A SERVIÇO DE LUCIUS

1877 Words
Ali estava a solução bem diante dos meus olhos, bastava apenas que eu pesquisar um pouco. Qualquer que fosse esse feitiço eu faria, em grande parte por que eu estava desesperada para vê lo.  Nem que fosse pela última vez,  não importava para mim.  Esperei aquela noite acabar logo, estava estafada de ouvir tanta merda.  Como elas conseguiam se colocar em uma posição dessas? A maioria esperava ansiosamente o casamento com alguém do conselho, era importante fisgar alguém. Eu como m****o mais nobre após o meu pai, logo teria  a minha vez, eu não estava nada animada é claro. O outro dia raiou, uma festa já havia começado e a medida que eu via aquelas pessoas eu sentia que deveria ter continuado a dormir.  Me cumprimentava por obrigação, me cortejavam para puxar o saco do meu pai. Quem será que levaria o prêmio para colocar um anel no meu dedo primeiro? Só participei naquela manhã por conta da homenagem que fariam a minha irmã, era importante que eu estivesse lá para honrar a memória dela.  Era isso que me segurava ali. Quando finalmente subi aquele palanque, senti minha cabeça doer, mas me conformava ao olhar a foto da minha irmã colocada ali em frente de todos.  Ela estava tão bonita aquele dia, e eu lembrava como se fosse hoje.  Quando meu pai começou a falar eu notei como ele realmente era respeitado no meio deles todos, era impressionante ver o esforço para serem notados.  - Bom dia a todos, estamos aqui hoje para dar início a cerimônia de tributos desse ano. Os casamentos serão escolhidos e isso vai definir o destino de nosso clã no futuro. Aproveito para lembrar com carinho de minha filha amada, Vivian, que amava essas ocasiões e as comemorava com alegria e desprendimento. - Disse meu pai  Claro, o primeiro soco.  E continuou - Vivian sim, era uma princesa adequada, e sempre lamentarei a morte tão precoce de minha menina de ouro.  O segundo não demorou muito, um recorde!  Aplausos  e falsidades, e eu m*l podia esperar para o baile mais tarde. Outro evento completamente i****a, sem sentido e infeliz.  Fui para o meu quarto o mais rápido que eu pude, precisava reunir os ingrediente para chamar o licantropo até mim. E nada, absolutamente nada além disso me importava.  Esperei com paciência a noite cair, o baile fora marcado para as nove da noite, dava para escapar.  Sentei na montanha onde estava acostumada, fiquei ali por alguns momentos, pensei se valeria a pena seguir o meu plano. E se ele não quisesse? Eu deveria correr o risco? Quando estava pronta para desistir, ouvi um barulho entre as árvores. - Hey...  Me virei em todas as direções possíveis, quem era? O que queria?  Permaneci imóvel, pronta para o ataque.  - Hey... - Aparece!  E assim que pisquei meus olhos, lá estava ele, diante de mim. Fiquei sem palavras no mesmo momento.  - Oi, aqui de novo me procurando? - O que? Do que está falando? - Não mente... Eu vejo você aqui todos os dias. Maldito, quer dizer então que não apareceu a mim por que não quis.  - Quem falou pra você que venho aqui por sua causa cachorro?  - Eu sei que sim, o que é isso na sua mão? - Ele disse rindo  - Nada que seja do seu interesse. - Você ia me chamar não é? Eu pensei em aparecer, mas aí me contentei em te observar, vi desde o início que você é encrenca.  - E esta fazendo o que aqui agora? - Fiquei curioso, pensou em mim esse tempo todo? - Quanta pretensão! Por que acha isso? - Por que eu não consegui parar de pensar em você nenhuma hora desde o dia que eu te vi Ele chegou mais perto, e toda aquela espera e exasperação se espalhou pelo meu corpo sem eu perceber. Ele continuou falando só que agora perto do meu pescoço, eu fui envolvida, por que era o que eu queria tanto que eu me entregaria sem reclamar a qualquer proposta.  Aquilo queimou em minha imaginação um milhão de vezes, só que a realidade era muito, muito melhor. - Você é como uma maldição vampira, por que eu só penso em te consumir inteira.  Eu fechei os meu olhos, não consegui reagir.  Minha postura se perdia diante dela, e minhas pernas ficavam tão fracas que eu sentia que desabaria a qualquer minuto. - Me fala o seu nome... - Se eu bem me lembro perguntei o seu primeiro. - Vamos fazer esse jogo de novo?  - Depende de você. - Meu nome é Sammuel. E o seu? - O meu é Violet.  - Já chega não preciso saber de mais nada. Ele me beijou antes que eu pudesse continuar falando, eu sentia a pele quente dele em meu corpo frio. Quando encostou a boca no meu pescoço senti que estava completamente molhada, eu estava entregue.  E ele poderia fazer comigo o que quisesse.  Ele se apertou contra o meu corpo, colocou a mão por dentro da minha calça, ele sentiu, e eu sabia, eu estava tão molhada, estava desesperada por ele.  E queria mais, consegui sentir a sua ereção pulsando quente contra mim enquanto ele soltava os botões da minha camiseta.  Eu nem acreditava se era real, sonhei tantas vezes em t*****r com esse cara e agora que era real parecia até um sonho.  Ele sugou os meus p****s com força, e em apenas gemia em seus ouvidos. Baixo o suficiente para soar como um segredo entre nós dois.  