Lua hesitou por um momento, seu coração martelando no peito como um tambor enlouquecido. A sala estava imersa em um silêncio tenso, quebrado apenas pela respiração pesada de Morfeo. Ele não se moveu, seus olhos fixos nela, ardendo com uma mistura de desejo e frustração. Determinada, Lua deu mais um passo à frente, aproximando-se até que quase não houvesse espaço entre eles. Com um toque hesitante, mas decidido, Lua colocou sua mão quente contra o peito frio de Morfeo. A diferença de temperatura entre a pele dela e a dele era um contraste vívido e eletrizante. Vampiros eram frios, uma lembrança constante de sua natureza imortal, enquanto lobos, como Lua, carregavam o calor da vida e da terra em seus corpos. Este contraste fez com que a pele dela formigasse, e a sensação pareceu incendiar a