Capítulo 25 — Se arrependimento matasse

1049 Words
Tina Ligação Ativa — Oi Dan, posso levar uma bebida pra gente? — Claro, trás o que você achar melhor. Aproveita e liga para o Samuel, ele ainda não chegou. — Vou fazer isso agora mesmo, seu irmão não vai mesmo estar em casa? — Claro que não, e eu quero saber mais sobre esse seu interesse incubado no Santiago, sabemos que ele não é nenhum santo. Quero detalhes de tudo depois. — Não há detalhes do que nunca aconteceu Danira, agora eu vou terminar de me vestir e daqui a pouco chego aí. Ligação Inativa Acabei de me arrumar, liguei para o Sam e o celular dele estava desligado. Peguei minha bolsa, um vinho branco e fui até o meu destino. Deixei o carro na garagem da casa do Sant, que por sinal tem vaga pra uns dez carros. — Danira, eu liguei pra o Sam mas… – Senti um arrepio na espinha e raiva ao ver Santiago saindo com a sonsa e sentir raiva por Danira não ter me dito nada sobre. — Danira, você disse que estava sozinha. — Tanto faz Tina, agora eu estou, vem, entra logo antes que… — Antes que o quê? Você nunca foi de menor pra mim Dan, me fala a verdade, os dois estão juntos? — Olha Tina eu não sei, mas se estiver qual o problema? Se gosta dele, por que nunca disse isso pra ele? Achou que ele iria adivinhar e te pedir em casamento? Ah, me poupe Tina, agora anda logo e vem me ajudar a terminar o nosso jantar. — Bem que eu poderia ir embora agora mesmo, onde já se viu minha melhor amiga escondendo as coisas de mim! — Eu não estou escondendo nada, apenas cada um tem sua vida pessoal, e quer saber? Eu ficaria feliz se os dois dessem certo, já estava farta daquela Karine aqui em casa! Mas… se você puder e quiser falar sobre isso agora eu sou toda ouvidos, eu sei que vocês se conhecem antes mesmo de você me conhecer, agora eu só quero saber, de onde? — Bem, vai pegar as taças porque a história é longa e bem constrangedora, pelo menos pra mim. Essa é a hora de contar a verdade pra ela, eu tenho que falar de onde o conheço e é isso que eu vou fazer, enquanto ela foi pegar as taças eu fiquei me preparando e pensando em como eu vou falar isso pra ela. Maquini — Por que ela te olha com tanta raiva? Será que aquelas calcinhas não são dela? – Perguntei como quem não quer nada, na verdade eu só quero saber ao certo qual a relação dele com aquela mulher. — A gente fez sexo online uma vez e ela levou isso pra mente, mas isso já faz uns dois anos e naquele dia ela foi relembrar sobre isso, me alpheoy de surpresa no banheiro e me beijou, como você mesma viu. — E você fala isso de forma tão natural assim? Será que aí não tem algo m*l terminado? Ele abriu a porta do carro e eu entrei, seguimos caminho e ele não respondeu a minha pergunta, o silêncio foi quebrado quando o celular dele tocou e ele atendeu. Santiago Maquini é tão curiosa quanto eu, o silêncio entre nós dois estava constrangedor, ainda bem que Kallil me ligou. Ligação Ativa — Fala! — Tô com uma programação do c*****o pra nós dois, duas gostosas aqui só esperando você pra gente começar a bagaceira. — Não vai rolar, eu estou em um encontro agora. – Olhei pelo retrovisor e vi ela sorrir fraco quando eu falei isso, essa mulher tá me deixando de p*u duro sem nem precisar fazer muita coisa. — Qual foi Sant? Vai dar pra trás agora? Eu te garanto que são mais gostosas que a Tina, não sei o que deu na sua cabeça pra pegar essa mulher, você tem um m*l gosto terrível! — Aproveite muito a noite, e vê se não ficar me ligando igual uma p**a. Ligação Inativa — Hum… comeu disse que isso é um caso m*l resolvido… — Não fode Maquini, caso m*l resolvido está esse nosso. – Entrei na mesma jogada de sedução dela, se ela quer assim, assim será. — m*l resolvido? Você pensou que só porque matou aquele cara eu ia dar pra você aquele mesmo dia? Hahaha, você não me conhece nadinha Santiago, mas se quer saber eu também quero saber quais as suas intenções comigo! — Não são das piores, mas também não são das melhores. Posso te levar a um lugar? Ou você quer escolher? — Pode escolher você, eu não sou muito boa nesses lances de escolhas. Eu nunca levei ninguém além da Karine onde eu levarei a Maquini hoje, uma bela casa com vista para praia, vamos levar algumas horas até lá, mas vai ser algo que vai valer a pena. Karine Otávio, meu marido é inútil, não sabe fazer nada além de reclamar da vida e isso já está me deixando muito irritada. A nossa lua de mel está sendo a beira mar, uma pena a casa de praia dele ficar muito próxima a casa do Sant, quem me dera se ele estivesse ali, iria correndo para seus braços matar a saudades que eu estou sentindo. — Amor, quer ir para algum lugar hoje? — Eu só quero descansar Otávio, amanhã quem sabe podemos ir á algum lugar. — Tudo bem amor, quer um chá para relaxar seus nervos? – A vontade de mandar ele enfiar esse chá naquele lugar é enorme, mas tenho que lembrar sempre que casei com ele porque quis ter uma vida boa e isso ele agora vai me dar. — Eu aceito sim amor, obrigada. Como um bom português ele não dispensa um sexo a três e sempre quer provar coisas novas, mas o problema é que eu não estou nem um pouco afim de fazer suas vontades agora. Enquanto ele estava conversando com a mãe dele e fazia meu cházinho, fui pra fora sentir o ar tocar meu rosto, e por um momento meus olhos não acreditaram no que estavam vendo, o carro do Santiago estava parado em frente a sua casa e se meus olhos não me engana é ele dentro do mesmo.
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