Capítulo 4

585 Words
Flávia Narrando... - Acho que chegou a hora de contar um pouco da minha história de vida para vocês embora não seja muito interessante. -Me chamo Flávia Muniz, tenho 22 anos, daqui a 2 meses 23. Nascida e criada em Brotas, interior de São Paulo, filha de Paulo e Cíntia e irmã da Débora com 18 anos. - Nossa vida sempre foi simples mas nunca faltou nada, meu pai a humildade e simpatia em pessoa, trabalha como Porteiro, já minha mãe é professora, sempre foi mais esnobe, filha de um advogado que colocou tua fora em p*****a e curtição mas ela manteve a pose, minha irmã resolveu tentar entrar para a faculdade de Direito graças a livre e espontânea pressão da nossa progenitora pois alguém deveria seguir os passos do avô. - Já minha vida amorosa tá mais parada que água de poço e se depender de mim e da minha última experiência vai continuar assim pois oh dedinho podre pra homem! Nunca gostei de novinho, papinho sem graça, idade mental bem menor que a física e pegada fraca geralmente, me agrada homens maduros, experientes, que sabem o que fazer. -Aos meus 18 anos tive um namorado o Jean ele tinha 28 anos, fazia todas as minhas vontades, me tratava como uma princesa, depois começou o ciúme absurdo, fiascos nos lugares, pra ele todo mundo me queria, fui cansando mas gostava muito e insisti, até o dia que ele chegou e terminou comigo com aquela velha conversa de o problema sou eu, tu é maravilhosa, porraaaaa nenhuma fui descobrir que tinha engravidado uma amiga da sua irmã. Depois fiquei sabendo da minha gloriosa coleção de chifres, a partir desse momento me fechei para sentimentos, dou meus lances volto pra casinha, pego e não me apego e amém. - Dona Cíntia vulgo minha mãe começou com um cansaço extremo, perca de peso, dor ao engolir, rouquidão, achávamos que era estresse da profissão já que aguentar um monte de adolescentes tem que ter uma senhora paciência, o primeiro médico disse que era a imunidade baixa, assim foi passando de médico em médico, indo a Postinho, voltando a hospital até o triste dia que veio o diagnóstico de Câncer de Garganta. Meu mundo desabou nesse momento, ela nunca foi super amorosa e carinhosa, seu jeito de mostrar que se importa era não deixar faltar nada, obrigar a estudar. Acredito que buscando uma aprovação inconsciente resolvi me tornar professora mas amo o que faço. - Cidade pequena e poucas oportunidades por isso fiz vários concursos e quis o destino que passasse só nesse do Rio de Janeiro, direcionada especificamente para a Rocinha. Quase não vim assumir meu posto em função da doença na família, mas agora mais do que nunca vamos precisar de dinheiro, tudo pelo SUS demora demais, apesar da Lei dos 60 dias que garante ao paciente com câncer o direito de iniciar o tratamento no Sistema Único de Saúde no máximo 60 dias após o diagnóstico da doença, infelizmente geralmente esse prazo não é seguido e contra o câncer o tempo é precioso. - Vim para a cidade maravilhosa com um objetivo, ajudar financeiramente no problema de saúde da minha mãe, pois estamos tentando pagar o possivel para acelerar exames, etc. Ainda tem medicação, alimentação regrada, tudo gira em torno de grana. Então apesar da ppka bater palminhas quando viu o senhor Dono do Morro vou deixar ela guardada e quietinha na calcinha pois não posso perder o foco. Conhecendo um pouco mais da nossa Flavinha!
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