Capítulo 1

1079 Words
Noah Já é segunda feira levantei e fui para o banheiro me arrumar para ir trabalhar, tirei minha roupa de dormir e entrei no chuveiro fiquei alguns minutos lavei meu cabelo e tirei o sabão do meu corpo. Fui até o roupeiro e vesti meu uniforme, trabalho desde meus 16 anos de assistente administrativo. Desci pra tomar meu café da manhã meu lugar na mesa já estava posto, depois que me assumi minha mãe me trata melhor do que antes já o meu pai nem olha na minha cara ele é homofóbico. - Bom dia. - digo para meus pais. - Bom dia filho. - responde minha mãe com um beijo no meu rosto. - Não vai me dar bom dia papai? - digo a ele já sabendo que seria ignorado. E como eu esperava não obtive resposta do meu pai terminei de comer despedi da minha mãe e fui para o ponto de ônibus. Cheguei na empresa bati meu cartão e andei em direção a minha mesa que fica posta ao lado da minha chefe. - Bom dia chefe maravilhosa. - digo de bom humor gosto muito da minha patroa. — Bom dia lindo, como está? - respondeu ela animada. Liguei meu pc e comecei a fazer o que minha função mandava revisei muitos papéis e li alguns e-mails para minha chefe, passei a manhã toda trabalhando arduamente. - Noah? Vou sair para almoçar quer ir comigo?- perguntou minha chefe pra mim. - Claro, vou pegar minha carteira e já desço. - Hoje é por minha conta. - disse ela. Descemos pelo elevador e fomos caminhando até o estacionamento da empresa que Débora guarda o carro. Chegamos ao restaurante e adentramos o local ela já tinha reservado a mesa e o garçom nos levou até a mesma. - O que vocês irão pedir? - falou ele entregando o cardápio. - Vou pedir um macarrão à bolonhesa e um suco de abacaxi. - Débora fez o pedido. - Vou querer apenas um prato com saladas diversas é um suco de abacaxi também. - fiz meu pedido de salada porque quero manter meu corpo igual ele está. O garçom se retirou e foi deixar o pedido no balcão, vi que Débora me olhava e resolvi perguntar a ela. - O que me olha tanto? Quer perguntar algo? - Porque pediu só salada? Não me importo de pagar um prato igual ao meu. - disse ela em indignação. - Não é nada disso, eu quero manter meu corpo por isso pedi salada. Ainda bem que os pratos foram servidos e Débora encerrou o assunto, almoçamos e ela pediu a sobremesa fiquei só com o suco mesmo. Voltamos para a empresa e voltei para minha mesa terminar de revisar os papéis. O fim do expediente chegou me despedi de Débora e fui até meu armário buscar minha bolsa. - Tchau patroa, até amanhã. - digo jogando um beijo com as mãos a ela. - Até amanhã meu assistente favorito. - respondeu ela fazendo um coração com as mãos. Entrei no ônibus e ele foi para o terminal, continuei no mesmo e ele seguiu até o bairro em que resido desci da locomoção e encontrei dona Neuza que me chamou para tomar um café com ela. Dona Neuza é uma mulher muito bondosa e humilde de coração amo ela como se fosse minha mãe. - Entre querido, fique a vontade. - disse dona Neuza. - Com licença, e que cheiro maravilhoso é esse? - perguntei sentindo o cheiro do meu bolo favorito. - Fiz o bolo que você mais gosta e comia na sua infância. - É por isso que te amo. - abracei ela lembrando da minha infância quando ela me cuidava para meus pais trabalhar. Fui até a mesa me sentei e dona Neuza serviu um pedaço farto de bolo feito de cenoura com cobertura de chocolate e suco de laranja que é meu preferido também. - O que achou do bolo? - perguntou ela esperando minha aprovação. - Maravilhoso. - digo depois de fazer suspense a ela que me deu um leve tava no ombro. - Desde pequeno com suas gracinhas. - Sou seu bebê ainda. - digo fazendo biquinho. - Te chamei aqui porque quero ter uma conversa séria contigo. - falou ela aflita. - Me diga o que de tão importante tem pra falar comigo. - Temo que um dia se sua mãe se for com os anjos seu pai te expulse de casa. - Capaz, ele não faria isso ele é meu pai. - Não seja tão seguro disso conheço ele a muitos anos. - disse ela me abraçando e me deu um beijo no mesmo lugar que minha mãe me beija. Ajudei ela com a louça e voltei para a casa, entrei e não vi meus pais ali fui para meu quarto e tomei um banho me deitei liguei a televisão e assisti minha série favorita, escutei uma batidas em minha porta e dei permissão para entrar. - Oi meu filho, chegou tarde hoje. - disse ela acariciando meus cabelos. - Dona Neuza me chamou para tomar um café com ela, e a senhora sabe que não resisto o bolo de cenoura dela. - Que bom meu filho, quando eu partir irá ficar em boas mãos. - Credo mamãe, não diga isso a senhora vai viver muito ainda. Ficamos algum tempo conversando e minha mãe foi até a cozinha fazer pipoca e um chocolate quente para comermos assistindo série que ela gostava também. - Mamãe? - falei chamando a atenção dela. - O que foi meu filho? - Porque o papai me odeia? - digo em tom de tristeza. - Não diga isso nunca mais, ele não o odeia com o tempo ele irá te aceitar. - falou minha mãe em tom de repreensão. - Tá bom mamãe, vamos esquecer desse assunto. Terminamos de comer a pipoca e minha mãe começou a bocejar dizendo que sentia sono, se despedimos ela me deu um beijo e um abraço tão forte que parecia de despedida e foi para o quarto dela. Levei as louças sujas até na pia da cozinha tomei um copo de água e meu remédio de dormir, voltei para meu quarto escovei meus dentes passei meu skincare e fui deitar em minha cama senti que tinha formigas em meu colchão levantei para olhar e não via nada. Peguei no sono, no outro dia acordei com meu pai quase derrubando a porta do meu quarto. Continua......
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