CAPÍTULO 5

1068 Words
Maju Narrando O convencido voltou para a mesa dele e a Priscila me olhou com uma cara que eu conheço muito bem. Mas eu não vou dá nem Ibope pra ela, porque se não ela vai ficar apertando a minha mente. Então eu já logo falo antes que ela solte alguma asneira. Maju - Nem vem, fica de boa. E vamos curtir nosso pagode. Priscila - Pintou um clima, eu tenho certeza. Maju - Já está bêbada sem beber é? Não fala besteira. Você viajou legal agora. Priscila - Ele é o do........ Maju - Priscila eu não quero saber nada da vida dele, eu já sei coisas que nem queria saber. O que ele é ou deixa de ser não é da minha conta. Priscila - Nossa ein. Até parece que não achou ele um Deus grego. Maju - Vamos curtir nosso pagode, e esquece esse convencido. Se for pra ficar falando dele eu vou para casa. Priscila - Chata. Kkkk Eu nunca ia imaginar que o dono do morro que salvou a vida da Pri era esse cara. Na época todos falaram que o que aconteceu com ela foi um milagre, já que na semana passada ao acidente dela, um casal de turistas tinham passado pela mesma situação justamente por pegar o caminho errado e entrar no morro sem querer, mas no caso deles não acabou bem mas ainda bem que isso já passou e nada aconteceu. Eu volto a beber a minha cerveja e curtir meu pagode, depois de alguns minutos a Pri fala que vai no banheiro e eu fico sozinha, sem querer eu olho para a mesa do babaca e vejo uma mulher quase em cima dele, que vulgaridade, e ele está gostando, porque ele aperta sorri para ela, feioso! Afff, tá vai ele não é feio ele é bonito, mas eu não troco meu namorado por ele. Nossa a Priscila está demorando eu resolvo ir atrás dela e encontro a danada na maior pegação com um com um homem muito bonito. Ela nem percebe a minha presença, eu saio de fininho e vou para fora do deck fumar um cigarro, eu paro mais perto da praia, pego no meu bolso meu cigarro e acendo, fico olhando o mar e viajando no som que vem do deck. Fantasma - A Priscila te trocou? Ele está atrás de mim e eu sei muito bem de quem é essa voz, então prefiro ignorar, quem sabe ele não vai embora. Não satisfeito ele vem do meu lado e depois para na minha frente. Fantasma - Quando digo que é m*l educada. Maju - Posso curtir meu pagode e meu cigarro de boa? E outra eu estou esperando o meu noivo e ele não vai gostar de ver você aqui comigo. Fantasma - Nunca que eu ia deixar uma noiva linda desse jeito sozinha aqui no prainha. Maju - Me poupe dos seus comentários. Fantasma - Porque tu finge que não gosta de mim? Maju - Eu não finjo, eu não gosto mesmo. Fantasma - O jeito que tu me olha, não é de quem não gosta. Maju - E de que jeito eu te olho? Fantasma - Com luxuria, desejo. Eu fico em silêncio e dou uma tragada no meu cigarro. Eu não vou falar pra ele, mais ele me atrai sim. Mas eu tenho noivo e preciso manter a postura. Maju - Vou entrar. Eu falo jogando meu cigarro fora. Quando vou entrar ele segura meu braço e sem falar nada me beija, eu tento me afastar, mas ele me segura, eu não posso fazer besteira, eu falo pra mim mesma e assim que recupero o juízo eu mordo a língua dele que já tinha conseguido invadir a minha boca, ele para de me beijar e eu dou um tapa na cara dele. Maju - Nunca mais encosta em mim. Eu falo e entro para o deck novamente e a cara de p*u da Pri está lá, bebendo e dançando como se nada tivesse acontecido. Ela me olha e abre o maior sorrisão e eu já chego falando. Maju - Você me paga Priscila! Você é uma péssima amiga. Priscila - Coitada de mim. Isso é uma calúnia. Maju - Estava no maior amasso com um deus grego no corredor do banheiro e me deixou sozinha. Priscila - Ai amiga eu não resisti. Ela fala com a cara mais lavada do mundo. Maju - Como sempre. Priscila - O seu noivinho chegou? Maju - Não, porque? Acho que ele nem vem. Priscila - Pera aí, se ele não chegou quem você beijou que está com o batom todo borrado. Maju - Quantas cervejas você já bebeu? Está bêbada tão rápido?! Meu batom está intacto! Priscila - Danada. Kkkkkk Eu ignoro ela e ficamos cantando, bebendo, dançando e eu sempre sem querer olhava para o babaca, nossos olhares se cruzavam e eu desviava e assim foi a noite toda, até que eu vejo ele no celular e parece nervoso, eu tenho que parar de ficar olhando pra ele. Eu abro mais uma cerveja e sinto que já estou ficando levemente alterada. Kkkkk. Eu viajo no som e fecho os olhos, quando abro, meu olhar traiçoeiro vai direto na mesa do babaca e não encontro ele, eu percorro com os olhos o deck e não acho quando a Pri fala. Priscila - Ele foi embora. Maju - Ele quem doida? Não estou procurando ninguém. Priscila - Sei kkkk. Ficamos curtindo o pagode até acabar, depois chamamos um Uber para as duas, com parada e vamos embora. Eu fico em casa primeiro porque a da Pri é um pouco mais distante, nos despedimos e eu entro no meu apartamento. Tiro a roupa tomo banho e capoto na cama. Depois de algumas horas eu sou acordada com o a campainha berrando. Eu olho no relógio e ainda são 05:30h da manhã, mas quem que está vindo me incomodar uma hora dessa! Eu me levanto e sinto a ressaca começar a bater, não vou nem me olhar no espelho porque provavelmente eu devo está horrível, coloco um roupão já que estou de camisola e vou caminhando devagar até a porta. O Rafael eu sei que não é porque ele tem a chave. Eu abro a porta e assim que vejo ele já vou perguntando. Maju - O que você está fazendo aqui? Ele apenas me olha e não responde nada.
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