Capítulo 26 — Toda ação tem uma reação

1396 Words
Max Depois da última vez que fui na balada vi Danira com o o****o do Samuel, me passando para trás cada vez mais, mas isso não vai ficar assim se é isso que ela pensa, logo mais eu derrubo o fodido império que o irmão dela acha que sustenta. Com todas as planilhas em mãos eu vou desviar o quando eu puder hoje, enquanto isso eu tenho que pensar em um plano pra ter Danira em minhas mãos, ela está cada vez mais duvidando do que eu sou capaz se ela não for minha, como um bom homem que não esquece de sua mulher, vou mandar agora mesmo uma dizendo que sinto falta dos nossos momentos únicos e tão cheios de desejos. Mensagem de texto ativa — Boa noite, como a mulher da minha vida está? — Esperei alguns minutos até que ela decidiu me responder. — O que quer? Eu já disse que não tem mais nada entre nós dois Max, larga de ser o****o e me esquece também. — Que agressividade é essa meu mel? Preciso de você hoje, e aí? — E daí que você vai ficar apenas querendo Max, eu já deixei bem claro que eu não te quero mais cara, você me fez m*l antes mesmo de se tornar alguma pessoa importante pra mim, eu até te amava, mas isso não é mais possível, por favor me deixa em paz assim como eu te deixo sempre. — Acontece que eu não tô nem aí pra o que você acha ou o que quer, você nunca me dispensou Danira, por acaso aquele o****o tá aí? Se você não morasse com seu irmão eu juro que iria bater aí agora mesmo, mas infelizmente eu não quero morrer por causa de uma b****a que não sabe quem quer. — E quem disse que minha x**a está à venda? Ah, se tivesse você jamais iria ser o Dinis, e vê se para de me ameaçar porque assim como você dá um de sem juízo eu posso muito bem perder o meu também por aí, tenha uma boa noite e não me perturbe mais hoje, por favor! — Você ainda será minha nem que seja só mais uma vez… Mensagem de texto inativa Esperei alguns pra ver se ela me responderia mas não rolou, ela está criando muita asas e vou cortar antes mesmo que ela possa voar. Liguei pra Cristina e ela já estava no portão com o carro estacionado. — Então, qual a boa de hoje, gato? — Preciso da sua ajuda pra seduzir um cara. — Hum… não sabia que você era gay com toda essa marra. — Tá pensando o que? — Me aproximei o suficiente dele e a fiz olhar pra minha cara com medo. — E você sabe muito bem que eu não sou. Você conhece o Santiago! Quero que você faça ele t*****r com você e de preferência que você grave, se consegue seduzir e ficar com ele será melhor ainda. — E como eu vou fazer isso? Você sabe que aquele cara não desgruda da Karine, além disso ele jamais vai olhar pra mim. — Karine está casada, ele está livre e com o coração partido, o que acha de ser o remédio pra solidão dele? Sabe, eu só quero o ajudar a resolver os problemas dele, ele também não está em seu juízo perfeito para tomar conta das coisas, só quero o ajudar nessas pequenas coisas. Então, vai me ajudar ou não? — Claro que eu vou, mas não vá pensando que eu sou barata não, quero 20% de tudo que você conseguir. — Você terá, agora vem cá que eu te quero de quatro hoje na minha cama. Cristina era sempre um bom remédio pra dor no saco, ela me alivia muito, só não melhor que a Danira. Maquini Na hora em que eu estava me vestindo pensei em porque não vestir uma lingerie hoje, então vesti uma peça vermelha, que se destaca muito no meu corpo pálido, tantos anos sem tomar Sol que acabei ficando pálida cada vez mais, além de nunca ter sido branca, eu era amarela. A casa é perfeita, quando abri a janela recebi a brisa de uma maresia gostosa em meu rosto, não sinto algo assim faz anos, antes mesmo dos meus pais morrerem, e essa lembrança me fez deixar escapar uma lágrima que Santiago percebeu, mesmo eu tentando esconder. — Eu fiz algo de errado enquanto estávamos no carro? Desculpa as mãos bobas que te tocaram, eu prometo não te tocar se você não quiser nada, mas vamos aproveitar essa noite linda? — Você não fez nada, e eu adorei as mãos. — Fica na ponta do pés e bem perto do rosto dele, quando colando nossos lábios, e no momento seguinte eu o abracei deixando toda a tristeza que habitava dentro do meu peito ir embora com as lágrimas que insistiam em cair. — Eu já disse que pode confiar em mim, tá acontecendo alguma coisa com você? Flávio está te fazendo algo? — Não, não é nada disso, eu só sinto saudades dos meus pais agora, mas eu não quero te incomodar com essas coisas, me fala mais sobre você, é um homem tão cheio de mistérios e isso me deixa um pouco curiosa sobre o que você esconde. — Bom… não há muita coisa pra se saber sobre mim, eu sou um homem solitário e sozinho no mundo, só tenho Danira na minha vida e se não fosse por ela eu também já não estaria mais vivo. Tenho uma tia, mas não faço ideia por onde ela esteja. Perdi meus pais queimados, tenho as lembranças mais terríveis comigo daquele dia. — Resolvi falar pra ela essa parte oculta da minha vida, nunca comentei sobre isso com ninguém, mas ele me trás uma paz que parece que ela consegue sentir. — Que triste, sinto muito por você, eu também perdi meus pais, desde então eu não soube mais o que é ser feliz, sempre vivi no tanto faz. Você sempre morou aqui? Tenho medo de falar a verdade sobre mim e ele se afastar, mas eu odeio mentiras e não gostaria que alguém mentisse sobre isso pra mim também. Me arrisquei perguntando mais sobre sua vida, mas antes de me falar mais alguma coisa, ele tirou a camisa e me olhou nos olhos, fazendo meu corpo inteiro estremecer e meu corpo suar frio e nem é de medo. — Porque não aproveitamos a noite? Pega as taças que eu vou pegar o vinho e nós vamos andar pela areia. Peguei as duas taças e tirei o sobretudo e as botas, ficando apenas vestida com a calça e blusa. A areia entrando nos meus dedos dos pés me fez esquecer que amanhã eu tenho que fazer várias coisas. — Então, podemos sentar aqui mesmo, pra não ficar muito longe quando a gente for voltar. O que quer saber sobre esse pobre homem? — Você sempre morou aqui? — Perguntei meia que sem jeito. — Não, eu morava na Califórnia antes de vir pra cá. Eu tinha uma vida lá até que tudo acabou, já fui policial mas hoje eu prefiro essa vida que eu tenho, e você, o que fez depois que seus pais morreram? — Eu fiquei morando com a minha tia, depois me envolvi com um cara que me fodeu de um jeito que eu me arrependo muito, comecei a usar drogas e quase me acabei por causa disso, depois minha tia me internou e então chegou uma hora que eu sair e agora eu estou tentando retomar minha vida. — Eu não queria soltar isso assim tão espontâneo, mas como eu disse que não quero mentir. — Não vai falar isso para o Flávio, pelo amor de Deus, eu preciso desse emprego. — Caraca, quem diria que você é tão perigosa. Fica tranquila que nossa conversa não vai sair daqui, mas me fala mais sobre isso, você se torna cada vez mais interessante c*****o. — Pensei que ele fosse levantar e ir embora, mas ele aproximou o rosto dele o suficiente para me beijar. Sentir o valor subir entre as minhas pernas e meu corpo retribuía cada toque automaticamente. Aos poucos ele me deitou sobre a areia tirando a camisa e deitando por cima de mim, enquanto me encarava e afagava meus cabelos em suas mãos.
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