Sentia Halan duro como pedra embaixo de mim. Esfreguei-me descaradamente contra sua ereção. Estávamos cavalgando na frente, não havia sinal de Lara e Nicholas atrás da gente.
_ Sabe o que você fez? _ perguntou ele enfurecido. _ Se colocou em risco, por uma aventura.
_ Eu não estava em risco. _ tentei dialogar.
_ Aquele cara passou a mão em você. _ gritou Halan transbordando de raiva.
_ Você tem uma boa mira. _ elogiei lembrando da lança atravessando o salão.
_ Poderia ter acontecido algo pior. _ continuou ele derramando suas palavras de ódio.
_ Mas não aconteceu! _ falei encostando minha cabeça em seu ombro.
Halan me segurou firme pela cintura enquanto o cavalo ia em direção ao palácio. O vento enviava minha capa para trás, deixando meu rosto livre. Ele cheirou meus cabelos e senti seus músculos tensionando ao meu redor.
_ Eu sei me defender, e eu estava disfarçada. _ tentei acalmá-lo.
_ Se um daqueles malditos tivessem chegado perto suficiente para sentir seu cheiro, saberiam que estava no lugar errado. _ revelou o príncipe puxando meu rosto para olhá-lo.
_ Vou lembrar disso da próxima vez. _ respondi incrédula que meu cheiro poderia me denunciar.
_ Não vai ter próxima vez! _ gritou Halan para mim.
_ Você não manda em mim e abaixe sua voz quando falar comigo. _ ordenei começando a ficar irritada.
_ Você merece um castigo. _ disse o príncipe.
_ Nem meu pai me castigava quem é você para fazer isso? _ perguntei irritada, e inebriada pelo álcool.
Halan me deu as rédeas do cavalo, segurei firme sem saber se era uma boa escolha guiar um cavalo, depois de ingerir tanto álcool.
Ele passou a mão pelas minhas coxas, que m@l estavam cobertas. Deslizou suas mãos grandes para a parte interna das minhas pernas. Senti ele apertar a parte de dentro e dois dedos dele tocaram meus lábios.
_ Put@ merd@! Está realmente sem calcinha. _ disse ele com voz rouca, se ajeitando no cavalo.
_ Mas eu já falei isso! _ lembrei-o.
_ Não sei onde estava com a cabeça quando fez isso. _ gemeu ele no meu ouvido.
_ Lara que me mentiu. _ respondi tentando pensar direito, mas o álcool e o desejo tiravam demais a minha mente.
_ Você poderia ter facilitado uma situação para um criminoso. _ disse ele voltando a ficar com raiva.
_ Já falei que não aconteceu nada! _ falei enquanto ele começava a mexer seus dedos, em círculo, no topo do meu núcleo.
_ Nunca mais outro vai te tocar! _ rosnou ele e tive vontade de lembrá-lo do contrato, mas resolvi ficar calada. _ Essa bocet@ é só minha.
O desejo subiu pelo meu corpo quando ele aumentou os movimentos, abrindo mais minhas pernas. O movimento do cavalo me jogava para cima do seu m£mbro, esfregando e batendo minha bund@ nele.
Uma mão dele foi para o meu peito e a outra continuou dentro de minhas pernas, apertando e circulando em um ponto específico. Meus olhos já estavam fechados e eu sentia que se ele continuasse, eu chegaria naquele lugar maravilhoso.
_ Eu quero que você fale. _ ordenou ele sugando meu pescoço.
_ Falar o que? _ perguntei sem conseguir pensar direito.
_ Que você é só minha. _ completou ele mordendo minha orelha.
Eu fiquei em silêncio, pois o meu orgulho não me deixava falar isso depois dele ter feito aquele contrato. Mas eu estava me sentindo tão bem, o toque dele me fazia sentir coisas que nunca tinha sentido na vida.
_ Fale que só eu posso te fud£er. _ ordenou ele aumentando os movimentos, fazendo-me gemer.
_ Eu quero que você faça isso. _ falei e ele gemeu no meu ouvido.
_ Eu quero tanto, mas temos que esperar e hoje você está bêbada. _ completou ele.
Soltei as rédeas do cavalo e virei de frente para ele. Quase caí do cavalo com o efeito do álcool. Mas ele me segurou a tempo.
_ Está tentando se matar? _ perguntou ele com raiva, mas agora eu estava de frente para aquele mar verde.
