com sabão, tentando tirar a sensação das mãos dele de mim, mas foi em vão.
Coloquei uma roupa confortável e me deitei, talvez dormindo eu consiga me acalmar.
_ Mana, vai dormir?
Perguntou Lalá a entrar no quarto.
_ Sim.
Falei enquanto fechava os olhos. Tentei me concentrar no sono, mas foi em vão, totalmente em vão. A *excitação estava tirando meu sossego. Minha irmã franziu a testa ao me ver.
_ Por que você está vermelha? Está com dor?
_ Sim, muita dor.
Resmunguei ao colocar novamente o travesseiro na minha cabeça. Minha irmã saiu do quarto e logo em seguida voltou com medicação pra dor e água. Bom, acho que ela não captou a impureza do meu ‘’sim’’. Ainda bem.
_ Obrigado mana..
Falei enquanto tomava toda a água. Ela me deu um sorriso gentil, como sempre.
Deitei novamente minha cabeça no travesseiro mas tudo que me vinha era aquele *s****o do Emanuel.
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