A Cavalgada

1370 Words
Sentia Halan duro como pedra embaixo de mim. Esfreguei-me descaradamente contra sua ereção. Estávamos cavalgando na frente, não havia sinal de Lara e Nicholas atrás da gente. _ Sabe o que você fez? _ perguntou ele enfurecido. _ Se colocou em risco, por uma aventura. _ Eu não estava em risco. _ tentei dialogar. _ Aquele cara passou a mão em você. _ gritou Halan transbordando de raiva. _ Você tem uma boa mira. _ elogiei lembrando da lança atravessando o salão. _ Poderia ter acontecido algo pior. _ continuou ele derramando suas palavras de ódio. _ Mas não aconteceu! _ falei encostando minha cabeça em seu ombro. Halan me segurou firme pela cintura enquanto o cavalo ia em direção ao palácio. O vento enviava minha capa para trás, deixando meu rosto livre. Ele cheirou meus cabelos e senti seus músculos tensionando ao meu redor. _ Eu sei me defender, e eu estava disfarçada. _ tentei acalmá-lo. _ Se um daqueles malditos tivessem chegado perto suficiente para sentir seu cheiro, saberiam que estava no lugar errado. _ revelou o príncipe puxando meu rosto para olhá-lo. _ Vou lembrar disso da próxima vez. _ respondi incrédula que meu cheiro poderia me denunciar. _ Não vai ter próxima vez! _ gritou Halan para mim. _ Você não manda em mim e abaixe sua voz quando falar comigo. _ ordenei começando a ficar irritada. _ Você merece um castigo. _ disse o príncipe. _ Nem meu pai me castigava quem é você para fazer isso? _ perguntei irritada, e inebriada pelo álcool. Halan me deu as rédeas do cavalo, segurei firme sem saber se era uma boa escolha guiar um cavalo, depois de ingerir tanto álcool. Ele passou a mão pelas minhas coxas, que m@l estavam cobertas. Deslizou suas mãos grandes para a parte interna das minhas pernas. Senti ele apertar a parte de dentro e dois dedos dele tocaram meus lábios. _ Put@ merd@! Está realmente sem calcinha. _ disse ele com voz rouca, se ajeitando no cavalo. _ Mas eu já falei isso! _ lembrei-o. _ Não sei onde estava com a cabeça quando fez isso. _ gemeu ele no meu ouvido. _ Lara que me mentiu. _ respondi tentando pensar direito, mas o álcool e o desejo tiravam demais a minha mente. _ Você poderia ter facilitado uma situação para um criminoso. _ disse ele voltando a ficar com raiva. _ Já falei que não aconteceu nada! _ falei enquanto ele começava a mexer seus dedos, em círculo, no topo do meu núcleo. _ Nunca mais outro vai te tocar! _ rosnou ele e tive vontade de lembrá-lo do contrato, mas resolvi ficar calada. _ Essa bocet@ é só minha. O desejo subiu pelo meu corpo quando ele aumentou os movimentos, abrindo mais minhas pernas. O movimento do cavalo me jogava para cima do seu m£mbro, esfregando e batendo minha bund@ nele. Uma mão dele foi para o meu peito e a outra continuou dentro de minhas pernas, apertando e circulando em um ponto específico. Meus olhos já estavam fechados e eu sentia que se ele continuasse, eu chegaria naquele lugar maravilhoso. _ Eu quero que você fale. _ ordenou ele sugando meu pescoço. _ Falar o que? _ perguntei sem conseguir pensar direito. _ Que você é só minha. _ completou ele mordendo minha orelha. Eu fiquei em silêncio, pois o meu orgulho não me deixava falar isso depois dele ter feito aquele contrato. Mas eu estava me sentindo tão bem, o toque dele me fazia sentir coisas que nunca tinha sentido na vida. _ Fale que só eu posso te fud£er. _ ordenou ele aumentando os movimentos, fazendo-me gemer. _ Eu quero que você faça isso. _ falei e ele gemeu no meu ouvido. _ Eu quero tanto, mas temos que esperar e hoje você está bêbada. _ completou ele. Soltei as rédeas do cavalo e virei de frente para ele. Quase caí do cavalo com o efeito do álcool. Mas ele me segurou a tempo. _ Está tentando se matar? _ perguntou ele com raiva, mas agora eu estava de frente para aquele mar verde. Minhas pernas estavam abertas uma de cada