Júlia Narrando Meu pai teve uma parada cardíaca logo pela manhã, os enfermeiros me tiraram de dentro do quarto e eu fiquei desesperada sem saber o que aconteceu. Pedi para as meninas vim ficar comigo e elas avisaram Samuel que chegou primeiro do que elas e chorando. — Cadê ele? Onde ele está? — Samuel implora para saber do meu pai. — Não me deram notícias ainda! Eles me tiraram do quarto e até agora não deram explicações. — Digo sentindo o mesmo desespero. — Meu Deus! Que bando de incompententes. — Ele grita para as recepcionistas. — Se acalme! Não se altere que pode te fazer m*l. — Eu tento acalmar ele. — Ele não pode morrer! Não agora. — Ele fala e eu acho estranho. — Porque tem tanto medo dele morrer? — Pergunto olhando nos olhos dele. — Se ele morrer onde vou arrumar out