Júlia Narrando
Acordei assustada e eu estava dormindo em cima do peito do traficante, levantei com cuidado da cama para não acordar ele e vesti minhas roupas, mandei mensagem pras meninas e nenhuma delas me respondeu eu chamei um Uber e pedi para o vapor me levar até a saída do morro, cheguei em casa e fui tomar um banho rápido e vesti uma roupa social e coloquei um salto, fiz um r**o de cavalo no cabelo e fiz uma make básica, desci pra cozinha e meu pai já estava tomando o café dele.
— Bom dia família! — Eu falo entrando na cozinha.
— Bom dia! Preparada para o primeiro dia de trabalho? — Meu pai fala animado.
— Nasci pronta. — Eu falo e me sento tomar meu café, comi um mamão e tomei um pouco de suco de laranja.
Meu pai terminou o café dele e fomos para a garagem ele se despediu da minha mãe com um beijo e saímos indo para o escritório, passei pela recepção e cumprimentei a recepcionista e subi direto pra minha sala meu pai já tinha me dado as coordenadas que eu ia precisar para colocar a agenda dele em ordem e eu fiquei responsável por fazer o p*******o dos funcionários, achei estranho ele pagar o salário da minha mãe se ela nem vem para o escritório.
Liguei para alguns fornecedores e marquei todas as reuniões do meu pai fiz a soma de todos os salários e depois repassei ao meu pai, hoje ele tem uma reunião com o senhor Alexander mas não deve ser o mesmo que eu esbarrei no shopping. Eu e meu pai saímos para o almoço e fomos em um dos restaurantes cinco estrelas da cidade.
— O senhor sempre almoça aqui papai? — Eu falo impressionada.
— Sim! Para ser bem visto temos que nos sentar em lugares ao nível. — Ele fala e eu senti um pouco de superioridade.
— Está ficando com o ego da mamãe. — Eu falo e logo vem um garçom nos atender, fiz o meu pedido e meu pai olhava a cada minuto o celular.
— Esperando alguém papai?
— Sim! Um dos empresário irá almoçar conosco.
Ficamos a espera do empresário que meu pai disse e vejo Alexander vindo em nossa direção, ele nos cumprimenta e senta na mesa para almoçar, ele é meu pai conversavam sobre negócios e tudo que eu achei necessário fui anotando em minha agenda. Terminamos o almoço e se despedimos.
— Muito linda sua filha. — Alexander fala para meu pai.
— Sim, ela é uma princesa mesmo. — Meu pai fala me olhando com um sorriso no rosto.
— Ficaria lisonjeado se concede um jantar com sua filha. — Ele fala e meu pai concorda.
— Claro! Seria uma ótima ideia. — Meu pai fala sem perguntar a mim se eu aceito.
Saio de perto deles e vou para o carro, meu pai entra e me olha com uma cara nada agradável.
— Porque saiu daquele jeito? — Ele fala.
— Não ia ficar escutando você me empurrar para o Alexander.
— Ele é um bom partido minha filha e seria muito bom para nossa empresa.
— Não acredito no que estou ouvindo. — Eu falo e viro para janela.
Voltamos para o escritório e eu desci sem esperar meu pai e fui direto pra minha sala, terminei o que eu tinha que fazer e já deixei tudo organizado para o outro dia, sai do trabalho e fui buscar meu carro que já está pronto paguei pelo serviço e fui pra casa da Ray.
— Amiga! Tá em casa? — Bato na porta.
Ela abre a porta e vejo o pescoço dela cheio de marcas roxas de chupões, ela tenta esconder mas eu já tinha visto.
— Parece que não foi só eu que tive uma noite boa. — Eu tiro sarro dela.
— Não fiz nada! Isso são marcar de pernilongos aquele lugar é cheio de mosquitos. — Ela fala e eu gargalho.
— Conta outra! Vai me dizer quem foi?
— Vamos tomar alguma coisa? — Ela tenta mudar de assunto.
— Não adianta mudar de assunto eu quero saber de tudo. — Eu falo e ela fica nervosa.
— Você é muita chata sabia.
Ela me contou que o sub do Digão chamou ela pra dar uma volta e ele cantou e ela não resistiu e foi dormir na casa dele e eles transaram a noite toda.
— E ele deixou as marcas em seu pescoço. — Eu falo rindo.
— Não fica tirando sarro de mim que você também transou com um traficante.
— Mas ele não me deixou marcada ao contrário dele que o arranhei todo. — Eu falo e ela da risada.
— Você é essa mania de arranhar os homens.
— Gosto de deixar minha marca registrada. — Eu falo e dou uma piscadinha.
Contei a ela que o Digão é bem dotado e o p*u dele é grosso tentei medir mas não cabia na mão de tão grosso que o p*u dele e.
— Deve tá toda esfolada. — Ela ri.
— Não sou fraca igual a você que está mancando. — Cheque mate.
— Sua ogra.
Ela me chamou para tomar café da tarde com ela e depois fomos para o quarto dela e eu ajudei ela escolher uma roupa para sair com o tal do fumaça sub do Digão.
— Gostou do p*u dele né? Vai até sair de novo. — Eu falo e ele fica vermelha.
— Vamos sair mas pra se conhecer.
— Sei! Logo você que tem uma labareda nesse chibiu.
— Não fala assim! Eu sou uma anja.
— De chifre né. — Rimos juntas.
Mandei uma foto pra Tamara mas ela só vistou e não respondeu.
— Ela deve tá transando também. — Ray falou.
— Esse baile fez história.
— Já quero outro. — Ray fala.
— Nem parece que tava com medo de ir. — Eu falo.
Ela terminou de se arrumar e eu fui para minha casa dei um beijo em meu pai e subi para meu quarto descansar porque eu estava exausta.