CAPÍTULO 4

1426 Words
Fantasma Narrando Depois que eu voltei para o morro, terminei de resolver os assuntos pendentes e o canivete meu gerente, veio com o papo de pagode no prainha hoje, lá é tudo nosso e dar para colar suave. Canivete - Você vai? Fantasma - Vou encostar um pouco. Canivete - A Paloma e a Andreza querem ir. Fantasma - Aí é com tu, eu não quero ninguém na minha aba. O Xamã vai? Canivete - Disse que vai ficar de boa, no morro. Fantasma - Vou vê se a Lelê que ir. Canivete - Sua prima é maior chata, deixa ela em casa. Fantasma - Ela não é chata a mina só é diferenciada. Estuda, trabalha e não se abre para qualquer um aqui no morro. Canivete - E quem vai querer ela. Fantasma - Mais respeito é minha prima. Canivete - Foi m*l, vou nessa, daqui a pouco escurece. Ele sai e eu continuo na boca, e ai aquela advogada vem na minha cabeça, o olhar penetrante dela, aquela boca, aquela cara de marrenta. Nossa tô viajando legal nela. Eu fico mais alguns minutos resolvendo umas paradas e depois vou pra casa me arrumar, pego minha moto e vou devagar para da uma olhada no morro e vejo o Xamã e a Lelê, parecendo que estão discutindo. Mas o que está acontecendo? Eu já logo paro perto deles. Fantasma - Qual foi vocês dois? Letícia - Seu sub é um babaca. Xamã - Se liga Letícia, olha como tu fala, eu quero respeito falô! Fantasma - Vocês tão de brincadeira né? Vou repetir de novo. Qual foi? Letícia - Eu estava apenas indo para casa até esse babaca aparecer. Eu olho para o Xamã e ele já entende. Xamã - Tua prima tava de graça com o beiço, tu tá ligado a caminhada dele né? O beiço é complicado de verdade, pega as minas e depois sai falando até o que não fez. Fantasma - Letícia não quero você perto do beiço. O Xamã da um sorrisinho de vitorioso e a Letícia bufa de raiva, mais eu já vou logo cortar toda essa palhaçada. Fantasma - E tu Xamã não é para ficar cobrando a minha prima não, só passar a situação pra mim que eu desenrolo com ela. Tudo certo né? Xamã/Letícia - Sim. Fantasma - Letícia sobe na garupa vou te deixar em casa. Ela sobe e não fala nada. Chego na porta dela e ela desce, e como eu gosto de ser direto já mando o papo. Fantasma - Tu ainda gosta dele? Essa coisa de criança ainda não passou? Letícia - Fala baixo Leandro! Ela fala e abaixa a cabeça. Fantasma - Letícia, eu conheço essa cara, vocês já ficaram? Letícia - Uma vez e depois ele disse que foi um erro e não quis mais. Fantasma - O Xamã não é para você, ele fez o certo! Vou no pagode você quer ir? Letícia - Não, vou ficar em casa mesmo. Fantasma - Beleza, tô indo. Ela me dá um beijo e entra em casa, desde de pirralha a Lelê gosta do Xamã, quando ela completou 10 anos ela falou que ia casar com ele, só que nessa época ele tinha 20 anos e ele não curtiu as piadinhas dos moleques, então ele se afastou da Letícia, digo isso porque ele sempre levava ela para passear mas sem maldade tá ligado, ela era apenas uma criança. E depois disso a Letícia ficou m*l, pique depressão e quando ela se recuperou começou a ignorar o Xamã, mas eu pensei que essa história já tinha acabado digo da parte dela, porque da parte dele nunca existiu. Chego em casa, tomo banho, me arrumo, pego meu carro e vou pra o pé do morro. Passo um rádio e o pessoal vai descendo também,vamos encostar na prainha com o bonde cheio. Eu vou no carro sozinho, a Paloma e a Andreza queriam vim comigo, eu logo brequei. Chegamos na prainha e já tinha nosso deck reservado. Eu me sento e fico observando tudo, quando começa passar uma música do pixote, escuto duas mulheres cantando e quando eu olho é a minha Maria Júlia. Sim eu disse minha, ela não sabe mais vai ser minha. Eu chamo o garçom e mando um balde do uísque