Minhas pernas estavam abertas uma de cada lado do seu corpo, suas mãos seguravam as rédeas e minha bund@ contra sua er£ção. O cavalo me enviava para cima dele em movimentos ritmados.
Eu estava tão molhada que tinha certeza que estava molhando sua calça, se ele quisesse, poderia deslizar com facilidade seu m£mbro para dentro de mim, talvez não com tanta facilidade devido ao tamanho e largura.
_ Vou morrer de t£são antes do dia do casamento. _ declarou Halan.
_ Se fizer o que tem vontade de fazer, vai chegar vivo na cerimônia. _ falei sentindo seu cheiro.
_ Você está tão sexy sem calcinha. _ disse ele apertando mais a minha bund@.
_ Gostou da ideia? _ perguntei rindo.
_ Só vai andar sem calcinha dentro do quarto e só pra mim. _ ordenou ele com os olhos vermelhos.
_ Estou bêbada demais. _ falei percebendo que tava vendo coisas que não existiam.
_ Encoste em mim, já chegaremos ao palácio. É tarde da noite. _ disse ele me puxando contra seu peito.
O cavalo não me deixaria dormir, mas o aconchego de seus braços musculosos era bem vindo. Ainda sentia seu desejo pulsando, mas ele o controlaria até a noite de núpcias.
_ Estamos sendo seguidos, segure firme que vamos correr mais. _ disse Halan me tirando de meus pensamentos.
Estiquei-me toda para ver pelo ombro dele e vi dois cavalos levantando poeira, brilhando pela luz da lua. Seus montadores tinham porte de homens, então era impossível ser Lara e Nicholas. Halan não precisou olhar para trás para saber disso.
Segurei-me com força e o cavalo foi mais rápido, o caminho foi alterado pelas rédeas. Provavelmente o príncipe estava tentando driblar os bandidos.
Os homens aceleraram também e ouvi seus gritos insitando os cavalos na noite silenciosa. Os cascos batiam com mais força e mais rápido. O frio entrava em meus pulmões me fazendo tossir.
_ Segure-se. _ mandou Halan e eu travei mais ainda as pernas nele.
Passamos por um riacho e o cavalo pulou alto, quase escorregando as patas traseiras em sua beira. Olhei para trás e vi os homens na beirada, sem conseguir passar, com os animais amedrontados pela água escura.
_ Provavelmente estavam na taverna. _ constatou Halan.
_ Iriam nos assaltar? _ perguntei olhando para ele.
_ Iria matá-los antes que tentassem fazer qualquer coisa. _ respondeu Halan.
_ Você atrai bandidos. _ resmunguei o encarando.
_ Seus pretendentes jogam bandidos em cima de mim. _ esclareceu o príncipe.
_ Foi um deles que te emboscou? _ perguntei alarmada.
_ Sim, provavelmente vai tentar de novo. _ respondeu ele.
_ Quem foi? _ perguntei lembrando das cidades que queriam um acordo de paz.
_ Não tenho provas, matei os bandidos, o nome fica comigo até a próxima vez. _ disse Halan.
_ Vai ter próxima vez? _ perguntei incrédula.
_ Minha experiência diz que sim. _ comentou ele beijando meu pescoço. _ Não precisa se preocupar.
_ Não estou preocupada! _ menti.
_ Ele vai tentar de novo e eu serei mais racional. _ completou ele.
_ Se houver uma próxima vez com você coroado, iremos a guerra. _ revelei. _ Não posso aceitar uma tentativa de assassinato de um m****o da familia real.
_ Não precisa ir a guerra. Vou ter só a cabeça dele, seu povo não precisa lutar por mim. _ contestou Halan.
_ Se eu não for, aparecerão outros, pois serei tida como fraca. _ expliquei sentindo a marca do dragão queimar, ela sempre queima em batalhas.
_ Nunca vi uma mulher tão forte como você. _ expôs o príncipe beijando-me lentamente. _ E tão teimosa.
_ Próxima vez levarei minha espada. _ falei sentindo falta da arma e dos seus lábios contra os meus.
_ Não haverá uma próxima vez. _ rosnou Halan.
Ele parou o cavalo e pediu para que eu virasse para frente. Estávamos perto dos portões do castelo e não queria que ninguém me visse em tal posição. Ele tirou a própria capa e abriu em minhas pernas expostas, protegendo-me do frio e de olhares curiosos.