Júlia Narrando Já se passou três meses desde que eu sofri o atentado em minha própria casa, eu não voltei mais para o bairro onde eu morava com meu pai e ele resolveu vender a casa e comprar em um bairro mais próximo ao morro. O Digão pediu para eu ser a fiel dele e ainda foi falar com meu pai que ficou toda alegre e aceitou sem pensar duas vezes. — Minha filha! Você está em boas mãos. — Meu pai segurou minha mão e olhou no fundo dos meus olhos. — Aqui você estará segura e eu não vou precisar me preocupar com sua vida. — O meu pai! Eu amo tanto o senhor obrigada por sempre me apoiar em tudo. — Agradeço com o coração em paz. — E tome cuidado nessa nova casa do senhor. — Não se preocupe! — Ele fala e se despede de mim e do Digão. Meu pai virou as costas o ogro me agarrou pela cintur