Eu me abaixei e o coloquei em minha boca, eu queria sentir aquela sensação, e estava implorando pelo gosto dele na ponta da minha língua.  Quando finalmente me levantei ele beijou a minha boca com força, sem tirar a mão que passeava dentro da minha calça.  - É assim que você quer? Eu nunca pensei que ia fazer isso com alguém como você. - Alguém como eu, inimiga natural de todos da sua espécie?  Ele apenas sorriu para mim e voltou a me beijar, como era delicioso os seus lábios.  Quando ele finalmente parou diante de mim, eu não sabia se continuaríamos ali. Eu não tinha nenhum problema com isso.  - Me fala uma coisa Violet, ninguém notou que você veio até aqui? É alguma serviçal do castelo o Lucius?  - Serviçal? Eu sou filha dele.  No mesmo momento Sammuel se afastou de mim quase que me empurrando.  - O que houve? - Você é Violet, a princesa Violet? - Sim, qual o problema?  - Não acredito que toquei em você. - Achei que a questão de eu ser vampira, e você licantropo já tinha sido definida... Qual o motivo do choque? - Já era r**m eu estar com t***o em uma vampira, agora ainda por cima, filha dele? - O que tem o meu pai?  - Seu pai é um lunático filho da p**a e assassino. - Certo, vai me contar alguma novidade? - Você nem desconfia de quem eu sou não é? - Na verdade não... eu deveria?  - Não, deixa pra lá. Isso foi definitivamente um erro. Eu não deveria ter vindo. - Esta arrependido agora? Sério? Vá embora então, pra mim que se f**a.  - Se eu tivesse alguma decência eu te mataria! - Ah cachorro, eu gostaria muito de te ver tentar! - Nunca mais vamos voltar a nos ver, é sério Violet. Não podemos, e se isso já era completamente imoral antes, agora então é ainda pior.  - É isso então? Tanta espera pra você fugir de mim como se eu fosse contagiosa? - Não era nem certo pra começar, como você mesmo disse,somos inimigos naturais. Não tínhamos nada que estar aqui.  - Foi r**m? Por que não parecia estar r**m antes! - Quem falou que estava r**m? Eu vou demorar um tempão pra tirar isso que aconteceu da minha cabeça, apenas me esquece. Vou tentar fazer o mesmo e matar isso dentro de mim.  Ele sumiu novamente, me deixando sozinha mais uma vez com a p***a dos meus pensamentos. E talvez se ele não fosse tão delicioso seria mais fácil esquece lo, mas a verdade é que se existia algo que beirava a perfeição era o que havia acontecido ali naquele penhasco.  Mas tudo bem, eu iria superar. Não era como se fosse amor, era apenas t***o, desejo, nada além do óbvio.  O que me fascinava era a sensação que ficava na pele depois de toca lo, e agora era nítido na minha mente o que havia acabado de acontecer. Eu desejava apenas que ele fosse tão maluco quanto eu, que jamais se afastasse de mim.  Mas parecia óbvio que ele faria isso, ele parecia tão apavorado ao ouvir as minhas origens que se afastou como se eu tivesse alguma maldição ou sei lá.  O fato dele odiar o meu pai não era uma novidade para mim, todo mundo fora do meu mundo odiava o meu pai, então não me chocou. Mas o que será que ele tinha feito de tão terrível? Talvez eu devesse me contentar com algum homem da minha espécie, e parar de pensar em um cara, que p***a, eu nunca mais ia ter. Mas tudo bem, a hora da p***a do baile se aproximada e eu precisava me arrumar.  Me deitei na minha cama sem vontade, a verdade era que eu pensava nele ainda, sentia ainda o calor dele passar no meio das minhas pernas.  O gosto dele ainda invadia a minha boca, e cada vez que eu me lembrava mais eu sofria.  Resolvi me arrumar para o baile, antigo e r**m, mas Vocainda sim eu poderia encher a minha cara e falar muitas aleatoriedades com várias pessoas diferentes.  Mas nada disso poderia se comparar a ele.  Quando finalmente estava pronta o meu pai veio até mim, era importante que entrássemos juntos, as partes doentes ainda lutando para viver em uma família mutilada pela morte.  - Minha filha, está majestosa essa noite. - Obrigada pai.  - Sua irmã e sua mãe ficariam encantadas com sua beleza. - Jamais me comparei a Vivian, e eu sei que você pensa o mesmo. - Não entendo por que acha isso. - Você coloca o assunto as claras sempre que pode, mas tudo bem, sou adulta e vou superar. - Sabe Violet, você se parece comigo. Sua irmã por outro lado parecia a sua mãe, sempre tão doce e obediente, você não... Sempre tão arisca, tão insolente com tudo. Por isso nunca consegui me aproximar totalmente de você.  - E o que você quer que eu faça? Devo me tornar sonsa como a minha irmã? Ou devo morrer também? Assim você pode também me colocar no pedestal de pessoas mortas da família. Ou talvez morrer seja radical, quem sabe se eu perder um olho ou coisa parecida?  - Está vendo? Você é sempre assim... Nunca admite erros, nunca abaixa a cabeça. - Sim Lucius, como você disse carrego a maldição do seu sobrenome, e do seus traços.  Ele sorriu para mim, mas soava mais como deboche. - Vamos, o tempo urge e hoje a noite será linda. Conto com você? - Para fingir ser sua filha perfeita em mais um evento social que eu desprezo? Ah pai, é claro que sim! Mas eu era pior do que ele. 
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