Samuel
Charlie deixou a porta aberta, esperando que eu entrasse. Era impressão minha ou ele estava com um sorriso muito sinistro em seu rosto? Po.rra, não tinha como eu dar para trás agora. Respirei fundo e com o coração acelerado e o c.ú completamente trancado, entrei em sua sala, ouvindo a porta bater com força atrás de mim.
— Então... Tem algo que queira me contar, Samuel? - pu.ta que pariu! O ma.ldito sabia de algo, com certeza. E se não sabia, desconfiava de alguma coisa. Abri a boca, pronto para colocar tudo para fora. Mas quem disse que as palavras saiam? Eu só conseguia encarar seu bigode e notar que as vezes ele tremia.
— Charlie, eu... - passei as mãos nervosamente pelos cabelos. Dro.ga! Eu parecia uma criança amedrontada e Charlie parecia estar se divertindo com aquilo.