lado do seu corpo, suas mãos seguravam as rédeas e minha bund@ contra sua er£ção. O cavalo me enviava para cima dele em movimentos ritmados. Eu estava tão molhada que tinha certeza que estava molhando sua calça, se ele quisesse, poderia deslizar com facilidade seu m£mbro para dentro de mim, talvez não com tanta facilidade devido ao tamanho e largura. _ Vou morrer de t£são antes do dia do casamento. _ declarou Halan. _ Se fizer o que tem vontade de fazer, vai chegar vivo na cerimônia. _ falei sentindo seu cheiro. _ Você está tão sexy sem calcinha. _ disse ele apertando mais a minha bund@. _ Gostou da ideia? _ perguntei rindo. _ Só vai andar sem calcinha dentro do quarto e só pra mim. _ ordenou ele com os olhos vermelhos. _ Estou bêbada demais. _ falei percebendo que tava vendo coisas que não existiam. _ Encoste em mim, já chegaremos ao palácio. É tarde da noite. _ disse ele me puxando contra seu peito. O cavalo não me deixaria dormir, mas o aconchego de seus braços musculosos era bem vindo. Ainda sentia seu desejo pulsando, mas ele o controlaria até a noite de núpcias. _ Estamos sendo seguidos, segure firme que vamos correr mais. _ disse Halan me tirando de meus pensamentos. Estiquei-me toda para ver pelo ombro dele e vi dois cavalos levantando poeira, brilhando pela luz da lua. Seus montadores tinham porte de homens, então era impossível ser Lara e Nicholas. Halan não precisou olhar para trás para saber disso. Segurei-me com força e o cavalo foi mais rápido, o caminho foi alterado pelas rédeas. Provavelmente o príncipe estava tentando driblar os bandidos. Os homens aceleraram também e ouvi seus gritos insitando os cavalos na noite silenciosa. Os cascos batiam com mais força e mais rápido. O frio entrava em meus pulmões me fazendo tossir. _ Segure-se. _ mandou Halan e eu travei mais ainda as pernas nele. Passamos por um riacho e o cavalo pulou alto, quase escorregando as patas traseiras em sua beira. Olhei para trás e vi os homens na beirada, sem conseguir passar, com os animais amedrontados pela água escura. _ Provavelmente estavam na taverna. _ constatou Halan. _ Iriam nos assaltar? _ perguntei olhando para ele. _ Iria matá-los antes que tentassem fazer qualquer coisa. _ respondeu Halan. _ Você atrai bandidos. _ resmunguei o encarando. _ Seus pretendentes jogam bandidos em cima de mim. _ esclareceu o príncipe. _ Foi um deles que te emboscou? _ perguntei alarmada. _ Sim, provavelmente vai tentar de novo. _ respondeu ele. _ Quem foi? _ perguntei lembrando das cidades que queriam um acordo de paz. _ Não tenho provas, matei os bandidos, o nome fica comigo até a próxima vez. _ disse Halan. _ Vai ter próxima vez? _ perguntei incrédula. _ Minha experiência diz que sim. _ comentou ele beijando meu pescoço. _ Não precisa se preocupar. _ Não estou preocupada! _ menti. _ Ele vai tentar de novo e eu serei mais racional. _ completou ele. _ Se houver uma próxima vez com você coroado, iremos a guerra. _ revelei. _ Não posso aceitar uma tentativa de assassinato de um m****o da familia real. _ Não precisa ir a guerra. Vou ter só a cabeça dele, seu povo não precisa lutar por mim. _ contestou Halan. _ Se eu não for, aparecerão outros, pois serei tida como fraca. _ expliquei sentindo a marca do dragão queimar, ela sempre queima em batalhas. _ Nunca vi uma mulher tão forte como você. _ expôs o príncipe beijando-me lentamente. _ E tão teimosa. _ Próxima vez levarei minha espada. _ falei sentindo falta da arma e dos seus lábios contra os meus. _ Não haverá uma próxima vez. _ rosnou Halan. Ele parou o cavalo e pediu para que eu virasse para frente. Estávamos perto dos portões do castelo e não queria que ninguém me visse em tal posição. Ele tirou a própria capa e abriu em minhas pernas expostas, protegendo-me do frio e de olhares curiosos.
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