Digão se apresentando

1014 Words
Digão Narrando Fala aí, vou me apresentar pra vocês, meu nome é Rodrigo mas o povo da comunidade me chama de Digão sou um cara malhado com o corpo cheio de rabisco tenho cabelo e barba na régua, as marmita aqui do morro fica doida quando me vê passar sem camisa e eu gosto de ser desejado tem uma mina a Aline que quando eu quero esvaziar eu chamo ela pro meu barraco que comprei só pra levar as putas que eu pego. Assumi o morro eu tinha 17 anos meu coroa morreu em um galpão que pegou fogo quando ele tava recebendo as mercadorias. Minha coroa e na dela não fala muito sobre a morte do meu coroa e também quando eu arrumo umas p**a nova ela não fala nada, o sonho dela é me ver casar e ter uns bacuri mas já deixei no papo que não sou pra casar, já me amarrei em uma mina uma vez mas ela meteu chifre e eu mandei ela pra vala. Acordei cedo e fui pagar uma ducha, vesti um short e uma camisa coloquei um tênis no pé peguei minhas pistolas coloquei na cintura e desci pra boca, Maicon e meu sub aqui no morro ele que cuida das cobrança dos manos que tão devendo e faz a contabilidade eu só resolvo as paradas das mercadoria e recebo as drogas. Ontem o fumaça me chamou pra ir numa festinha na casa de uma patricinha e eu transei gostoso mas não vi o rosto da mina a p***a do quarto tava todo escuro. Tava parado no sinal curtindo um som e esperando abrir e senti uma pancada atrás do meu corola, olhei pelo retrovisor e vi uma mina gata no carro de trás não perdi a oportunidade e já fui perto dela e a mandada tava caindo de bêbada, peguei ela no colo e levei no meu carro ela não queria me falar onde ela mora mas já levantei a camisa e mostrei a arma e ela abriu a boca. O coroa da loirinha não curtiu muito ver ela bêbada e muito menos eu do lado dela, ele mandou ela entrar e me ofereceu dinheiro pra pagar o carro mas eu já soltei o papo pro coroa e falei que não preciso da grana dele. Hoje tem baile aqui no morro e eu vou pro asfalto chamar a loirinha pra colar aqui é claro que se ela não querer vou amedrontar ela. Subi pro meu barraco bater um rango e minha coroa tava colocando os bagulho na mesa, ajudei ela colocar não é porque sou traficante que não posso ajudar minha coroa aqui é parceria pra tudo. — Pô o cheiro do rango tá top. — Eu falo. — Fiz a carne que você gosta de comer. — Ai sim! Tu é 10 de 10 coroa. — Te amo! Meu filho. — Ela fala e dá um beijo na minha cabeça. Filei a boia e fui pagar uma ducha pra ir na casa da loirinha chamar ela pro baile, passei um perfume pra ir nos trink. A loira não queria ir no baile mas já mandei a boa e ela até pediu pra levar duas amiga, não gostei muito da coroa da loirinha não mulher estranha. — Visão. — Chamei fumaça no rádio. — Fala aí mano. — Hoje a loirinha vai ir no baile e levar duas amiga junto, já fica de olho pra tu pegar uma. — Já é! Tô precisando da uma transada memo. Passei no morro do Coringa chamar ele e o fiel dele pra ir no baile, faz mo tempão que eu e o coringa se conhece e quando a bomba estourou eu fiquei do lado dele, passei no barraco da tia Rose mãe do fumaça e tomei um café com ela, Tia Rose e uma coroa firmeza sempre cuidou de mim quando eu era criança e quando meu coroa morreu ela ficou do lado da minha coroa. — Vai ter baile hoje meu filho! — Minha coroa pergunta. — Verdade coroa. — Vou ir dormir na casa de uma amiga lá no asfalto. — Ela fala. — Já é, vou mandar um vapor levar tu lá. — Ta bom! Subi pro meu quarto e liguei o ar bolei um baseado e fiquei botando balão pra subir até da a hora do baile, tava cansadão e dormir quando acordei fui pagar uma ducha e me trajar pra descer no baile, vesti uma calça jeans e uma regata azul coloquei um Nike no pé e as pistola na cintura, passei um Malbec. — O pai tá gatão hoje. — Me olho no espelho. Já bolei mais um baseado e montei na moto descendo no barraco do fumaça. — Ai c*****o! Tá igual mulher demora pra c*****o. — Falo entrando no barraco dele. — Qual foi? Tu tá todo garanhão aí e eu tenho que ir feio? — Para de drama e anda logo. — Oi! — A irmã do fumaça sai do quarto indo pra rua. A irmã do fumaça é uma mina parceira ela ajuda ele em casa e trabalha no bar do seu Antônio, ela era casada mais separou do mano na primeira surra que ele deu nela e claro o fumaça mandou o filha da p**a pra vala. Fumaça tem uma filha de um rolo que ele teve mas a menina fica com a mãe dela e ele vê a menina a cada 14 dias. Eu e fumaça montamos na moto e descemos pra quadra que sempre tem os baile, de longe já vi a loirinha e chamei ela pra ir pro camarote ela fez cu doce mas veio atrás de mim. A Aline ta no camarote e eu já vi ela de cara feia pras mina. — Ai Aline! Para de graça se tu arrumar confusão te deixo careca. — Quem é essas patricinhas? — Umas mina aí que chamei pro baile. — Sei. — Qual foi? Não te devo satisfação da minha vida não. O baile começou e eu já mandei subir um balde de wisk.
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