mais caro pra ela, quando ele leva, ela me olha e eu pisco e levanto o copo mas a diaba manda devolver. Gostei! Está se fazendo de difícil. Vamos vê quanto tempo ela vai demorar para cair nos meus encantos. Eu me levanto para ir até ela e a Paloma segura meu braço. Paloma - Aonde você vai? Fantasma - E desde quando eu te devo satisfação? Agora solta meu braço. Ela me solta e eu vou até a minha Maria Júlia. Fantasma - Oi. Ela me olha e me ignora. Priscila - Oi moço. Minha amiga perdeu a educação. Eu olho bem para a moça que me responde e não podia ser melhor. Fantasma - Então quer dizer que não lembra mais das pessoas que te salvam né mocinha? Ela me olha e dá um grito! Priscila - FANTASMA! Fantasma - O próprio! Dona Priscila. A Maria Júlia fica olhando pra gente e dessa vez eu que ignoro ela. A Priscila e eu nos conhecemos a uns anos atrás ela foi parar no pé do morro por acidente, o waze deu o trajeto errado, ela perdeu o controle do carro e meus soldados já iam meter bala achando que era de propósito, a sorte dela que eu estava de saída e parei na barreira, eu percebi que ela tinha perdido o controle e não deixei eles fazerem nada. Depois disso viramos amigos, mas de um tempo pra cá perdemos o contato. Priscila - Não te reconheci faz um tempinho já. Fantasma - Pois é, eu não sabia que você tinha uma amiga tão m*l educada. Maju - E eu não sabia Pri, que você andava com esse tipo de pessoa. Fantasma - Se liga mina, fala direito comigo. Eu só quis ser gentil e mandei um combo, agora tu foi m*l educada mesmo. Maju - Eu não lembro de ter pedido nada. Você é muito abusado. E se acha também. Priscila - Vamos parar vocês dois. Maju - Eu estou na minha Pri, só quero curtir meu pagode. Fantasma - Kkkkkk Maju - O que foi? Falei alguma piada? Fantasma - Não só estou pensando que eu estou doido para quebrar essa sua marra, mais do jeito que eu pretendo quebrar tu vai gostar e se você não começar ser uma boa menina, tu vai querer mais e eu não vou te dar. Maju - Você só pode está louco, eu tenho noivo me respeita. Fantasma - Não estou vendo ele aqui. Priscila - Já chega gente. Fantasma - Pri estou indo para o meu camarote, se precisar me chama. Eu falo e saio de lá, essa mina tá querendo da uma de pá, pra cima de mim eu não estou gostando nem um pouco disso, vou dar uma lição nela. Rafael Narrando Depois que eu sair do apartamento da Maju eu fiquei esperando meu informante passar como estava a situação da carga que estava chegando, depois de tudo resolvido eu voltei para o departamento que eu trabalho no ministério público do Rio de Janeiro, eu sou policial civil, mas no momento estou apenas na auditoria de processos da corregedoria, é melhor para mim, é mais tranquilo e eu consigo cuidar dos meus negócios por fora. A Maju me chamou para ir no pagode com aquela amiga dela, mas eu não estou afim de ir com aquela psicóloga de quinta de bandido. Meu celular toca e eu atendo. XXX - Chefe. Rafael - Fala. XXX - Precisamos colocar nosso plano em prática e tirar ele do caminho. Rafael - Certo, com ele fora do caminho eu tenho mais lucro, pode começar executar o plano. XXX - Certo Chefe, te mantenho informado. Rafael - Não aceito erros. Eu desligo e volto a trabalhar, depois de algumas horas eu me preparo para falar para a Maju que não vou poder ir no pagode e nem dormir na casa dela, eu ligo e só chama ela já deve está no pagode. Eu mando uma mensagem explicando que vou ter trabalho até tarde e não vou poder ir no pagode e nem dormir com ela. Ainda bem que a Maju é de boa. Eu preciso ficar no meu apartamento, é muito arriscado ficar perto da Maju hoje e ela acabar percebendo alguma coisa.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD