Jacarezinho/RJ
Momentos depois do assalto
Badaue "Animal"
— Car@lho! Que lombra foi essa porr@? A imagem do moleque gritando tá grudada na minha mente nesse car@lho. Já fiz de tudo nessa vida, mas nunca me meti com criança. Que merd@!
Falo com as mãos sobre a cabeça andando de um lado pro outro dentro do barraco onde nos armazenava e empacotava a coca. Os menor tava pesando e separando mercadoria, dou logo um grito mando geral vazar da minha vista e tento raciocinar, mas tava fod@ demais colocar as ideia no lugar e ainda por cima com Senegal piando sem parar na minha orelha.
— Te avisei que esse lance ia dar merda pra cima de nós Animal e mesmo assim tu insistiu nessa porr@ de assalto cara. Agora com essa morte do moleque e ainda por cima do CK tamo visado nesse car@lho. E se alguém filmou nós? E se a mãe do moleque viu a nossa cara? Nós tamo fu.dido mermão.
Senegal fala desesperado com a possibilidade dos cana subir aqui e pegar nós. Mas, isso era o mesmo que iniciar a terceira guerra mundial malandro. Nós é trepado até a tampa e nosso artilharia é pesada pra c@cete. É de três oitão até armamento russo e de quebra tem as grama verdinha, como nós chama as granada por aqui. Nós transforma essa p***a toda no próprio Vietnã se esses filho da put@ quiserem arregaçar pra cima de nós.
Ele continua falando sem parar e perco a porr@ da paciência que nunca tive de vez.
— Cala a boca Senegal! Que c@ralho! Parece até sirene de camburão pra ficar buzinando no meu ouvido porr@. Ninguém vai reconhecer nós cara, geral tava de touca como sempre. E outra, o que tá feito tá feito nessa merd@ e não dá pra voltar atrás cumpade. O moleque já morreu ca.ralho, não tem como voltar no tempo... era ele ou nós. Se nós parasse os filho da pu.ta vinha atrás de nós sem piedade... e de duas uma mermão eles fuzilava geral ou era sistema na certa porr@. Era isso que tu queria cumpade? — falo pegando um pouco de coca e fazendo uma carreira em cima da mesa de ferro.
Faz mó tempo que não faço isso, tenho anos limpo nesse car@lho, mas com a porr@ que aconteceu hoje não tá dando pra segurar. E pra piorar não consigo tirar o olhar daquela mulher da minha cabeça, os gritos do moleque chamando por ela, os tiros... o corre corre, a adrenalina tá demais e se eu não fizer isso vou ter um troço. Eu sabia que conhecia essa mulher de algum lugar. Mas, de onde? Que merd@! Devo tá ficando maluco. De onde eu ia conhecer uma mulher granfina daquelas? Sacudo a cabeça pra afastar as idéia. Fiz a carreira de coca e cheirei de uma vez só, mas isso era pouco pra me fazer esquecer de toda essa porr@ que acabou de rolar, então fiz outra e cheirei outra vez.
Senti o pó tomando conta das idéia, da mente, e a brisa tava chegando como foguete. Peguei uma garrafa de cachaça 51, outra de vertume, um copo de boteco e sentei na cadeira de frente pro Senegal. Coloquei meus pés em cima da mesa, fiz meu r@bo de g@lo e comecei a entornar sem parar olhando pro nada. Tava tudo fluindo maneiro até Senegal continuar buzinando que só um c@ralho.
Ele para bem na minha frente colocando as mãos em cima da mesa e me encara dizendo sem paciência:
— Tu fala e fica aí sentado bebendo numa frieza do c@ralho. Até parece que tá festejando tudo o que rolou. Como tu pode ser assim Badaui? Nosso sangue jorrou c@cete. CK era um dos nossos cara, nosso gerente e um dos melhores homens de frente que nós tinha cumpade. E agora como vai ser? O muro tá baixo parceiro e a qualquer momento a casa pode cair. — Senegal pergunta e respondo tranquilo
— É só treinar outro ou outros caras e pronto Senegal. Sei pra que essa via.dagem toda por conta de um pedaço de lixo estirado na estrada
Falo entornando outro r@bo de g@lo.
— Lixo é teu cu mermão. É assim que tu pensa de geral aqui né!? Ele era nosso fiel, que Deus o tenha...
[Senegal tira o boné da cabeça, olha pro alto e faz sinal da Cruz]
... e merece respeito nesse c@ralho. CK sempre correu pelo certo, agia na transparência, dava a vida pela comunidade, ao contrário de uns e outro ai que só pensa no próprio umbigo e esquece de geral nesse c@ralho. Se tamo nessa situação hoje é por tua culpa BADAUAE... POR TUA CULPA PORRAAAAA... — Senegal grita e sinto meu sangue ferver, o ó.dio e a fúria tomar conta de todas as partes do meu corpo em fração de segundos
Me levanto de uma vez jogo o copo contra a parede e esmurro a mesa derrubando a garrafa de 51 no chão só pra não socar a cara dele por ter me peitado desse jeito e aumentado a voz como se eu fosse um moleque.
— Vê lá como tu fala comigo nesse c@ralho Senegal, sou chefe dessa porr@ toda aqui e minhas ordem é lei nessa merd@. Vou te passar a visão na moral porque te considero pra c@ralho... baixa tua bola parceiro, tu é meu fiel, meu sub nessa porr@ e meu irmão de vida... Mas isso não te dá direito de crescer pra cima de mim... tô bom pra ladaia nesse c@ralho não... e tu sabe muito bem que tem hierarquia no nosso meio... eu tô acima de tu cara e só vou deixar essa merda pra lá porque sei que tu é todo sentimental com criança e preocupado com o sossego da nossa comunidade... Mas, que isso não vire rotina... Sacou? Pegou a visão irmão?
— Cara te respeito pra c@ralho e tu sabe disso. Mas, vou te mandar a real, se tu não tiver humildade tu não serve pra ta nesse posto. Eu faço dinheiro véi, mas dinheiro nenhum me faz sacou? De uns tempo pra cá desde que tu assumiu o ligar do teu irmão tem mudado muito Badaui... só pensa no teu lado e não se importa com ninguém. Trata tua irmã como um lixo e agora fez essa merd@ colocando geral no rolo só porque tu queria aquele carro pra fazer um corre de resgatar o Ferrugem do sistema. Agora tamo aí visado, com CK morto e aquele garoto em todas as redes sociais irmão. Já pensou se aquela mulher vem atrás de nós? Já pensou nisso irmão?
— Haaa porr@... eu cheiro e tu que fica na brisa? Quando que uma mulher vai ter peito de subir numa favela pra enfrentar um chefe, ainda por cima como eu? Tá maluco mermão... só pode cara.
Sento outra vez e ele continua agoniado andando de um lado pro outro falando sem parar.
— Fica zoando mermo parceiro... fica... Na moral véi, sei nem como dar a notícia pra dona Cátia cara. Tô com o maior medo de como a coroa vai reagir e tu aí bebendo como se tivesse festejando. Put@ que pariu isso é doideira demais. — Senegal fala nervoso com as mãos em cima da cabeça andando de um lado pro outro.
— É só chegar lá e dizer: E aí minha tia, com toda transparência e respeito, trago minhas condolências na humildade pra senhora, mais teu filho rodou e foi visitar o capiroto mais cedo. — falo tranquilo já sentindo a brisa limpar tudo e me deixar na mó paz
— Toma no cu animal. Tu é muito se.m noç@o nesses c@ralho rapaz. Eu lá sou sujeito de dar um informe desses pra coroa. Para de beber e cheirar esse pó c@ralho. O bagulho é sério cumpade.
— O que tu quer que eu faça então porr@? Que mande fazer faixa de despedida, compre coroa de flores ou coloque o nome do CK numa dessas vielas do morro porr@? Morreu morreu cumpade... Bandido é igual biscoito mermão... Vai um e vem dezoito. Tá cheio de moleque rastapé afim de entrar no bangue louco e na vida do corre. É só tu ser ligeiro, fazer teu serviço bem feito que logo tá cheio de neguinho mil vez melhor do que CK aí na ativa.
— Mas que c@ralho hoje tá impos.sível conversar contigo né Badaui? Tu tá um verdadeiro animal mesmo nessa porr@.
— Tô mandando o papo reto pra tu mermão. CK era dos bons? Claro que era. Mas, caiu... Nós não queria mais aconteceu... Agora o que tá feito tá feito e não tem como mudar. Dá logo a notícia pra coroa dele no barraco, dá umas notas de cem na mão dela pra cuidar do enterro e papo encerrado. Se tu quiser fazemos até uma churrascada arregada, os fogueteiro soltam rojão e nos faz um esquenta na laje lá do na minha mansão, tudo isso em consireção ao CK. Viu aí como tô sendo humano?
Falo de boa bebendo meu r@bo de g@lo e enrolando um bagulho e fumando meu mofo na moral.
— Tu é muito sí.nico mesmo. Só espero que os cana não venha atrás de nós ou caso contrário vai dar merd@. Se eles resolver passar pente fino nessa p***a nós tá fudido Animal.
— Que mané pente fino é um car@lho. Nós é 10/10 e nenhum cu azul, verde ou preto do c*****o vai chegar junto de nós. Aqui é CV porr@, não é bagunça não cumpade. Agora mete o pé que cansei dessa ladaia por hoje.
— Tu que sabe mermão. Depois não diz que não te avisei..
— Animal... — O menor chega chegando todo afobado chamando meu nome
— Fala porr@! Quem morreu pra tu entrar assim sem bater nessa merd@? Aqui virou bocet@ de quenga agora pra tu entrar e sair quando quiser?
— Foi m*l chefia é que tem neguinha te procurando aí cara.
— Tô pra ninguém não. Manda embora.
Grito e o menor sai correndo. Tomo meu último gole e dou outra brasada quando ouço aquela voz de queng@ do c@ralho da Shana. Fui o primeiro na vida dessa put@, peguei ela de jeito quando tinha quinze anos... Era virgenzinha, toda delicadinha, apertadinha e ali no baile rebolando até o chão se oferecendo fácil pro chefe aqui. E o que eu fiz? Não neguei serviço e tracei ela em cima do palco atrás das cortinas enquanto rolava só batidão pesado na comunidade. Enquanto o mc' soltava a voz eu socava fundo tirando o cabaço da Shaiana... Carinho? Cuidado? Porr@ nenhuma! Aqui é assim, quer bancar de fodon@ pra cima do chefe do morro tem que segurar o tranco e aqui o bagulho é louco... grosso, longo e marreta bonito.
Bom... enfim... a fiz mulher. Mas, nunca pensei que a mina ia gamar e virar grude na minha bota. Já tamo nesse esquema pra mais de três anos... ela paga de fiel e eu deixo pra não pesar na minha mente. Nunca foi louc@ de engravidar, porque sempre mandei a real dizendo pra todas que eu traço, quer sentar no p@u? Pode sentar, mas se pegar barriga vai aguentar sozinha, porque não nasci pra ser pai de melequento nenhum.
Mas, isso já tinha passado da hora e hoje ela vai aprender de uma vez por todas que com o animal aqui v***a nenhuma se cria... coração e sentimento é parada que não tenho, nunca tive e nunca vou ter... posso parecer um monstro, mas pra chegar onde cheguei mulheres só atrapalham... choram demais, exigem demais, falam demais, amam demais, pedem demais e enchem o saco demais... Nunca tive paciência pra isso e nem a Flor que catei pra criar eu suporto, imagine maçaneta de quartel... seja mulher ou homem caiu na minha mão já fica ciente que se fo.deu... E por falar em fo.der é isso que vou fazer agora... bora aproveitar o que tem pra hoje...
— Nem pra mim animal? Nem pra sua Shana? — ele fala toda ordinári@ entrando no barraco vestida com aquele pedaço de pano que chamava de vestido e já sem nada por baixo
Ela encosta e senta de pernas abertas em cima do meu p@u e roça aquela bucet@ me olhando safada. Dou logo dois tapa naquela bund@ e levanto o vestido abrindo a minha bermuda. Ela tenta me beijar e aperto o maxilar dela dizendo.
— Sem porr@ de beijo. Tu sabe que não beijo ninguém nesse c@ralho.
— Mas, sou tua fiel Fernando. — ele fala toda manhosa querendo tocar no meu rosto
— ANIMAL PORR@... EU ME CHAMO ANIMALLLL... ENTENDEU? — grito apertando seu rosto com mais força fazendo lágrimas descer do seu rosto
— Vazei... Vazei... O clima pesou bastante no bagulho e Senegal mete o pé... Fuiiii...
— Depois tu volta aqui R$ que nós tem uns desenrolo sobre a parada do CK.
Senegal faz sinal de positivo ainda de costas e bate a porta do quartinho srguindo seu trajeto. Volto a olhar pra Shana e falo com pressa.
— Tira esse pano do teu corpo e fica de quatro piranh@...
— Mas eu... — era tenta choramingar e isso me deixava mais nervoso ainda
— Fica de quatro porr@! Tô mandando. — grito — Sem mimimi nesse c@ralho... Tu veio aqui pra isso, pra ser fodida e é isso que tu vai ter.
Quando termino de falar desço meu shorts com cueca junto, pego uma camisinha que sempre tenho na gaveta da mesa, coloco e soco de uma só vez no cool daquela put@. Ali era o único lugar que era apertado, mas depois de hoje tudo vai mudar.
Seguro no seu cabelo pre.to que era um aplique que eu tinha patrocinado mês passado, faço um r**o de cavalo e puxo com força socando meu p@u todo de uma vez. Ela gritava e eu sabia que era de dor e não de prazer, mas isso me dava mais t***o e eu só aumentava o ritmo socando com mais força. Estocava forte e alternava com tapas naquele r**o enorme que ela vivia exibindo na academia do morro. Continuo trabalhando fundo e batendo sem parar em todas as partes do corpo dela que já estava todo vermelho, quando chego no extremo e go.zo com vontade. Tiro meu p*u, pego a camisinha e mando ela ficar de frente pra mim com a boca aberta... mesmo chorando muito ela faz o que eu mando e jogo toda a porr@ que tinha dentro do látex na cara dela.
— Para de chorar e vai ali no quartinho limpar logo essa cara cheia de porr@ que tá feio o negócio aí...
Grito dando um tapa na cara dela me afastando e quando tô subindo a minha bermuda com a cueca ouço discussão perto do quartinho onde nós tava. E quando fecho a bermuda a porta é escancarada. Olho vendo quem era e sinto o ódio toma conta de mim e só grito:
— O que tu veio fazer aqui na boca c@ralho?
Continua...